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LUANDA, 2021
LEANDRO FRANCISCO XITA
PALANCA, 2021
Índice
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
1.1. Formulação do Problema..........................................................................................5
1.2. Objectivos da Pesquisa.............................................................................................5
1.2.1. Objectivo geral......................................................................................................5
1.2.2. Objectivos específicos...........................................................................................5
1.3. Hipóteses da Pesquisa...............................................................................................6
1.4. Justificativa do Tema................................................................................................6
1.5. Delimitação do Estudo..............................................................................................7
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................8
2.1. Breve histórico do distúrbio esquizofrênico e da relação empática entre psiquiatras
e pacientes...................................................................................................................................8
2.2. Definição de conceitos..............................................................................................8
2.3. Sinais e Sintomas do distúrbio esquizofrênico.........................................................9
2.4. Causas do distúrbio esquizofrênico..........................................................................9
2.5. Diagnóstico do distúrbio esquizofrênico................................................................10
2.6. Tratamento do distúrbio esquizofrênico.................................................................11
3. METODOLOGIA DA PESQUISA........................................................................12
3.1. Método de pesquisa................................................................................................12
3.2. Tipo de pesquisa.....................................................................................................12
3.2.1.Quanto ao paradigma será qualitativa..................................................................12
3.2.2. Quanto aos procedimentos será de campo...........................................................13
3.2.3. Quanto aos objectivos será descritiva..................................................................13
3.3. População e Amostra..............................................................................................13
3.4. Instrumento de colecta de dados será a entrevista..................................................14
3.5. Unidade de análise..................................................................................................14
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES.................................................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................16
1. INTRODUÇÃO
No mundo em que vivemos e nos dias de hoje, as doenças do fórum psicológicos não
são muito levadas com seriedade por falta de informação das pessoas a respeito do assunto.
Na verdade, esse fenómeno tem sido muito recorrente principalmente porque parte dos
serviços ligados a saúde mental pouco ou nada tem expandido a respeito dos vários
transtornos mentais. No presente trabalho, perspectivo trazer a luz da ciência, noções gerais a
respeito do transtorno esquizofrênico, principalmente da interação psiquiatra-paciente tendo
em conta a relação empática que deve ser um dos grandes focos do técnico nesse contacto.
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Como sabemos, os cuidados ligados a saúde mental, devem ser redobrados
principalmente para não levar os pacientes a entrarem em estágio agudo do seu transtorno.
Assim, nesse pré-projecto apresentarei apenas os tópicos que serão seguidos para a elaboração
da minha monografia. Pelo que, o mesmo está apresentado em quatro pontos fundamentais,
nomeadamente a introdução que abarca a formulação do problema, os objectivos, as
hipóteses, a justificativa bem como a delimitação do tema; a fundamentação teórica que traz
consigo noções a respeito do assunto na visão de certos autores. A parte metodológica que
apresenta os tópicos como o método de pesquisa, tipo de pesquisa, o paradigma utilizado, o
procedimento e objectivo da pesquisa, a população e amostra, instrumento de colecta de
dados, e a unidade de análise; o cronograma de actividades, que apresenta as etapas que
seguirei na execução da pesquisa; e por último, apresentação das referências bibliográficas.
A saúde mental é tão importante quanto a saúde física para o bem-estar dos indivíduos,
das famílias e da sociedade em geral. As perturbações mentais em particular a esquizofrenia
representa uma das principais causas de morbilidade no mundo e prevê-se que a partir do ano
de 2020 até o ano de 2025, um aumento significativo da frequência da mesma nos países em
desenvolvimento (COMISSÃO MULTISSECTORIAL PRESIDENCIAL, 2012, p.114-118).
Em Angola não conhecemos de momento o número exato das pessoas que sofrem de
esquizofrenia, mas sabemos que ela está associada a causas neurológica, e a utilização de
substâncias psicoactivas, a tendência de pessoas com este distúrbio é de aumentar. Angola
apresenta antecedentes que tiveram um forte impacto na saúde mental nomeadamente a
exposição às consequências da guerra enquanto factor de risco. Mais recentemente outros
elementos que afectam a saúde mental dos angolanos são: a violência doméstica, o estresse da
vida moderna particularmente no meio urbano (Ibidi).
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Conheci dois jovens que se tornaram meus amigos um deles vive no Cazenga, e o
outro no Mártires. O triste é que eu fiquei a saber através dos familiares deles que eles foram
diagnosticados com esquizofrenia do tipo leve. Com o decorrer do tempo os sintomas foram
se intensificando e os familiares dos jovens sentiram a necessidade de leva-los para o hospital
psiquiátrico para fazer tratamento, eles foram notando que quando íam para o hospital eram
mal recebidos pelos recepcionistas, e os psiquiatras demonstravam desinteresse e falta de
empatia ao atender estes pacientes. A partir deste problema da falta de empatia na relação
entre esses profissionais e os dois pacientes eu formulo a seguinte questão.
Para Marconi e Lakatos (2011, p.24) “toda pesquisa deve ter um objectivo
determinado para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar”. Segundo as
autoras (2011) os objectivos tornam claro o problema de pesquisa, possibilitando ao
pesquisador aumentar seus conhecimentos sobre o assunto ou tema tratado. Teremos assim os
seguintes objectivos para a nossa pesquisa:
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1.3. Hipóteses da Pesquisa
Segundo Gil (2007, p.184), uma hipótese é uma suposição que se faz na tentativa de
explicar o problema formulado em relação ao tema da pesquisa. A hipótese é provisória,
podendo ser posteriormente confirmada ou negada.
H1: Facilita a aproximação dos profissionais aos seus pacientes e a família, bem como
a comunicação entre o binómio psiquiatra/paciente, psiquiatra/família.
H2: Ajuda no tratamento do paciente e da sua doença, bem como na sua recuperação, e
posteriormente a alta.
H3: Cria uma boa imagem para o hospital de modo geral, particularmente a equipa
multidisciplinar.
H4: Possibilita a obtenção dos resultados precisos do diagnóstico da esquizofrenia.
A escolha da temática reside por um lado no facto de ser um tema que desperta
interesse próprio, resultante de preocupações surgidas durante as aulas no ISTA. Trata-se de
um tema pouco explorado a nível nacional. Um importante aspecto que motivou-me a
escolhê-lo, é por querer expandir os conhecimentos relacionados aos distúrbios
esquizofrênicos e por ter tido contacto com algumas pessoas que foram diagnosticadas com
esse distúrbio.
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Pelo que fazendo a mesma pesquisa, estaremos de certa forma ajudando a sociedade a
sanar as preocupações que as pessoas têm tido quando levam os seus familiares a psiquiatria,
deixando-os aos cuidados dos psiquiatras. Para a ciência, poderá servir como incremento para
as ciências ligadas ao homem, particularmente a psicologia que tem consigo o comportamento
humano como meta, alias, por se tratar de um estudo recente, e porque a ciência não é
estática, esse estudo pode servir como fonte para o alargamento da ciência como tal.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Distúrbio: É uma alteração nas condições físicas ou mentais do indivíduo que afecta o
funcionamento de algo em sua rotina, e geralmente tem origem de fácil identificação. Essa
perturbação pode interromper ou afectar o desenvolvimento neurológico, o hábito alimentar, a
interacção social, e anormalidades físicas (ESTÂNCIA BELA VISTA, 2019).
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2.2. Breve histórico do distúrbio esquizofrénico e da relação empática entre psiquiatras e
pacientes esquizofrénicos
A palavra “Einfuhlung” foi criada em 1873 por Robert Vischer, historiador de arte e
filósofo Alemão. Ele utilizou-a para descrever o sentimento evocado no observador por uma
obra de arte. Em 1903 Wilhelm Wundt, o pai da psicologia experimental, utilizou
“Einfuhlung” pela primeira vez no contexto das relações humanas. Em 1905, Sigmund Freud
utilizou-a para descrever o acto de uma pessoa se por na pele de outra. Em 1918 Southard foi
o primeiro a descrever a importância e as vantagens da empatia na relação médico-paciente.
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Com base principalmente nesses dados, Crow propôs a classificação da esquizofrenia
em dois tipos: Tipo I e Tipo II. A síndrome Tipo I seria uma psicose funcional, caracterizada
por hiperfunção dopaminérgica e sintomas positivos. Esse tipo de esquizofrenia poderia ser
tratado pelos antipsicóticos. Já a síndrome Tipo II seria uma psicose orgânica, caracterizada
por prejuízo cognitivo persistente e irreversível.
Embora a distinção entre os sintomas positivos e negativos seja aplicada na prática, ela
promove uma simplificação que não está de acordo com a realidade clínica, pois muitos
pacientes têm ambos os tipos de sintomas, positivos e negativos. Outro dado que contraria
essa distinção sintomatológica é a não seletividade da relação entre os sintomas negativos e o
aumento dos ventrículos cerebrais. Efectivamente alguns cientistas argumentam que a
dilatação dos ventrículos também ocorre em outras desordens afetivas (Buckley & Meltzer,
1995; Crow, 1980; Graeff, 1989; Shirakawa, 1993).
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doença o risco e de 10%, e para os gémeos verdadeiros a probabilidade aumentam para cerca
dos 65%.
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3. METODOLOGIA DA PESQUISA
A pesquisa seguida para a realização deste estudo passará numa primeira fase, por uma
pesquisa bibliográfica, e análise documental de publicações e artigos com vista à revisão da
literatura sobre o tema em estudo, a fim de apresentar as diferentes perspectivas dos principais
conceitos abordados ao longo do trabalho, por conseguinte, usarei os dados que, serão
recolhidos na minha unidade de análise.
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A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo
de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente
natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. (GIL,
1999). A pesquisa qualitativa utiliza técnicas de dados como a observação participante,
história ou relato de vida, entrevista e outros.
Gil (2007), afirma que esse tipo de pesquisa é direccionado a pesquisadores que têm
certo conhecimento aprofundado a respeito dos fenómenos e problemas estudados.
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Terei como população o número geral da equipa multidisciplinar do Hospital
Psiquiátrico de Luanda, de onde serão retirados apenas profissionais ligados a saúde mental
para constituírem os meus sujeitos de pesquisa, num total de 7, tendo então como amostragem
não probabilística por acessibilidade ou por conveniência.
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4.CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
Meses
Jan. Fev. Março Abr. Maio Junho Julho Agost. Set.
ACTIVIDADES
2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021 2021
Levantamento bibliográfico X
Elaboração do Pré-projecto X X X
Entrega do Pré-projecto X
Pesquisa bibliográfica X X
Levantamento de dados em campo X
Discussão e análise e tratamento dos
dados X
Elaboração do TFC X
Entrega do TFC X
Previsão da defesa X
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANDURA, F. et al. (2001). A study of cronical computer tomograms in very early and
early onset schizophrenia. J Neural Transm. 108 (11), p.1335-1344.
ESTÂNCIA Bela Vista. (2019). Qual a diferença entre síndrome, transtorno e distúrbio.
São Luís.
GIL, A. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 7ª ed. Atlas, São Paulo.
GIL, A. (2007). Como elaborar projecto de pesquisa. 4ᵃ ed. Atlas. p.162-184, São Paulo.
MARCONI, M.; LAKATOS, E. (2011). Técnicas de pesquisa. 8ᵃ ed. Atlas. p.24-83, São
Paulo.
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PRODANOV, C.; FREITAS, E. (2013). Metodologia de trabalho científico ̶ métodos e
técnicas de pesquisa e de trabalho académico. 2ᵃ ed. p.98-124. Novo Hamburgo – Rio de
Janeiro.
SAITO, D. (2013). Usuário, cliente ou paciente? Qual o termo mais utilizado pelos
estudantes de enfermagem. Santa Catarina.
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