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ARMANDO HORÁCIO
ELISA FERNANDO
TETE
MARÇO DE 2024
INSTITUTO POLITECNICO LUIS JOÃO DIOGO
ARMANDO HORÁCIO
ELISA FERNANDO
TETE
MARÇO DE 2024
Índice
Resumo…………………………………………………………………………………04
Objectivos………………………………………………………………………………04
Objectivo geral…………………………………………………….……………………
04
Metodologia de pesquisa…………………………………….
………………………….04
1. Patologias psiquiátricas……………………...
……………………………………….05
Objectivos
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia de pesquisa
4
1. Patologias psiquiátricas
1
Resumo de Doenças Psiquiátricas: conceitos, nosologia, transtornos e mais!, disponível em:
https://www.sanarmed.com/resumo-de-doencas-psiquiatricas-conceitos-nosologia-transtornos-e-mais,
acessado no dia 25 de Março de 2024.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ. Semestre:
Saúde Mental, Maputo, 2012, p. 146.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ. Semestre:
Saúde Mental, p. 146.
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diagnóstico de HIV muito tarde, com pouca probabilidade de tratamento, maior
probabilidade de morbilidade e mortalidade4.
Por exemplo, a Esquizofrenia e a Perturbação Bipolar dificultam a capacidade
individual na percepção dos riscos de HIV, modificação de comportamentos e,
participação no tratamento. Por outro lado, não devemos nos esquecer das complicações
psiquiátricas do HIV–SIDA desde os problemas afectivos (depressão) até alterações
neurocognitivas (défice de memória, atenção, concentração, pensamento)5.
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conflitos familiares, à desmoralização, às perdas sociais e ocupacionais
associadas aos episódios e ao curso da síndrome ou do transtorno. Essas
reacções do meio, o padrão de interação do indivíduo adoentado e seu meio
sociofamiliar contribuem para determinar o quadro clínico resultante.
Transtornos psiquiátricos relacionados com o HIV/SIDA são aquelas que
resultam da progressão da evolução da doença ou pela ocorrência simultânea de
condições mórbidas7.
Desde o início o vírus atinge o SNC, afectando, deste modo, as funções
cerebrais. As manifestações psiquiátricas acompanham o estado evolutivo da doença de
base e do estado imunológico (nível de CD4). Nos estadios iniciais são frequentes:
perturbação ansiosa, perturbação depressiva (que pode evoluir para depressão major
para os casos com predisposição). Nesta fase há problemas de memória e problemas de
concentração. A medida em que o quadro evolui e onível de CD4 diminui podemos ter
delírium e perturbações delirantes. É nesta fase que também podem surgir as psicoses
do tipo esquizofreniforme, do tipo maníaco (muito frequente entre nós) e depressão
major. Nos últimos estadios da doença, (porafecção das meninges e do SNC,
neoplasmas do SNC, respostas do SNC à diversas drogas) surge a demência com
manifestações cognitivas. Nesta fase o prognóstico é reservado. Em termos de
tratamento e de uma forma resumida estão disponíveis o aconselhamento, a psicoterapia
breve e de apoio, epsicotrópicos (antidepressivos tricíclicos, inibidores de recaptação de
serotonina, antipsicóticos não em doses altas e tranquilizantes). Por último é pertinente
não esquecer da comorbilidade com atoxico de pendência, com esquizofrenia e com as
perturbações afectivas8.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ. Semestre:
Saúde Mental, Maputo, 2012, p. 146.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ. Semestre:
Saúde Mental, p. 146.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ. Semestre:
Saúde Mental, p. 147.
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3.1.1. Transtornos da fase aguda
a) Transtorno de ansiedade
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 147.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 147.
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farmacológico caso seja necessário um alívio imediato em indivíduos com ansiedade
grave12.
A modalidade de tratamento deve ser escolhida levando em consideração a
sintomatologia física ou psicológica, suporte social, experiência prévia com stressores e
tratamentos anteriores, concepções culturais e religiosas, objectivos da intervenção 13.
b) Transtorno de ajustamento
c) Transtornos de humor
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podem experimentar todas estas doenças como parte da sua doença ou co-morbilidades
com SIDA. Fazendo-se assim, transtornos de humor em consequência de doenças ouo
perturbações como: Transtorno Depressivo Grave Devido a uma Condição Médica,
Transtorno Bipola, e Transtorno Maníaco ou Hipomaníaco16.
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suspeita. O aparecimento desta patologia está associado a um mau prognóstico e 50 a
75% destes doentes acaba por falecer num intervalo de 6meses19.
O diagnóstico diferencial é muito fundamental na avaliação dos sintomas
neurocognitivos no HIV/SIDA porque muitos pacientes com HIV/SIDA têm história de
uma ou duas doenças psiquiátricas prévias à infecção pelo vírus de HIV. Doentes com
Perturbação Depressiva, Perturbação Bipolar, Esquizofrenia e Abuso de Substâncias,
Intoxicação Por Substâncias/Síndrome de Abstinência podem apresentar-se com
disfunção cognitiva20.
As infecções oportunistas do SNC e cancros podem também apresentar-se com
disfunções neurocognitivas e neuropsiquiátricas, na sua maioria, do tipo de lírium. A
boa adesão ao tratamento antiretroviral, tratamento das infecções oportunistas, estilo de
vida adequado, privação no consumo de substâncias tóxicas, constituem factores
importantes na prevenção das perturbações neurocognitivas relacionadas ao
HIV/SIDA21.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 149.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 149.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 149.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 149.
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Perante os casos antes mencionados, a conduta do Técnico de Medicina Geral
deve incluir23:
a) Tratamento psicológico;
b) Tratamento farmacológico; e
c) Encaminhamentos (transferência ou seguimento).
a) Tratamento psicológico
b) Tratamento farmacológico
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 150.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 150.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 150.
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O Tratamento farmacológico corresponde26:
De acordo com as normas do SNS, medicar para tratamento das doenças
oportunistas;
Verificar a situação do TARV e de acordo com as normas do SNS decidir sobre
a conduta a seguir;
De acordo com os princípios de psicofarmacologia para tratamento de
perturbações mentais descompensadas (descritos anteriormente), tratar todos os
casos de urgência e que necessitem de estabilização urgente.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 150.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, Direcção de Recursos Humanos, Departamento de Formação, 3ᵒ.
Semestre: Saúde Mental, p. 150.
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Conclusão
Findo o trabalho, percebe-se que as patologias psiquiátricas são condições que
afetam o pensar, sentir, humor e comportamento. Também são conhecidas como
transtornos mentais e podem ser ocasionais ou crônicas e são o campo de estudos da
psiquiatria. No entanto, relativamente ao SIDA, verificam-se aspectos psiquiátricos. E,
desde o início, no estudo do HIV/SIDA, observou-se que vírus do SIDA atinge o
sistema nervoso central, afectando, deste modo, as funções cerebrais. As manifestações
psiquiátricas acompanham o estado evolutivo da doença de base e do estado
imunológico. Todavia, os transtornos psiquiátricos relacionados ao HIV/SIDA
classificam-se de acordo com a fase de surgimento, sendo eles: transtornos da fase
aguda, e transtornos da fase tardia. Onde, os transtornos da fase aguda podem ser:
transtornos de ansiedade; transtornos de ajustamento; e transtornos de humor. Por outro
lado, os transtornos da fase tardia podem ser: transtornos psicóticos esquizofreniformes;
e transtornos neurocognitivos relacionados ao HIV/SIDA. Assim como, ao lado, dos
referidos transtornos psiquiatricos, existem outras perturbações mentais relacionadas ao
HIV. As outras perturbações mentais relacionadas ao HIV, e os transtornos psiquiatricos
da fase aguda e da fase tardia, suscitam determianas condutas do Técnico de Medicina
Geral frente ao HIV/SIDA.
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Referências Bibliográficas
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