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Assim, neste trabalho far-se-á uma abordagem sobre a Assistência Psiquiátrica Hospitalar
Como Parte dos Cuidados Secundários e Terciários de Saúde.
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Assistência Psiquiátrica Hospitalar como parte dos cuidados secundário e terciário
de saúde
Ticiana Macedo Psiquiatra e Professor, orienta que todo tipo de transtorno mental,
desde quadros depressivos, tentativa de suicídio, automutilação, até quadros
considerados mais graves, como as psicoses, além dos casos de dependência
química, devem ser direcionados para um hospital psiquiátrico.
É comum que a grande maioria dos enfermeiros reconheça como ações dentro de um
tratamento de saúde mental apenas a administração de remédios e o encaminhamento do
paciente para serviços especializados. No entanto, o atendimento da enfermagem deve ir
muito além, acolhendo e escutando o paciente com atenção e cuidado.
O enfermeiro que está tendo o primeiro contato com um paciente que sofre de
transtornos mentais deve aprender a direcionar a sua atenção em primeiro lugar no
paciente e nas suas necessidades. Como esse primeiro contato pode ser estressante, uma
assistência humanizada e diferenciada será de grande valia para o sucesso do
tratamento.
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Além disso, é preciso que o enfermeiro esteja preparado para:
Todos esses pontos, juntamente com uma relação terapêutica, trazem muitos benefícios
ao tratamento, como a redução da ansiedade e do estresse, o aumento do bem-estar, a
melhora da memória, da qualidade de vida e das funções psíquicas e a reintegração
social do paciente.
Esquizofrenia
Ataque de pânico
Em geral, acomete pacientes com sinais intensos de angústia quando estão associados
aos sintomas corporais. Os mais evidentes são sudorese, taquicardia (coração
acelerado), tremores nas mãos, falta de ar e mal-estar.
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surgem alucinações severas. Nesses episódios alucinantes, o paciente começa a ver e a
sentir algo que não existe.
Psicoses agudas
Tentativa de suicídio
Quando os pacientes psiquiátricos são trazidos por ambulâncias, pelo resgate ou pela
polícia, os responsáveis devem aguardar a avaliação da equipe do pronto-socorro. Em
seguida, analisar a causa aparente para as alterações apresentadas e iniciar a
intervenção, identificando se houve o uso de álcool, drogas ou transtorno mental
psicótico.
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Identificar a doença psiquiátrica
Assim, convém dispor de alguns conhecimentos acerca dos vários tipos de doenças
mentais, para ser capaz de oferecer os cuidados adequados. O diagnóstico facilita,
sobretudo, a compreensão dos pacientes, assinala as características principais de suas
desordens psíquicas e ajuda na realização da medicação.
A anamnese no paciente
A anamnese pode ser realizada por meio de um processo de entrevista, existem alguns
modelos preestabelecidos que auxiliam o profissional. Os principais passos da
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anamnese são: identificação, atendimento, queixa principal e secundária, sintomas,
histórico da doença atual, histórico pessoal, histórico familiar, histórico patológico,
exame psíquico e hipótese diagnóstica. Para isso, é importante que os profissionais
sejam qualificados e estejam devidamente habilitados para auxiliar as ações de modo
eficiente, obtendo todo o preparo necessário.
Geralmente, o paciente foi encaminhado para este nível após passar pelo primário ou
secundário. É um atendimento altamente especializado para pacientes que podem estar
internados e precisam de exames mais invasivos.
Nesta etapa, o paciente pode ter doenças graves que representam risco à sua vida. Aqui
entram também cuidados para reabilitação. Acompanhar toda a jornada do paciente e
ajudá-lo de forma eficiente faz parte de uma gestão em saúde de sucesso.
Ao conhecer as características e os desafios de cada etapa, os gestores das empresas da
área da saúde conseguem estabelecer estratégias e oferecer um atendimento de
qualidade.
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Conclusão
Os fatores que também podem contribuir no transtorno mental podem ser classificados
em interpessoal, individual e sociocultural. Os fatores interpessoais incluem
comunicação ineficaz, excessiva dependência ou afastamento dos relacionamentos, falta
de senso de pertencimento, apoio social inadequado e perda do controle emocional. Os
indivíduos compreendem constituição biológica, apreensões ou medos intoleráveis ou
irreais, incapacidade de distinguir realidade de fantasias, intolerância às incertezas da
vida, senso de desarmonia e perda de sentido da própria vida. Os fatores socioculturais
abrangem carência de recursos, violência, falta de moradia, pobreza, visão negativa
injustificada do mundo e discriminação em caso de estigmas, raça, classes, idade ou
sexo. (VIDEBECK, 2012).
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Referência Bibliográfica
AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. São Paulo: FIOCRUZ 2007
HOLMES, David S. Psicologia dos Transtornos Mentais. 2 eds. Porto Alegre: Artmed,
2011. JONES, Maxwell. Comunidades Terapêuticas. Rio de Janeiro: Vozes, 1972.
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