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HUAMBO, 2023
DEPARTAMENTO DE INVESIGAÇAO EM PSICOLOGIA
HUAMBO, 2023
Sumário
1.Introdução...............................................................................................................................1
1.2.3. Causas...........................................................................................................................2
Traumas de infância.....................................................................................................2
Depressão crónica.........................................................................................................2
Mudança nos padrões de relacionamento.....................................................................2
Questões profissionais..................................................................................................2
Perdas financeiras.........................................................................................................2
Influência genética.......................................................................................................2
Luto..............................................................................................................................2
1.2.5. Consequências...............................................................................................................3
. Objecto de investigação........................................................................................................5
1.8. Campo de Investigação...................................................................................................5
1.9. Metodologia da pesquisa.................................................................................................5
1.10. Técnica de Coleta dos Dados........................................................................................5
Origem do termo psicossomática..............................................................................................7
CRONOGRAMA.................................................................................................................12
1 Referencias Bibliografia...................................................................................................14
1.Introdução
1.1 Descrição do problema
1
1.2.Situação Problemática
1.2.3. Causas
Alteração de Humor
Estresse
Traumas de infância.
Depressão crónica
Mudança nos padrões de relacionamento
Questões profissionais
Perdas financeiras
Influência genética
Luto
1.2.4.Síntomas
2
1.2.4. Os sintomas psicológicos mais frequentes incluem:
Ansiedade;
Irritabilidade;
Impaciência;
Tristeza;
Falta de interesse nas atividades diárias;
Exaustão.
medo descontrolado sobre a gravidade de sintomas que nem representam tanto
risco;
Tendência a interpretar sensações físicas consideradas normais como um
provável sinal de doença física grave ou incurável;
1.2.5. Consequências
Ardência ou Formigamento com aparecimento ou não de lesões de pele; Queda
excessiva de cabelo; Insônia; Dor ou dificuldade para urinar; Mudanças na libido;
Dificuldade de engravidar ou alterações do ciclo menstrual
3
2. Justificação
Enquadra-se neste projecto como um TFC STARTUP, e com este projecto Pretende-
se dar respostas satisfatórias aos pacientes que apresentam queixas relativamente aos
transtornos somataformes, que por sua vez serão conduzidos a novos mecanismos,
motivo pela qual levou – me a desenvolver este tema para Contribuir de forma
estratégica e para possíveis articulações na abordagem de fenómenos psicossomáticos
que ajudará jovens e adultos a obterem tratamento e conhecimentos psicológico mais
assertivo para este transtorno
2.1 OBJECTIVOS
2.2-Objetivos Específicos
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2.3. Objecto de investigação
Causas e impacto das dores psicossomáticas em jovens na província do Huambo no
município cede
Campo de Investigação
Metodologia da pesquisa.
No decorrer da pesquisa, faremos recurso a pesquisa bibliográfica, com vista a
podermos consultar outras bibliografias que fazem abordagem ao tema em estudo, assim
como a aplicação do procedimento de pesquisa empírica por meio de inquéritos e
entrevistas visando conhecer os qual os alimentos que danificam a cavidade.
Para apresentação de dados pretende-se recorrer ao modelo Qualitativo, onde se analisa
cada situação a partir de dados descritivos, buscando identificar relações, causas,
efeitos, consequências, opiniões, significados, categorias e outros aspectos considerados
necessários à compreensão da realidade estudada e que geralmente, envolve múltiplos
aspectos onde se tem em conta os resultados numéricos, tabelas e gráficos que se
derivam dos inquéritos e questionários. Os métodos científicos a serem utilizados
durante a investigação são: Análise-Síntese, Sistemático estrutural, Histórico -Lógico,
Indução-Dedução, Inquérito, Estatístico.
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3.1 Contribuições Do Trabalho
É importante nesta contribuição saber que O apoio psicológico é o ponto de partida para
minimizar os desajustes emocionais que alimentam a dor física. Como profissional de
psicologia direccionarei condutas para a construção de um novo olhar sobre a
expectativa do paciente em relação aos sintomas físicos gerados por factores
emocionais.
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4.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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As doenças psicossomáticas são causadas por problemas emocionais do indivíduo e
representam a ligação directa entre a saúde emocional e a física. Ou seja, quando o
sofrimento psicológico, de alguma forma, acaba causando ou agravando uma doença
física. Não existe uma causa única para o desenvolvimento de uma doença
psicossomática. Seu desenvolvimento depende de uma predisposição pessoal e
orgânica, em como o corpo e o psicológico interagem e reagem frente a certas
condições e/ou situações de vida. Algumas outras doenças psiquiátricas facilitam o
desenvolvimento da somatização, como depressão, ansiedade e estresse e as situações
que geralmente estão associadas ao seu desenvolvimento incluem:
Sobrecarga profissional;
Eventos traumáticos prévios (seja na infância ou na vida adulta);
Vítimas de violência psicológica, física ou sexual;
Sofrimento psicológico de qualquer tipo associado à dificuldade de falar sobre o
assunto ou à tendência de se isolar socialmente
Diagnóstico
Ainda de acordo com o DSM-V, pelo fato da doença psicossomática poder existir em
vários graus, não seria interessante basear o diagnóstico no fato de que os sintomas não
são acompanhados de uma causa médica/fisiológica. Assim, o diagnóstico deve ser
pautado na manifestação de sintomas somáticos perturbadores associados a sentimentos,
comportamentos e pensamentos considerados anormais como resposta ao sintoma.
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Diagnostico segundo a OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do CID-10 elucida que a doença
psicossomática pode ser diagnosticada se houver presença de:
Pelo menos dois anos de sintoma físico que não possuam qualquer explicação;
Recusa em aceitar a falta de diagnóstico médico para o seu sintoma;
Grau de comprometimento de convívio social e familiar atribuídos às
consequências do sintoma.
Algo bem comum nesse contexto é a dificuldade (em alguns casos, impossibilidade) de
conciliar seus pensamentos e acções, que geralmente oscilam entre o positivo e o
negativo. Logo, grande parte dos pacientes psicossomáticos são tidas como pessoas
pessimistas, que se deixam dominar pelas emoções negativas, se distanciando do que
realmente o motiva.
É um diagnóstico que não pode ser feito da noite para o dia, visto que envolve a
contribuição técnica de médicos, psiquiatras, psicólogos e diversos outros profissionais
de saúde que são envolvidos em cada caso. Sendo assim, cabe aos profissionais a
observação atenta da manifestação de qualquer tipo de sintoma, bem como
acompanhamento psicoterapêutico.
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Concepções e Modelos em Psicossomática
Dejours (1988 cit Cardoso, 1995) utilizou esta designação “subversão libidinal” para se
referir à aquisição de algo que, além de não ser definitivo, não se completaria jamais,
acarretando assim um “confronto constante entre corpo erótico e corpo biológico”
(Cardoso, 1995, op. cit.). De acordo com essa concepção, não faz sentido algum separar
doença orgânica e doença mental uma vez que as sumatizações, nas duas, correspondem
a uma somatização cerebral, designada habitualmente por psicoses. Portanto, a escolha
do órgão, nessa concepção, “dependeria das vicissitudes da subversão libidinal e da
construção do corpo erótico, ancorado nas funções bio-endócrinas como nas motoras e
cognitivas”(Cardoso, 1995, op. cit.).
A patologia orgânica, conforme a perspectiva desse autor, “não pode ser integrada num
modelo histórico, nem no modelo da neurose atual e nem no modelo da psicose”, uma
vez que tudo é relacional, isto é, o problema da patologia orgânica deve ser visto
globalmente a um funcionamento regido em primeiro lugar pelos ritmos biológicos,
sendo que nesses ritmos há sempre “alternância entre dois estados fundamentais, o
sonho e a vigília, que são regidos por qualquer coisa que se encontre além ou aquém do
psíquico” (Sami-Ali, 1987, op. cit.). A partir dessa perspectiva Sami-Ali coloca que
toda a questão psicossomática deve ser considerada na relação onde não haja “dum lado
o psíquico e do outro do orgânico”. O que realmente existe é “qualquer coisa que
reenvia a uma relação original, existente antes do nascimento e depois do nascimento.
Está-se em relação desde a concepção” (Sami-Ali, 1987, op. cit.)
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A PERSONALIDADE E SUA RELAÇÃO COM DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
Quando se fala em personalidade, sabe-se em um primeiro momento que ela é definida pelas
características marcantes de uma pessoa. A teoria que se faz presente até mesmo pelo senso
comum é a de Carl Jung, quando em seus estudos sobre a personalidade definia os tipos
psicológicos entre extrovertida e introvertida. Por um lado, a extroversão pode ser definida
como uma característica de um sujeito que dispõe de uma energia psíquica voltada ao mundo
exterior, por exemplo: ser comunicativo, simpático ou ter facilidade na convivência social. Por
outro lado, a introversão é uma característica de um sujeito que dispõe de uma energia psíquica
voltada para si mesmo, por exemplo: os introvertidos tendem a evitar multidões ou ligações
telefónicas são introspectivos e acabam pensando muito antes de falar. Claro que existem dados
muito mais amplos e precisos no que se refere às teorias de personalidade. Na maioria das
vezes, são dados que tendem a determinar a definição, estrutura e desenvolvimento da
personalidade (Feist, Feist & Roberts, 2015).
Entre 1991 e 1994, o psicólogo Hans Eysenck, criador do modelo PEN, apontava em seus
estudos uma ligação dos traços da personalidade com uma desordem física, até definir que a
personalidade com tendência a doenças psicossomáticas poderia ser identificada por meio de
seus traços, ou seja, das características do sujeito (Silva, 2013).
Segundo Mello Filho & Burd et al. (1992), a psicossomática é apresentada em três fases: A
inicial ou psicanalítica, que tem como foco a gênese inconsciente das enfermidades. A
intermediária ou behaviorista, que em seus achados traz um grande estímulo aos estudos sobre o
estresse. Por último, a atual ou multidisciplinar, que aponta uma atividade de interação e de
interconexão entre profissionais de saúde
(Ramos, 2006).
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CRONOGRAMA
MESES
ACTIVIDADES Jan Fev Março Abril Maio Junh Julh Ago Set
Concepção do
Projecto
Fundamentação
Teórica
Revisão da literatura
Sistematização
Definição do método
de Investigação
Aplicação dos
métodos e técnicas de
investigação
Análise dos resultados
Compilação e
estratégia da versão de
relatório
Entrega de Trabalho
Defesa
ESTIMATIVA DE CUSTOS.
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CUSTO
Nº DESIGNAÇÃO QUANTIDADE TOTAL
UNITÁRIO
1 Beca 1 34.500,00 34.500,00
2 CDs 4 200,00 800,00
3 Comparticipação 1 300.000,00 300.000,00
4 Decoração da sala 1 10.000,00 10.000,00
5 Deslocamento -- 25.000,00 25.000,00
Fotocopias dos
6 - 30.000,00 30.000,00
inquéritos
7 Pendrive 1 3.500,00 3.500,00
9 Saldo internet Unitel 2 20.000,00 20.000,00
Impressão e
10 6 15.000,00 90.000,00
encadernamento
Total 513.800,00
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1 Referencias Bibliografia
Eysenck, H. J. (1992) Psychosocial factors, cancer, and ischaemic heart disease. British
Medical
Journal; 305:457 Link: https://www.bmj.com/content/bmj/305/6851/457.full.pdf
Feist, Jess, Feist, Gregory J. & Roberts, Tomi-Ann. (2015) Teorias da Personalidade. 8ª
edição
Porto Alegre: AMGH.
Sami-Ali. (1993) Corpo Real. Corpo Imaginário Artes Médicas. Porto Alegre, 1993.
Alexander, Franz (1989). Medicina Psicossomática. Artes Médicas. Porto Alegre, 1989.
Referências futuras
Anastasi A & Urbina S. (2000) Testagem Psicológica. 7a edição. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Cohen, S., & Herbert, T. B. (1996). Health psychology: Psychological factors and
physical disease from the perspective of human psychoneuroimmunology. Annual
Review of Psychology, 47, 113–142. https://doi.org/10.1146/annurev.psych.47.1.113
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