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SIGNIFICADO ............................................................................................................. 4
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(...) As doenças são os resultados não só dos nossos atos,
mas também dos nossos pensamentos. (Mahatma
Gandhi)
CONTROLE
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Ter a gestão dos nossos sentimentos é muito importante para que
possamos nos compreender melhor, ressignificar sensações ruins e
respeitar os nossos próprios limites em diferentes situações.
SIGNIFICADO
CONCEITUANDO A PSICOSSOMÁTICA
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A palavra psicossomática, na visão dos profissionais de saúde que
compreendem o ser humano de forma integral, não pode ser
compreendida como um adjetivo para alguns tipos de sintomas, pois
tanto a medicina quanto a psicologia estão percebendo que não existe
separação ideal entre mente e corpo que transitam nos contextos
sociais, familiares, profissionais e relacionais. Então, psicossomática é
uma palavra substantiva que pode ser empregada para qualquer tipo
de sintoma, seja ele físico, emocional, psíquico, profissional, relacional,
comportamental, social ou familiar.
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A palavra psicossomática é formada pelas palavras gregas: psique
(alma) + soma (corpo), tendo sido usada por Anaxágoras, filósofo grego
pré-socrático que defendia a concepção dualista do ser humano (500-
428 AC).
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achados à luz das ciências exatas e dando um grande estímulo
aos estudos sobre estresse;
III. Atual ou multidisciplinar, em que vem emergindo a
importância do social e da visão da Psicossomática como uma
atividade essencialmente de interação, de interconexão entre
vários profissionais de saúde.
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por estímulos externos e internos. Mas para atingir esse equilíbrio,
algumas vezes o organismo responde a essas solicitações através de
respostas anacrônicas, primitivas, menos elaboradas do que é ou já foi
capaz.
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Na década de 1920 vão surgir, simultaneamente na Alemanha e nos
Estados Unidos, pesquisadores interessados em aplicar a Psicanálise
ao conhecimento dos determinantes das doenças. Em Nova York, a
dra. Helen Dunbar e em Chicago, o grupo ligado a Franz Alexander
fundam o que deve ser denominado como Medicina Psicossomática.
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O criador dessa tendência, é Georg Groddeck, médico alemão que
descobriu por via independente a existência e a eficácia do
Inconsciente e publicou, a convite de Freud, duas obras capitais para o
pensar psicanalítico sobre as formas do padecimento humano que se
manifestam como sintoma psicossomático:
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Para Groddeck, a única forma de dirimir os problemas oriundos da
supervalorização da doença em detrimento do doente é a inversão dos
polos. É preciso que o conhecimento da doença e o diagnóstico se
tornem procedimentos meramente complementares à tarefa
primordial do profissional de saúde, que seria a de ajudar. Trata-se, em
última instância, de repensar a legitimidade de se considerar a
medicina como uma ciência das doenças e não como uma arte de
curar.
SEGUINTES:
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Estas características, tomadas em seu conjunto, traduzem um
bloqueio dos investimentos libidinais e agressivos que limita o valor
funcional da atividade mental. Elas levaram os autores da escola de
Paris a afirmar que o sintoma somático não tem nenhum sentido, ele é
a marca de um fracasso do trabalho laborativo do ego em um sujeito
que nega a sua própria originalidade. Este tratamento teórico, como se
vê, privilegia os aspectos econômicos do funcionamento mental, seu
centro explicativo está no bloqueio da capacidade egóica em
representar as demandas instintivas que o corpo dirige à mente.
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Pode-se dizer de maneira ampla, que para ele, uma boa mentalização
protege o corpo das descargas de excitação, à medida que esta
encontra abrigo nas representações existentes no pré-consciente. Um
grau insuficiente de mentalização, ao contrário, deixa o corpo
biológico desprotegido, entregue a uma linguagem primitiva
basicamente somática.
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TIPIFICANDO AS DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
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desencadeado por um estímulo percebido como ameaçador à
homeostase, seja ele físico, químico, biológico ou mesmo psicossocial,
apresenta a tendência de responder de forma uniforme, inespecífica,
anatômica e fisiologicamente a esse conjunto de reações inespecíficas
na qual o organismo participa como um todo, ele a chamou de
Síndrome Geral de Adaptação. Esta síndrome consiste em três fases:
Reação de Alarme, Fase de Resistência e Fase de Exaustão. Não é
necessário que a fase se desenvolva até o final para que haja o estresse
e é evidentemente só nas situações mais graves que se atinge a última
fase, a de exaustão.
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• Aumento da frequência respiratória e dilatação dos brônquios,
para que o organismo possa captar e receber mais oxigênio;
• Dilatação pupilar e exoftalmia, isto é, a protuberância do olho
para fora do globo ocular, para aumentar a eficiência visual;
• Aumento do número de linfócitos na corrente sanguínea, para
reparar possíveis danos aos tecidos por agentes externos
agressores.
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que pacientes sob estresse secretam uma quantidade considerável de
hormônios digestivos pépticos na sua urina, isso indica que os
hormônios do estresse aumentam a produção de enzimas pépticas, ou
seja, a úlcera parece ser produzida com o aumento do fluxo dos sucos
ácidos causado pelas tensões emocionais, pois o estômago se
encontra desprotegido do muco protetor secretado em estado de
homeostase, sob ação do sistema nervoso autônomo parassimpático.
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Um fato muito importante nas pesquisas do casal Simonton foi
identificar em seus pacientes que o Câncer, por exemplo, surge como
uma indicação de problemas em outras áreas da vida da pessoa,
agravados ou compostos de uma série de conflitos psíquicos e
estresses que surgem de 6 a 18 meses antes de aparecer o Câncer.
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por via hormonal poderá processar-se durante toda a noite. Devemos
tentar não sobrecarregar desproporcionalmente o corpo ou a mente
pela repetição das mesmas ações exaustivas e evitar a repetição inútil
da mesma tarefa, quando já se está exausto. Então, para dormir bem
precisamos nos resguardar melhor ainda contra o estresse à noite. Não
somente reduzindo o excesso de luz, barulho, frio ou calor, mas
especialmente, não nos entregando, durante o dia, ao tipo de estresse
que nos manterá acordados à noite. Esse estresse, que tende a se
perpetuar, pode ser resultado de refeições pesadas, bebidas,
perturbações emocionais e muitas outras coisas.
VIDA
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restabeleçam completamente suas condições. Isto, porém é falso, uma
vez que cada experiência deixa uma cicatriz indelével, pois ela exige
tanta adaptabilidade forçando o organismo como um todo até o nível
de exaustão, que não podem ser restabelecidas. É verdade que após
certas experiências exaustivas, o repouso pode fazer com que
voltemos quase às condições anteriores, pela eliminação da fadiga
mais grave. Mas a ênfase fica no termo quase. Desde que passamos
constantemente por períodos de estresse e repouso, através de toda a
vida, um pequeno déficit de energia de adaptação vai sendo
acumulado dia a dia e resulta no que denominamos envelhecimento.
ESTADO DE ESTRESSE
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O funcionamento global do hipotálamo é o grande responsável pela
gênese das condições orgânicas para que o sujeito “estressado” possa,
dentro de certos limites, se adaptar e superar as mudanças
responsáveis pelo estresse. Todo tipo de questionamento relacionado
com a situação que se apresenta (estressora) está acontecendo no
cérebro e todas estruturas ligadas a ele estão sofrendo a influência da
ansiedade, do desconforto, da insegurança, geradas no seu interior. A
isso se deve a grande responsabilidade do hipotálamo nos estados de
estresse em suprir o cérebro com todos os elementos necessários para
a sua importante atividade, não deixando de lado as necessidades
globais do organismo, principalmente nos casos de estresse físico,
onde a restauração tecidual é o marco das necessidades.
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Para Pierri Marty o adulto possui três domínios essenciais, mobilizáveis
de acordo com os sujeitos, para uma adaptação as suas condições de
vida. O do aparelho somático, de essência arcaica, o do aparelho
mental, sujeito a regressões e reorganizações, o mais longo a ser
individualmente determinado e o mais recente estabelecido e o do
comportamento, presente no decorrer do desenvolvimento e mais ou
menos relacionado e submetido à ordem mental.
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SINTOMAS PSICOLÓGICOS/PSÍQUICOS
• Estresse;
• Ansiedade;
• Impaciência;
• Problemas de concentração.
SINTOMAS FÍSICOS/ORGÂNICOS:
• Taquicardia;
• Dores de cabeça frequente;
• Redução das defesas imunológicas;
• Queda de cabelo;
• Insônia;
• Tensão muscular.
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• Dor de garganta: inflamação nas amígdalas e sensação de nó,
como se a garganta ficasse fechada;
• Sistema Circulatório: dor no peito, palpitações, pressão arterial
alta e sintomas parecidos com os do infarto;
• Sistema Respiratório: falta de ar e sufocamento;
• Estômago: dor, queimação, náuseas, refluxo, gastrites e úlceras
gástricas;
• Intestino: constipação ou diarreias;
• Sistema urinário: dor e dificuldade para urinar e doenças
urológicas;
• Dificuldades sexuais: diminuição do desejo sexual, alterações no
ciclo menstrual, impotência e dificuldade para engravidar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/doencas-
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