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FAMÍLIAS PSICOSSOMÁTICAS E SUA INFLUÊNCIA NO

SURGIMENTO E MANUTENÇÃO DA ANOREXIA NERVOSA

Bruna da Costa Bereta*


Marina Sparrenberger Griza**
RESUMO
O presente artigo objetiva identificar quais características, dentro dos diferentes tipos de
funcionamento e padrões familiares, conceituados como psicossomáticos, influenciam no
surgimento e manutenção da anorexia nervosa. Para isso, busca-se, através da revisão
narrativa de literatura, analisar aspectos diversos que circundam o tema, os quais são
compreendidos pelo viés da psicologia sistêmica. Dentre outras observações, o artigo cita a
influência da relação das fronteiras familiares não satisfatórias, do fenômeno da
homeostase e da transgeracionalidade na ocorrência e mantenimento da AN em um
membro familiar. Além disso, é também considerado o fator sociocultural, enxergando a
família como pertencente de um macrossistema e logo, passível de se influenciar pelo
mesmo. O artigo é então concluído com uma última análise sobre suas contribuições e
ponderações expostas, considerando os diferentes aspectos da AN.

Palavras-chave: funcionamento familiar; psicossomática; anorexia nervosa; psicologia


sistêmica.

ABSTRACT
The present article aims to identify which characteristics, within the different types of
functioning and family patterns, considered as psychosomatic, influence the emergence and
maintenance of anorexia nervosa. For this purpose, through the narrative review of
literature, it is sought to analyze diverse aspects that surround the theme, which are
understood by the bias of systemic psychology. Among other observations, the article cites
the influence of the relationship of unsatisfactory family boundaries, the phenomenon of
homeostasis and transgenerationality in the occurrence and maintenance of NA in a family
member. In addition, it is also considered the sociocultural factor, seeing the family as
belonging to a macrosystem and therefore, likely to be influenced by it. The article is then
concluded with a final analysis of its contributions and exposed considerations, considering
the different aspects of AN.

Keywords: ​family functioning; psychosomatic; anorexia nervosa; systemic psychology.

* Graduanda do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. E-mail: ​bruna.bereta@acad.pucrs.br​.
** Graduanda do curso de Psicologia da Escola de Ciências da Saúde da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul. E-mail: ​marina.griza@acad.pucrs.br​.
INTRODUÇÃO

Na anorexia nervosa ocorre uma migração de problemas internos em


direção ao corpo, que é utilizado como um meio de expressão do
sofrimento, o qual é difícil manifestar em termos psíquicos (FERNANDES,
2003, p.21 apud ORNELAS; SANTOS, p.636, 2016).

Utilizando a revisão narrativa de literatura, são apresentados materiais


previamente publicados com o intuito de uma avaliação crítica, além disso, tem-se
a possibilidade de abordar o tema à partir de perspectivas da subjetividade dos
autores, as quais serão utilizadas como base de seleção e interpretação de estudos
que, ao final, por meio de uma integração, organização e avaliação dos estudos
selecionados, mostra o quadro atual vigente.
Estima-se que os transtornos alimentares tenham uma prevalência de 1% a
5% entre a população geral (SOUZA; SANTOS, 2012), sendo mais comum no sexo
feminino nas fases de adolescência e adulto-jovem. Esses transtornos têm forte
ligação a altas taxas de morbidade e mortalidade, sendo dessa forma exigido uma
abordagem multidisciplinar - composta por psiquiatra, psicólogo, nutricionista, entre
outros - em função da complexidade do tratamento (CARVALHO et al, 2013). No
que diz respeito ao suicídio, esse é mais percebido no subtipo purgativo, o qual o
indivíduo se utiliza de métodos purgativos, como a indução do vômito, tendo,
consequentemente características mais impulsivas e maior propensão a tirar a
própria vida. Existe ainda a influência de fatores predisponentes, precipitantes e
mantenedores dos transtornos alimentares. Os predisponentes são aqueles que
aumentam a chance de aparecimento, porém não são decisivos, os precipitantes
marcam já o surgimento dos sintomas, e os mantenedores determinam se o
transtorno irá perdurar ou não (BENTO et al, 2016).
Tendo-se como princípio um modelo multidisciplinar, podemos perceber que
os transtornos alimentares têm origem em fatores socioculturais, individuais,
genéticos e familiares (FERNANDES et al, 2017). De acordo com Fernandes (2005):

Há de se reconhecer, então, que falar do corpo supõe o defrontar-se com


vários corpos: o corpo biológico, o corpo filosófico, o corpo histórico, o
corpo estético, o corpo religioso, o corpo social e o corpo antropológico
(FERNANDES, 2005, p.19)
Sendo assim, a imagem corporal e a percepção do sujeito sobre ela é
influenciada por esses fatores. Pelo fato da percepção ser algo subjetivo, a imagem
corporal se torna resultado da capacidade interna de interpretação mental do seu
próprio corpo,isto é, a maneira que o sujeito o enxerga e o vivencia. Neste contexto,
o que resulta são diferentes sentimentos, pensamentos e percepções quanto ao
tamanho e a forma do corpo (KESSLER; POLL, 2018).
Dentre as consequências geradas por uma má percepção da auto imagem,
estão os transtornos alimentares, o qual será enfatizado a anorexia nervosa
classificada como restritiva - a AN pode ser classificada em restritiva ou purgativa -
que segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - DSM-V, é
um dos transtornos alimentares mais prevalentes (Associação Americana de
Psiquiatria, 2013). Este transtorno é caracterizado pelo medo mórbido de engordar,
no qual há recusa em manter o peso esperado baseado em idade/altura, pela
preocupação obsessiva com a alimentação, pela ânsia contínua por emagrecer,
pela distorção da imagem do seu corpo e pela negação da gravidade do baixo peso
atual. Esta distorção da imagem influencia diretamente na debilidade e fraqueza do
paciente de modo severo, além de uma postura corporal deteriorada em função de
uma má-nutrição (CLAUDINO & BORGES, 2002, p.7; KLUMP et al, 2009, p.97 apud
ORNELAS; SANTOS, 2017, p.636).
Este quadro sintomático acaba por causar diversos prejuízos, tanto biológicos
quanto psicológicos. Dentre os prejuízos biológicos, percebe-se uma pele
geralmente fria e desidratada, em um corpo de fisionomia esquelética marcada por
uma atrofia muscular generalizada, além das unhas se tornarem frágeis e o cabelo
seco, podendo ocorrer inclusive a sua queda (DIAS, 2017). A acentuada desnutrição
acarreta em complicações clínicas graves, em meio a essas encontram-se a
bradicardia (caracterizado por um ritmo cardíaco irregular ou lento), hipotermia
(queda da temperatura do corpo), problemas cardíacos como a atrofia do miocárdio,
desidratação, insuficiência renal, déficit de crescimento, síndrome da realimentação
(BORDIGNON et al, 2014) - na qual podem ocorrer alterações neurológicas,
sintomas respiratórios, arritmias e falência cardíacas poucos dias após a
realimentação (SILVA, 2013) -,amenorréia (ausência de período menstrual) que
também pode ser acompanhada de regressão dos ovários para estágios
pré-puberais, regressão do tamanho mamário e, às vezes, perda parcial dos pelos
pubianos, podendo o útero se encontrar diminuído levando à dispareunia
(desconforto durante o ato sexual), e a diminuição da libido, fatores que explicam a
infertilidade também comumente percebida (SLEMER, 2014). De acordo com
Moreira (2014, p.146) a “AN é uma doença psiquiátrica com alta morbimortalidade”,
podendo ocorrer através da compulsão na prática de exercícios físicos,os quais
podem também acarretar na perda de massa muscular e peso, podendo gerar
complicações como osteopenia e osteoporose, que contudo poderá causar fraturas.
Ainda, segundo Moreira (2014, p. 148):
as duas principais causas de morte na AN são o suicídio e alterações
cardíacas. O risco iminente de arritmia cardíaca fatal tem que ser levado
em conta. A maior parte dos adolescentes e crianças admitidos em
emergências com complicações da AN o fazem devido a anormalidades
cardíacas. (MOREIRA, 2014, p.148)

No que se refere aos prejuízos psicológicos, acredita-se que o


funcionamento afetivo-emocional está muito debilitado nestes quadros, e que em
muitos casos os pacientes fazem associação de fortes sentimentos como culpa,
medo e ansiedade, à comida (CABRERA, 2006 apud CARDOSO; SANTOS, 2014)
além de possuírem um perfil de personalidade comumente vinculado a baixa
autoestima, ansiedade excessiva, perfeccionismo e pensamento dicotômico
(ABREU & CANGELLI, 2004 apud CARDOSO; SANTOS, 2014).
Sabe-se que a adolescência é uma fase dotada de questões de identidade e
mudanças corporais, considerada “uma etapa evolutiva que culmina a transição
entre a infância e a idade adulta” (BORTOLOTTI, 2014, p.5), na qual há a perda do
corpo infantil que é conhecido e o desenvolvimento de um novo corpo, diferente e
desconhecido (GARCIA; MACEDO; NUNES, 2013). Contudo, enquanto as
mudanças no nível físico ocorrem da mesma maneira em diferentes corpos, a
repercussão psicológica é singular a cada um, sofrendo influências da cultura e das
interações entre meios sociais e familiares. Dessa forma, em um ciclo o qual
busca-se uma identidade, a opinião e o olhar do outro é importante para que sejam
formados valores que influenciarão na relação consigo e com o outro. (ALMEIDA;
BITTENCOURT, 2013). Entretanto, quando o TA se inicia durante a adolescência,
as relações sociais e familiares são prejudicadas, resultando em possíveis ideações
suicidas (GONÇALVES et al, 2013).
Posto isto, a influência da mídia também se mostra forte quando se trata da
autoimagem e ideal de beleza, pois esta proclama uma representação de beleza
que não pode ser atingida de maneira totalitária, além do fato da cultura da magreza
demandar, principalmente às mulheres, uma preocupação excessiva com o corpo
em detrimento a suas outras virtudes. Como dito anteriormente, na adolescência
ocorrem grandes transformações biológicas, emocionais e sociais, sendo assim,
nesta fase a pressão da mídia em atingir um ideal se torna mais difícil, pois o
mesmo está em fase de formação de identidade e busca pela integração da sua
imagem corporal e maior autonomia. Ao não atingir os padrões, o adolescente pode
se sentir inferior aos demais, pois é esta mensagem que é dada, entende-se que as
mulheres “mais bonitas” têm mais oportunidades (GONÇALVES; MARTÍNEZ, 2014).
Deste modo, ao compreender o sujeito de maneira integral, considerando a
influência dos âmbitos sociais, familiares, culturais e genéticos, é percebido que não
há uma razão única para tal transtorno, mais sim um contexto de situações e
interações que corroboram para este fim. Entretanto, este artigo busca compreender
principalmente a interferência da família e suas interações no que concerne ao
surgimento do transtorno, ao mesmo tempo em que abordará a influência dos
fatores sociais, culturais e genéticos.

MÉTODO
Considerando o tema e objetivos deste artigo, inicialmente esta pesquisa foi
voltada a uma modalidade exploratória, a qual busca por maiores conhecimentos
sobre o tema, procurando ter maior familiaridade com o assunto, para que
posteriormente fosse delimitado o tema propriamente dito e os problemas a serem
solucionados (MATTAR; OLIVEIRA; MOTTA, 2013).
Sua configuração de forma de abordagem é qualitativa, de modo a interpretar
os fenômenos e atribuir significados, em que os dados obtidos não são
quantificados (RODRIGUES, 2007).
Com relação ao tipo de metodologia, foi utilizada a revisão narrativa de
literatura, esta tem como princípio a avaliação crítica de materiais que já foram
publicados. Nesta modalidade, os autores delimitam seus problemas a partir do
tema e reúnem estudos anteriores para que então, mostre ao leitor o quadro atual
referente ao tema e problema em questão, com a intenção de integrar, organizar e
avaliar os estudos existentes (HOHENDORFF, 2014). É descrita como narrativa
pois não são aplicadas técnicas rígidas e exaustivas de pesquisa, e nem tem-se a
pretensão de consumir todos tipos de fontes de informação, podendo se basear até
mesmo na subjetividade dos autores como base de seleção de estudos e da
interpretação das informações ali inscritas (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO,
2015).

DISCUSSÃO
Tendo como preceito a ideia de que um funcionamento familiar crônico
transforma e mantém a doença cronificada, no caso a anorexia nervosa (AN),
primeiramente será analisado o significado de doença crônica e suas
particularidades. É possível entender que um funcionamento familiar, por ser
natural, se torne crônico ao não perceber sua toxicidade. No entanto, “o
aparecimento de uma doença crônica implica, frequentemente, a modificação dos
hábitos de vida e também a necessidade de recorrer a métodos terapêuticos” (DIAS
et al, 2011, p.206), o que indica que o funcionamento familiar também necessita de
alteração.
Neste contexto, entende-se que o funcionamento crônico se relaciona com o
conceito de homeostase da psicologia sistêmica. Sendo ele um processo de
autorregulação que tem como função manter o equilíbrio do sistema familiar. Se
“trata da capacidade de auto-estabilização ou de automanutenção do sistema”
(GOMES et al., 2014, p.10). Logo, se entendemos que, ao deparar-se com uma
doença crônica, a família precisa modificar hábitos e padrões que colaboram para a
condição, o processo de homeostase é um fator que pode influenciar na
manutenção da mesma.
De acordo com o dicionário Michaelis (1998), o significado de doença consiste
em um “processo de alteração biológica, com sintomas característicos [...]
resultando na deterioração ou enfraquecimento do estado de saúde de um ser
(homem ou animal); enfermidade, moléstia, falta de saúde” (p.670), já a palavra
crônico seria algo que dura muito tempo (p.551). Sendo assim, uma doença crônica
consiste em uma enfermidade de longa duração. A partir destes conceitos é
possível relacionar a psicossomática e sua influência neste contexto no qual rege a
doença crônica.
O termo “psicossomática” foi criado em 1818 pelo psiquiatra alemão J.C.
Heinroth (1773-1843) em um artigo que tratava sobre a influência das paixões sobre
a tuberculose, a epilepsia e o câncer, no qual foi salientada a importância da
associação entre os aspectos físicos e anímicos do adoecer, ou seja, das
expressões orgânicas e daquelas oriundas da alma. Historicamente, René
Descartes (1566-1650), com sua visão dualista e reducionista postulava a total
separação da mente do corpo. No Discurso sobre o Método (1637), Descartes
concebia a fisiologia como estruturada em torno da matéria e do movimento, o qual
considerava o corpo uma máquina a serviço de sua própria função. Contudo,
Descartes evoluiu seu pensamento a partir do seu Tratado das Paixões (1649),
reconhecendo a união da consciência e do corpo, sendo esta totalmente humana,
pois necessita do sentimento para que tal união ocorra, trazendo a experiência
(afetividade) como necessária para o conhecimento dos mecanismos
físico-químicos e fisiológicos. Posteriormente, Freud postulou a relação entre o
psíquico e o somático ao enxergar a histeria como algo divergente à estrutura
anatômica dos órgãos afetados, fundando a Psicanálise de maneira a reconhecer as
relações diretas entre manifestações psíquicas e corporais, e considerando a
subjetividade no processo de adoecimento do corpo (VOLICH, 2000).
Assim sendo, através do modelo da doença psicossomática de Minuchin et al.
(1975 apud VIANA; BARBOSA; GUIMARÃES, 2007), no qual têm-se um
entendimento da família como um sistema que possui influência no funcionamento
do indivíduo através das interações pessoais, percebe-se que as características
interacionais de algumas famílias provocam o surgimento de uma patologia
psicossomática. Esse entendimento é derivado da concepção de funcionamento
familiar da psicologia sistêmica, que preconiza que a família pode ser caracterizada
como um sistema, uma teia complexa de elementos que se encontram de maneira
dinâmica em mútua interação (VALDANHA et al., 2013). Deste modo:
É a interação estabelecida entre os indivíduos que, em geral, explica o
funcionamento individual de cada um dos membros, de modo que qualquer
modificação que afete significativamente algum deles, afeta a todos em
graus variados” (LEONIDAS; SANTOS, 2015, p.1436 ).

Logo “é impensável a absoluta autonomia ou a completa liberdade individual,


já que, no mínimo, o todo sempre influenciará cada unidade” (PINHEIRO;
CREPALDI; CRUZ, 2012, p.177).
Tendo como princípio norteador a relação direta do funcionamento familiar com
o transtorno, dentre os autores dos quais foram analisados os materiais para a
produção dessa revisão, todos acreditam que a família exerce determinado papel de
influência no curso dos transtornos alimentares no geral e, consequentemente, na
anorexia nervosa. Alguns autores (CARVALHO et al, 2013) se detêm no estudo das
relações familiares como fator que mantém o funcionamento da doença e sua
função no tratamento da mesma. Ou seja, seus estudos iniciam somente a partir do
momento em que a doença é diagnosticada, apesar destes não negarem a
participação do contexto familiar na gênese da patologia. Outros autores (COBELO,
2014; CONDE, 2007) procuram contemplar aspectos anteriores ao surgimento dos
sintomas e entender como que o mesmo se dá .
Toda família tem seu próprio padrão de interação que produz uma estrutura de
organização e funcionamento, o qual, por conseguinte, explica a manifestação de
mecanismos que impulsionam ou prejudicam a habilidade de crescimento e
mudança de dada família. Dessa forma, é preciso ter flexibilidade nos padrões
transacionais familiares, para que seja possível introduzir padrões alternativos de
funcionamento familiar, pois uma família só é saudável quando tem dinamicidade e
permanece em evolução. No entanto, quando um sistema familiar é rígido e não
possui alternativas de resolução para questões cotidianas ou pontuais relacionados
ao ciclo vital (nascimento, separação, doença, morte, entre outros), ocorre a
definição de um membro como o “problema”, designado a função de bode expiatório
para que então, seja desviado o foco de atenção e conflito (FORTES; BAPTISTA,
2004).
A influência da transmissão transgeracional também se mostra presente, neste
fenômeno ocorre a transmissão dos legados familiares de geração a geração, isso
proporciona identidade, além de explicar as características peculiares àquela família
e sua dinamicidade. Segundo Falcke & Wagner (2005, p.25), “entender esse
fenômeno e as diferentes formas de sua expressão, torna-se, fundamental para a
compreensão da dinâmica familiar”, ainda, de acordo com Maluschke-Bucher (2008)
o conjunto de heranças contribui para a construção de identidade do sujeito (apud
ALMEIDA; MAGALHÃES; CARNEIRO, 2014). Dentre as leis que são transmitidas
de geração a geração, segundo Boszormenyi-Nagy e Spark (1984), estão as
chamadas “lealdades invisíveis”, as quais podem ser continuadas de maneira não
explícita (apud ALMEIDA; MAGALHÃES; CARNEIRO, 2014, p.455). Sendo assim,
as lealdades têm a sua importância vinculada ao pertencimento do indivíduo a
família, além de manter a sobrevivência desta ao longo das gerações (ALMEIDA;
MAGALHÃES; CARNEIRO, 2014).
Dentro deste contexto de herança, é preciso também considerar a herança
genética, segundo estudos feito por cientistas e profissionais da saúde dos Estados
Unidos, existem vulnerabilidades neurológicas que podem ser transmitidas de modo
hereditário (FOERDE et al, 2015). A falha no processamento de recompensa tem
características que podem explicar os sintomas da anorexia, já que, os indivíduos
que sofrem deste transtorno alimentar têm dificuldade em decodificar recompensas,
ao mesmo tempo em que possuem alta sensibilidade a punição. Como exemplo, em
um teste feito com um grupo de mulheres saudáveis e outro com mulheres com
anorexia, seus cérebros foram analisados através de uma neuroimagem durante um
jogo, e foi percebido que nas mulheres com anorexia o processamento de
recompensa era menos ativado quando elas venciam, do que quando perdiam o
jogo (GRETHE et al, 2013). Muitos indivíduos com AN dizem se sentir preocupados
ao sentar para fazer uma refeição, a explicação para tal sentimento seria o fato de
que a liberação de dopamina no cérebro, mais precisamente no corpo estriado,
provoca ansiedade ao invés de prazer nestes indivíduos (BAILER et al, 2013)
Morgan et al. (2002), consideram a dinâmica familiar um dos principais fatores
envolvidos na origem dos sintomas. Eles afirmam que “famílias que possuem um
membro com transtorno alimentar apresentam padrões de interação bastante
peculiares” (apud LEONIDAS; SANTOS, 2015, p.1436) e que núcleos familiares
com um indivíduo diagnosticado com AN tendem a ter padrões que englobam
características como evitação de conflitos, rigidez e intrusividade. Esses autores
ainda elaboraram cinco categorias de características de relações familiares
presentes no discurso de jovens que apresentam AN: relação fusionada e
conflituosa com a mãe, que remete a dependência emocional mútua e a
ambivalência acarretada disso; relação distante e/ou vulnerável com o pai, que é
marcada por ser emocionalmente distante e superficial; diversidade nas relações
fraternas; o empobrecimento do vínculo do casal parental e a triangulação, que se
refere aos vínculos fragilizados dos pais e na influência que um(a) filho(a) tem na
sua relação; e conflitos e vulnerabilidades referentes a divergência e relações
disfuncionais que as mulheres com AN tem nas famílias que constituem. Segundo
Cobelo (2004), algumas características são comumente relacionadas a família do
anoréxico, estas seriam: perfeccionismo, superproteção, aglutinação, repressão das
emoções e preocupação com peso e dieta. Este perfeccionismo seria presente
principalmente entre os pais, os quais ressaltam o bom comportamento de suas
filhas, podendo ocasionar um controle excessivo de seus comportamentos e como
consequência a infantilização.
Sendo a adolescência uma fase caracterizada pelo luto do corpo/identidade
infantil e o luto pelos pais da infância, nos casos de transtornos alimentares
percebe-se uma luta contra a elaboração de tais lutos, prezando pela permanência
dos atributos infantis em sua personalidade. Esses atributos seriam relacionados ao
nível biológico, por meio da magreza e da amenorreia e; ao nível emocional, quando
existe a recusa da sexualidade e independência, ambos demonstrando o desejo de
se manter no corpo infantil. Tal comportamento é reforçado pelos pais na medida
em que agem de maneira superprotetora, demonstrando ao adolescente que
genuinamente não tem autonomia para lidar com suas questões, mantendo-o
infantilizado (SYBIL; KEMMELMEIER, 2012). Sendo assim, “a recusa alimentar
aparece como um sintoma que remete ao período de cuidados na infância e ao
estilo de vinculação materna” (VALDANHA; COMIN; SANTOS, 2013, p.72).
Segundo Almeida et al. (2014):

Uma das principais alterações presentes em pacientes com AN é a


distorção perceptiva. Assim, é de se supor que as distorções na percepção
da forma e peso corporal, de alguma forma, estão entrelaçadas a
construção da imagem corporal pelo indivíduo. [...] A qualidade da imagem
corporal de um indivíduo se encontra intimamente associada à consistência
de seu sistema de identidade. Esse sistema, por sua vez, é influenciado
pelas representações das primeiras relações de objeto elaboradas durante
a infância e pelas experiências emocionais de relacionamento com o corpo
do outro e com o próprio corpo (ALMEIDA, 2014, p.23).

Neste trecho, os autores introduzem a ideia de que a qualidade da imagem


corporal de um indivíduo está atrelada, e é de certa forma moldada pelas primeiras
relações de objeto, ou seja, pela família nuclear. Além de mencionar as experiências
emocionais de relacionamento com o corpo do outro e com o próprio corpo, o que
vai ao encontro do que expõem como um fator familiar que é frequentemente
observado em sistemas familiares de mulheres com AN: a
aglutinação/emaranhamento familiar (COBELO, 2004 apud ​OLIVEIRA; HUTZ,
2008)​.
Essas primeiras relações de objeto estão diretamente associadas ao conceito
de diferenciação de ​self de Bowen (1978), pois de início toda criança nasce
fusionada com a sua família, sem diferenciação de papéis e autonomia. Sendo
assim, para alcançar tal diferenciação, as crianças experimentam tanto o
pertencimento quanto a diferenciação, que, ao longo do seu desenvolvimento é
conquistada com o objetivo de obter autonomia e independência. Esses dois
fenômenos são concomitantes (diferenciar/pertencer) pois é preciso participar e ser
membro dessa família, partilhando “as suas crenças, valores, regras, mitos e
segredos” ao mesmo tempo em que se busca diferenciar-se e se perceber único,
buscando ter “seu direito de pensar e expressar-se independentemente dos valores
defendidos por sua família” (RABINOVICH; SILVA; MARTINS; 2008, p.182).
Entretanto, segundo a teoria de Bowen (1978), existem duas forças vitais, que em
uma situação ideal estariam equilibradas, são elas: união e individualidade. Se
existe tal equilíbrio, ou seja, se há autonomia e pertencimento, sabe-se que ocorreu
a diferenciação, enquanto o desequilíbrio irá gerar “fusão” ou “indiferenciação”.
Sabe-se que a indiferenciação entre os membros do grupo e a falta de limitação do
self pode influenciar no desenvolvimento da AN, pois o sintoma alimentar tem a
função de diferenciação da mãe, que nesse contexto, tem um papel intrusivo e ao
mesmo tempo simbiótico (fusionado) no que se refere a busca de individuação.
Minuchin e Bowen (1982; 1979, apud VILLARDI, 2009) esclarecem que o
emaranhamento familiar assinala uma renúncia de autonomia devido a ausência de
diferenciação e fronteiras familiares satisfatórias. Nesse contexto, em um caso
extremo, se encontra a intensidade máxima da massa indiferenciada do ego
familiar, onde predominam a indiferenciação e a fusão do ego, com escassa
diferenciação do si mesmo.
Visto o que já foi trazido sobre o emaranhamento como sendo comum no
ambiente familiar de mulheres com AN, também pode-se considerar que, ao crescer
tendo um envolvimento, que excede o do papel de filha, nas diferentes instâncias
familiares, o AN apresentado pode estar servindo para acobertar tensões com
outros membros, caracterizando uma triangulação (MORGAN; VECCHIATTI, 2002).
“A triangulação concerne a conjuntos de relações estabelecidas entre três pessoas,
nas quais o funcionamento de uma depende e influencia o comportamento das
outras duas” (LEONIDAS; SANTOS; 2015 p.183) logo, a partir do momento em que
a AN é desenvolvida, dentre outros fatores, para “distrair” os pais de seus próprios
conflitos conjugais, por exemplo, se caracteriza como esse tipo de relação.
A partir da confusão das fronteiras que definem os subsistemas familiares, é
dificultada a formação da própria identidade e individualidade nos membros da
família, com elementos do meio cultural em interação com aspectos individuais da
personalidade, se tornando vulneráveis e suscetíveis a influência, e exigências, do
contexto sócio-cultural (LEONIDAS; SANTOS; 2015). ​As fronteiras atuam como
“barreiras invisíveis que demarcam os indivíduos, os subsistemas e todo o sistema
familiar” (ARMANI; TRONCO; WAGNER, 2011, p.26) que possui o encargo de
delimitação emocional, proteção e diferenciação aos outros presentes no sistema. A
proteção e a diferenciação se complementam no que se refere a necessidade de
haver a singularização de papéis para que em determinada fronteira não sejam
escoadas questões relacionadas intimamente a tal subsistema que não interessa e
nem deve ser explícito a outro subsistema, por isso a importância da proteção. Isso
é comumente percebido nos processos de triangulação, na qual existe a intrusão do
subsistema filial no subsistema parental, podendo ser gerada a ​AN como bode
expiatório das tensões ocorridas entre os pais ​(ARMANI; TRONCO; WAGNER,
2011)​.
No que concerne às questões socioculturais referentes a anorexia nervosa,
temos de maneira representativa o conceito de lipofobia (​fat phobia,​ em inglês). Este
conceito pode ser considerado como “uma marca da cultura no corpo” (FREIRE;
ANDRADA, 2012, p.33), o qual caracteriza-se pelo medo exagerado em engordar,
fomentado por um discurso normalizador que prega pelo corpo “perfeito”, mesmo
em situações que aparentemente fogem de um padrão corporal saudável. A
sociedade atual propaga um ideal em que são prescritas regras de bem viver, os
quais se baseiam na patologização de corpos diferentes daqueles idealizados e
colocam a beleza como fonte inexorável de felicidade e riqueza (ANDRADA;
FREIRE 2012). “O corpo carrega em sua apresentação a marca de uma época. Em
nosso tempo, trata-se de um corpo para aparecer e não para ser vivido”.
(ANDRADA; FREIRE, 2012, p.33).
De acordo com Gonçalves et al. (2013):
A influência da mídia, fortalecida pela globalização e pela sociedade,
enfatizam a contradição entre o apelo ao estilo de vida saudável ao mesmo
tempo em que se enaltece o ideal de magreza e se incentiva o consumo de
alimentos calóricos. O resultado dessas contradições é o desenvolvimento
dos TA’s, caracterizados pela preocupação exacerbada com o peso e a
forma (GONÇALVES et al, 2013, p.97).

Ao buscar este estereótipo padronizado de beleza, muitas vezes irreal,


induz-se a perda de peso utilizando de métodos inadequados como jejum e
exercícios físicos intensos e excessivos. Além da alimentação inadequada e o uso
de medicações prejudiciais a saúde. (WEINBERG; BERLINCK, 2015).
Outro fator de natureza psicossocial que vale ser ressaltado é a importância da
qualidade de interação com amigos ou colegas observada em adolescentes e
jovens adultos. Segundo Gonçalves et al. (2013) a interação tem demasiada
influência nas atitudes das pessoas de um grupo com integrantes desta faixa etária
e, determinados grupos ou contextos sociais que compartilhem o mesmo conceito
de beleza estereotipada tem a tendência de partilhar atitudes/hábitos quanto a
imagem corporal, restrição dietética e a magnitude da importância dada as
tentativas de perder peso. Para exemplificar o que foi afirmado sobre
comportamentos grupais e sua relação com os transtornos alimentares, outros
autores ainda afirmam que “em contextos nos quais pressões para se manter o
corpo sempre magro, como entre grupos de bailarinos ou modelos, as atitudes
grupais podem influenciar o desencadeamento do transtorno alimentar com mais
frequência” (GONZALEZ; SACOMANI JR; RONDINA, 2013 p. 385).
Frente à pressão social para manter o corpo esguio, várias mulheres
apresentam baixa autoestima por se sentirem menos donas das próprias decisões.
No encontro com esta realidade, jovens que demonstram ter atitudes com
características perfeccionistas e ansiedade acentuada podem dirigir o aspecto
perfeccionista para promover a manutenção da estética (ALMEIDA et al. 2014),
“contribuindo para desencadear os comportamentos típicos observados na anorexia
nervosa” (ALMEIDA et al. 2014, p. 23).

CONCLUSÃO
O estudo obteve como contribuição a síntese de materiais previamente
publicados referente ao tema, proporcionando uma maior avaliação crítica e
compreendendo o problema indicado de maneira a mostrar o quadro atual vigente
através de uma integração, organização e avaliação dos estudos existentes.
Sendo assim, o desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise
da influência familiar no surgimento e manutenção da anorexia nervosa.
Discorrendo sobre características que envolvem o tema da AN, como exemplo, a
herança genética, imagem corporal, fatores socioculturais e conceitos da
abordagem sistêmica, se evidenciou o recorte familiar dentre os diversos aspectos
da multifatoriedade da AN.
No decorrer da análise, compreende-se que um funcionamento familiar, ao
deparar-se com a ocorrência da AN em um dos seus membros, precisa modificar
hábitos e padrões, visto que a família tida como um sistema, implica no
entendimento de que o todo sempre influencia na unidade e vice versa. A mudança,
no entanto, não acontece, e os padrões de comportamento, por serem vistos como
naturais pela família, seguem os mesmos, pelo fato de existir um funcionamento
rígido indisponível à resolução de problemas pontuais ou do ciclo vital, podendo
haver a designação de um bode expiatório (portador da AN) como maneira de
desviar o foco do real problema. Nesses casos, se vê ilustrado o fenômeno da
homeostase e então, na tentativa de manter o equilíbrio e retornar ao funcionamento
anterior “normal”, a família adere a um funcionamento crônico, mantendo a AN
também cronificada. O funcionamento descrito é caracterizado como o de uma
família psicossomática, mostrando, então, um aspecto da influência da mesma no
curso da AN.
Com o fenômeno da transmissão transgeracional, os legados são propagados
de geração a geração, elaborando a identidade de dada família e explicando sua
dinamicidade, sendo assim, tal acontecimento influencia diretamente no surgimento
e manutenção da AN, pois dependendo de tal funcionamento e características,
essas podem corroborar para o seu surgimento. Tais características podem ser:
evitação de conflitos, rigidez, intrusividade, perfeccionismo, superproteção,
aglutinação, repressão das emoções e preocupação com peso e dieta. A
aglutinação ou emaranhamento pode ser explicado pela falta de diferenciação de
self​, quando o sujeito se mantém fusionado com sua família e não há autonomia.
Portanto, entende-se que a multifatoriedade de causas para a AN demanda um
tratamento multidisciplinar, de maneira a considerar a subjetividade e todos os
fatores aqui citados, assim como outros ainda não compreendidos ou descobertos
como influenciadores. Por esta razão, tal estudo necessita de constantes pesquisas,
com o intuito de conscientizar a influência do funcionamento familiar nas doenças,
para que então se possa fazer o tratamento devido e evitar que a família
proporcione o surgimento e a manutenção deste transtorno alimentar que pode levar
até a morte.
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