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Relatório de Atividade Prática

Joana Soares

12ºA

Ano letivo 2021/2022

Determinação do grupo sanguíneo pelos sistemas AB0 e Rh

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA

Dr. SOLANO DE ABREU

23/01/2022

Índice

Descarregado por daniela caetano (caetanod683@gmail.com)


DETERMINAÇÃO DO GRUPO SANGUÍNEO PELOS SISTEMAS ABO E Rh
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1.Objetivo----------------------------------------------------------3

2.Introdução------------------------------------------------------4,5

3.Procedimento Experimental---------------------------------6

3.1.Materiais-----------------------------------------------------6

3.2.Procedimento-----------------------------------------------6

4.Resultados-------------------------------------------------------7

5. Discussão--------------------------------------------------------8,9

6.Conclusão--------------------------------------------------------10

7.Bibliografia------------------------------------------------------11

1.Objetivo

Trabalho de Biologia ANO LETIVO 2021/2022


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Com a realização desta experiêcia, pretendo observar as reações de


aglutinação que ocorrem em diferentes amostras do nosso sangue após adição
de diferentes soros, anti-A, anti-B e anti-D, de modo a poder determinar qual
o grupo sanguíneo a que pertencem.

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2.Introdução
2.Introdução

O tipo sanguíneo ou grupo sanguíneo corresponde à caracterização do sangue


de um indivíduo a partir da presença ou ausência de antigénios na superfície
da membrana dos eritrócitos, glóbulos vermelhos ou hemácias e pelos
anticorpos presentes no plasma. Os antigénios podem ser proteínas ou um
polissacarídeo e originam o que se desgna por sistema de grupo sanguíneo.

Existem diversos sistemas de classificação, mas os mais utilizados e com mais


relevância clínica são os sistemas AB0 e Rh.

Sistema
Sistema AB0
AB0.

O sistema AB0 foi descoberto em 1901


pelo biólogo Karl Landsteiner. Ele
observou que ao misturar células
sanguíneas de tipos
Fig1: Tabela do sistema AB0
diferentes ocorriam fortes reações de aglutinação. As hemácias classificadas
como “A” reagiam às do grupo “B” e vice-versa, enquanto que as do grupo
“O” não apresentavam reação a nenhum tipo. No ano seguinte, mais estudos
revelaram a existência do grupo “AB”, que reage tanto ao A quanto ao B.
Estas descobertas revolucionaram a medicina, possibilitando a pratica
de transfusão de sangue sem que houvessem consequências de rejeição, que
podem ser fatais.

No sistema AB0 existem quatro tipos de sangue: A, B, AB e 0. São


caracterizados pela presença ou ausência de glicoproteínas na superfície dos
eritrócitos – antigénios ou aglutinogénios – e pela presença ou ausência de
proteínas específicas no plasma sanguíneo – anticorpos ou aglutininas.
Existem dois tipos de aglutinogénios A e B determinados por alelos
codominantes - IA e IB e dois tipos de aglutininas anti-A e anti-B. Para além
destes, existe ainda outro alelo, o alelo recessivo-i que determina a ausência
de aglutinogénios nas hemácias. Indivíduos do grupo sanguíneo A apresentam

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aglutinogénios A na superfície dos eritrócitos e aglutininas anti-B no plasma.


Indivíduos do grupo sanguíneo B possuem aglutinogénios B na membrana dos
eritrócitos e aglutininas anti-A no plasma. Indivíduos do grupo sanguíneo AB
têm aglutinogénios A e B nos seus eritrócitos e ausência completa de
aglutininas no plasma. Indivíduos do grupo 0 não apresentam aglutinogénios
na superfície dos eritrócitos, mas possuem as duas aglutininas anti-A e anti-B
no plasma.

Deste modo, uma pessoa com sangue do tipo A pode receber sangue dos tipos
A e O e alguém do tipo B recebe dos tipos B e O. O tipo AB pode receber
sangue de qualquer outro tipo sanguíneo, sendo, por isso, chamado de
recetor universal. Já pessoas que possuam sangue do tipo O podem somente
receber sangue O, uma vez que todos os outros tipos possuem antígenios
específicos. O tipo O é conhecido como o doador universal.

Este sistema é transmitido pelos autossomas, mais concretamente no


cromossoma 9. Assim, cada indiíduo quando herda os dois genes (um de cada
progenitor) pode apresentar os seguintes genótipos: 00,A0,AA,B0,BB,AB. Os
genes IA e IB são responsáveis pela produção de aglutinogénios A e B,
respetivamente, o gene i condiciona a não produção de aglutinogénios.

Fator Rh
O sistema Rh segue a mesma lógica do sistema ABO.
O antígeno Rh, também chamado de antígeno D,
pode ou não estar presente nas membranas das
hemácias. Se estiver presente, o paciente é
classificado como Rh positivo. Pacientes Rh postivos
não têm anticorpos contra o antígeno Rh. Fig2: Representação visual do Fator Rh

Por outro lado, se o paciente não expressar o antígeno Rh nas membranas


das hemácias, ele é classificado como Rh negativo. Pacientes Rh
negativos também não possuem anticorpos contra o antígeno Rh, mas
podem vir a desenvolvê-los, caso sejam expostos a sangue Rh+.

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3. Procedimento Experimental

3.1 Material

Para a realização desta aula prática o material utilizado foi:

-Lâminas de vidro;

-Lancetas descartáveis

- Marcadores;

-Palitos;

- Etanol 90%;

-Algodão;

Fig3: Material listado


-Soros: anti-A, anti-B, anti-AB e anti-D.

3.2 Procedimento

1. Utilizando um marcador, começou-se por escrever em cada lâmina de


vidro as indicações anti-A, anti-B, anti-AB e anti-D;

2. Na lâmina, foi colocada uma gota de cada soro respetivo a cada


indicação;

3. Com algodão humedecido em etanol, o dedo anelar foi desinfetado e,


após secar foi picado com uma lancenta descartável a parte lateral do
mesmo;

4. O dedo foi comprimido, de forma a fazer cair uma gota de sangue em


cada indicação dos soros;

5. Com o auxílio de um palito, o soro e o sangue foram misturados, tendo


sido utilizado um palito diferente entre as várias gotas;

6. Deixou-se repousar durante uns minutos.

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4. Resultados
Após deixar as amostras repousar alguns minutos, observei que não ocorreu
aglutinação com os soros anti-A e anti-B, mas sim com o soro anti-D.

Fig4: Sangue po 0+

5. Discussão

Durante o decorrer da experiência apenas surgiu uma pequena dificuldade, o


sangue não estar a sair facilmente do dedo após a picada com a lanceta
descartável, mas os resultados foram obtidos facilmente.

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De acordo com estes, o meu tipo sanguíneo é 0 Rh positivo. Portanto, em


caso de necessitar de uma transfusão sanguínea os sangues compatíveis com o
meu são o 0+ e 0- uma vez que o meu tipo sanguíneo possui anticorpos Anti-A
e Anti-B no plasma e estes não possuem aglutinogénios na superfície dos
eritrócitos, não irá ocorrer uma reação antigénio-anticorpo, enquanto que os
outros tipos sanguíneos apresentam antigénios específicos, poderá ocorrer
uma reação antigénio-anticorpo que conduz à precipitação das hemácias,
podendo ser fatal, uma vez que o tipo sanguíneo não possui aglutinogénios.

Além disso, também é possível identificar quais os aspetos da genética


mendeliana que foram estudados, como o dibridismo definido sendo a análise
de dois caracteres hereditários distintos, neste caso o tipo de sangue(A,B,AB
ou 0) e o fator Rh(positivo ou negativo). Adicionalmente, também se verificam
extensões às leis de Mendel como os alelos múltiplos e a condominância. Um
exemplo para a formação de alelos múltiplos é o sistema AB0 e os seus grupos
sanguíneos, uma vez que o Homem possui sangue A,B,AB ou 0 e estes tipos
sanguíneos são determinados por três alelos múltiplos diferentes para um
único gene (IA,IB e i), o conceito de condominância, dois fenótipos visíveis, só
se verifica no sangue AB, sendo assim no meu tipo sanguíneo não se verifica a
condominância.

Por último, também é possível indicar os genótipos dos meus progenitores.


Como o fenótipo 0 só é possível com a presença de um genótipo com os dois
alelos recessivos, as possibilidades são mais limitadas. O genótipo do meu tipo
sanguíneo tem na sua constituição dois alelos recessivos, o que significa que
os meus progenitores necessitam de um alelo recessivo presente no seu
genótipo.

Para indicar as possibilidades de genótipo dos meus progenitores, construí


uma tabela:

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5. Conclusão

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Refletindo sobre a experiência realizada é possível afirmar que o objetivo


inicial foi cumprindo. Adquiri conhecimentos sobre os sistemas de
classificação de tipos sanguíneos, transfusões sanguíneas e sobre como
determinar o grupo sanguíneo a que pertenço.

5. Bibliografia

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