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PUC-SP
SÃO PAULO
2008
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
PUC-SP
Dissertação apresentada à
Banca Examinadora como
exigência parcial para obtenção
do titulo de MESTRE em
Psicologia Clínica, no Núcleo de
Psicossomática e Psicologia
Hospitalar, sob orientação da
Profa. Dra. Mathilde Neder.
SÃO PAULO
2008
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
__________________________________
__________________________________
DEDICATÓRIA
Profa. Dra. Marlise Aparecida Bassani, Profa. Dra. Edna Kahalle e Profa. Dra.
diabetes.
fase de qualificação.
acadêmicas.
hipnose em pessoas com diabetes mellitus tipo II. São Paulo, 2008, pp.
glicemia dos pacientes após a última sessão, com uma média de redução
Hypnosis in people with Diabetes Mellitus type II. São Paulo, 2008, pp. 168.
subjects compounded the control group. Based on the literature revision, there
guided interview about pleasure situation; VAS – Visual Analog Scale; glycemia
level after the last session, with a percentage reducing average of 13.20%, and
the statement of every subject pointing out the improvement on the sensation of
Pleasure Situations.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................5
2. OBJETIVO.....................................................................................................10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................11
3.1.2. Definição............................................................................16
3.1.4. Abordagens.......................................................................20
3.2.1. Pâncreas............................................................................28
3.2.2. Insulina..............................................................................29
3.2.4. Etiologia.............................................................................32
3.2.5. Tratamentos......................................................................33
4. MÉTODO.......................................................................................................41
4.2. Sujeitos...........................................................................................41
4.5. Procedimentos...............................................................................44
5. RESULTADOS..............................................................................................51
7. CONCLUSÃO..............................................................................................146
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................149
9. ANEXOS......................................................................................................158
4
1. INTRODUÇÃO
Hebert Benson
tempos remotos o ser humano vislumbra uma intrínseca relação entre mente-
corpo.
5
Existem várias intervenções tidas como psicossomáticas que mostram
Hipnose Ericksoniana.
significativas;
6
- se também existem mudanças subjetivas após a experiência;
sobre pessoas com Diabetes Mellitus (DM) tipo 2, conforme pontos detalhados
que para 2025 haja mais de 300 milhões de habitantes com diabetes em todo o
globo. O número de mortes diretas pela doença ainda não é estimado, mas
(2001) também corrobora com esses dados, afirmando que as mulheres entre
7
enfermidade é um problema globalizado, pois atinge todas as populações
de menor ocorrência, mas que podem levar o indivíduo ao óbito. Para se ter
morte prematura em todo o mundo, sendo que, na maioria das vezes, estas
8
Um segundo ponto de destaque seria o foco na utilização do instrumento
Odontologia.
pessoal deste pesquisador, que possui afinidade com o tema diabetes assim
pessoal.
9
2. OBJETIVO
10
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
outros países a partir da década de 70, enquanto no Brasil, o interesse por tal
notar que historicamente o termo foi evoluindo, mas ainda há muita confusão
nessa área.
cuja insignificância não valia a perda de tempo para quem se enveredasse por
(EDELWEISS, 1994).
11
Por esse motivo, antes de definir o termo hipnose torna-se necessário
3.1. Hipnose
aplicações:
no Egito, Grécia, China, África, ente outros lugares, já se tem registro do uso
1998). Nesse período, também se localiza a Idade Média, pois a hipnose era
12
utilizaram a hipnose durante todo século XVIII e praticamente todo século XIX
época são Franz Anton Mesmer, Marquês de Puységur, James Braid, James
assistindo a uma cirurgia efetuada por Mesmer com anestesia geral provocada
autores como responsável por cunhar o termo hipnose. Méheust (1999) cita
que o termo na verdade surgiu por Henin de Cuvillers em 1823, que era
Grega. Segundo Méheust (1999) esse termo seria ainda mais antigo (1820),
mas não cita quem seria seu autor. De qualquer forma, ele só ganhou
13
notoriedade com Braid, pois este o associou ao sistema nervoso e não a um
fluido ou a alguma noção psicológica. Isso lhe permitiu maior aceitação no meio
Logo depois de haver cunhado este termo, James Braid se arrependeu, pois
hipnose aos pacientes, lembrando que o éter foi introduzido somente em 1846
trabalhando na Índia com pacientes sob esse efeito, realizou uma grande
14
e experimentações científicas (CORTEZ e OLIVEIRA, 2003; GALVÃO, 2003;
com que a hipnose fosse aceita pela medicina oficial na Rússia, em especial no
GALVÃO, 2003).
15
artigos, livros e pesquisas científicas na área. Dentre as inúmeras contribuições
que cada paciente tem uma história e memórias particulares, as quais devem
ser usadas para se levar o sujeito à hipnose (GAYA et al., 2002). Também
3.1.2. Definição
16
Além de definições mais arcaicas como esta, outras sem muito embasamento
1998).
1 - alteração da atenção;
2 - alteração da memória;
3 - aumento da sugestionabilidade;
autônomo.
17
comportamentos (KRINGS et al., 2004). Tal definição se mostra pouco
atenção. Corroborando com tal idéia, pode-se citar um recente artigo publicado
voltados para esse tema que a hipnose envolve intensa concentração, estado
18
em algo que é sugerido por si ou por outro, de forma intensa (alta atenção) e
lista de atuação inclui ainda tratamento para dor crônica de pacientes terminais,
hipnose tem sido usada para alívio da dor, produzindo anestesia ou analgesia;
que seja a sua causa; em qualquer condição na qual a psicoterapia possa ser
19
útil; no controle de alguns hábitos, como o tabagismo; e experimentalmente em
3.1.4. Abordagens
considerações, a saber:
abordagem Freud
passado ou não
mudança
20
Comunicação Muito diretivo, com Postura chamada naturalista
eficiência
pacientes
paciente
fenômenos e
variabilidades
dependendo da motivação e
melhoradas
capacidade de condução e
21
estabelecimento de rapport
do hipnoterapeuta do que do
paciente
sugestionabilidade
Paciente resistência
1985)
22
3.1.5. Fisiologia do estado hipnótico
e explicação dos mecanismos através dos quais a hipnose produz seus efeitos.
(VALE, 2006).
causa. O autor Emily Anthes (2006) cita um experimento que demonstra que a
al. (2000) dizem que estudos têm mostrado a ativação das regiões occipitais,
incluindo o córtex visual primário, V1. Já Damiani et al. (2006) observam que a
23
hipnose tem atuado também no Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático
diz que uma parte do cérebro chamada giro cingulado mostra alta atividade
quando o sujeito está hipnotizado. Esta área está relacionada com a atenção e
a emoção, concordando com Vale (2006) que afirma que diversas áreas do
estado hipnótico.
24
atividade do pensar, comunica-se a ele idéias a partir e com as quais se daria
processo psicoterapêutico.
Cansaço: Criar o cansaço orgânico e/ou do pensar é uma forma de fazer com
cada vez mais este poderá direcionar o pensar do paciente no sentido de ter
transe ou hipnose. Tal forma de indução é utilizada para que o paciente não
25
também como hipnose, trocando-se apenas um nome por outro. Nesses
mesma maneira que as áreas de outros sujeitos que tocaram em uma barra de
metal a 50º C, demonstrado que a dor induzida por hipnose ativa as mesmas
maneiras, como por exemplo, os efeitos sobre algumas doenças. Uma dessas
26
corriqueiros como acne, ou até mesmo, no tratamento de verrugas
vivencia imagens e sensações de formas até mais vívidas que durante o dia a
dia, o que pode ser comprovado através de exames como PET Scan
estudos indicam que a hipnose influencia a mediação celular, que por sua vez
27
tendo grandes alterações cardiorrespiratórias, bem como alterações
farmacológico.
é o Pâncreas.
3.2.1. Pâncreas
28
principal controle da concentração de glicose plasmática. Quando este valor
sinais para liberar insulina no sangue. Entre suas ações, a insulina facilita o
3.2.2. Insulina
29
Classificação dos valores glicêmicos (mg/dl)
Normal < 99
30
que pode levar ao coma diabético (cetoacidose) (COSTA, 2006; GUYTON,
1988).
diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior que no tipo 1. Além disso,
da insulina produzida pelo pâncreas. Por muitas razões suas células não
quantidade insuficiente para a demanda diária. Por isso, a maioria não precisa
ser tratada com insulina. Os níveis glicêmicos podem ser normalizados com
ELIASCHEWITZ, 2004).
31
diabetes gestacional: O diabetes gestacional é a alteração das taxas
3.2.4. Etiologia
32
a quantidade de insulina necessária, levando o pâncreas à fadiga. Certas
3.2.5. Tratamentos
indicadas, a saber:
33
benefícios para o portador de DM, principalmente para o portador de DM tipo 2.
O cuidado com o excesso de atividade deve existir para que não se gere a
que a glicemia de jejum isolada após o treinamento físico baixou. Isso poderia
glicêmico do indivíduo com DM2, tratado ou não com insulina, sendo que seu
34
Americana de Diabetes (2005) indica algumas intervenções que também
para que ele relaxe. Enquanto isso, sensores aplicados à pele fornecem
potencial das terapias baseadas em energia é ótimo. Indica que tais terapias
35
Até mesmo recursos como hipnose tem sido usados com pacientes diabéticos.
tiveram uma incrível melhora na taxa de glicose no sangue (de 476 para 148)
a seguir.
completo bem-estar físico, mental e social. Tal definição recebe várias criticas
idéia de que só existe saúde quando a totalidade dos critérios acima são
Giacomoni (2004) afirma que bem-estar é uma área da psicologia que tem
afeto positivo. Mais especificamente, este construto diz respeito a como e por
36
que as pessoas experienciam suas vidas positivamente. Também é
de maneira mais elucidativa, Junior (2004) dá dois significados para bem estar:
o primeiro pode ser a noção subjetiva de sentir-se bem, não ter queixas, não
familiar e laboral). Aí, bem-estar significa sentir-se bem e não apenas não se
de felicidade e satisfação. Uma das maneiras de tal estado ser alcançado seria
gerando bem estar, como várias pesquisas que estão sendo realizadas
37
estímulos prazerosos (sistema de recompensa) e outra referente a estímulos
odores, figuras emotivas e uma história cômica típica do Japão foi apresentada
Foi constatado também, que sentimentos mais pessimistas geram uma menor
38
ativação do sistema imune. Para isso ser verificado, os participantes da
uma menor ativação do sistema imune do que aqueles com atitudes positivas
(BARAK, 2006).
(PET e fMR) têm demonstrado uma íntima ligação entre áreas como o núcleo
39
cortisol e de imunoglobulinas no sangue, na saliva e na urina assim como
escala VAS (Visual Analog Scale), usada para determinar mudanças no índice
prazer e emoções positivas parece ser benéfica para a saúde, seja ajudando
(UVNA¨S-MOBERG, 1998).
40
4. MÉTODO
trabalho (vivências que contivessem conteúdo considerado pela lei como crime
4.2. Sujeitos
41
Critérios de inclusão:
1. Ter de 18 a 65 anos;
de consentimento.
Critérios de exclusão:
42
c. Uso da escala VAS (Visual Analog Scale) – escala de cores, para avaliar
g. Uso de um mini-gravador digital San Disk 8 GB, usado para gravar a entrevista
semidirigida 3;
indução.
do local foi determinante para que não houvesse interrupção nas sessões ou a
43
4.5. Procedimentos
encontro.
Grupo controle: composto por oito sujeitos submetidos a uma sessão com
compromisso;
44
c. Foi coletada a dosagem de glicemia do paciente;
colchão em silêncio.
pesquisa;
Grupo Intervenção: composto por dez sujeitos submetidos a três sessões com
45
Foram sessões que ocorreram ao longo de seis semanas (cada sujeito
vinha uma vez por semana, com horários de inicio variando entre 6h30min da
Sessão 1:
compromisso;
colchão em silêncio.
k. Encerramento da indução;
pesquisa;
Sessões 2 e 3:
47
e. Foi pedido ao paciente que fechasse os olhos e e se deitasse no colchão
em.
abordagem ericksoniana)
i. Encerramento da indução;
48
qualitativos, em sua maioria, foram tratados por método comparativo. Os
profissão; não fazer pesquisa que possa causar riscos não justificados às
49
qualquer tempo às informações sobre procedimentos, riscos e benefícios
continuidade da assistência.
privacidade.
realizada.
indicação médica o sujeito será orientado para que procure um médico e faça
o tratamento indicado.
pesquisa, serão contatados para devolutiva em grupo, para que seja feita uma
50
5. RESULTADOS
e dieta alimentar;
51
4. Sensação de bem estar: refere-se às sensações de bem estar descritas pelo
sujeito antes e após a intervenção. São cinco cores possíveis de escolha (que
foram apresentadas em uma escala visual aos sujeitos – anexo 4): Branco (1),
Azul (2), Amarelo (3), Laranja (4) e Vermelho (5). A cor amarela é a cor
(vermelha);
52
5.1. Dados sócio-demográficos
FAIXA ETÁRIA:
Grupo Intervenção
Abaixo de 45
30%
40% De 45 a 56
Acima de 56
30%
grupo é de 52 anos: 30% dos sujeitos têm abaixo de 45 anos de idade, 30%
tem entre 45 e 56 anos de idade e 40% dos sujeitos têm acima de 56 anos de
idade.
Grupo Controle
25%
38% Abaixo de 45
De 46 a 56
Acima de 56
37%
53
No que se refere aos dados de faixa etária, a média de idade desse
grupo é de 51 anos: 25% dos sujeitos têm abaixo de 45 anos de idade, 37%
tem entre 45 e 56 anos de idade e 38% dos sujeitos têm acima de 56 anos de
idade.
Dois grupos
28%
39% Abaixo de 45
De 45 a 56
Acima de 56
33%
grupo é de 52 anos: 28% dos sujeitos têm abaixo de 45 anos de idade, 33%
tem entre 45 e 56 anos de idade e 39% dos sujeitos têm acima de 56 anos de
idade.
SEXO:
Grupo Intervenção
20%
Mulheres
Homens
80%
54
No grupo de intervenção, de dez sujeitos, 80% são mulheres e 20% são
homens.
Grupo Controle
13%
Mulheres
Homens
87%
homens.
Dois grupos
Mulheres
Homens
83%
ESTADO CIVIL:
55
Grupo Intervenção
10%
10% Casados
Soletiro
Viúvo
80%
Neste grupo, pode ser observado que 80% dos sujeitos são casados,
Grupo Controle
100%
Dois grupos
Casados
Soletiro
Viúvo
89%
56
Neste grupo, pode ser observado que 89% dos sujeitos são casados,
5% é solteira e 6% é viúva.
OCUPAÇÃO:
ocupação foi bem diversificada, razão pela qual cada uma será apresentada
Grupo Controle
ESCOLARIDADE:
Grupo Intervenção
Até 8 série
Até 2 grau
10%
3 grau incompleto
70% 3 grau completo
57
Como pode ser observado no gráfico acima, a maior parte da amostra
(70%) tem nível universitário: 20% estudou até a quarta série, enquanto 10%
sujeitos com formação até o ensino médio ou que não completaram o terceiro
grau.
Grupo Controle
Até 8 série
Até 2 grau
50% 25%
3 grau incompleto
3 grau completo
13%
(50%), assim como no grupo intervenção, tem nível universitário: 12% dos
sujeitos estudaram até a oitava série, enquanto 25% cursou até o ensino médio
quarta série.
Dois grupos
58
Gráfico 12A. Escolaridade - Dois Grupos
11%
(61%) tem nível universitário: 11% dos sujeitos estudaram até a quarta série,
enquanto 11% estudou até a oitava série e outros 11% cursou até o segundo
RELIGIÃO:
sujeitos não tiveram suas escolhas restritas apenas às opções citadas acima.
Outras religiões não foram citadas, pois não faziam parte da crença dos
Grupo Intervenção
59
Gráfico 13A. Religião - Grupo Intervenção
10% Católica
Espirita
20% 40% Espiritualista
Católica/Espiritualista
Não tem
20%
10%
No gráfico acima pode ser observado que 40% dos sujeitos são
restante da amostra, 10% disseram ser espíritas e os outros 10% não tinham
religião. Como pode ser observado no gráfico abaixo, dos que dizem ter
60
Dentre os católicos, 75% são praticantes; dentre os espíritas, todos os
sujeitos da amostra que disseram ter essa religião não a praticam, enquanto
dos outros dois grupos, metade (50%) praticam e metade não praticam a
religião proferida.
Grupo Controle
37% Espirita
25% Espiritualista
Não tem
25%
No gráfico acima pode ser observado que 37% dos sujeitos são
amostra. Outros 25% indicaram ser espíritas, enquanto 13% afirmou não ter
religião. Como pode ser observado no gráfico abaixo, dos que disseram ter
40%
20%
0%
61
Dos católicos, 67% são praticantes, enquanto dos outros dois grupos
Dois Grupos
22% Católica/Espiritualista
Não tem
17%
No gráfico acima pode ser observado que 39% dos sujeitos apontam a
afirmou ser espírita e os outros 11% disseram não ter religião. Como pode ser
observado no gráfico abaixo, dos que disseram ter religião, existe uma
62
Dos católicos, 71% são praticantes. Dos espíritas, 67% praticam sua
IDADE DE DIAGNÓSTICO:
foram usados para calcular a idade na qual o paciente foi diagnosticado como
Grupo Intervenção
Além disso, os sujeitos desse grupo tinham uma idade média de 43 (+ 10) anos
63
quando receberam o diagnóstico e o grupo apresentou uma maior ocorrência
da idade de 41 anos.
Grupo Controle
25%
37% abaixo de 30
De 30 à 39
De 40 à 49
acima de 49
38%
anos quando foram diagnosticados. Os 25% restantes fazem parte dos sujeitos
para todas as idades, o que inviabilizou o cálculo desse dado estatístico para a
64
Dois Grupos
anos quando foram diagnosticados. Os 28% restantes fazem parte dos sujeitos
da idade de 41 anos.
TEMPO EM TRATAMENTO:
65
Grupo Intervenção
70%
Grupo Controle
100%
66
Dois Grupos
A partir do diagnóstico
83%
67
Essa é uma maneira simples de avaliar a qualidade do peso de uma
pessoa. Logicamente, por sua simplicidade, apresenta pontos fracos, como não
Massa Corporal alto e não serem obesas) além de não avaliar diferenças
Grupo Intervenção
60%
presentes neste grupo está abaixo do peso: 20% encontra-se na faixa de peso
68
Grupo Controle
62%
Assim como no grupo anterior, pode ser observado que nenhum dos
sujeitos presentes nesse grupo está abaixo do peso: 25% encontra-se na faixa
Dois Grupos
61%
ser observado que nenhum dos sujeitos presentes nesse grupo está abaixo do
69
sujeitos são considerados acima do peso o restante da amostra (17%) é
DOENÇAS ASSOCIADAS
Foram observados dois fatores: os pacientes que diziam ter e não ter
aqui citadas são baseadas no discurso do sujeito que informou tal dados
prontuários médicos.
Grupo Intervenção
Não têm
90%
Neste grupo, apenas 10% afirmou não ter outras doenças além da
70
Gráfico 29A. Ocorrências das doenças -
Grupo Intervenção
8% Colesterol elevado
Grupo Controle
Não têm
87%
71
Neste grupo, apenas 13% afirmou não ter outras doenças além da
Dois Grupos
11% Têm
Não têm
89%
72
Unindo os dois grupos, observa-se que 11% dos sujeitos que
5% Colesterol elevado
9% Hipertensão
29%
Gastrite
14%
Problemas na bexiga
5% Hipotiroidismo
ATIVIDADE FÍSICA
Grupo Intervenção
73
Gráfico 34A. Atividade Física- Grupo
Intervenção
20%
Praticam
Não Praticam
80%
Neste grupo, 20% pratica atividade física, enquanto 80% afirmou não
praticar.
Grupo Controle
88%
Neste grupo, 12% pratica atividade física, enquanto 88% afirmou não
praticar.
Dois Grupos
Não Praticam
83%
74
Logicamente, seguindo a combinação dos dois grupos, a amostra total
indica que 17% praticam atividade física, enquanto 83% disseram não praticar.
DIETA
Grupo Intervenção
70%
Nesse grupo, 70% afirmou fazer dieta, enquanto 30% afirmou não fazer
dieta.
Grupo Controle
Fazem
38%
Não Fazem
62%
75
Seguindo o mesmo padrão do grupo intervenção, no grupo controle,
62% dos sujeitos afirmaram fazer dieta, enquanto 38% afirmou não fazer dieta.
Dois Grupos
67%
que afirmou fazer dieta, enquanto 33% afirmou não fazer dieta.
MEDICAMENTOS
76
de última geração chamados thiazolidinedionas, que têm um mecanismo de
ação diferente.
Grupo Intervenção
50% 50%
Grupo Controle
63%
77
Neste grupo, 37% usa apenas medicamentos como as Biguanidas; 63%
Dois Grupos
da diabetes.
FILHOS:
Grupo Intervenção
78
Gráfico 43A. Número de filhos - Grupo
Intervenção
Nenhum
10%
1
30%
2
30% 3 ou mais
30%
Como pode ser observado no gráfico acima, neste grupo 10% dos
sujeitos não têm filhos, enquanto, de forma equitativa, 30% dos sujeitos têm um
filho, outros 30% tem dois filhos e 30% tem três ou mais filhos.
Grupo Controle
possui um filho; 37% possui dois filhos, enquanto 13% possui três ou mais
filhos.
Dois Grupos
79
Gráfico 45A. Número de filhos Dois Grupos
6%
22% Nenhum
1
2
39% 3 ou mais
33%
Na junção dos dois grupos, pode ser observado que 6% dos sujeitos não
têm filhos, enquanto 39% dos sujeitos têm um filho, 33% têm dois filhos e 22%
80
GRUPO INTERVENÇÃO
Estado
Paciente Idade Sexo Civil Filhos Ocupação *Escolaridade
81
Altura
Paciente (cm) IMC Doenças Associadas Tipo de medicamentos
Biguanidas
1 153 24,77 Colesterol elevado Sinvastatina
Hipertensão, Gastrite,
2 157 26,37 hipermetropia Biguanidas
Perda parcial da visão, Biguanidas
3 156 29,58 depressão Sulfonilureias
Gastrite, Problema na Biguanidas
4 173 32,74 bexiga Sulfonilureias
Biguanidas
5 150 20,88 Operou do coração Sulfonilureias
Hipotiroidismo, Biguanidas
colesterol, Sinvastatina
6 150 28,00 osteoporose Sulfonilureias
Hipertensão,
7 177 30,64 Colesterol elevado Biguanidas
Hipertensão, Biguanidas
8 160 28,51 Hipotiroidismo Sulfonilureias
1 SIM SIM
2 NÃO NÃO
3 NÃO SIM
4 NÃO SIM
5 NÃO NÃO
6 NÃO SIM
7 NÃO SIM
8 NÃO NÃO
9 NÃO SIM
10 SIM SIM
*em relação à escolaridade: 1 – até 4ª. Série / 2- até 8ª. Série / 3 – 2º. Grau / 4 –
superior incompleto / 5 – superior completo
82
GRUPO CONTROLE
Estado
Paciente Idade Sexo Civil Filhos Ocupação *Escolaridade
83
Altura
Paciente (cm) IMC Doenças Associadas Tipo de medicamentos
Biguanidas
1 160 24,6 Hipertensão Sinvastatina
1 SIM SIM
2 NÃO NÃO
3 NÃO SIM
4 NÃO SIM
5 NÃO SIM
6 NÃO NÃO
7 NÃO SIM
8 NÃO NÃO
*em relação à escolaridade: 1 – até 4ª. Série / 2- até 8ª. Série / 3 – 2º. Grau / 4 –
superior incompleto / 5 – superior completo
84
5.2. Vivências agradáveis
sessão, pois esse grupo não foi submetido, durante a fase de coleta de dados
das categorias, e não aos efeitos possíveis de tais vivências sobre os sujeitos
da pesquisa, já que estes itens não foram avaliados nesse grupo. A menor
ocorrência de categorias nesse grupo então se deve a dois fatores: uma única
sujeitos.
85
Categorias:
Categoria Descrição
A Presentes Lembranças que se referem a presentes que o sujeito
Importantes recebeu e que o deixaram muito feliz;
B Conquistas Lembranças de sucessos/conquistas próprias ou de
pessoas queridas, como um novo emprego, passar no
vestibular, ser aprovado em uma entrevista, ter a casa
própria (já conseguidos ou a conseguir);
C Relacionamentos Lembranças que se referem a vivências com entes
Afetuosos queridos como marido, esposa, filhos, sobrinhos, avós,
cachorros, que fazem bem ao sujeito quando pensam
em estar junto a esses entes, seja passeando,
brincando, ou apenas recebendo algum tipo de afeto
deles;
D Viagens Lembranças que se referem a alguma viagem para
lugares longes e específicos, que o sujeito visitou
apenas uma vez, mas sentiu-se muito bem em tê-la
realizado;
E Sensações Lembranças que remetem diretamente a sensações
Prazerosas físicas que o sujeito gosta de sentir;
F Nascimentos Referem-se a lembranças que remetem ao nascimento
dos filhos e netos, descritas como prazerosas;
G Conhecer Referem-se a lembranças que remetem ao dia em que
Cônjuge o sujeito conheceu seu respectivo cônjuge
(marido/esposa), o que o fez sentir-se muito bem.
H Lugares Referem-se a lembranças de lugares aos quais o
Agradáveis sujeito gosta de ir e se sente muito bem, como praia,
rio, mato ou até mesmo a própria casa. São lugares
aos quais os sujeitos podem ir com certa freqüência
sem dificuldade. Não são considerados parte da
categoria viagens.
I Experiências Referem-se a lembranças de vivências relacionadas
Religiosas especificamente à religião, como missas e contatos
místicos com figuras religiosas;
J Aprendizagens Referem-se a lembranças das quais o sujeito diz ter ou
de estar aprendendo algo novo, o que o faz sentir-se
muito bem.
86
Conforme já mencionado, serão apresentados abaixo os gráficos
Grupo Intervenção:
Presentes Importantes
Conquistas
3% 4% 7%
Relacionamentos
9% Afetuosos
11%
Viagens
5%
Sensações Prazerosas
13%
Nascimentos
13%
Conhecer Cônjuge
Aprendizagens
87
poder ser observado no gráfico acima, uma das categorias apresentou maior
de 3%.
É importante frisar que algumas categorias podem ocorrer mais que outras
prazerosas que poder ser descrita, por um sujeito casado, de várias maneiras;
apenas uma vez. O mesmo aspecto é também válido para o grupo controle.
especifica.
88
Grupo Controle
Presentes Importantes
3% 3% 5%
8% 11% Conquistas
5% Relacionamentos
Afetuosos
Viagens
Nascimentos
Conhecer Cônjuge
Aprendizagens
forma heterogênea entre os sujeitos deste grupo. Como pode ser observado no
89
Importantes, contando com 5% das vivências. Com a porcentagem de menor
Dois grupos
3% 3% 7% Conquistas
9% 11%
Relacionamentos
Afetuosos
5% Viagens
Sensações Prazerosas
14%
13% Nascimentos
Conhecer Cônjuge
Aprendizagens
gráfico acima, assim como nos grupos anteriores, uma das categorias
90
Afetuosos. Duas categorias aparecem em terceiro lugar, com 13% cada, em
Isso é importante para que uma melhor análise dos dados possa ser feita,
Grupo intervenção
tabela a seguir:
Código Categoria
A Presentes Importantes
B Conquistas
C Relacionamentos Afetuosos
D Viagens
E Sensações Prazerosas
F Nascimentos
G Conhecer Cônjuge
H Lugares Agradáveis
I Experiências Religiosas
J Aprendizagens
91
Tipos de categorias escolhidas e ocorrências por sujeitos:
A 1 B 1 A 1
B 1 C 1 B 1
D 1 E 1 C 1
G 1 F 1 F 1
G 1 H 1
B 2 C 1 A 2
C 1 D 1 C 1
D 1 E 2 D 1
E 2 I 2 F 2
C 1 C 1 B 1
D 1 D 1 D 1
E 4 E 1 E 1
H 2 F 2 F 1
J 1 H 1 J 1
92
Sujeito 10
Código Ocorrência
B 1
E 1
F 1
G 1
H 1
motivo alguns sujeitos apresentam mais de uma ocorrência para uma mesma
Grupo Controle
D 1 A 1 B 2
E 2 B 1 D 1
F 1 C 1 G 1
H 1 E 1
F 1
93
Sujeito 4 Sujeito 5 Sujeito 6
C 1 C 1 C 1
D 1 D 1 D 1
E 2 E 2 F 1
I 2 G 1
H 1
Sujeito 7 Sujeito 8
C 1 C 1
D 1 E 1
E 1 F 2
H 1
J 1
Como pode ser observado nas tabelas acima, cada sujeito descreveu
acima são baseados apenas na primeira entrevista feita sobre vivências, que
94
5.3. Níveis de Glicemia
entrevistas. Nas sessões subseqüentes, essa medida não foi mais realizada.
pois esse é o padrão indicado pelo aparelho usado para medir os níveis de
Grupo Controle
Níveis de glicemia:
95
Antes da Após 20 20 minutos após a 10 minutos após
Sujeito Entrevista Início minutos última medição a última medição
1 121 122 124 124 124
para quinta medida, o nível de glicemia diminui 4,04%. O restante dos sujeitos
Grupo Intervenção
96
Os sujeitos desta amostra passaram por três sessões de intervenção,
tendo sido feitas quatro coletas do nível de glicemia em cada um, durante cada
sessão. Apenas na primeira sessão foi realizada uma medida extra, chamada
dados, a saber:
Sessão 1:
Níveis de Glicemia:
97
Como se vê, não houve mudança significativa no nível de glicemia antes
e após as entrevistas (da medida “fase 0” até a medida “fase1” – erro padrão +
2). É possível Constatar, pelos dados da tabela, que nessa primeira sessão
diminuição da glicemia ao final do processo de coleta. Fica claro que 50% dos
glicemia durante todo processo na sessão 1, fase por fase (exceção à fase 0),
Alterações Fase 2
98
Gráfico 49A. Nível de Glicemia - Fase 2
20%
Aumentou
10% Diminuiu
Inalterada
70%
Alterações Fase 3
30%
40% Aumentou
Diminuiu
Inalterada
30%
99
Alterações Fase 4
Aumentou
10%
Diminuiu
40% Inalterada
50%
Sessão 2:
Níveis de Glicemia:
Como pode ser observado nos dados da tabela, assim como na primeira
100
podemos notar que três resultados diferentes foram apresentados na amostra:
o grupo de sujeitos que manteve a glicemia num mesmo valor ao final de todo
glicemia durante todo processo na sessão 2, fase por fase, frisando que todos
Alterações Fase 2
30%
40% Aumentou
Diminuiu
Inalterada
30%
101
Como se verifica, após o relaxamento (fase 2), diferentemente da
Alterações Fase 3
40% Aumentou
Diminuiu
Inalterada
50%
Alterações Fase 4
Aumentou
Diminuiu
Inalterada
80%
102
Como se observa no gráfico acima, 80% apresentaram diminuição no
Sessão 3:
Níveis de Glicemia:
103
uma redução gradual no nível de glicemia dos sujeitos, tanto no começo como
no final da sessão. É importante frisar que em um dos sujeitos (do grupo que
não sofreu alteração no nível de glicemia) a medida inicial era de 103 e a final,
intervenção).
glicemia durante todo processo na sessão 2, fase por fase, frisando que todos
Alterações Fase 2
Aumentou
30% Diminuiu
60% Inalterada
enquanto outros 30% apresentaram diminuição nos níveis glicêmicos; 60% dos
Alterações Fase 3
104
Gráfico 56A. Nível de Glicemia - Fase 3
30%
Aumentou
Diminuiu
Inalterada
70%
enquanto 30% dos sujeitos não apresentaram alteração nos níveis glicêmicos.
Nesta fase, nenhum dos sujeitos apresentou aumento das taxas de glicemia.
Alterações Fase 4
20%
Aumentou
Diminuiu
Inalterada
80%
105
como ocorreu na fase 4 da sessão 2, mas divergindo da mesma sessão no
bem estar descritas pelo sujeito, uma antes e outra após a intervenção. São
Mal
2 Azul
muito bem
5 Vermelho
Grupo Controle
106
O primeiro grupo a ser apresentado será o grupo controle, que serviu de
107
Gráfico 58A. Sensação de Bem Estar - Grupo
Controle
13%
Sente-se Pior
Sem alteração
Sente-se Melhor
87%
estar.
Grupo Intervenção
indicava uma cor referente ao modo como se sentia após o processo, o que foi
108
Sessão 1:
109
Gráfico 59A. Sensação de Bem Estar - Sessão 1
10%
10%
Sente-se Pior
Sem alteração
Sente-se Melhor
80%
Sessão 2:
110
Como evidencia a tabela acima, diferentemente do grupo controle, 90%
cor ao indicarem sua sensação de bem estar, indo de normal para muito bem.
10%
Sente-se Pior
Sem alteração
Sente-se Melhor
90%
Sessão 3:
111
8 Laranja Vermelho Sente-se Melhor
enquanto 10% indicaram não sentir alteração na sensação de bem estar após
a intervenção (sujeito número 3). A maioria dos sujeitos que se sentiram melhor
estar, indo de normal para muito bem. De acordo com o gráfico, temos:
10%
Sente-se Pior
Sem alteração
Sente-se Melhor
90%
de dados foi o único grupo que recebeu a indução hipnótica e, por esse motivo,
112
entrevistas foram realizadas após a retirada do processo de indução. As
conteúdo.
4. Sentir-se com muito medo: fazem parte desta categoria adjetivos referentes a
Sessão 1:
sentimentos negativos.
Sessão 2:
113
Sujeitos Categoria % dos sujeitos
Sessão 3:
sentimentos negativos.
1. Muito boa: fazem parte desta categoria os adjetivos relacionados a ter gostado
incômodo no sujeito;
Sessão 1:
114
Sujeitos Categoria % dos sujeitos
2, 3, 8 Dá Medo 30%
Sessão 2:
Sessão 3:
1. Gostei de tudo: fazem parte desta categoria os sujeitos que descreveram que
115
2. Das lembranças: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram gostar
intervenção.
4. Ficar Leve: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram gostar mais
relaxamento;
Sessão 1:
2, Do relaxamento 10%
indicaram ter gostado mais da parte em que foram induzidos a se recordar das
Sessão 2:
116
Sujeitos Categoria % dos sujeitos
5 Do relaxamento 10%
Ficar Leve
indicaram ter gostado mais da parte em que foram induzidos a se recordar das
sujeitos afirmando ter gostado de tudo; 10% dos sujeitos disseram gostar da
Sessão 3:
2, 7, Do relaxamento 20%
Nesta última sessão, como evidencia a tabela acima, 50% dos sujeitos
indicaram ter gostado mais da parte em que foram induzidos a se recordar das
117
Como é possível observar, no decorrer das sessões, pelo menos metade
dos sujeitos, em cada sessão, indicou ter gostado mais da parte em que
Sessão 1:
1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 Sim 70%
3, 8, 10 Não 30%
foi dito pelo pesquisar durante a intervenção, contra 30% que disseram não ter
se lembrado.
Sessão 2:
1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 Sim 70%
3, 8, 10 Não 30%
que foi dito pelo pesquisar durante a intervenção, contra 30% que disseram
Sessão 3:
1, 5, 6 Sim 30%
2, 3, 4, 7, 8, 9, 10 Não 70%
118
Na sessão 3, 30% dos sujeitos disseram ter se lembrando de tudo o que
foi dito pelo pesquisar durante a intervenção, contra 70% que disseram não ter
desagradou;
2. Das lembranças: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram ter
3. Perder Controle: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram ter
perdendo o controle;
4. Sentir o Corpo Pesado: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram
ter gostado menos da parte na qual são induzidos a sentir a sensação de peso
5. Hora de Voltar: fazem parte desta categoria os sujeitos que disseram ter
estranheza.
Sessão 1:
119
Sujeitos Categoria % dos sujeitos
1, 5, 6, 7, 8, 9 Nenhuma 60%
indicaram não haver partes das quais não gostaram; 20% dos sujeitos
10% disseram ter gostado menos das lembranças, pois algumas que eram
Sessão 2:
1, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Nenhuma 70%
Das lembranças
Nesta sessão, assim como na sessão anterior, a maior parte dos sujeitos
(70%) indicou não haver partes das quais não gostaram. O restante da amostra
foi dividida igualmente em três grupos, com 10% cada um: aqueles sujeitos que
120
não ter gostado da parte em que voltavam do processo hipnótico; e aqueles
que disseram não ter gostado da parte em que foram induzidos a sentir a
Sessão 3:
1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Nenhuma 90%
Perder Controle
Hora de Voltar
Nesta última sessão, 90% dos sujeitos indicaram não haver partes das
interessante apontar que esse foi um erro cometido pelo pesquisador durante o
ateve exclusivamente aos dados coletados para indução, e criou uma nova
vesícula biliar).
respostas a essa pergunta foram usadas nas sessões seguintes para propiciar
121
lesado durante a pesquisa. Um exemplo disso foi que, durante as induções, a
sensação de peso acabou sendo retirada na última sessão, pois foi notado que
tal sensação, apesar de não incomodar alguns sujeitos, trazia desconforto para
outros.
Sessão 1:
2 Sim 90%
1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Não 10%
Sessão 2 e 3:
122
Sessão 1:
3, 9 1 vez 20%
2, 4, 7, 8, 10 2 vezes 50%
duas vezes por semana; 30% dos sujeitos estariam dispostos a fazer tal
Sessão 2:
3, 9 1 vez 20%
1, 2, 4, 6, 8, 10 2 vezes 60%
duas vezes por semana; 20% dos sujeitos estariam dispostos a fazer tal
procedimento uma vez por semana, enquanto outros 20% estariam dispostos a
Sessão 3:
123
Sujeitos Vezes por semana % dos sujeitos
7 1 vez 10%
1, 2, 4, 5, 6, 8, 9, 10 2 vezes 80%
Nesta última sessão, 80% dos sujeitos disseram estar dispostos a fazer
o procedimento ao qual foram submetidos duas vezes por semana; 10% dos
sujeitos estariam dispostos a fazer tal procedimento uma vez por semana,
enquanto outros 10% estariam dispostos a fazer tal procedimento três vezes ou
mais na semana.
1. Leve: fazem parte desta categoria os sujeitos que relataram sentir apenas o
corpo leve;
2. Pesado: fazem parte desta categoria os sujeitos que relataram sentir apenas o
corpo pesado;
3. Leve e Pesado: fazem parte desta categoria os sujeitos que relataram sentir o
sentir, além de corpo leve e/ou pesado, também outras sensações, como
engrossar, inchar;
124
5. Nenhuma: fazem parte desta categoria os sujeitos que relataram não sentir
Sessão 1:
4, 6 Leve 20%
Pesado
5 Nenhuma 10%
também pesado quando sugerido isso durante a indução; 20% disseram sentir
o corpo apenas leve, enquanto 10% disseram sentir, além de peso e leveza,
outras sensações; 10% dos sujeitos responderam que não sentiram nenhuma
Sessão 2:
4, 7, 10 Leve 30%
5 Pesado 10%
Nenhuma
também pesado quando sugerido isso durante a indução; 30% disseram sentir
125
o corpo apenas leve, enquanto 20% disseram sentir, além de peso e leveza,
Sessão 3:
1, 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10 Leve 90%
Pesado
Leve e Pesado
Nenhuma
Na última sessão, 90% dos sujeitos disseram sentir o corpo apenas leve
quando sugerido isso durante a indução, enquanto 10% disseram sentir, além
Pergunta número 11: De 0 a 10, sendo 0 nada e 10 tudo, que nota você
profundidade a partir do nível 6, motivo pelo qual níveis inferiores não são
Sessão 1:
126
Sujeitos Profundidade % dos sujeitos
7, 9 6 20%
1, 4 7 20%
2, 3, 6, 8, 10 8 50%
5 10 10%
Sessão 2:
3 6 10%
4, 9 7 20%
1 8 10%
2, 5, 6, 8 9 40%
7, 10 10 20%
Sessão 3:
127
Sujeitos Profundidade % dos sujeitos
1, 3, 4 8 30%
2, 7, 9 9 30%
5, 6, 8, 10 10 40%
aumentaram, pois o menor valor indicado, por 30% dos sujeitos, foi 8. Outros
Sujeito Comentário
1 Posso dizer que o que você fez em mim foi hipnose? É que eu
estava consciente.
boas.
128
4 Tinha horas em que eu fugia para assuntos que você não
129
6. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
é de 52 anos; 28% dos sujeitos têm abaixo de 45 anos de idade; 33% têm
grupo, fica evidenciado que 89% dos sujeitos são casados; 5% são solteiros e
6%, viúvos, o que condiz com pesquisas sobre prevalência de sexo e estado
130
assim como os e-mails foram melhores divulgados pelo público feminino
amostra total (61%) tem nível universitário (pelo menos 15 anos de estudo).
Isso não condiz com a realidade do país, nem com os dados coletados por
intervenção, e por isso não se pode dizer que pessoas de uma ocupação
pessoas que têm a religião católica como escolha, o que condiz com os
131
Gross et al. (2002), segundo os quais a idade de início do diabetes tipo 2 é
variável, embora seja mais freqüente após os 40 anos de idade. Nesse grupo,
caso das dietas alimentares), mas tiveram que acabar cedendo por motivos de
saúde.
na maioria dos pacientes diabéticos tipo 2, sendo que sua prevalência varia
observar que nenhum dos sujeitos participantes está abaixo do peso: 22%
e das regiões cerebrais é comum nos pacientes com diabetes mellitus do tipo 2
132
Segundo Sartorelli e Franco (2003), algumas evidências sugerem que o
interessante verificar nos sujeitos uma possibilidade correlacional com o que foi
apontado pelos autores, pois a maioria dos sujeitos (83%) disse não praticar
atividade física.
Já no que diz respeito à dieta, tem-se que 67% dos sujeitos disseram
seguir uma, enquanto 33% disseram não seguir, fator esse que pode ajudar
manter a glicemia normal). Nota-se que nenhum paciente declarou usar este
133
Como último item apresentado no levantamento sócio-demográfico,
temos a referência em relação a filhos; no grupo, nota-se que 94% tem pelo
indicadas mais de uma vez pelo mesmo sujeito, pois na descrição de uma
134
adjetivos associados aos sentidos olfativo, tátil e gustativo. Hall et al. (2005),
por muito tempo e são lembrados de forma explícita. Conforme elucidado por
menores, mais rotineiros. Por isso, quando foi solicitado aos sujeitos que
buscas foi por eventos mais facilmente lembráveis associados muitas vezes a
sujeitos podem vivenciar no seu dia a dia, como no exemplo das categorias:
135
Aprendizagens. Cabe ressaltar, que o sujeito número 7 do grupo intervenção e
vivenciadas no dia a dia. Não foi o foco do trabalho analisar o motivo de tais
escolhas, mas fica como um dado a ser refletido de forma mais específica,
próximas, ambos são do mesmo sexo, ambos não praticam atividade física,
ambos são casados, ambos tem filhos, ou simplesmente ambos buscam viver a
aparece em terceiro lugar das categorias que mais tiveram vivências citadas. É
possível intuir que esse tipo de lembrança realmente fica registrada de maneira
específicas, promover saúde e bem estar. Fator que se comprova por meio da
observação de que 56% dos sujeitos indicaram, pelo menos uma vez,
outra categoria. Foi interessante notar que essa escolha pode estar
136
declarando ter e praticar a religião proferida (observação e inferência do
esse sujeito (no decorrer das sessões seguintes, o sujeito indicou mais duas
esquecer que o foco principal da análise será sobre o grupo intervenção, pois o
controle não apresenta alteração significativa nos níveis de glicemia. Por esse
internos, podem ser observadas em curto espaço de tempo. Gross et al. (2002)
submetidos. Alguns estudos, como citado por Silva et al. (2004), indicam que o
137
intervenção, para levar os sujeitos a terem lembranças e situações agradáveis
padronização das respostas glicêmicas dos sujeitos, uma vez que, após 3
fácil e mais profundo o processo, o que pode propiciar vivências cada vez mais
138
número de sujeitos que tiverem redução no nível de glicemia foi aumentando.
informações, é possível dizer que parece realmente existir uma ligação entre as
indicadas por ele não se desenvolveu da maneira como ele esperava durante a
hipnose. Esse sujeito havia indicado entre suas vivências, uma que se
139
recordação da vivência, segundo relato do sujeito, a lembrança que estava
sessões seguintes, tendo elaborado melhor tal lembrança, esse sujeito passou
transe parece ter um efeito não saudável (no caso em questão, em termos do
nível de glicemia). Uma pesquisa realizada por Dagher et al. (2001), sobre
140
nível glicêmico, caso os sujeitos apenas pensassem, fora do estado hipnótico,
pergunta, num primeiro momento, cabe avaliar a primeira sessão realizada com
que não houve alteração do nível glicêmico, o que pode indicar que apenas
141
estabelecendo correlações. Se imaginar é diferente de imaginar em transe,
lembrar que o foco principal da análise será sobre o grupo intervenção, já que o
amostra indicaram sentir-se pior após a intervenção (sujeito número 4). Esse
sujeito relatou que foi desconfortável ter que voltar do processo, e por isso
redução do nível glicêmico, tem-se que enquanto em 50% dos sujeitos o nível
de glicemia era reduzido, a indicação de sentir-se melhor ocorria com 80% dos
sujeitos na mesma amostra e na mesma sessão, o que pode indicar não haver
142
Nessa sessão, esse sujeito também apresentou um aumento no nível de
glicemia, e talvez aqui possa existir uma correlação entre sentir-se mal e ter
na sensação subjetiva de bem estar, assim como uma diminuição dos níveis de
glicemia dos sujeitos. Isso pode ser notado mais claramente na última sessão,
sessão do que antes. Foi interessante observar que a escolha da cor referente
primeira sessão essa era a cor escolhida após a intervenção por 20% dos
sujeitos. Na segunda sessão passou a ser a cor escolhida por 40% dos sujeitos
e na terceira sessão passou a ser a cor escolhida por 70% dos sujeitos.
que mesmo que não tivessem ocorrido alterações positivas no nível de glicemia
143
Variável 5: Impressões sobre a intervenção
intervenção, visto que para a coleta de dados foi o único grupo que recebeu a
indução hipnótica, razão pela qual, apenas esses sujeitos passaram pela
bem, eles indicaram que fariam novamente mais sessões como as realizadas
com eles. Também foi interessante perceber que a cada nova sessão os
processo.
sessões, à medida que os sujeitos foram se sentido cada vez melhor com o
10). Na segunda sessão, o índice 6 ainda foi indicado (por menos sujeitos) e
sessão, o menor índice indicado foi 8 e houve uma maior ocorrência do índice
10. Isso comprova que o contato com a hipnose vai sendo otimizado com o
tempo. Com base em dados clínicos, é possível afirmar que quanto mais o
144
sujeito entra em contato com a hipnose, mais profundamente ele avança,
quando ele indica ter vivenciado sensações sugeridas pelo hipnoterapeuta. Foi
sessão 70% dos sujeitos disseram não se lembrar de algo do que foi dita
perda de controle sentida por alguns foi um aspecto que assustou no começo,
acostumando.
final de todo processo, 80% dos sujeitos disseram estar dispostos a fazer o
145
7. CONCLUSÃO
que é proferido pela Neurociência hoje, ainda faltam trabalhos mais claros e
número foi baixo (total de dez sujeitos no grupo que recebeu hipnose e oito
sujeitos no grupo controle), fica aqui a idéia de uma pesquisa com um N maior,
pois, apesar dos dados serem positivos, talvez sirvam mais para dar um norte e
termos quantitativos.
146
além da averiguação do nível de glicemia, fosse possível observar marcadores
sessão ou durante um tempo maior, fato que abre outra possibilidade para
procedimento. Ainda sobre esses efeitos, foi interessante notar que vivenciar a
vivências cada vez mais intensas e benéficas ao paciente, como foi notado ao
um remédio, tomado algumas vezes por semana, de alguma maneira ela pode
mostram os dados que pensar e sentir coisas boas favorece a saúde; pensar e
sentir coisas ruins leva à ausência dela. Quanto mais intensos forem esses
147
sujeitos pesquisados, alterações estas consideradas saudáveis( ressaltando
148
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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p.523-7, Out 2006.
BENSON, H. Timeless healing: The Power and Biology of Belief. New York:
Fireside, 1996.
149
BOHLEBER, W. Recordação, trauma e memória coletiva: a luta pela
recordação em psicanálise. Rev. bras. psicanál, v.41, n.1, p.154-175. Mar
2007.
150
DANNER, D.D.; SNOWDON, D.A.; FRIESEN, W.V. Positive Emotions In
Early Life And Longevity: Findings From The Nun Study. J Person Soc
Psychol v.80, p.804–13, 2001.
151
GARCIA, J. B. Endocrinologia – Pâncreas. Revista Virtual Disponível em
<www.jorgebastosgarcia.com.br/endocrino2.html > Acesso em 10/setembro,
2006.
152
HALEY, J. Terapia não-convencional: as técnicas psiquiátricas de Milton
H. Erickson. São Paulo: Summus, p.297, 1991.
153
MARTINS, F.; BATISTA, A. Atos de fala e hipnose. Psicologia em Revista,
Belo Horizonte, v.8, n.11, p.92-104, jun 2002.
154
Pe. Berthier, 1996.
155
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Metabólico do Diabetes Mellitus Tipo 2 a Curto Prazo. Arq Bras Endocrinol
Metab, v.46, n.5, p.550-556, 2002.
SILVA, C. S.; BRAND, J. L. Paixão P. A hipnose hoje. 5ªed. Passo Fundo: Ed.
156
ZEIG, J.K. Vivenciando Erickson: uma apresentação da pessoa humana e
do trabalho de Milton H. Erickson, M.D. Campinas: Editorial Psy, p.291,
1985.
157
11. ANEXOS
1.1 ANEXO 1
159
Os resultados da pesquisa serão utilizados na elaboração de um relatório como
parte das necessidades para que o pesquisador obtenha o Título de Mestre em
Psicologia Clinica e, para futura publicação cientifica conforme sigilo
estabelecido pelo comitê de ética em pesquisa. Seu nome e de qualquer outro
participante jamais será divulgado.
VI – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
VII - CONSENTIMENTO
___________________________________________
Assinatura do Participante da Pesquisa
___________________________________________
Assinatura do Pesquisador
160
11.2. ANEXO 2 Entrevista 1
Identificação
Nome N°
Idade Nacionalidade
Homem Mulher
1 2 3 ou mais
Escolaridade
Até 4ª série Até 8ª série Até 2º grau 3º grau inc. 3º grau compt.
Religião Freqüenta?
Sim Não
Dados Clínicos
Peso Altura
Outras doenças
161
11.3. ANEXO 3 - Entrevista 2
Dados Para Indução:
Por favor, descreva 3 situações que você já viveu ou gostaria de viver que você
chamaria de muito boa (muito agradável) e fez (ou faria)você se sentir muito bem
SITUAÇÃO AGRADÁVEL 1
SITUAÇÃO AGRADÁVEL 2
SITUAÇÃO AGRADÁVEL 3
162
11.4. ANEXO 4
1 2 3 4 5
Muito Mal Normal Bem Muito
Mal Bem
163
11.5. ANEXO 5:
ESPECIFICAÇÕES:
MODO DE USAR
164
11.6. ANEXO 6
PROTOCOLO DE INDUÇÃO
165
8. repetir item 5 para:
braços;
cotovelos;
antebraços;
pulsos;
mãos;
dedos das mãos;
9. Isso..percebendo que você como um todo pode ir ficando cada vez mais
relaxado...isso..muito bem..
MEDIR GLICEMIA
10. e talvez agora você possa começar a prestar atenção na sua mão direita e na
sua mão esquerda e perceber que elas podem começar a ficar bem
pesadas...tranqüilamente...pesadas...profundamente...
pesadas...relaxadamente pesadas...isso...muito bem....isso...como se suas
mãos estivessem grudadas no colchão de tão pesadas...como se você não
pudesse mexer suas mãos de tão pesadas...como se elas estivessem
afundando no colchão de tão pesadas...isso...muito bem...intensamente
pesadas bem pesadas...assim como seus pés e suas pernas podem ficar bem
pesadas...como se todo seu corpo estivesse grudado no colchão de tão
pesado...relaxadamente pesado....isso..bem pesado...
11. ou talvez você prefira e possa sentir seu corpo cada vez mais
leve....tranqüilamente leve....agradavelmente leve...bem leve...muito leve...tão
leve como se você pudesse flutuar de tão leve...leve como uma pena...leve
como uma pluma...leve como um avião que voa... leve como um
planador...bem leve intensamente leve...tão leve como se você pudesse flutuar
de tão leve...flutuar como um balão cheio de gás que voa...bem leve...leve
como um pássaro...leve...bem leve...leve como uma nuvem que plaina no
ar...bem leve...agradavelmente leve...isso...
12. e sentindo-se bem leve...bem tranqüilo...e bem agradável...você pode agora
começar a se recordar de momentos bem agradáveis da sua vida... a
ver...sentir...ouvir ...imaginar...lembrar-se de situações muito boas da sua
vida...que você já viveu ou quis viver...aí dentro...agora...e pode começar a se
lembrar...
13. Começar a descrever situação agradável 1, coletada na entrevista
semidirigida1. Descrever a situação em pequenos detalhes, descrevendo o
cenários e as sensações agradáveis que ele sentiu e pode começar a sentir.
14. e talvez agora você também possa se lembrar de outra situação...
15. repetir item 13 com situação agradável 2.
16. repetir item 13 com situação agradável 3.
17. E agora, sentindo-se muito bem...saudável.... e tranqüilo(a) você pode ir
voltado aqui para minha sala...aos poucos...do seu jeito...no seu
tempo...isso...voltando para o aqui....agora...percebendo seus pés...suas
mãos...isso...mantendo por enquanto seus olhos fechados...isso...e voltando
aos poucos...não mais devagar que o necessário...não mais rápido que o
essencial...isso...mexendo suas mãos...devagar...bem devagar...seus
pés....isso...estando aqui comigo...presente...no dia x (falar o dia, o mês, o ano
e a hora do momento na saída da hipnose). Isso, podendo agora até mesmo
abrir seus olhos...isso...muito bem...isso.
18. Fique um pouco nessa posição...isso.
19. Encerrar a indução e coletar a amostra de sangue final.
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11.7. ANEXO 7
Entrevista 3
Nome: sujeito n°:
Questões:
1. Como você está se sentindo?
2. O que você achou da experiência?
3. Valeu à pena?
4. Você faria de novo?
5. De qual parte você mais gostou?
6. Você se lembrou de tudo que eu falei?
7. De qual parte você menos gostou?
8. Alguma lembrança tornou-se desagradável?
9. Quantas vezes por semana você estaria disposto a fazer esse
procedimento?
10. Sentiu o corpo pesado? Leve? O que mais?
11. De 0 a 10, sendo 0 nada e 10 tudo, que nota você daria para a
profundidade em que você entrou?
12. Algum outro comentário sobre essa experiência?
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11.8. ANEXO 8
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RODRIGO CAZAROTTO MATEUS
Pesquisador Responsável
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