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“Cicatrizes”

Existem diversos tipos de cicatrizes. Algumas são superficiais e curam-se rapidamente com um
pouco de cuidado. Outras "São mais profundas, precisam de tempo para se recuperarem. Podem
doer muito, mas a cada dia que passa a dor pode diminuir. Algumas necessitam de curativos para
evitar infeções secundárias. Depois de algum tempo, os curativos são removidos e a cicatrização
segue seu curso natural. O que se sabe é que toda ferida cicatriza, seja na primeira ou segunda
tentativa. Com tempo, descanso e cuidados, tudo volta ao normal. Mesmo em grandes
amputações ou acidentes, a dor da perda de um membro é muito sentida. Surge a dor fantasma, a
sensação do membro ausente. Como todo bom médico diz: 'Só o tempo pode curar essa dor
nervosa, até que os nervos se adaptem à nova situação de não ter mais aquele membro ao seu
lado. Com o passar do tempo, a dor vai diminuindo e vem o período de adaptação.'"

"O Pássaro Encantado" Metáfora sobre possessividade

Conta-se que um pássaro encantado costumava visitar uma menina de vez em quando, para
entoar as mais belas melodias. Ele vinha sempre com uma plumagem maravilhosamente colorida,
trazendo cantos de todos os lugares do mundo por onde já havia passado. A menina encantava-se
com sua presença e um dia decidiu prendê-lo, para que ele cantasse apenas para ela. Colocou-o
numa gaiola e ficou ali observando, mas o pássaro parou de cantar, suas penas perderam o brilho
e ele começou a ficar cada vez mais triste.

Então a menina percebeu que, para que o pássaro vivesse plenamente, era necessário libertá-lo.
Ela o soltou, mesmo que isso a entristecesse, mas sabia que, se o tratasse bem, ele voltaria a visitá-
la sempre. Pois ele a visitava porque gostava dela. Assim, de todas as vezes que ele retornasse,
seria recebido com amor e prazer de ambos os lados. Isso bastaria para que ele sempre voltasse e
a beleza da relação permanecesse.

“GANSOS” A importância do trabalho em equipa

Os gansos sabem o quão difícil é voar sozinhos. Eles voam em bando, o que diminui a resistência
enfrentada ao cortar os ares. Formam uma configuração em V, onde um ganso voa à frente,
exercendo mais esforço do que os outros. Em seguida, dois outros gansos seguem, um em cada
lado da asa do primeiro, aproveitando o vácuo, e assim por diante para o resto do grupo. Os
gansos que vão atrás vão grasnando, incentivando o líder para que este continue mantendo a
força.

Quando o líder fica cansado, o segundo ganso assume a posição à frente, permitindo que o líder
descanse no final do grupo. Dessa forma, o bando voa em harmonia. Às vezes, quando um ganso
resolve seguir sozinho, percebe que precisa fazer muito mais esforço e logo reconhece que é
preferível retornar ao bando para ter uma certa proteção.

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