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SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DA LINHA DE FRENTE NA COVID-19:

IMPACTOS, IMPORTÂNCIA E CONTRIBUIÇÕES PSICOLÓGICAS NO AMBIENTE


HOSPITALAR

Biany Silva Schreider1


Alexandre Sant’Ana de Brito2

RESUMO

PALAVRAS-CHAVES

ABSTRACT
KEYWORDS

1. INTRODUÇÃO

Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2020) declarou o


surgimento da Covid-19, uma nova doença causada pelo novo Coronavírus. Como
medida de proteção, o distanciamento social foi recomendado, o que resultou em
alterações significativas na rotina das pessoas. Para os profissionais da saúde, esse
período foi marcado pelo aumento nos casos de mortes e uma sobrecarga de
trabalho.
Os profissionais de saúde lidam constantemente com a morte e decisões
difíceis que podem afetar seu bem-estar físico e mental. Segundo a OMS (2014), a
saúde mental é um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de utilizar suas
habilidades, se recuperar do estresse cotidiano, ser produtivo e contribuir para sua
comunidade. Devido ao rápido aumento do número de profissionais de saúde
infectados pelo Covid-19 e ao estresse e pressão que enfrentaram, a saúde mental
desses profissionais tornou-se uma preocupação significativa (PRADO, 2020).
Nos hospitais, os colaboradores encaram uma rotina exaustiva e estressante,
especialmente agravada pela pandemia de COVID-19. As consequências dessa

1
Acadêmica do Curso de Psicologia – UNESC.
2
Doutor em Psicologia – professor do UNESC.
vivência continuam desafiando a saúde mental dos profissionais envolvidos na
assistência direta ao paciente. Eles foram duramente afetados pela sobrecarga de
trabalho, significativo adoecimento físico e alta pressão psicológica.
A partir desse contexto, levantamos as seguintes questões-problema para
nossa pesquisa: Quais foram os efeitos e impactos da pandemia da COVID-19 na
saúde mental dos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente dos
hospitais? Como os psicólogos hospitalares puderam contribuir para mitigar os
sintomas de ansiedade e estresse, promovendo qualidade de vida e bem-estar no
ambiente hospitalar? Assim, formulamos o seguinte objetivo geral: analisar as
contribuições da psicologia na promoção da saúde mental dos profissionais de
saúde que estiveram na linha de frente durante a pandemia de COVID-19. Além
disso, definimos os seguintes objetivos específicos: contextualizar a promoção da
saúde mental durante a pandemia de COVID-19; destacar as consequências
funcionais desencadeadas pelo contexto pandêmico; abordar as contribuições do
psicólogo hospitalar para mitigar o sofrimento psíquico dos profissionais de saúde no
âmbito da emergência em saúde pública; e indicar as contribuições da Terapia
Cognitivo-Comportamental para o cuidado da saúde mental dos profissionais de
saúde que atuaram nos hospitais no período pós-pandemia.
Este estudo se justifica pela persistente necessidade de analisar os efeitos da
pandemia da COVID-19, que ainda representa um desafio considerável para a
saúde mental dos profissionais de saúde nos hospitais. Esses profissionais estão
continuamente envolvidos nos cuidados de vidas humanas, e após um longo e
intenso período de sofrimento psíquico, as consequências ainda precisam ser
completamente compreendidas, assim como a identificação de maneiras eficazes de
mitigar seus efeitos deletérios. Buscamos, portanto, contribuir com reflexões
baseadas em dados teóricos, sobre os impactos da COVID-19 na saúde mental
desses profissionais, o papel crucial que desempenham no ambiente hospitalar e,
conjuntamente, sobre contribuições do psicólogo hospitalar aos profissionais,
pacientes e familiares, e como empreenderam estratégias para promover a saúde
mental nesse ambiente crucial e também marcado por riscos durante o ápice da
pandemia.
Por fim, é essencial ressaltar que trabalhamos com a hipótese inicial de que
o cuidado e o suporte aos profissionais de saúde são de extrema importância. A
literatura científica tem enfatizado que os profissionais da linha de frente já
enfrentam sobrecarga de trabalho, estresse e limitações estruturais, os quais
foram agravados com a chegada da pandemia. Isso sugere que houve efeitos
psicológicos negativos resultantes das medidas de isolamento social,
distanciamento, sobrecarga de trabalho e do medo de morte e contaminação,
tornando crucial a atenção à saúde mental desses profissionais especializados.

2. MATERIAIS E MÉTODO

Este estudo adotou a abordagem metodológica qualitativa da pesquisa


bibliográfica narrativa. A metodologia bibliográfica consiste na análise de fontes
constituídas por referências teóricas já analisadas e publicadas em meios
escritos e eletrônicos, como livros e artigos científicos.
Para esta pesquisa, realizamos buscas bibliográficas nas seguintes fontes
de informação: Medical Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google
Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Além disso, consultamos
websites de organizações governamentais e não governamentais, como o
Ministério da Saúde (MS) e a Fundação Oswaldo Cruz Brasília (Fiocruz), por
meio dos seguintes descritores: “saúde mental”, “Covid-19”, “ambiente de
trabalho hospitalar” e “terapia cognitivo-comportamental”.
A consulta bibliográfica foi realizada nos meses de junho e julho de 2023.
Os critérios de inclusão adotados foram os seguintes: I) período de publicação
compreendido entre os anos de 2019 a 2023; II) estudos capazes de abordar a
questão norteadora a partir da leitura do título e resumo; III) ser um estudo
produzido no contexto brasileiro; IV) conter informações relevantes sobre o
ambiente de trabalho hospitalar. Os critérios de exclusão envolveram estudos
duplicados e artigos que não atendiam aos critérios mencionados anteriormente.
Em seguida, foi selecionado um total de 15 artigos para compor o corpus
de análise dos artigos elegíveis. Realizamos uma leitura integral dos artigos
identificados como potencialmente elegíveis, incluindo no estudo aqueles que
passaram pelos crivos de inclusão e exclusão.
A revisão da literatura permitiu observar que a pandemia desencadeou
elementos que podem levar a diversos Transtornos Mentais e Comportamentais
(TMC) no ambiente de trabalho hospitalar. Os dados coletados forneceram
informações relevantes sobre a eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental
para melhorar os sintomas de ansiedade no ambiente de trabalho e a saúde
mental. Essa abordagem utiliza técnicas que permitem ao indivíduo avaliar suas
atividades cognitivas e modificá-las, influenciando em novos sentimentos e
comportamentos adaptativos, proporcionando uma nova perspectiva para
analisar a situação.

3. RESULTADOS E ANÁLISE

O ano de 2020 foi marcado no Brasil pela chegada do novo coronavírus,


nomeado como SARS-CoV-2, que produz a doença denominada de COVID-19. Sua
principal característica é a alta transmissibilidade, gerando uma síndrome
respiratória aguda, englobando desde casos leves a muito graves, com insuficiência
respiratória, cuja taxa de letalidade varia, principalmente, segundo a faixa etária e
condições clínicas associadas (GRINCENKO, 2020). No país, o primeiro caso foi
confirmado em 26 de fevereiro de 2020, em São Paulo. Em 17 de março, foi
registado o primeiro óbito pela doença. Em 24 de abril, o Brasil já ocupava a 11ª
posição no ranking dos países tanto em relação ao número de casos confirmados (n
= 52.995) quanto ao de mortes (n = 3.670) [SOUZA, 2020].

No quadro 1 - Índice da Covid-19 entre 2020 - 2023.

Devido ao avanço da pandemia, houve um aumento nos casos de estresse e


agravamento de transtornos preexistentes na população em geral, especialmente
entre os profissionais de saúde. Nessa realidade, estados de ansiedade, angústia e
depressão são desencadeados e potencializados devido à iminente ameaça de
contaminação e morte pelo Covid-19. É importante destacar o medo, a sensação de
impotência, comportamentos de irritabilidade e inquietação, que são as principais
reações psicológicas vivenciadas (SERAFIM; BÚ; NUNES, 2020).
De acordo com uma pesquisa realizada pela Escola Nacional de Saúde
Pública (Ensp/Fiocruz) e pelo Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz), as
alterações mais comumente citadas pelos profissionais da saúde em seu cotidiano
foram: perturbação do sono (15,8%), irritabilidade/choro frequente/distúrbios em
geral (13,6%), incapacidade de relaxar/estresse (11,7%), dificuldade de
concentração ou pensamento lento (9,2%), perda de satisfação na carreira ou na
vida/tristeza/apatia (9,1%), sensação negativa sobre o futuro/pensamento negativo,
incluindo ideias suicidas (8,3%), e alterações no apetite/alteração do peso (8,1%).
Os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde devido à COVID-19
podem ser um gatilho para o desencadeamento ou a intensificação de sintomas de
ansiedade, depressão e estresse (BAO et al., 2020), especialmente para aqueles
que estão na chamada 'linha de frente', ou seja, em contato direto com pessoas
infectadas pelo vírus (LI et al., 2020). Esses profissionais foram desencorajados a
interagir de maneira próxima com outras pessoas, o que gerou sentimentos de
isolamento. Além disso, tiveram que lidar com mudanças frequentes nos protocolos
de atendimento, devido às novas descobertas sobre a Covid-19. Adicionalmente,
dedicam uma quantidade significativa de tempo ao longo do dia para colocar e
remover os equipamentos de proteção individual, resultando em exaustão no
trabalho (ZHANG et al., 2020a).
Partindo desse pressuposto, é possível corroborar que os trabalhadores da saúde
representam uma das categorias profissionais que estiveram mais expostas aos desafios
durante e pós o Covid-19. E para enfrentar esses desafios é necessário que os profissionais adotem
estratégias para aliviar o estresse e promover saúde. De modo geral, é possível ajustar
sua racionalidade cognitiva, adotarem atitude mais racional, autocuidado, exercícios
respiratórios, atenção plena, música para meditação e expressão/desabafo emocional.
Nessa circunstância, a Psicologia desempenhou um papel crucial na
prevenção desses quadros, continuando a contribuir para a promoção da saúde
mental e a prevenção de implicações psicológicas negativas nos profissionais de
saúde. Esse cenário exigiu adaptações no contexto da Atenção Psicológica
Hospitalar, onde os profissionais precisaram fortalecer a aliança terapêutica e
investir ainda mais em ações psicoeducativas, psicoprofiláticas e desmistificantes
(SERAFIM, BÚ, NUNES, 2020).
Nota-se que a atenção psicológica aos profissionais precisa ser contínua, e, no contexto
da pandemia, torna-se imprescindível para que se garanta que o indivíduo tenha condições, de
fato, para desenvolver cuidados aos usuários no contexto hospitalar 36. Por outro lado, persiste
uma preocupação com relação à adequação da oferta sistemática de acompanhamento
psicológico aos profissionais de saúde que atuam nos setores críticos, haja vista que muitas
organizações de saúde já comprometeram recursos para o bem-estar dos profissionais de
saúde, mas poucas publicaram seus protocolos de intervenção. A maioria optou por serviços de
linha de apoio, geralmente aplicáveis e eficazes para problemas sociais e psicológicos urgentes.
Nesse sentido, nas análises dos estudos, identificaram-se em categorias como enfermeiros e
médicos ampliações das repercussões psicológicas na pandemia da Covid-19 e na condição
pós-Covid-1933,34,35. Sem desconsiderar que as decisões laborais e as repercussões psicológicas
são influenciadas pelas relações sociais e interpessoais dentro e fora do ambiente de trabalho.

Estudos com resultados semelhantes41,42 apontam como preocupações de saúde pública os


sinais de estresse ocupacional e alertam para a necessidade de esforços para melhorar a
qualidade do equilíbrio entre vida profissional e pessoal, mesmo diante de um longo cenário de
pandemia e suas consequências ao longo dos anos

https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/10/
livro_saude_mental_covid19_Fiocruz.pdf

3.1 CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HOSPITALAR PARA O BEM-ESTAR


NA ABORDAGEM INTEGRAL DE CUIDADOS

Conforme a cartilha de orientações aos psicólogos hospitalares da Fundação


Oswaldo Cruz (2020), os profissionais de psicologia devem organizar atividades com
o objetivo de prevenir e promover a saúde mental de todos os profissionais dos
hospitais. Isso inclui informar sobre os atendimentos psicológicos oferecidos pela
instituição e divulgar práticas de autocuidado. Dessa forma, a psicologia hospitalar
busca se comprometer com questões relacionadas à qualidade de vida dos
usuários, bem como dos profissionais de saúde, não se restringindo apenas ao
atendimento clínico (FONGARO, SEBASTIÃO, 1996).
Diante desse pressuposto, os psicólogos desempenharam um papel crucial
durante e após a pandemia de Covid-19, trabalhando na prevenção e redução dos
danos psicoafetivos e psicossociais. Eles auxiliaram no fortalecimento da percepção
de suporte social, abrangendo suporte emocional, informacional e instrumental por
parte dos profissionais de saúde (SERAFIM, BÚ, NUNES, 2020). Embora a fase
mais desafiadora da pandemia tenha passado, ainda existem resquícios na saúde
mental dos profissionais de saúde. Portanto, a atuação do psicólogo hospitalar junto
aos colaboradores da linha de frente permanece fundamental, pois muitos ainda
enfrentam quadros de ansiedade, estresse, depressão, dificuldade para dormir,
entre outros sintomas. Nesse contexto, o psicólogo hospitalar pode dedicar-se ao
cuidado desses profissionais, oferecendo plantões psicológicos para orientações
sobre os cuidados com a saúde mental e realizando psicoeducação sobre
estratégias para a promoção da saúde mental (GRINCENKO, 2020).
Vale salientar que o uso de técnicas baseadas na Terapia Cognitivo-
Comportamental pode ser muito útil para amenizar o sofrimento mental, pois
trabalha com a influência dos pensamentos nas emoções e comportamentos dos
indivíduos. Um mesmo evento pode ser interpretado de maneiras diferentes, como
agradável, hostil ou ameaçador, e dependendo da interpretação, pode desencadear
comportamentos distintos. Nossas atividades cognitivas podem ser avaliadas a todo
momento e modificadas, influenciando assim em novos sentimentos e
comportamentos adaptativos (ZANELATTO, 2013).
Destaca-se a necessidade de suporte à saúde mental do trabalhador, de modo a
fortalecer as estratégias positivas, e minimizar
a busca por mecanismos de enfrentamento que ofereçam risco à saúde. Há
necessidade de mais estudos capazes de identificar as estratégias de autocuidado que
melhor se aplicam aos trabalhadores da saúde, em diferentes contextos socioculturais,
nas situações de crise em saúde pública.
Portanto, as técnicas cognitivo-comportamentais, como treino assertivo,
psicoeducação, treino em solução de problemas e fornecimento de instruções sobre
autocuidados com saúde, podem contribuir significativamente para a melhoria da
qualidade de vida dos trabalhadores, tornando-se ferramentas importantes na
atuação do psicólogo hospitalar para mitigar os impactos da pandemia na saúde
mental dos profissionais de saúde (SOUZA; BEZERRA, 2019).

4. CONCLUSÃO

A análise da produção científica selecionada revelou semelhanças nas


dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde durante a pandemia, incluindo
o aumento do estresse, ansiedade, depressão, síndrome de burnout e somatização
de doenças. Isso destaca a necessidade urgente de medidas para melhorar as
condições de trabalho e a incerteza que essa situação trouxe. Além disso, evidencia-
se a necessidade de mais pesquisas na área, dada a recenticidade desse
fenômeno.
O ambiente de trabalho hospitalar durante a pandemia trouxe elementos que
podem levar a diversos transtornos mentais e comportamentais (TMC). Nesse
contexto, a atuação do psicólogo hospitalar é fundamental para proporcionar
qualidade de vida no trabalho, abrangendo aspectos de bem-estar e saúde
biopsicossocial. Isso implica na implementação de medidas de prevenção e
tratamento para enfrentar esses estados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um aumento de 25% na
prevalência global de ansiedade e depressão no primeiro ano da pandemia de
COVID-19. Um dos principais fatores para esse aumento foi o estresse sem
precedentes causado pelo isolamento social resultante da pandemia. Esse
isolamento limitou a capacidade das pessoas de trabalhar, buscar apoio dos entes
queridos e se envolver em suas comunidades.

4. AGRADECIMENTOS

5. REFERÊNCIAS

BECK, J. S. Terapia Cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

BEZERRA, Gabriela Duarte et al. O impacto da pandemia por COVID-19 na saúde


mental dos profissionais de saúde: revisão integrativa. Revista Enfermagem atual
in derme, v. 93, 2020.

CONFORTO, Edivandro Carlos; AMARAL, Daniel Capaldo; SILVA, SL da. Roteiro


para revisão bibliográfica sistemática: aplicação no desenvolvimento de produtos e
gerenciamento de projetos. Trabalho apresentado, v. 8, 2011.

GRINCENKOV, Fabiane Rossi. A Psicologia Hospitalar e da Saúde no


enfrentamento do coronavírus: necessidade e proposta de atuação. Hu Revista, v.
46, p. 1-2, 2020.

SERAFIM, Roseana Sá; DO BÚ, Emerson; NUNES, Aline Lima. Manual de diretrizes
para atenção psicológica nos hospitais em tempos de combate ao Covid-19. Revista
Saúde & Ciência, v. 9, n. 1, 2020.

SCHMIDT, Beatriz et al. Saúde mental e intervenções psicológicas diante da


pandemia do novo coronavírus (COVID-19). Estudos de Psicologia (campinas), v.
37, 2020.

PRADO, Amanda Dornelas et al. A saúde mental dos profissionais de saúde frente à
pandemia do COVID-19: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, n. 46, p. e4128-e4128, 2020.

Pesquisa analisa o impacto da pandemia entre profissionais de saúde.


Disponível em: <https://portal.fiocruz.br/noticia/pesquisa-analisa-o-impacto-da-
pandemia-entre-profissionais-de-saude>. Acesso em: 14 jun. 2023.

RODRIGUES, F. C. Linha de frente. Disponível em:


<https://informasus.ufscar.br/linha-de-frente/>. Acesso em: 14 jun. 2023.

RIBEIRO, Alana Fernandes et al. Impacto da pandemia na saúde mental dos


profissionais de saúde no enfrentamento do COVID-19. Research, Society and
Development, v. 11, n. 10, p. e481111032978-e481111032978, 2022.

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