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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE ALAGOAS

BACHARELADO EM FONOAUDIOLOGIA
MIKAELY BATISTA DOS SANTOS
NATHALIA PINHEIRO GOMES

OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL EM RELAÇÃO AOS


PROFISSIONAIS DE SAÚDE

MACEIÓ
2021
MIKAELY BATISTA DOS SANTOS
NATHALIA PINHEIRO GOMES

OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL EM RELAÇÃO AOS


PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Artigo de revisão apresentado ao curso de


Fonoaudiologia, da Universidade Estadual de
Ciências da Saúde de Alagoas como requisito
parcial à obtenção de nota para a disciplina de
Pesquisa em Saúde I.

Orientador(a): Profa. Flávia Wanderley

MACEIÓ
2021
OS IMPACTOS DA PANDEMIA NA SAÚDE MENTAL EM RELAÇÃO AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Mikaely Batista dos Santos


Nathalia Pinheiro Gomes
RESUMO:
A pandemia trouxe consigo vários impactos em relação à saúde mental dos profissionais de
saúde, acarretando em contratempos físicos, psíquicos e sociais. OBJETIVO: Nesse
contexto, esta revisão tem como objetivo pautar os impactos impostos pela pandemia do
Sars-Cov 2 na saúde mental dos profissionais de saúde. MÉTODO: O tipo de estudo
abordado é uma Revisão Integrativa da Literatura , realizada com a busca nas bases de
dados: SCIELO, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico. RESULTADO:
Os estudos apontam que os profissionais da saúde que atuam diariamente na linha de frente
ao combate do COVID-19, sofrem condições de trabalho precárias em um ambiente
marcado pela falta de segurança, desenvolvendo problemas como: ansiedade, exaustão,
ausência de lazer e o medo de contaminar seus familiares, outrossim, discorrem sobre a
possibilidade de incluir novas condutas de prevenção a respeito de uma doença
desconhecida. Os estudos que foram efetuados para essa pesquisa trazem como foco
principal, os profissionais de saúde que atuam na linha de frente ao combate do novo
coronavírus, tendo em vista, as situações estressantes que os mesmos vêm enfrentando
diariamente. CONCLUSÃO: Observou-se a necessidade de inserir novas medidas para
combater tais efeitos negativos nesse ambiente de trabalho, como também, melhorias em
projetos que abranjam a causa dos transtornos psíquicos em profissionais de saúde.
Descritores: Pandemia. Saúde Mental. Pessoal de Saúde.

ABSTRACT:
The pandemic brought with it several impacts in relation to the mental health of health
professionals, resulting in physical, psychological and social setbacks. OBJECTIVE: In
this context, this review aims to guide the impacts imposed by the Sars-Cov 2 pandemic on
the mental health of health professionals. METHOD: The type of study addressed is an
Integrative Literature Review, carried out by searching the following databases: SCIELO,
Virtual Health Library (VHL) and Academic Google. RESULT: Studies show that health
professionals who work daily on the frontlines against COVID-19 suffer precarious working
conditions in an environment marked by lack of security, developing problems such as:
anxiety, exhaustion, lack of leisure and the fear of infecting their family members, on the
other hand, talk about the possibility of including new prevention measures regarding an
unknown disease. The studies that were carried out for this research have as their main
focus, health professionals who work on the front line to combat the new coronavirus, in
view of the stressful situations they have been facing daily. CONCLUSION: There was a
need to introduce new measures to combat such negative effects in this work environment,
as well as improvements in projects that address the cause of psychological disorders in
health professionals.
Descriptors: Pandemic. Mental health. Health Personnel.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5
METODOLOGIA 6
RESULTADOS 7
DISCUSSÕES 12
CONCLUSÃO 17
REFERÊNCIAS 18
INTRODUÇÃO

A Covid-19, nome da síndrome respiratória ocasionada pelo novo coronavírus, foi


inicialmente detectada em 2019 na cidade de Wuhan, capital da província da China Central.
Ela atingiu as pessoas em diferentes níveis de complexidade, sendo os casos mais graves
acometidos de uma insuficiência respiratória aguda que requer cuidados hospitalares
intensivos. (CDC, 2020 apud FARO et al, 2020, p.2).
A princípio, tratava-se apenas de manter um distanciamento social da população, na
medida do possível. Entretanto, com o avanço da doença os estados regulamentaram
medidas de saúde pública, determinando a obrigatoriedade do isolamento social –
significando que a população devesse permanecer em quarentena, restrita de seus direitos
fundamentais - culminando no fechamento de escolas, praças, praias, restrições no comércio,
nos transportes e nas empresas que não se enquadraram nos serviços essenciais (saúde,
alimentação, segurança, limpeza urbana, entre outros). (VENTURA; AITH; RACHED, 2020
apud JESUS et al, 2020).
No Brasil, o primeiro caso de Covid-19 foi identificado em 25 de fevereiro de 2020
e, de acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 10 de agosto de 2020 o brasil registrava
3.057.470 casos confirmados e 101.752 óbitos, dados que fizeram o país ocupar o segundo
lugar em números absolutos no mundo. (WU; BRASIL apud DANTAS, 2021, p.2). Esse
número de casos só cresceu devido à negação da gravidade do vírus por parte dos
governantes brasileiros que atrasam a tomada de atitudes necessárias para evitar o contágio
coletivo.
Ainda que medidas de distanciamento social como quarentenas sejam a melhor
forma de conter a pandemia, a gravidade da doença, o medo de contrair e/ou transmitir, o
estigma vivenciado pelo receio das pessoas na ida e volta do trabalho trazem,
inevitavelmente, sofrimento psíquico para os profissionais de saúde à frente dos serviços
hospitalares comunitários. (SAIDEL, 2020, p.2). É inevitável que esses profissionais por
inúmeros fatores como a pressão interna e externa, a falta de tratamento, falta de materiais e
de leitos e até mesmo tendo que escolher entre quem vive e quem morre, possuem uma
tendência maior a desenvolver problemas emocionais e psicológicos, pois estão mais
vulneráveis a esse tipo de problema.
É como colocou (PARK, 2020 apud SILVA et al, 2020, p.4). A pandemia
desenvolve uma pressão psicológica insuportável, aumentando a possibilidade de problemas
psicológicos e mentais, principalmente devido a quarentena, que distancia gradualmente as
pessoas umas das outras, e (KIM, 2018 apud SILVA et al, 2020, p.2). Os profissionais de
saúde têm sido os mais acometidos pelo sentimento de medo e ansiedade gerado pelo fato
de, posteriormente, voltar para casa e entrar em contato com a família. O que ocasiona uma
tristeza profunda além de solidão, pois muitos dos profissionais de saúde saíram de casa
devido a esse medo de contagiar alguém próximo.
A partir de uma revisão integrativa este trabalho teve como objetivo identificar
quais foram os efeitos da pandemia do novo coronavírus na saúde mental desses
profissionais de saúde, que se comprometeram a trabalhar na linha de frente dos cuidados
hospitalares de pessoas vítimas da contaminação pelo vírus da Covid-19.
Diante de tudo o que foi mencionado, o objetivo deste texto é analisar com base na
literatura, os impactos na saúde mental dos profissionais, os quais decorreram por
consequência da nova Pandemia COVID-19, investigar quais são essas reações psíquicas e
porque elas surgem.

METODOLOGIA

O tipo de estudo abordado é uma Revisão Integrativa da Literatura: método que tem
como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de
maneira sistemática, ordenada e abrangente (ERCOLE; MELO e COFORADO, 2014).
Dessa forma, a abordagem elaborada desenvolveu-se de forma qualitativa, pois tentamos ao
máximo trazer informações bem complementadas no que tange os Impactos da saúde mental
dos profissionais de saúde. Inicialmente, foi realizada uma busca para definição dos
descritores: pandemia, saúde mental e pessoal de saúde, com algumas explanações da BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde). A partir dos mesmos, foram utilizados para a busca de dados
e filtração dos artigos por meio dos operadores booleanos "AND" e "AND NOT". A partir
dessa filtração, de início, percebeu-se artigos em outros idiomas, e estes foram para o
critério de exclusão, além disso, artigos identificados semelhantes, duplicados, com dados
incompletos e que fugiam totalmente da temática também foram descartados. Após isso, os
critérios de pré- inclusão ocorreram através da leitura dos títulos dos artigos e seus
respectivos resumos, os quais apresentavam informações relevantes para o nosso tema. É
válido ressaltar que, os pesquisadores leram individualmente os artigos e essa leitura
decorreu de modo sequencial conforme estavam apresentados. Ademais, o período dos
artigos analisados procederam-se entre os anos 2020 e 2021. Além disso, as pesquisas em
geral, desenvolveram-se por tais bases de dados: SCIELO, BVS (Biblioteca Virtual em
Saúde) e Google Acadêmico. Objetiva-se a partir da análise dos estudos, destacar as
implicações na saúde psíquica dos profissionais de saúde, a qual foram decorrentes do
COVID-19.
Pergunta norteadora: Quais os impactos ocasionados pela pandemia na saúde mental em
relação aos profissionais de saúde?

RESULTADOS

A amostra desta revisão foi composta por 14 estudos que agregam os impactos que
a pandemia pode causar aos profissionais de saúde no enfrentamento do novo coronavírus. O
fluxograma a seguir, retrata a quantidade de artigos encontrados, sendo no total 2423 artigos.
Seguidamente, na amostra inicial, 21 foram escolhidos para a pré-inclusão: no SCIELO
recolheu-se 5 artigos, Google Acadêmico 4 artigos e BVS 5 artigos. Após a análise e
leitura completa de todos, observou-se 7 artigos os quais não estavam de acordo com o
critério de inclusão, e estes foram para o critério de exclusão, ou seja, foram descartados.
Posteriormente, restaram 14 artigos para serem inseridos na Revisão, os mesmos,
contribuíram para a temática esplanada.
Fluxograma elaborado pelos pesquisadores - Google Docs, 2021

Ademais, é importante destacar a tabela abaixo, caracterizando as produções


científicas sobre os fatores que impactam na saúde mental dos profissionais da saúde no
enfrentamento da Covid-19, juntamente, com os objetivos e as conclusões voltados à
problemática.

AUTOR E ANO OBJETIVO CONCLUSÃO BASE DE


DADOS

Refletir sobre as Foi possível elencar


SAIDEL et al., intervenções/ações ações em saúde
Maria Giovana de cuidado em saúde mental, atuantes na
Borges, 2020. mental voltados aos ponta do cuidado,
profissionais da além do mapeamento Google
saúde que prestam daqueles profissionais Acadêmico
assistência ao fragilizados
paciente suspeito ou emocionalmente .
diagnosticado com
COVID.

DANTAS, Eder Discutir as nuances Elenca a importância


Samuel Oliveira, relacionadas à Saúde da Rede de Atenção
2021. Mental dos Psicossocial (Raps)
profissionais de como instrumento de
saúde do Brasil em apoio aos profissionais
tempos de pandemia que precisam de
por Covid-19. cuidados de base
territorial e destaca a SCIELO
resiliência psicológica
como estratégia de
enfrentamento das
adversidades oriundas
da pandemia.

MALAQUIAS et al., Analisar a Este estudo encontra-


Tatiana da Silva prevalência de se em andamento e o
Melo, 2021. transtornos mentais protocolo está
comuns e sinais e aprovado na
sintomas físicos PRÓSPERO sob o
ocasionados aos número Biblioteca Virtual
profissionais de CRD42020213686. em Saúde (BVS)
saúde que
prestaram
assistência direta a
pacientes infectados
pelo SARS-CoV-2.

LUZ, Dayse Identificar os Cargas horárias


Christina Rodrigues impactos gerados exaustivas, más
Pereira et al., 2021. pela pandemia na condições de trabalho,
saúde mental dos deficiência no Google
profissionais dimensionamento de Acadêmico
enfermeiros. pessoal, poucos
recursos materiais,
desvalorização e baixa
remuneração.
SILVA, Joice Kelly Identificar as O impacto causado
da et al., 2020. evidências pela proliferação
científicas sobre rápida e repentina da
perfil relacionado à infecção pelo
saúde mental em coronavírus promove o
pessoas após a medo, a insegurança e Biblioteca Virtual
aquisição da o desenvolvimento em Saúde (BVS)
infecção pelo com transtornos
coronavírus, bem mentais.
como elucidar a
influência na saúde
mental dos
profissionais de
saúde.

SCHMIDT, Beatriz Sistematizar Discutem-se


et al.,2020. conhecimentos sobre potencialidades e
implicações na saúde desafios para a prática
mental e dos psicólogos no SCIELO
intervenções contexto brasileiro
psicológicas diante durante a pandemia.
da pandemia do
novo coronavírus.

HORTA, Rogério Investigar os efeitos Profissionais


Lessa et al., 2020. da atuação na linha apresentam quadro de
de frente da COVID- sofrimento
19 na saúde mental psicossocial.
de profissionais de Recomenda-se
hospital público. priorizar repouso e SCIELO
intervalos, o que
poderá exigir
adequações de rotinas
e espaços físicos, além
de ampliar a oferta de
apoio emocional às
equipes.

POERSH, Ana Luísa Visa monitorar Considera-se ainda


et al., 2020. ativamente as que a monitorização
manifestações do sofrimento psíquico
psíquicas dos deve se estender além
trabalhadores do período de maior
durante a pandemia incidência de casos, Google
do novo coronavírus, visto que uma segunda Acadêmico
através da onda de manifestações
identificação e o tardias, que surgem
pronto atendimento após a resolução do
aos grupos de alto fator estressor, é
risco para o esperada, devendo ser
desenvolvimento de prontamente abordada.
sofrimento psíquico.

FARO, André et al., Reunir informações São apresentadas


2020. e achados de questões relacionadas
pesquisa a respeito à emergência do
do impacto de tais cuidado em saúde
crises na saúde mental, tanto aquele
mental. O prestado pela SCIELO
Psicologia, como
aquele que pode ser
desenvolvido pelos
demais profissionais
de saúde, de modo a
minimizar os impactos
negativos da crise e
atuar de modo
preventivo.

JESUS, Ricardo dos Análise das ações de Ficou evidenciado que


Santos de et al., resposta do governo o enxugamento do
2020. brasileiro frente aos estado e/ou
desafios impostos neoliberalismo
pelo Covid-19. realizado nas últimas Biblioteca Virtual
décadas, em Saúde (BVS)
principalmente, na
esfera da saúde, pode
trazer consequências
drásticas para o caso
de enfrentamento de
crises como esta.

BEZERRA, Gabriela Identificar os fatores Medidas para mantê-


Duarte et al., 2020. que influenciam na los saudáveis devem
saúde mental dos ser realizadas, desde a
profissionais de melhoria das
saúde, no condições de trabalho
enfrentamento da até a disponibilidade
COVID-19. de recursos para Biblioteca Virtual
prestação da em Saúde (BVS)
assistência,
treinamentos
adequados, otimização
das exaustivas
jornadas de trabalho e
meio propício ao
descanso dos
profissionais.

BARBOSA, Diogo Descrever os É de suma importância


Jacintho et al., 2020. principais fatores considerar as questões
capazes de gerar psicológicas,
estresse psicológico reconhecendo e
nos profissionais de acolhendo os receios e Google
enfermagem; medos dos Acadêmico
descrever as profissionais de
estratégias de coping enfermagem, criando-
para o combate ao se assim uma esfera de
estresse emocional. estabilidade em meio à
crise.

HELIOTERIO, Sumarizar e A atuação desse/as


Margarete Costa et sistematizar aspectos trabalhadores/as é
al., 2020 relativos às elemento central no
condições de enfrentamento da Google
trabalho e de saúde pandemia, portanto, o Acadêmico
dos(as) plano de combate ao
trabalhadores(as) da COVID-19 deve
saúde nesta incluir proteção e
pandemia. preservação de sua
saúde física e mental.

NASCIMENTO, Apresentar Considera-se que a


Rodrigo Barbosa et evidências informação de técnicas
al., 2021. científicas de e práticas psicológicas
possíveis estratégias voltadas a saúde
que podem ser psíquica do
empregadas em trabalhador possa
trabalhadores para contribuir na
minimização de identificação e
sofrimento psíquico controle dos riscos Google
decorrente do psicossociais e Acadêmico
contexto pandêmico colaborar para o
desenvolvimento no
campo da Saúde
Pública em relação aos
processos de saúde-
doença dos
trabalhadores, em
especial, dos agravos à
saúde mental
derivados da
pandemia.

Tabela elaborada pelos pesquisadores - Google Docs, 2021.


DISCUSSÕES
O alastramento da COVID-19 em escala global gerou impactos em todo o mundo,
saturando os sistemas de saúde e trazendo modificações sem precedentes no campo do
trabalho. Em razão disso, notam-se os possíveis efeitos na saúde mental do trabalhador, em
especial, aqueles que atuam na linha de frente ao combate da pandemia, enfrentando
pressões diárias e os estigmas da profissão (NASCIMENTO et al., 2021, p.11). Os primeiros
casos da doença foram relatados em Wuhan, na China 2, e em março de 2020 foram
confirmados casos em todos os continentes. No Brasil, o primeiro caso da Covid-19 foi
identificado em 25 de fevereiro de 2020 e, de acordo com o Ministério da Saúde, até o dia
10 de agosto de 2020 o Brasil registrava 3.057.470 casos confirmados e 101.752 óbitos,
dados que fizeram o país ocupar o segundo lugar em números absolutos no mundo (WU e
BRASIL Apud DANTAS, 2021, p.2).
Desde o mês de dezembro de 2019, o mundo tem discutido e se preocupado com a
Covid-19, doença causada por um novo coronavírus (Sars-CoV-2) que repercute uma
pandemia de difícil controle (WU apud DANTAS, 2021, p.2). Com o avanço da pandemia,
houve sobrecarga nos serviços de saúde em detrimento de casos suspeitos e confirmados da
Covid-19 e, em breve, pode existir grande procura pelos serviços de saúde por demandas
relacionadas à Saúde Mental, tendo em vista as repercussões negativas que afetam a
coletividade, inclusive profissionais de saúde, provocadas pela pandemia e que não podem
ser negligenciadas (SILVA apud DANTAS, 2021, p.2).
Os profissionais de saúde, são descritos como a categoria populacional mais afetada
psicologicamente tendo em vista que experimentam fatores estressores adicionais tais como:
aumento da carga de trabalho, medo de contaminar os familiares e também de se
contaminar, desinformação e raiva do governo e dos sistemas de saúde (BARBOSA, 2020,
et al., p.10). Os desafios enfrentados pelos profissionais da saúde podem ser um gatilho para
o desencadeamento ou a intensificação de sintomas de ansiedade, depressão e estresse
(BÃO, 2020, et al., SCHMIDT, 2020, p.6) especialmente quando se trata daqueles que
trabalham na chamada “linha de frente”, ou seja, em contato direto com pessoas que foram
infectadas pelo vírus (LI, 2020, et al., SCHMIDT, 2020, p.6).
Como fontes de estresse e sobrecarrega, são apontadas as seguintes condições:
natureza da própria infecção; testes insuficientes; falta de vacinas ou de um tratamento
eficaz; evolução grave de alguns pacientes; falta de equipamentos de proteção individual
(EPI) e de suprimentos médicos; cargas de trabalho prolongadas; condições inadequadas de
repouso”. (CHUNG; YEUNG, 2020 apud HORTA et al, 2020, p.31). Segundo um estudo
publicado na revista Coronavírus Brasil no ano de 2020, a pandemia atinge os serviços de
saúde exigindo uma demanda extra de estrutura, insumos e profissionais. Historicamente o
financiamento da saúde no Brasil é insuficiente, com a instalação da pandemia no território
brasileiro os serviços de saúde passaram a enfrentar sérias adversidades somando um total
de 22 milhões casos confirmados e mais de 612 mil óbitos confirmados pelo vírus Sars-Cov
2. Sob essa perspectiva, os profissionais de saúde são obrigados a lidar, cotidianamente, com
condições de trabalho precárias, decorrentes da escassez de recursos e materiais ou de
características da organização do trabalho em saúde que envolvem carga de trabalho
elevada, prolongamento de jornadas laborais, trabalho em turnos e dificuldade para pausas e
repouso.
Embora essas dificuldades exacerbam-se em situação de crise, elas são
frequentemente identificadas no trabalho em saúde. Os estudos verificaram que as condições
de trabalho ambiental e organizacional afetam a capacidade para o trabalho entre
profissionais de saúde.(CORDEIRO e ARAÚJO, 2016; GODINHO et al., 2017, apud
HELIOTERIO, 2020, p.5). Os(as) profissionais precisam ter o tempo de repouso suficiente
garantido para se recuperarem do desgaste físico e psíquico, sobretudo porque, em uma
pandemia, jornadas de trabalho extensas aumentam a exposição ocupacional ao agente
infeccioso, expondo o(a) trabalhador(a) a doenças e acidentes. (HELIOTERIO, 2020, p.5) A
pandemia atinge os serviços de saúde exigindo uma demanda extra de estrutura, insumos e
profissionais. Historicamente o financiamento da saúde no Brasil é insuficiente, com a
instalação da pandemia no território brasileiro os serviços de saúde passaram a enfrentar
sérias adversidades somando um total de 22 milhões de casos confirmados e mais de 612 mil
óbitos confirmados pela COVID-19 (REVISTA CORONAVÍRUS BRASIL, 2020 apud
LUZ, 2021).
Diante da atual realidade, ocorreu uma elevação na carga de trabalho e nos
cuidados de prevenção, acentuando a exaustão física e emocional. É importante frisar que
esses profissionais tendem a se descuidar da sua saúde mental e passam por desafios como o
enfrentamento do distanciamento social dos seus próprios familiares, medo, cansaço,
angústia e a morte que passou a se tornar parte da rotina diária em meio ao caos instalado
pela pandemia do COVID-19 (NOGUEIRA, 2020 apud LUZ, 2021, p.6). O excesso de
trabalho parece favorecer o adoecimento mental e físico em trabalhadores da área da saúde,
além de facilitar a ocorrência de absenteísmos, acidentes de trabalho, erros de medicação,
exaustão, sobrecarga laboral e ausência de lazer. O medo de contaminar seus familiares com
a doença desconhecida, utilização de medidas restritas de segurança e o aumento na
necessidade de concentração e vigilância também foram fatores levantados, no tocante ao
estresse emocional dos profissionais de saúde, que é acentuado pela falta de informações a
respeito dos modos de transmissão e tratamento, ademais, o modo alarmista como a mídia
aborda o problema, sobre as formas de transmissão, por outras palavras, gera pavor e
sofrimento nos indivíduos, provocando receio de contaminação pela simples proximidade a
pessoas da família (BARBOSA et al., 2020, p.10).
Ainda que não atuem na linha de frente ou que precisem se afastar dessa atuação
temporariamente, profissionais da saúde podem apresentar sofrimento psicológico em
contextos de emergências de saúde. Nesse sentido, destaca-se o fenômeno da “traumatização
vicária”, também denominado “traumatização secundária”, em que pessoas que não
sofreram diretamente um trauma passam a apresentar sintomas psicológicos decorrentes da
empatia por quem o sofreu. (BROOKS, 2020 apud SCHMIDT, 2020, p.6). Nota-se que os
profissionais de saúde vivenciam, cotidianamente, o desgaste emocional por terem de lidar
com fatores estressores no ambiente de trabalho que se exacerbam em momentos de
epidemias e pandemias (DANTAS, 2021, p.2).
Inúmeros fatores modificaram o ambiente laboral dos profissionais de saúde, sendo
eles a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); o número restrito de leitos e
ventiladores mecânicos; falta de conhecimento sobre a patologia e de treinamento para
atender o paciente confirmado ou com suspeita de COVID-19; ausência de um tratamento
eficaz para a doença e alto nível de complexidade e gravidade dos pacientes e necessidade
em lidar e enfrentar um volume de óbitos elevado. Nesse sentido, os profissionais de saúde
formam um grupo de risco para a infecção, uma vez que estão expostos a fatores que
promovem uma maior vulnerabilidade para adquirir a doença. Os riscos englobam uma
maior exposição a patógenos, longas jornadas de trabalho, sofrimento psicológico, síndrome
do esgotamento físico e mental inerente ao trabalho (síndrome de Burnout), fadiga e estigma
(JUNIOR e SILVA, 2020 apud LUZ, 2021, p.2).
Dentre os sofrimentos mentais, destacam-se os transtornos mentais comuns (TMC),
que afetam milhares de pessoas em todo o mundo. Os TMC referem-se a duas principais
categorias diagnósticas: transtornos depressivos e transtornos de ansiedade.Os transtornos
depressivos são caracterizados por baixo autoestima, tristeza, insônia, cansaço e perda de
interesse nas atividades cotidianas ou no trabalho. Esses sinais e sintomas podem ser
recorrentes ou podem perdurar por um tempo maior e, em casos mais graves, a depressão
pode ter como consequência o suicídio (WOLD HEALTH ORGANIZATION, 2017 apud
MALAQUIAS, 2021, p.2). Carga de trabalho excessiva, isolamento e discriminação foram
questões relatadas como agravantes do sofrimento psíquico, tornando-os altamente
vulneráveis a sofrer exaustão física e psíquica, medo, distúrbios emocionais e problemas de
sono" (SAIDEL, 2020, p.2). Ainda que medidas de distanciamento social como quarentenas
sejam a melhor forma de conter a pandemia, a gravidade da doença, o medo de contrair e/ou
transmitir, o estigma vivenciado pelo receio das pessoas na ida ou volta do trabalho trazem,
inevitavelmente, sofrimento psíquico para os profissionais de saúde à frente dos serviços
hospitalares ou comunitários" (SAIDEL, 2020, p.2).
Ainda sobre esses impactos, observa-se alterações da rotina de sono e do nível de
concentração nas atividades cotidianas; sentimentos de desesperança; tédio ao longo do dia;
procrastinação e solidão; além de raiva e frustração ocasionadas pela perda de autonomia e
liberdade pessoal (NASCIMENTO, 2020 apud HELIOTERIO, 2021, p.2).
Outro estudo, realizado em um hospital chinês de grande porte, por meio de
entrevistas a 13 médicos da linha de frente, revelou que esses profissionais demonstraram
preocupação quanto à escassez de equipamentos de proteção, apresentavam dificuldades
para lidar com pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus e não compreendiam
as recomendações ou se recusavam a aderir ao tratamento (ex.: quarentena no hospital),
sentiam-se incapazes quando confrontados com casos graves, bem como temiam preocupar
suas famílias e levar o vírus para suas casas (Chen et al., 2020, p.6). Os profissionais
supramencionados, além de apresentarem maior risco de infecção pelo novo vírus, estão
expostos à possibilidade de que faltem equipamentos de proteção individual, ventiladores
mecânicos, insumos hospitalares, além de precisarem decidir, por vezes, quais pacientes
terão direito a determinadas tecnologias assistivas (DANTAS, 2021,p.3).
Os autores abordam a questão de poucos projetos inseridos nas políticas públicas
voltadas para a saúde mental dos profissionais de saúde. Ademais, relatam o descaso a qual
eles enfrentam, tendo como exemplo a baixa remuneração, a dupla jornada de trabalho e a
falta de reconhecimento no trabalho. Embora essas dificuldades exacerbam-se em situação
de crise, elas são frequentemente identificadas no trabalho em saúde. Estudos verificaram
que condições de trabalho ambiental e organizacional afetam a capacidade para o trabalho
entre profissionais de saúde. No indicador dificuldades nas relações interpessoais de trabalho
existem mobilizações de sentimentos na relação profissional-profissional, demonstrando que
esse aspecto também merece atenção no cotidiano de trabalho. Como foi visto na categoria
anterior, o convívio relacional é fonte de apoio bem como de conflitos. Portanto, “a falta de
integração da equipe e de espaços de escuta e reflexão podem ser identificados como fatores
que contribuem para o adoecimento dos trabalhadores” (HELIOTERIO, 2021, p.5).
“Ações voltadas para prevenir e abordar precocemente problemas de saúde mental
decorrentes da pandemia do novo coronavírus são prementes” (POERSCH et al, p.136).
SAIDEL et al., 2020, enfatizam a importância das intervenções de cuidados com a saúde
mental do pessoal de saúde e indica a aquisição de estratégias consideradas produtivas, a
qual estão impostas em outros países. As mesmas, são evidentemente efetivas, tendo
resultados positivos em relação ao tratamento psicológico desses trabalhadores que estão na
linha de frente à pandemia. Em relação às medidas de promoção à saúde mental, a atuação
dos profissionais da área é reconhecida como um fator importante para o cuidado e
tratamento daqueles que estão sofrendo os impactos da pandemia. Dentre essas medidas de
promoção, fornecer apoio psicológico aos profissionais de saúde, visando facilitar a
expressão emocional, proporciona um aumento significativo do bem-estar psicológico dos
trabalhadores expostos a COVID-19. (PETZOLD et al, 2020 apud NASCIMENTO et al,
2021, p.4). Além disso, esse apoio emocional pode, consequentemente, diminuir os casos de
alto grau de prejuízo à saúde mental (depressão, ansiedade e estresse) que são tão frequentes
na população trabalhadora atualmente. Portanto, torna-se possível concluir e acrescentar que
a expressão emocional é uma estratégia que proporciona a simbolização do processo de
vivência da pandemia. (NASCIMENTO et al, 2021). Dentre as medidas, outras ainda se
destacam, como é o caso da realização de planos de tratamento mental e o fornecimento de
aconselhamento psicológicos com base nas demandas mais frequentes, bem como as
individuais, assim como o gerenciamento de crises. (CHERSICH et al, 2020 apud
NASCIMENTO et al, 2021). As intervenções, instituídas em outros países, podem colaborar
para a manutenção da saúde mental e cuidado aos profissionais atingidos por sintomas
psíquicos em nosso país, colaborando para a diminuição do adoecimento mental e na
prevenção de complicações de transtornos mentais existentes (SAIDEL, 2020, p.4)
Em grande parte dos hospitais gerais de Wuhan, na China, estabeleceu-se um
sistema de turnos para permitir que os profissionais da linha de frente descansassem e se
revezassem em papéis de alta pressão, objetivando a diminuição da frequência do elevado
estresse ocupacional. Esse e outros exemplos podem ser seguidos no Brasil, pensando,
inclusive, que a estrutura hospitalar no país já não é favorável aos turnos de descanso e os
profissionais de saúde normalmente cumprem jornada de trabalho em mais de um vínculo
empregatício (DANTAS, 2021, p.4). Outras questões que favoreceram a Saúde Mental e a
resiliência psicológica dos profissionais de saúde, durante e após o período pandêmico, são
as capacitações sobre psicoeducação, manejo do estresse, construção de momentos de escuta
e cuidados coletivos durante os plantões (DANTAS,2021, p.6). Há a recomendação de que
os profissionais que apresentarem sinais precoces de desgaste, identificados por si e por
outros, ansiedade e depressão devem receber intervenções imediatas, para minimizar os
riscos do desenvolvimento de morbidades psiquiátricas (TOROUS apud SAIDEL, p.3).
Estudos recentes sugerem a definição de uma estrutura para a construção de
intervenções relacionadas à saúde mental com três pontos principais: 1. Compreensão do
estado de saúde mental das diferentes populações influenciadas pela pandemia; 2.
Identificação precoce de pessoas ou grupos com alto risco de suicídio e agressão; 3.
Providenciar intervenções psicológicas para os que precisam. Há quatro níveis de população:
nível 1. Pessoas com alta vulnerabilidade para problemas de saúde mental: nível 2. Pessoas
em isolamento doméstico: nível 3. Pessoas em contato com a população do nível 1 e 2 e
nível 4. Pessoas afetadas pelas medidas de prevenção e controle e suscetíveis ao vírus (LI
apud SAIDEL, 2020, p.3).
Outra medida eficaz seria investimento do Estado nas universidades para estas
fazerem pesquisa ou o Estado promover pesquisa para mapear a população dos profissionais
de saúde para identificar os que estão em maior vulnerabilidade psíquica, a fim de incluí-los
em ações específicas de cuidado e autocuidado-cuidado de si em saúde mental. É preciso
levar em consideração as singularidades de cada localidade, no sentido da oferta possível e
assertiva dos cuidados em saúde mental (SAIDEL, 2020, p.3). Logo o Estado tem a
responsabilidade de gerenciar mecanismos de cuidado em saúde mental aos trabalhadores
também da saúde em parceria com instituições formadoras e de pesquisa nacionais e
internacionais (SAIDEL, 2020, p.4).
O trabalho desenvolvido nos CAPS emprega uma transformação do modelo
assistencial em saúde mental preconizado pelo Movimento da Reforma Psiquiátrica
Brasileira. Esse movimento trouxe ao campo da saúde mental novas formas de divisão de
tarefas com a equipe de trabalho, criando responsabilizações e encargos aos profissionais de
saúde (Silva, 2005). Além disso, preconiza uma transformação nas políticas públicas de
saúde mental, na (re)inserção do usuário na comunidade e, por consequência, no modo de
trabalho desenvolvido pelos profissionais(Amarante, 1996; Bezerra Jr., 1994; Silva, 2005).
Portanto, neste momento de crise, os gestores de instituições de saúde, alinhados
com os níveis governamentais, devem pensar atitudes que ao menos minimizem o desgaste
psicossocial dos profissionais de saúde. Podem-se organizar plantões de atendimento
psicológico nas instituições hospitalares, disponibilização de material on-line sobre redução
de ansiedade, medo e desespero em momentos de crise, treinamentos constantes para
intensificar a segurança na prestação da assistência, contratação emergencial de mais
profissionais para diminuição de sobrecarga laboral e garantia de equipamentos de proteção
individual (DANTAS, 2021, p.4).
Nota-se que os autores citam a prevalência de transtornos mentais em profissionais
de saúde, a maioria deles prestaram ou prestam atendimento na linha de frente contra a
Pandemia COVID-19. Desse modo, Percebe-se que todos os artigos discorrem sobre as
reações psicológicas negativas, dentre as mais mencionadas, evidencia-se o estresse
psicológico, crises de ansiedade, depressão, exaustão extrema e síndrome de Burnout, essas,
podem ser consideradas como as principais implicações na saúde mental do pessoal de
saúde.

CONCLUSÃO

O objetivo desta revisão foi elencar os impactos na saúde mental dos profissionais
de saúde, em decorrência do Coronavírus. Observou-se com o apoio na análise dos artigos,
as grandes evidências das implicações psicológicas negativas, como por exemplo, crises de
ansiedade, medo, depressão, exaustão extrema e síndrome de Burnout.
Além disso, alguns autores enunciam que a demanda de financiamento insuficiente
nos serviços de saúde é mais um fator contribuinte para o surgimento dos impactos na saúde
mental, já que com a não garantia de insumos, como os EPI's (Equipamentos de Proteção
Individual), a insegurança na atuação de serviços do pessoal da saúde, corrobora para o
desenvolvimento dos transtornos mentais citados acima.
É válido salientar sobre os projetos referidos à saúde mental, mencionados por
outros autores, os quais existem, porém a qualidade ainda não é produtiva, e o descaso de
políticas públicas desses cuidados com os profissionais atuantes em frente a Pandemia até
agora são persistentes.
Portanto, é essencial levar em consideração a inserção de novas estratégias, a partir
de métodos aplicados em outros países, como foi citado pelos autores NASCIMENTO e
LUZ, pois é evidente a eficácia das intervenções de cautela nos profissionais de saúde que
obtiveram alguma crise psicológica, por consequência das incidências advindas do SARS-
CoV-2. Também, é imprescindível atentar para uma possível revisão do controle e
distribuição de verbas, para que assim, o País possa tentar precaver situações semelhantes a
essas, diminuindo o desencadeamento dos impactos mentais.
Verificou-se uma quantidade significativa de estudos que abordaram a temática
exposta, no entanto, alguns artigos não complementam profundamente a implementação da
assistência adequada e específicas para os profissionais de saúde que atuam na linha de
frente do coronavírus e apresentam algum transtorno psicológico. Logo, por ser uma
Pandemia recente, é imprescindível que novas pesquisas sejam realizadas, a fim de combater
esses impactos através de novas estratégias.

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