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Brazilian Journal of Development 1660

ISSN: 2525-8761

Impacto da pandemia na saúde mental dos profissionais de saúde que


trabalham na linha de frente da Covid-19 e o papel da psicoterapia

Impact of pandemia on the mental health of health professionals


working on the front line of Covid-19 and the role of psychotherapy

DOI:10.34117/bjdv7n1-113

Recebimento dos originais: 07/12/2020


Aceitação para publicação: 07/01/2021

Camila Piantavini Trindade de Morais


Graduada em Medicina
Instituição: Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (IMEPAC), Araguari,
Minas Gerais, Brasil
Endereço: Rua Mamoré, QdE6, Lt15, Residencial Alphaville Araguaia Flamboyant,
CEP:74-83015, Goiânia-GO
E-mail: camilapiantavini@gmail.com

Gabriela Magalhães Bandeira Gomes


Graduanda em Medicina
Instituição: Centro Universitário de Anápolis -
(UniEVANGÉLICA), Anápolis, Goiás, Brasil
Endereço: Rua 70, número 250, Jardim Goiás, Goiânia GO
E-mail: gabrielambandeirag@outlook.com

Lara Cândida de Sousa Machado


Orientadora, Profª. Ma.
Instituição: Faculdade de Medicina, Universidade de Rio Verde (UNIRV)
Endereço: Rua 29 número 202 qd. 28 lt. 01 – Vila Rocha CEP: 75905-836
E-mail: laramachado.enf@gmail.com

Luiza Ponte Daumas


Graduanda em Medicina
Instituição: Universidade de Marília (UNIMAR)
Endereço: Avenida T-5, número 1214, setor Bueno. CEP: 74. 230-04, Goiânia GO
E-mail: luizadaumas@hotmail.com

Mariana Magalhães Bandeira Gomes


Graduada em Medicina
Instituição: Universidade de Rio Verde- Campus Rio Verde (UNIRV).
Endereço: Rua 70, número 250, Jardim Goiás, Goiânia GO
E-mail: marianna.magab@gmail.com

RESUMO
Objetivo: identificar o impacto da COVID-19 na saúde mental e comportamental nos
profissionais de saúde que estão diretamente relacionados ao tratamento desta pandemia,
sugerindo ações preventivas e terapêuticas. Método: revisão de artigos científicos mais
recentes sobre o assunto e baseado na experiência dos autores. Resultados / Discussão: O

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COVID-19 produziu efeitos deletérios, principalmente na saúde mental dos profissionais


de saúde, pelo medo constante de infecção e carga horária exaustiva. Focamos nos
seguintes tópicos: o papel da psicoterapia e seus desafios junto aos profissionais de saúde;
os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde; e como combater os prejuízos na
saúde mental Conclusão: é certo que são essenciais medidas que proporcionem melhora
da saúde mental dos profissionais de saúde, como diminuição da carga horária , criar um
ambiente acolhedor e construir uma rede de apoio psicológico para todos, aliando todas
as equipes do hospital ( trabalho multidisciplinar).

Palavras-chave: COVID, Saúde Mental, Pandemia, Profissionais De Saúde.

ABSTRACT
Objective: to identify the impact of COVID-19 on mental and behavioral health in health
professionals who are directly related to the treatment of this pandemic, suggesting
preventive and therapeutic actions. Method: review of the most recent scientific articles
on the subject and based on the authors experience. Result/ Discussion: COVID-19
produced deleterious effects, mainly on the mental health of health professionals, due to
the constant fear of infection and exhaustive hours. We focus on the following topics:
the role of psychotherapy and its challenges with health professionals; the challenges
faced by health professionals; and how to combat damage to mental health Conclusion:
it is certain that measures that provide an improvement in the mental health of health
professionals are essential, such as reducing the workload, creating a welcoming
environment and building a psychological support network for all, combining all hospital
teams (multidisciplinary work).

Keywords: COVID, Mental Health, Pandemic, Health Professionals.

1 INTRODUÇÃO
Em meados de 2019 o mundo se deparou com a notícia de que um novos vírus
respiratório estava infectando pessoas na China em uma ascensão exponencial. Tal vírus
foi descrito como Coronavírus SARS – CoV – 2, e a doença causada por ele foi
denominada de COVID – 19. O quadro clínico varia desde infecções assintomáticas à
insuficiência respiratória grave. Além da variedade sintomatológica, a velocidade e
facilidade de transmissão foi algo assustador (“Sobre a doença,” n.d.). Poucos meses
após a primeira infecção descrita, a OMS declarou que o mundo vivia uma pandemia, o
que provava a enorme transmissibilidade do SARS – CoV – 2.
Em meio a esse caos existem os profissionais de saúde que são responsáveis pela
linha de frente ao combate da pandemia. Carga horária exaustiva, falta de equipamento
necessário, perda de pacientes, incertezas sobre protocolos de tratamento e o medo de ser
contaminado fazem parte do cotidiano desses profissionais. Tendo isso em vista, é

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irrefutável que a pandemia possui um impacto negativo na saúde mental desse grupo de
trabalhadores.
Desde janeiro de 2020 foram realizados diversos trabalhos com o objetivo de
quantificar o ônus da pandemia na saúde mental da equipe de saúde que está na linha de
frente. Tais artigos foram descritos através da aplicação de questionários de auto –
avaliação nos quais eram avaliadas as principais consequências psicológicas – ansiedade,
depressão, resposta ao trauma.
Algumas escalas conhecidas de pesquisa sobre foram usadas para registrar os
níveis gerais de estresse, entre elas: a Escala de Impacto do Evento (IES-R), a Escala de
Auto-classificação do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (PTSD-SS), a Escala de
Reação de Estresse Aguda de Stanford (SASR) bem como a VT Vicariuos Trauma Scale
(VT). Já para registrar os sintomas de ansiedade foram utilizadas as escalas: Transtorno
de Ansiedade Generalizada GAD-7, Escala de Ansiedade de Hamilton (HAMA), Escala
de Auto-classificação-Ansiedade (SAS) e Escala de Auto-classificação de Medo
(NRS). Os sintomas depressivos foram registrados pelos seguintes procedimentos:
Questionário de Saúde do Paciente-9 (PHQ-9) e Escala de Depressão de Hamilton
(HAMD). No caso de distúrbios do sono, a pesquisa foi realizada usando a Pittsburgh
Sleep Quality Scale (PSQI) ou o Insomnia Severity Index (ISI). O Burnout Inventory
(MBI) também foi utilizado. Finalmente, a resiliência foi registrada usando a Escala
Geral de Autoeficácia (GSES) e a Escala de Classificação de Suporte Social (SSRS) para
avaliar o suporte social. Os mais utilizados foram o Questionário de Saúde do Paciente-9
(PHQ-9), a Escala de Auto-Classificação-Ansiedade (SAS)e o Impact of Event Scale
(IES-R) (BOHLKEN et al., 2020).
Tais estudos evidenciaram que os profissionais de saúde da linha de frente foram
expostos à altos níveis de estresse, com impacto negativo significativo na saúde mental
dos mesmos. Segundo o estudo Mental health outcomes of the CoViD-19 pandemic, cerca
de 50,4% dos pesquisados apresentaram depressão, 23,04% a 44,6% apresentou
transtornos de ansiedade, cerca de 34% sofre com insônia e a taxa de estresse variou de
27,39% 52 a 71,5% 51. A maioria dos profissionais de saúde não sofria de distúrbios graves
(BOHLKEN et al., 2020).

2 METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão sistemática da literatura de artigos
científicos, de análise qualitativa da literatura pesquisada. A revisão bibliográfica é um

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método científico, o qual compila diversos estudos, os quais podem ser selecionados
aqueles mais relacionados ao tema abordado no artigo, utilizando-se critérios de inclusão
e exclusão.
Somando-se todas as bases de dados nacionais e internacionais, foram
encontrados 17 (dezessete) artigos, sendo 04 ( quatro) nacionais e 13 (treze)
internacionais dos últimos 6 meses, disponíveis na plataforma digital PUBMED,
SCIELO, THE LANCET, ELSEVIER, através dos descritores “mental health”,
“COVID” e “medical staff”. Dentre os quais foram selecionados 8 (oito) artigos, aqueles
com maior relevância em relação ao tema: saúde mental, COVID-19 entre os profissionais
de saúde. Foi escolhido esse período temporal devido ao surgimento da pandemia de
COVID 19, em março de 2020, declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Alguns dos artigos selecionados dentre os 17 (dezessete) não preenchiam critérios
para o estudo em questão, por não relacionarem o tema saúde mental, COVID e
profissionais de saúde, sendo um critério de exclusão. Alguns dos estudos citavam apenas
saúde mental e COVID-19 na população geral, o que não se encaixa de maneira adequada
no presente estudo.
Após cuidadosa leitura dos artigos selecionados, escolhemos temas que são
prevalentes na nossa realidade: o papel da psicoterapia e seus desafios junto aos
profissionais de saúde, os desafios enfrentados pelos profissionais de saúde e como
combater os prejuízos do COVID-19 na saúde mental.
As palavras chave utilizadas foram: COVID, saúde mental , pandemia,
profissionais de saúde e suas correspondentes em inglês: COVID, mental health,
pandemic, health professionals.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
É fato que durante a pandemia de COVID-19, os indivíduos precisam ter uma
atenção maior com relação a sua saúde mental, principalmente, no que diz respeito aos
profissionais de saúde, aqueles que estão em linha de frente no combate ao vírus. Frente
a isso, nesse tópico, especificamente, discutiremos o papel da psicoterapia e seus desafios
junto a esses profissionais.
Segundo (SCHMIDT et al., 2020), “ psicólogos podem contribuir para promoção
de saúde mental e prevenção de implicações psicológicas negativas a profissionais de
saúde, ao oferecer suporte a eles e orientações sobre como manejar algumas situações”.
Além disso, psicólogos são fundamentais para ensinarem indivíduos a lidarem com suas

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emoções e sentimentos, essenciais nessa fase de pandemia. De acordo com o mesmo


autor, psicólogos também podem influenciar estes profissionais ao fortalecimento de
redes de apoio, mantendo contatos constantes com parentes/ amigos próximos.
Por outro lado, os psicólogos também enfrentam desafios nesse período. Por sua
vez, estão sendo sobrecarregados devido ao aumento da demanda, consequente aos
efeitos negativos do COVID-19 na saúde mental da população em geral, com destaque
para os profissionais de saúde. Segundo (MALLOY-DINIZ et al, 2020, p. 12) “Os riscos
á saúde mental podem ser exacerbados caso haja a progressão da crise , o aumento da
taxa de letalidade e do absenteísmo- doença entre os profissionais de saúde e dos seus
familiares".
No mesmo estudo, (SCHMIDT et al., 2020), relata que outro desafio para os
psicólogos é a questão da baixa adesão as medidas propostas, devido a escassez de tempo,
exaustão pelas horas de trabalho. Nesse sentido, faz-se necessário destacar a importância
do descanso laboral, através da diminuição da carga horária de trabalho, visando diminuir
prejuízos na saúde mental ( esgotamento emocional) destes profissionais.
Além desses fatores, os psicólogos tiveram que se adaptar a uma nova forma de
atendimento, online. Segundo (FARO et al., 2020) relata que para continuar os
atendimentos e evitar danos maiores a saúde mental durante a pandemia, esses
profissionais, estão se sensibilizando para realizar propostas de intervenções online, o
que pode amenizar ou prevenir alguns distúrbios psiquiátricos. Além de ser considerado
uma forma eficiente de evitar a propagação do vírus e se adaptar bem á rotina de
profissionais de saúde.
Tendo em vista este cenário, os profissionais de saúde enfrentam alguns desafios.
De acordo com (ORNELL et al., 2020) , o medo de infectar pessoas do seu convívio,
pode levar o profissional ao isolamento social; ademais ansiedade; estresse;
irritabilidade, são alguns desses desafios enfrentados. Além disso, outros distúrbios
psiquiátricos podem ser desencadeados, como: transtorno de estresse pós traumático (
TEPT), depressão, síndrome de Burnout. Esse mesmo autor, também cita a dificuldade
de profissionais de saúde lidarem com as cobranças internas para tomarem decisões
acertivas em situações caóticas.
Em seu texto, (SCHMIDT et al., 2020) destaca a questão das exaustivas horas de
trabalho , associado a ínfimos recursos, infraestrutura e equipamento de proteção
individual ( EPI’S), o que aumenta o medo e ansiedade de se contaminar com o vírus,

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além da frustração em alguns momentos quando não é bem sucedido em salvar uma
vida.
É certo que a ansiedade é essencial para nossa segurança , para não nos deixarmos
levar pela negligência da doença. Porém, a ansiedade em excesso pode levar a danos
psicológicos e psiquiátricos imensuráveis e até irreversíveis.
As organizações de saúde têm papel fundamental na diminuição da deterioração
da saúde mental de seus profissionais de saúde (WALTON et al., 2020) . Ter um ambiente
de trabalho agradável e humanitário, escutar os seus funcionários, diminuir cargas
horárias excessivas de trabalho, oferecer suporte psicológico e entregar para a equipe
atualizações sistemáticas e reais sobre a situação atual da pandemia são algumas das
medidas que devem ser tomadas pelo o diretório hospitalar.
A revista JAMA discorreu sobre a importância da comunicação em
(“Understanding and Addressing Sources of Anxiety Among Health Care Professionals
During the COVID-19 Pandemic | Anxiety Disorders | JAMA | JAMA Network,” n.d.) .
O estudo foi realizado através de oito sessões de escuta com grupos de médicos,
enfermeiros, clínicos avançados, residentes e bolsistas (envolvendo um total de 69
indivíduos), na primeira semana da pandemia. Nessas sessões foram constatados que os
profissionais de saúde anseiam que as organizações os assegurem de suas principais
preocupações e de que haja uma liderança visível. Com isso, os executivos de hospitais
precisam se reorganizar de forma inovadora para atender as expectativas de seus
profissionais da linha de frente a fim de diminuir as suas preocupações e incertezas.
Para que a força de trabalho da área de saúde alcance todos ótimo resultados por
um período prolongado e indeterminado, os empregadores da área de saúde devem
fornecer suporte psicossocial precoce a todos os funcionários e que foquem em: criação
de um ambiente psicologicamente seguro, liderança forte, estratégias organizacionais
claras para a equipe bem-estar, comunicação consistente e suporte significativo da
equipe. Esse ambiente promoverá a resiliência individual e sancionará a autocompaixão
e o autocuidado. Construir uma cultura de resiliência organizacional pode ajudar a reduzir
a severidade de manifestações psicológicas na equipe de saúde.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pandemia COVID – 19 trouxe questões desafiadoras para o cuidado da saúde
mental dos profissionais de saúde. Fica evidente a necessidade de um trabalho conjunto
de toda equipe hospitalar, incluindo a diretoria. É preciso traçar estrategias que evite o

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burnout e que faça com que os profissionais da linha de frente se sintam apoiados. Para
isso, o hospital deve evitar que seus funcionários enfrentem uma carga horária exaustiva,
crie um ambiente acolhedor e construa uma rede de apoio psicológico para todos (BLAKE
et al., 2020).. É fundamental que haja essa preocupação com toda equipe para evitar danos
sem precendentes na saúde mental dos mesmos. (WALTON et al., 2020).

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