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Brazilian Journal of Development 43899

ISSN: 2525-8761

Biossegurança e a pandemia de Covid-19: reflexões sobre os agentes


psicossociais de risco em profissionais de saúde

Biosafety and the Covid-19 pandemic: reflections on psychosocial risk


agents in health professionals
DOI:10.34117/bjdv7n5-013

Recebimento dos originais: 07/04/2021


Aceitação para publicação: 03/05/2021

Marco Antonio Ferreira da Costa


Professor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV / FIOCRUZ),
Doutor em Ciências
Av. Brasil, 4365, Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ - CEP: 21040-360
E-mail: marco.costa@fiocruz.br

Maria de Fátima Barrozo da Costa


Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP / FIOCRUZ), Doutora em
Saúde Pública
Av. Brasil, 4365, Manguinhos – Rio de Janeiro – RJ - CEP: 21040-360
E-mail: mafa@ensp.fiocruz.br

RESUMO
Os agravos psicossociais entre os profissionais da saúde estão atualmente na agenda de
discussão mundial, principalmente, em função da pandemia de Covid-19. Este artigo,
pautado em um estudo descritivo-bibliográfico, objetiva discutir essa temática, à luz da
biossegurança em saúde. Para tanto, aborda, de forma clara e direta, o momento atual que
assola a humanidade, trata às questões ocupacionais vivenciadas por profissionais da
saúde e sugere ações educativas visando uma formação abrangente em biossegurança
para àqueles que atuam nessa área.

Palavras-chave: Covid-19; Ciência e Tecnologia; Saúde Ocupacional

ABSTRACT
Psychosocial problems among health professionals are currently on the global discussion
agenda, mainly due to the Covid-19 pandemic. This article, based on a descriptive-
bibliographic study, aims to discuss this theme, in the light of health biosafety. To this
end, it addresses, in a clear and direct way, the current moment that plagues humanity,
deals with occupational issues experienced by health professionals and suggests
educational actions aimed at comprehensive training in biosafety for those who work in
this area.

Keywords: Covid-19; Science and technology; Occupational Health

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1 INTRODUÇÃO
A pandemia causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), cuja doença
recebeu, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o nome de Covid-19, é uma
crise de saúde global determinante da nossa época. O vírus surgiu no fim de 2019, na
China, na cidade de Wuhan. Em 7 de janeiro de 2020, o novo vírus já estava isolado e
identificado e dois dias depois seu genoma estava sequenciado. Em 30 de janeiro de 2020
a OMS emitiu o alerta de Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional. Nos
Estados Unidos, 21 dias após o primeiro caso na China, o vírus já estava circulando, e
três dias depois, na Europa. Na África e na América Latina, especificamente no Brasil, o
primeiro caso foi relatado em 26 de fevereiro de 2020 (THEY, 2020). Essa pandemia de
Covid-19 está afetando toda a sociedade, sendo que àqueles mais vulneráveis tanto
socialmente, como financeiramente, são os que estão com maior intensidade de agravos
(CID et al., 2020).
Nesse contexto, com o crescimento de casos de Covid-19, em escala exponencial,
um grupo, os profissionais da saúde, não apenas os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
mas todos que atuam em ambientes da saúde, incluindo os estudantes da área,
profissionais de cozinha, limpeza, maqueiros, laboratoristas, motoristas de ambulâncias,
vigilantes, entre outros, que diariamente, cuidam silenciosamente da saúde de todos, vem
se defrontando com informações, muitas vezes falsas e mutáveis, e com lacunas de
conhecimento, característica da atual pandemia (SIM, 2020; ITODO et al., 2020).
Os desafios enfrentados por esses profissionais podem ser um gatilho para o
desencadeamento ou a intensificação de sintomas de ansiedade, depressão e estresse
(BAO et al., 2020), e que podem ter consequências até em longos prazos (SANGHERA
et al., 2020).
Esses agentes de risco estão atrelados ao campo da biossegurança em saúde,
especificamente em relação a segurança e saúde ocupacional dos profissionais que
transitam nesses ambientes, e que se caracteriza por posicionamentos conflitantes, em
função, principalmente, da falta de informações confiáveis e abrangentes e da ainda
tímida produção de pesquisas nessa área. Esse é ainda um tema não contemplado na
agenda política de discussões, diferentemente da biossegurança de organismos
geneticamente modificados (OGMs), que em função do seu forte apelo econômico,
consegue atrair, com intensidade os holofotes da mídia (COSTA.; COSTA, 2021a,
2021b).

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Portanto, esse ensaio busca realizar uma discussão sobre essa temática, ou seja, a
biossegurrança em saúde, especificamente sobre os agravos psicossociais no contexto da
pandemia de Covid-19, em profissionais da saúde.

2 BIOSSEGURANÇA, COVID-19 E AGRAVOS PSICOSSOCIAIS ENTRE


PROFISSIONAIS DA SAÚDE
A biossegurança hoje no Brasil possui duas vertentes: a Legal – que trata das
questões envolvendo a manipulação de DNA e pesquisas com células-tronco
embrionárias, regulada pela chamada Lei de Biossegurança (N. 11.105, de 24 de março
de 2005); e a Praticada – aquela desenvolvida, principalmente, nas instituições de saúde
e que envolve os riscos por agentes químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e
psicossociais presentes nesses ambientes, e que atualmente se reveste de grande
importância, haja vista a pandemia de Covid-19 (COSTA; COSTA, 2021a, 2021b; 2018a,
2018b; TEIXEIRA; VALLE, 2010).
Geralmente, quando falamos em biossegurança em saúde, nos referimos aos
agentes biológicos de riscos, porém, no momento de pandemia que vivemos, esse cuidado
que os trabalhadores da saúde devem ter frente a esses agentes, vem potencializando,
sobremaneira, os agravos psicossociais, por exemplo: o aumento do número de casos,
distanciamento da família e amigos, carga horária de trabalho exaustiva, medo de ser
infectado, adoecer ou morrer, além da possibilidade e medo de infectar outras pessoas,
exposição às mortes em larga escala e a frustração pela perda da vida de seus
pacientes, bem como, ansiedade, depressão, insônia, estresse associado à dificuldade de
adormecer e ao despertar matinal, falta de energia, comprometimento das relações
sociais, contacto com o público em geral, entre outras (BORGES et al., 2021; RIBEIRO
COSTA, 2020).
Esse conjunto de fatores ocupa lugar de destaque na área da saúde, e são
conhecidos como, burnout ou estresse ocupacional (SOARES, 2021; MUNHOZ et al,
2020; RAMOS et al., 2019; SILVEIRA et al., 2016). A síndrome de burnout é,
seguramente, uma das formas mais nocivas de agressão à saúde e ao bem-estar dos
trabalhadores, prejudicando fortemente a sua saúde mental (Isso é observado, no
momento em que hospitais e centros de saúde em geral, vivenciam uma maior e mais
complexa demanda, aumentando consideravelmente a exigência psicológica (AREOSA;
QUEIROZ, 2020).

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A Síndrome de Burnout ou estresse ocupacional foi mencionada pela primeira vez


pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger (FREUDENBERGER, 1974), ao
utilizar o termo “burnout” para descrever uma síndrome que ele considerava frequente
nos profissionais de saúde, como consequência da tensão emocional resultante do contato
direto com pessoas que apresentavam problemas. Durante os anos 1980, o interesse por
essa síndrome acentuou-se, ampliando-se a diversas profissões, mais especificamente, a
professores, policiais, assistentes sociais, psicólogos, entre outros (CAIXETA et al.,
2021).
A palavra burnout tem origem inglesa e é derivada de duas palavras “burn” cujo
significado é “queimar” e “out “, cujo significado é “fora”. A definição mais aceita para
essa síndrome é a que define “burnout” como um cansaço físico e emocional que leva a
uma perda de motivação para o trabalho, que pode evoluir até ao aparecimento de
sentimentos de fracasso (KABIR et al., 2021).
Esse conflito, vivenciado pelos profissionais da saúde, nos leva para o campo dos
perigos psicossociais, isto é, os fatores que aumentam a probabilidade de ocorrência do
agravo, ou seja, a concretização de um risco. Adotamos no texto, a concepção de risco
como um possível dano à integridade física ou mental de um trabalhador, isto é, que gera
o adoecimento em si (RODRIGUES et al., 2020)
Os fatores de risco psicossociais estão relacionados à interação dinâmica entre os
indivíduos e seu trabalho, e quando negativos, propiciam ou antecedem agravos mentais
a saúde do trabalhador, e não raramente, acidentes de trabalho, suicídio e abuso de
substâncias (RODRIGUES et al., 2020).
Esses profissionais estão expostos, sobremaneira, às chamadas patologias
ocupacionais. Estudos (RIBEIRO COSTA, 2020; VIDOTTI et al., 2019) mostram que
esses trabalhadores têm possibilidades de adquirir enfermidades e sofrer acidentes de
trabalho em decorrência do contato com variados agentes geradores de riscos, como os
de origem biológica, química, física, ergonômica e psicossocial, como o burnout, já
anteriormente citado. Os profissionais da área da saúde que não estão na linha de frente
de atendimento, mas, continuam suas atividades em ambiente remoto, que também
demanda uma alta carga emocional e de ansiedade, não estão livres desses agravos
psicossociais. Esse estresse associado à utilização das TIC, designa-se por tecnostress, e
tem características similares ao burnout (MAENEJA; ABREU, 2020; SILVA et al., 2016)
A exposição inadequada a esses agentes tem a ver com os próprios processos de
trabalho, a organização do conteúdo do trabalho, a ausência dos trabalhadores nas ações

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gerenciais, as condições estruturais dos ambientes, a ainda inadequada inserção da


biossegurança nos currículos dos cursos técnicos e superiores das áreas da saúde, e as
incertezas decorrentes, no caso atual, do desenvolvimento da pandemia (COSTA;
COSTA, 2021a, 2005).
Do ponto de vista organizacional, as instituições da saúde, muitas vezes, possuem
uma cultura resistente às mudanças, no que se relaciona a gestão de recursos humanos, o
que pode gerar um entorno ocupacional conflitante junto ao coletivo profissional, com
consequências psicossociais críticas (ZAMBRANO et al., 2021).
Rodrigues et al. (2020) apontam que às novas configurações do mundo do trabalho
vem gerando, desde a década de 1970, fatores que propiciam e/ou potencializam os
agravos psicossociais. Essa pandemia provocada pelo coronavírus alterou profundamente
os contextos de trabalho, criando, novas exigências e forçando a adaptações bruscas e
imprevistas no contexto laboral (AREOSA; QUEIROZ, 2020)
Acreditamos que as novas tecnologias de diagnóstico por imagem, o
desenvolvimento cada vez maior dos processos informáticos, entre outros, passaram a
exigir dos profissionais um maior envolvimento intelectual, e esse aumento de carga
cognitiva, aliado ao quadro pandêmico atual, também pode estar contribuindo
negativamente, em termos mentais, para o adoecimento dessas pessoas (RAPOSO;
AREOSA, 2009).
Esses cenários geram reflexos perversos na gestão pública da biossegurança em
saúde, e dessa forma, também influencia as próprias práticas profissionais em hospitais,
clínicas, laboratórios de saúde pública, universidades, entre outros.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pandemia de Covid-19 explicitou a precarização do processo de trabalho em
saúde de nosso país, colocando em debate os inúmeros problemas existentes no sistema
de saúde, principalmente no que concerne às fragilidades do mundo do trabalho, como
falta de pessoal, falta de Equipamentos de Proteção Individual, falta de estratégias para
momentos críticos, como o que vivenciamos, falta de capacitação continuada, que deve
incluir conteúdos de biossegurança, entre outros.
Nessa linha, a difusão e popularização da biossegurança em saúde, pelo exposto,
se constitui em um instrumento fundamental para a identificação de um eixo condutor
que direcione estas discussões, de tal forma, que os objetivos demandados pela sociedade
sejam alcançados e suportados pela ciência, pela técnica, e principalmente pela ética.

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Acreditamos que um dos maiores desafios da biossegurança, nesse momento e


após a pandemia de Covid-19, será a de colocar os princípios da biossegurança em prática
cotidianamente nos ambientes da saúde, e simultaneamente, desenvolver estratégias
educativas para cursos da área da saúde de nível técnico, superior e pós-graduação, com
currículos adequados, que abranjam os riscos associados aos agravos psicossociais e
mecanismos de gestão desses riscos.

AGRADECIMENTO
Ao CNPq, pelo apoio financeiro em vários projetos sobre educação em biossegurança.

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