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Orientador:
BANCA EXAMINADORA
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 5
2.1 HISTÓRICO DA PANDEMIA DE COVID-19 ................................................................. 5
2.2 EMERGÊNCIA DE SAÚDE PÚBLICA DE IMPORTÂNCIA INTERNACIONAL ........... 8
2.3 O CONTÁGIO DA COVID-19, POR TRABALHADOR BRASILEIRO, PODE SER
CONSIDERADO COMO ACIDENTE DE TRABALHO ? .................................................... 10
2.4 SEQUELAS DE PESSOAS INFECTADAS PELA COVID-19 .................................... 14
3 METODOLOGIA ................................................................................................. 16
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................ 17
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 20
6
1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DE LITERATURA
Internacional da Saúde, que define como o “estado de bem-estar físico, mental e social
e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades” (MIRANDA, 2007).
Tendo por base tais definições, temos o termo usual utilizado nesta
seara “saúde e segurança do trabalho” aplicável a esta pesquisa, que se define pelo
“estado de estar livre de riscos aceitáveis de danos nos ambientes de trabalho,
assegurando o bem-estar físico, mental e social de todas as escalas laborativas”
(BEHM, 2004).
Quanto ao outro lado do bem-estar físico e mental, quando os
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais acometem os trabalhadores, sabe-se
que estes representam um custo humano e social significativo. Também representam
ônus diretos e elevados às empresas e demais organizações, as quais são
impactadas, diretamente, pela ausência dos trabalhadores envolvidos, após
qualificados nos seus postos de trabalho, bem como com relação ao cálculo das
perdas nos processos produtivos impactando, também, o governo municipal, estadual
e a União, pela questão do recolhimento de impostos (efeito cascata) e da seguridade
social.
Com relação ao tema principal “acidente do trabalho”, este estudo
propõe um maior aprofundamento e reflexão sobre a relação deste e o contágio de
trabalhadores com o novo vírus, surgido em meados de 2019, denominado
Coronavírus (SARS-CoV-2) sigla usual COVID-19, que provocou uma série de
mudanças no sistema e rotina das empresas e, consequentemente, dos trabalhadores
brasileiros.
Esta doença infectocontagiosa, segundo dados da OPAS –
Organização Pan-Americana de Saúde, retirada do site do Ministério de Saúde
brasileiro relata que:
[...] a maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem
precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por
COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As
pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta,
problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, têm maior risco de
ficarem gravemente doentes. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a
COVID-19 e ficar gravemente doente.”
físico, usar máscara, ter ambientes bem ventilados, evitar aglomerações, limpar as
mãos e tossir/ espirrar com cotovelo dobrado ou em lenço de papel.
III. Nexo etiológico ou causal – é a relação de causa e efeito entre a atividade realizada
pelo trabalhador e o acidente ou doença, típicos em função do exercício da atividade.
GRIFO NOSSO
“I – o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para morte do segurado, para redução ou perda
da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção
medica para a sua recuperação.
“O artigo 927, parágrafo único, do Código Civil é compatível com o artigo 7º,
XXVIII, da Constituição Federal, sendo constitucional a responsabilização
objetiva do empregador por danos decorrentes de acidentes de trabalho, nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida, por sua natureza, apresentar exposição habitual a risco
especial, com potencialidade lesiva e implicar ao trabalhador ônus maior do
que aos demais membros da coletividade [...]
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
mão-de-obra daquele trabalhador, sem contar nas “portas fechadas” por grande
período e sem a possibilidade de continuidade das atividades empresariais.
Tais causas, acima referenciadas, geraram maiores custos (estes
mais exorbitantes) mas que, pelos governos, inclusive o brasileiro, foi considerado
como um “risco de ter um negócio aberto e funcionando”, de acordo com a legislação
brasileira.
Sabe-se que tal fato foi e, ainda está sendo, considerado como um
“custo indireto” (o provocado pelo acidente do trabalho) pois, neste caso, além de
significar o tempo de parada de um homem/hora numa linha de produção ou a
ausência do profissional num setor específico de uma empresa, ainda há o risco de
contágio pelos demais colegas de trabalho, além das despesas com assistência
médica, bem como, por muitas vezes, a necessidade de direcionamento e maior
precaução pelo profissional responsável pela saúde e segurança do trabalho, na
empresa, tendo de realizar, quando tal contágio acontecesse, uma estratégia
diferenciada de assepsia maior e/ou isolamento de um setor inteiro e, muitas das
vezes, de toda a empresa, conforme o caso.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEHM, M. Designing for safety and health in construction: a European/UK view. In:
HECKER, S.; GAMBATESE, J.; WEINSTEIN, M. (Eds.) Designing for safety and
health in construction: proceedings from a research and practice symposium. Portland,
Oregon: [s.n.], 2004. p. 44–57.
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial
da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002.
FONSECA, José Geraldo da. Covid-19 pode ser considerada acidente de trabalho?
2021. Disponível em: <https://vocesa.abril.com.br/carreira/covid-19-pode-ser-
considerada-acidente-de-trabalho/> Acesso em 22 Ago 2021.