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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
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dantas.jessicamaiara@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
PANDEMIA – COVID 19
Segundo Oliveira, et al., (2021), a covid-19 apareceu pela primeira vez na cidade
Wuhan, em 2019. No Brasil, o primeiro caso confirmado foi dia 26 de fevereiro de 2020,
na cidade de São Paulo, onde também acabou sendo o ponto central de transmissão
do vírus no país. Correa et al., (2020), descreve que os sintomas poderiam variar de
leves, a casos mais graves como pneumonia e febres mais altas e o grupo de maior
risco para sintomas mais graves foram pessoas acima de 60 anos que a depender do
estado, poderia ocorrer a morte, além das pessoas que possuíam algum tipo de
comorbidade desenvolvendo maior probabilidade para agravamento da doença.
Além dos prejuízos físicos a saúde ocasionada pela doença, a saúde mental
também foi afetada devido ao medo, angustia e estresse que se instauraram após a
descoberta de uma doença que até então não se sabia nada sobre ela, apenas as
notícias de pessoas contaminadas e os agravos de seus casos (CORRÊA, et al. 2020).
Com a pandemia, a sociedade e os hospitais tiveram que se modificar no intuito
de evitar a propagação do vírus, pensando nos pacientes, familiares e na própria
equipe de saúde. As instituições e organizações de saúde entendendo melhor como
ocorria a contaminação do vírus, criou protocolos e normas no intuito de diminuir a
propagação (OLIVEIRA, et al. 2021).
Na linha de frente no combate a pandemia, tínhamos os profissionais de saúde,
que tiveram que lidar com as incertezas sobre os reais risco que o vírus trazia. Em meio
a um caos, havia carga horaria exaustiva, perda de pacientes, falta de equipamento,
além do medo incessante de contrair o vírus, causando um adoecimento mental nesses
profissionais (MORAIS, et al., 2021).
A exposição excessiva ao estresse para quem estava na linha de frente resultou-
se em ansiedade, irritabilidade, como também predisposição para aderir a transtornos
psiquiátricos como depressão, síndrome de burnout e transtorno de estresse pós-
traumático – TEPT, cobranças internas por parte da gestão hospitalar em ter que tomar
decisões assertivas, também foi um fator desencadeante para saúde mental (ORNEL,
et al., 2020, apud MORAIS, et al., 2021).
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA,
2008.
LÓSS, Juliana da Conceição Sampaio et al. A saúde mental dos profissionais de saúde
na linha de frente contra a Covid-19. Revista Transformar, v. 14, n. 2, p. 54-75, 2020.
SALES, Maria Eduarda Dodô; GOMES, Sara Adriane Neves; NOVAES, Nathaly Maria
Ferreira. Repercussões na saúde mental de psicólogos hospitalares durante a
pandemia Covid-19. 2022. 30 f. trabalho de conclusão de curso (graduação em
Psicologia) – Faculdade Pernambucana de Saúde.
SANTOS, Ana Flávia de Oliveira; CARDOSO, Carmen Lúcia. Profissionais de saúde
mental: manifestação de stress e burnout. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 27,
p. 67-74, 2010.