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CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE FRANCA UNI-FACEF

JOÃO VICTOR VERÍSSIMO CINTRA

SÍNDROME DE “BURNOUT” EM PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM ÉPOCA


PANDÊMICA

Projeto de pesquisa apresentado ao


programa de IC do Centro Universitário de
Franca - Uni-facef para concorrer ao
processo de concessão de bolsas de
pesquisa de Iniciação Científica.

Orientadora: Profª Drª Sofia Muniz Alve


Gracioli.

FRANCA
2021
1.INTRODUÇÃO

“Em 31 de dezembro de 2019, foi notificada à Organização Mundial da


Saúde (OMS) a ocorrência de um surto de pneumonia na cidade de Wuhan,
província de Hubei, República Popular da China. Identificou-se o agente etiológico,
um novo coronavírus: SARS-COV-2.” (ZHU, ZHANG, WANG, LI, YANG e SONG,
2020)
Em fevereiro de 2020, de acordo com as melhores práticas da OMS, a
doença causada pelo novo coronavírus recebeu a denominação COVID-19. Até o
final de fevereiro de 2020 já eram quase 80 mil casos confirmados e 2.838 óbitos por
COVID-19 na China e, mais aproximadamente, 6 mil casos confirmados e 86 óbitos
em outros 53 países. Diante deste fato o mundo foi posto em situação pandêmica.
No Brasil, o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado em 26 de
fevereiro de 2020. Em 3 de março, havia 488 casos suspeitos, 2 confirmados e 240
descartados.
O novo coronavírus afeta diferentes pessoas de diferentes maneiras,
sem seleção socioeconômica, gênero, etc. A maioria das pessoas infectadas
apresentará sintomas leves a moderados da doença, porém a característica
perigosa da doença é sua alta transmissão. Ela é transmitida de humano para
humano e é capaz de causar doença respiratória grave.
E é dentro deste contexto que esta pesquisa se pautará. Não se
tratando diretamente dos pacientes infectados, mas sim dos profissionais que estão
trabalhando no combate a doença. Portanto o objetivo geral desta pesquisa será
investigar a prevalência da síndrome do “Burnout” em profissionais da saúde, que
estão trabalhando diretamente com o vírus COVID-19.

2. A SAÚDE MENTAL DO PROFISSIONAL DA SAÚDE EM SITUAÇÃO


PANDÊMICA

Uma das recomendações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz, 2020)


para saúde mental é uma maior atenção à saúde do trabalhador, principalmente no
que se refere aos aspectos de sua saúde mental. De acordo com a Fundação, tem
sido recorrente o relato de aumento dos sintomas de ansiedade, depressão, perda
da qualidade do sono, aumento do uso de drogas, sintomas psicossomáticos e
medo de se infectarem ou transmitirem a infecção aos membros da família.
Um estudo (Kang, 2020) feito com médicos em Wuhan (primeiro
epicentro do COVID-19) revela que eles enfrentaram “uma enorme pressão,
incluindo alto risco de infecção e proteção inadequada contra contaminação,
excesso de trabalho, frustração, discriminação, isolamento, assistência a pacientes
com emoções negativas, falta de contato com a família e exaustão”.
Atualmente o Brasil se coloca como segundo pais com mais mortes
confirmadas no mundo (493.693 mortes – 17/06/2021). Se o índice de morte é alto,
consequentemente o de transmissão também é. Seguindo essa ordem de muitos
casos, a capacidade de infraestrutura do sistema de saúde brasileiro fica fragilizada
pelo acumulo de pessoas que necessitam de atendimento hospitalar. Obrigando
assim, a superlotação dos leitos de UTI, além do excesso de trabalho para os
profissionais que estão na linha de frente no combate à doença.
Além da insuficiência de infraestrutura, (TEIXEIRA, 2020) faz uma
descrição sobre os efeitos da pandemia e a precarização dos contratos dos
trabalhadores:
“Diante da insuficiência de leitos hospitalares, UTIs e equipamentos de
respiração mecânica no SUS, vem se agilizando a implementação dos
“hospitais de campanha”, estratégia que traz consigo a necessidade
imediata de contratação de pessoal, o que vem sendo feito através da
reprodução em larga escala dos vínculos precários, “terceirizados”, sem
garantias trabalhistas, representando o que vem sendo denominado de
uberização da força de trabalho em saúde. Além disso, ou seja, da
contratação acelerada de profissionais que estavam desempregados
(especialmente a área de enfermagem) ou atuando como “autônomos”,
tratou-se de acelerar a conclusão dos cursos e fornecimento de diplomas a
estudantes de medicina e outras profissões de saúde, para preencher as
novas vagas criadas pela expansão dos serviços”.

Tais medidas emergências, embora necessárias, trazem consigo a


insegurança e inexperiência profissional, o que demanda um esforço redobrado do
grupo para capacitação e educação destes profissionais.

3. SINDROME DO “BURNOUT”

Não é incomum encontrarmos pesquisas sobre a síndrome do


“Burnout” em profissionais da saúde, especialmente da enfermagem. Como modelos
podemos referenciar o estudo de (LAUTERT, 1997) e a pesquisa em grupo da
Universidade Federal de Uberlândia (SILVA; LOUREIRO; PERES, 2008).
Já em 1997 em sua pesquisa Lautert descrevia as queixas dos
profissionais, como por exemplo “a forma como os hospitais são estruturados,
atualmente tem favorecido as queixas frequentes de enfermeiras quanto a falta de
autonomia, sobrecarga de trabalho e consequentemente desmotivação da equipe de
saúde”.
Para definir “Burnout” utilizamos de (MASLACH; JACKSON, 1981)
onde dizem “O termo inglês “Burnout” refere-se a um fenômeno de desgaste
profissional, facilmente observável em profissionais que trabalham diretamente com
pessoas, estando expostos a pressões emocionais repetidas, durante um período de
tempo prolongado”.
Assim as características principais desta síndrome é o desgaste
emocional, a despersonalização e o sentimento de incompetência do trabalhador.
Lautert ainda descreve:
“por ser considerada uma síndrome, não existem etapas claras de seu
desenvolvimento, podendo o indivíduo acometido apresentar qualquer uma
das características citadas. Os principais sintomas psicossomáticos
associados referem-se ao aparecimento de cefaléias, tensões musculares,
hipertensão arterial e outros. As alterações mais frequentemente
observadas na conduta são: o absenteísmo ao trabalho, a conduta violenta,
incapacidade para relaxar, aumento do consumo de tabaco, álcool,
fármacos, entre outros. Já a dimensão emocional: impaciência, irritabilidade,
distanciamento afetivo, ansiedade e redução da capacidade de elaboração
de juízos podem ser observados”.

4. JUSTIFICATIVA

Perante o que foi apresentado sobre a precariedade do trabalho de


enfermeiros e técnicos de enfermagem, já no ano de 1997 em um contexto fora de
pandemia. Quais as consequências do COVID-19 na saúde mental do profissional
da saúde, diante de suas características desastrosas, como a alta taxa de
transmissão, além dos numerosos casos graves que levam a superlotação dos
hospitais.
Diante desses fatores, como excesso de trabalho, jornadas longas,
medo de infecção ou transmissão, através do questionário (MBI-HSS) podemos
reconhecer a prevalência da síndrome de “Burnout”, e para além disso, teremos
dados concretos dos sentimentos, pensamentos que os profissionais tem de seu
trabalho. O que pode nos levar a um planejamento detalhado de um programa
educacional para este grupo.

5. OBJETIVOS

5.1 OBJETIVOS GERAL

O objetivo geral desta pesquisa será investigar a prevalência da


síndrome do “Burnout” em profissionais da saúde, especialmente da enfermagem,
que estão trabalhando diretamente com o vírus COVID-19.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Investigar o desgaste emocional do trabalhador.


● Investigar a despersonalização dos profissionais.
● Qual a prevalência do sentimento de incompetência do trabalhador.

5. METODOLOGIA

Esta pesquisa é descritiva (COZBY, 2003; SPATA, 2005), utiliza-se de


abordagem qualitativa para análise de dados e se justifica uma vez que, através dos
dados disponibilizados pelo questionário é possível avaliar os sentimentos e
comportamentos no trabalho que lhes são danosos, e assim delinear um programa
educativo para com estes trabalhadores em situação pandêmica ou pós-pandêmica.

5.1 LOCAL DA PESQUISA

A pesquisa será realizada em um hospital de combate ao COVID-19 na


cidade de Franca-SP.

5.2 PARTICIPANTES
Integrarão a pesquisa técnicos de enfermagem e enfermeiros, estima-
se um mínimo de 80 profissionais da saúde.

5.3 INSTRUMENTO

O inventário adotado é um instrumento padronizado (disponibilizado no


Apêndice A), conhecido como: o Maslach Burnout Inventory – Human Services
Survey (MBI-HSS), na versão brasileira adaptada e validada por Lautert (1997). Este
inventário se presta ao rastreamento de Burnout em profissionais de saúde por
possibilitar a avaliação de sentimentos e comportamentos no trabalho.
São 22 itens que compõe o MBI-HSS, que se agrupam em fatores
correspondentes à perspectiva psicossocial que define o Burnout como uma
síndrome caracterizada por desgaste emocional, despersonalização e
incompetência profissional. Esses 22 itens são apresentados de modo afirmativo e,
na versão brasileira adotada, são pontuados em uma escala que varia de 0 (“nunca”)
e 4 (“diariamente”).

5.4 PROCEDIMENTO DA COLETA DE DADOS

Após o projeto ser aprovado pelo comitê de Ética do Centro


Universitário Municipal de Franca Uni-Facef, serão feitos os primeiros contatos e
convites ao hospital. Posteriormente ao consentimento do hospital, será apresentada
pelo pesquisador os objetivos do estudo e o termo de consentimentos livre e
esclarecido (presente no Apêndice B).
A realização da coleta de dados será feita nos hospitais e terá 3
etapas:
a) Reconhecer a disponibilidade de horários dos profissionais
b) Entrega do questionário presencialmente aos profissionais da saúde
para que possa ser respondido.
c) Organização e averiguação dos questionários respondidos e dos dados
coletados.

5.5 PROCESSAMENTO DE ANÁLISE DOS DADOS


O questionário será cotado e os resultados serão colocados na integra, sendo
assim, através dos escores disponibilizados será possível uma análise descritiva,
especialmente a de conteúdo proposta por Bardin (1977) adotada por (FRANCO,
2005; MINAYO, 2007).

5.6 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

A pesquisa passará pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de


Franca – Uni- FACEF. Todos os cuidados éticos serão respeitados para preservar a
identidade dos participantes. Ressalta-se que os profissionais da saúde serão
chamados e receberão todas as informações referentes ao projeto: os objetivos e a
atividade que seria realizada, procedimento, duração, ausência de ônus para a
participação, possibilidade de desistência em qualquer momento e a garantia do
sigilo das informações fornecidas, em caso de divulgação científica dos dados
analisados. Depois de elucidadas todas as dúvidas, com o aceite, os mesmos
assinarão um Termo de Consentimento Informado (Apêndice B), autorizando a
própria participação na pesquisa.
Antes da aplicação do questionário irá ser realizado um estudo piloto para avaliação
e aperfeiçoamento do instrumento e treino do pesquisador na sua aplicação.

7. ETAPAS E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ANO 2021
Atividades jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
Levantamento bibliográfico. X X X X X X
Elaboração dos capítulos. X X X X
Submissão ao Comitê de Ética. X
Coleta de dados. X
Análise de dados. X X X

ANO 2022
Atividades jan. fev. mar. abr. mai. jun. jul.
Levantamento bibliográfico. X X X
Elaboração dos capítulos. X X X X X
Conclusão e entrega da pesquisa. X
8. REFERÊNCIAS

Zhu N,Zhang D,Wang W, Li X, Yang B, Song J, et al. A novel coronavirus from


patients with pneumonia in China, 2019. N Engl J Med [Internet]. [acessado 17
junho 2021]. Disponível em: http://doi.org/10.1056/NEJMoa2001017

Organização Mundial de Saúde (OMS). Organização Pan-Americana de Saúde


(OPAS). Folha Informativa - COVID 19 [acessado 17 junho 2021]. Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?
option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Brasil. Ministério da Saúde (MS). Saúde mental


e atenção psicossocial na pandemia Covid. Recomendações para gestores
2020. Rio de Janeiro, Brasília: Fiocruz, MS; 2020. [acessado 17 junho 2021].
Disponível em: http://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/04/Sa
%C3%BAde-Mental

Teixeira, C. F. de S.et al. A Saúde dos profissionais de saúde no enfrentamento


da pandemia de COVID-19. Ciência e Saúde coletiva. 25(9), 2020. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232020259.19562020.

Silva D.C.M, Loureiro M.F, Peres R.S. Burnout em profissionais de enfermagem


no contexto hospitalar. Psicol. hosp. 2008.

Lautert, L. O desgaste profissional: Estudo empírico com enfermeiras que


trabalham em hospitais. Revista Gaúcha Enfermagem, 18, 2, 133-144, 1997.

Maslach, C., & Leiter, M. P. The truth about burnout: How organization cause,
personal stress and what to do about It. San Francisco: Jossey-Bass, 1997. 

Kang, L. et al. The mental health of medical workers in Wuhan, China dealing
with the 2019 novel coronavírus. Lancet Psychiatry. 2020 Mar [acessado 17 junho
2021]. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32035030

9. APÊNDICES

Apêndice A

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
- Gênero: ( ) Feminino ( ) Masculino
- Idade:_____ anos
- Estado civil:
( ) Solteiro/Viúvo/Divorciado ( ) Casado/Namorando
( ) Tem companheiro ( ) Não tem companheiro
- Tem filho?
( ) Sim ( ) Não
- Grau de escolaridade:
( ) Graduado (a) ( )Concluído
( ) Especialização ( ) Cursando
( ) Mestrado
( ) Doutorado
- Tempo que trabalha na profissão:____ anos.
- Tempo que trabalha na empresa:_____ anos.
- Área em que trabalha:______________________
Você escolheu trabalhar nessa área?
( ) Sim ( ) Não
- Você recebeu treinamento para trabalhar nessa área?
( ) Sim ( ) Não
- Em caso positivo, qual o tipo de treinamento
( ) Teórico ( ) Com supervisão
( ) Prático ( ) Sem supervisão
- Como você utiliza o tempo em que não está trabalhando nesta empresa?
( ) Realiza afazeres domésticos;
( ) Trabalha em outro local;
( ) Fica nas redes sociais;
( ) Assiste programas de televisão;
( ) Lê livros e/ou estuda;
( ) Tem momentos de lazer; Exemplo:________________________________
( ) Realiza alguma atividade física; Exemplo: __________________________
Na continuação, você encontrará uma série de enunciados sobre o trabalho e
sentimentos referentes a ele. Peço sua colaboração para responder a eles tal qual
os sente. Não existem respostas melhores ou piores, a resposta a ser assinalada é
aquela que expressa, veridicamente, sua própria experiência.
Apresento um exemplo que lhe ajudará a compreender o tipo de tarefa que
deverá realizar. As frases que encontrará são desse tipo: “Creio que consigo muitas
coisas valiosas com meu trabalho”.
A cada frase você deve responder expressando a frequência que tem esse
sentimento. “Creio que consigo muitas coisas valiosas com meu trabalho”. Com que
frequência sente isso?

Algumas Algumas Algumas


Nunca vezes ao ano vezes ao mês vezes na Diariamente
semana

1. Sinto-me emocionalmente decepcionada com meu trabalho. Com que frequência


sente isso?
2. Quando termino minha jornada de trabalho sinto-me esgotada. Com que
frequência sente isso?

3. Quando me levanto pela manhã e me enfrento com outra jornada de trabalho,


sinto-me fatigada. Com que frequência sente isso?

4. Sinto que posso entender facilmente como as pessoas que tenho que atender se
sentem a respeito das coisas. Com que frequência sente isso?

5. Sinto que estou tratando alguns receptores de meu trabalho como se fosse
objetos impessoais. Com que frequência sente isso?

6. Sinto que trabalhar todo dia com gente me cansa. Com que frequência sente
isso?

7. Sinto que trato com muito efetividade os problemas das pessoas que tenho que
atender. Com que frequência sente isso?

8. Sinto que meu trabalho está me desgastando. Com que frequência sente isso?

9. Sinto que estou influenciando positivamente nas vidas das pessoas, através de
meu trabalho. Com que frequência sente isso?

10. Sinto que me tornei mais duro com as pessoas, desde que eu comecei este
trabalho. Com que frequência sente isso?

11. Preocupo-me com este trabalho que está endurecendo-me emocionalmente.


Com que frequência sente isso?

12. Sinto-me muito vigorosa em meu trabalho. Com que frequência sente isso?

13. Sinto-me frustrada por meu trabalho. Com que frequência sente isso?

14. Sinto que estou trabalhando demais no meu trabalho. Com que frequência sente
isso?

15. Sinto que realmente não me importa o que ocorra com as pessoas as quais
tenho que atender profissionalmente. Com que frequência sente isso?

16. Sinto-me estimulada depois de haver trabalhado diretamente com quem tenho
que atender. Com que frequência sente isso?

17. Sinto que posso criar, com facilidade, um clima agradável com os receptores do
meu trabalho. Com que frequência sente isso?

18. Sinto-me estimulada depois de haver trabalhado diretamente com quem tenho
que trabalhar. Com que frequência sente isso?

19. Creio que consigo muitas coisas valiosas nesse trabalho. Com que frequência
sente isso?
20. Sinto-me como se estivesse no limite de minhas possibilidades. Com que
frequência sente isso?

21. No meu trabalho eu manejo com os problemas emocionais com muita calma.
Com que frequência sente isso?

22. Parece-me que os receptores de meu trabalho, culpam-me por alguns de seus
problemas. Com que frequência sente isso?

INVENTÁRIO DE BURNOUT DE MASLACH – ESCALA DE CONVERSÃO

DESGASTE EMOCIONAL
1. Sinto-me emocionalmente decepcionada com meu trabalho.
2. Quando termino minha jornada de trabalho sinto-me esgotada.
3. Quando me levanto pela manhã e me enfrento com outra jornada de trabalho,
sinto-me fatigada.
6. Sinto que trabalhar todo dia com gente me cansa.
8. Sinto que meu trabalho está me desgastando.
13. Sinto-me frustrada por meu trabalho.
14. Sinto que estou trabalhando demais no meu trabalho.
16. Sinto-me estimulada depois de haver trabalhado diretamente com quem tenho
que atender.
20. Sinto-me como se estivesse no limite de minhas possibilidades.

DESPERSONALIZAÇÃO

5. Sinto que estou tratando alguns receptores de meu trabalho como se fosse
objetos impessoais.
10. Sinto que me tornei mais duro com as pessoas, desde que eu comecei este
trabalho.
11. Preocupo-me com este trabalho que está endurecendo-me emocionalmente.
15. Sinto que realmente não me importa o que ocorra com as pessoas as quais
tenho que atender profissionalmente.
22. Parece-me que os receptores de meu trabalho, culpam-me por alguns de seus
problemas.

INCOMPETÊNCIA (ESCORE REVERSO)


4. Sinto que posso entender facilmente como as pessoas que tenho que atender se
sentem a respeito das coisas.
7. Sinto que trato com muito efetividade os problemas das pessoas que tenho que
atender.
9. Sinto que estou influenciando positivamente nas vidas das pessoas, através de
meu trabalho.
12. Sinto-me muito vigorosa em meu trabalho.
17. Sinto que posso criar, com facilidade, um clima agradável com os receptores do
meu trabalho.
18. Sinto-me estimulada depois de haver trabalhado diretamente com quem tenho
que trabalhar.
19. Creio que consigo muitas coisas valiosas nesse trabalho.
21. No meu trabalho eu manejo com os problemas emocionais com muita calma.

Apêndice B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

A pesquisa realizada faz parte das atividades de Iniciação Científica do Curso de


Graduação em Psicologia da Universidade Municipal de Franca - Uni-Facef, sob
minha responsabilidade e com a orientação da professora Sofia Muniz Alves
Gracioli, visa investigar a questão do “Burnout” nos técnicos de enfermagem e
enfermeiros. Para tal, os profissionais deverão responder a um questionário com
questões fechadas.
Tal pesquisa não envolve nenhuma situação de risco à saúde física e mental ou à
integridade moral dos participantes. A participação é voluntária e gratuita e o
participante tem resguardado o direito e a liberdade de interromper a sua
participação a qualquer momento, o que também não acarretará em nenhum
prejuízo para o mesmo.
Como princípio ético de um trabalho científico toda utilização dos resultados obtidos,
na redação de relatórios ou em comunicações científicas, deverá ser realizada
garantindo o total anonimato do participante, bem como de qualquer informação que
torne possível esta identificação.
Diante do exposto, declaro que recebi orientações e esclarecimentos do pesquisador
responsável, João Victor Veríssimo Cintra, quanto aos objetivos do estudo, aos
procedimentos envolvidos na minha participação e ao anonimato garantido. Sendo
assim, concordo em participar, de forma voluntária, deste estudo.
___________________________________________________________________
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Local: ____________________________________________ Data:___/___/______

Nome legível: ______________________________________

Assinatura: ________________________________________

Pesquisador responsável: João Victor Veríssimo Cintra


Contato:
sofia Muniz Alves Gracioli
Contato:

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