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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE BACHARELADO EM BIOMEDICINA

ESTRESSE E FATORES INFLUENTES NA IMUNIDADE: UMA


REVISÃO DA LITERATURA

MARIA LUCIA DA SILVA NASCIMENTO DE SOUSA


THAIS CAROLINY BOCHNIA

RONDONÓPOLIS –MT
2024
MARIA LUCIA DA SILVA NASCIMENTO DE SOUSA

THAIS CAROLINY BOCHNIA

ESTRESSE E FATORES INFLUENTES NA IMUNIDADE: UMA


REVISÃO DA LITERATURA

Projeto de pesquisa apresentado como


requisito parcial para aprovação na disciplina
de Projeto de Pesquisa em Biomedicina do
curso de Bacharelado em Biomedicina da
Faculdade Estácio de Sá.

Orientadora: Prof.ª Ana Daniela Coutinho


Vieira

RONDONÓPOLIS –MT
2024
SUMÁRIO

1-

INTRODUÇÃO

2-OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

2.2 Objetivos Específicos

3- MATERIAIS E MÉTODO

4- REFERÊNCIAS

5- ANEXOS
1-INTRODUÇÃO

A condição complexa do estresse, que afeta diversos aspectos da vida dos


indivíduos, tem despertado crescente interesse, especialmente devido à sua
associação com o sistema imunológico. No contexto da Biomedicina, onde a
interação entre o estado emocional e a saúde física é objeto de estudo, a relação
entre estresse e imunidade ganha relevância crucial. O estresse é um componente
da vida de todas as pessoas, contudo, em níveis mais elevados pode desencadear
uma variedade de condições, incluindo a depressão, ansiedade, doenças
emocionais, obesidade, problemas gastrointestinais e cardíacos (Lopes, 2018).

À medida que a preocupação com a saúde mental aumenta globalmente,


dados alarmantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) destacam o Brasil
como o país com o maior percentual de pessoas ansiosas, atingindo 9,3% da
população. O panorama da saúde mental no país é ainda mais sombrio, com uma
em cada quatro pessoas enfrentando transtornos mentais ao longo da vida. Essa
realidade é corroborada por um estudo da Vittude, plataforma online de saúde
mental, que aponta níveis alarmantes de estresse (37%), depressão (59%), e
ansiedade (63%) entre os brasileiros.

Alguns eventos e circunstâncias que envolvem emoções, como algum tipo de


ameaça, perigo, ou acontecimento traumático provocam sensações e situações de
tensões que são denominados de estressores. Os eventos de vida estressores têm
sido diferenciados em dependentes e independentes. Os dependentes estão
relacionados à forma como o sujeito se coloca nas relações interpessoais, como se
relaciona com o meio, onde seu comportamento provoca situações desfavoráveis
para si mesmo. Os independentes são aqueles que estão além do controle do
sujeito, são inevitáveis, como por exemplo, a morte de um familiar ou a saída de um
filho de casa (Fonseca et al., 2014).

Frente a esse cenário preocupante, a presente pesquisa visa aprofundar a


compreensão dos efeitos do estresse sobre os componentes do sistema
imunológico. A imunidade, responsável pela defesa do organismo contra agentes
patogênicos, é afetada por diversos hábitos prejudiciais do cotidiano, como o uso
excessivo de bebidas alcoólicas, insônia, ansiedade, má alimentação, sedentarismo
e tabagismo, todos cientificamente associados à imunodeficiência.

O estresse, uma condição complexa que transcende os limites da esfera


emocional, tem sido objeto de crescente interesse, destacando-se pela sua
influência significativa em diversos aspectos da vida dos indivíduos. Sua
manifestação vai além de meros sentimentos de ansiedade e pressão, estendendo-
se a uma variedade de fatores, como aspectos psicossociais, ambientais e
comportamentais. A complexidade do estresse emerge na interação intricada entre a
mente e o corpo, desencadeando respostas fisiológicas e psicológicas que, por sua
vez, podem impactar a saúde global.

A relação entre estresse e sistema imunológico é particularmente crucial no


contexto da Biomedicina, onde a interseção entre o estado emocional e a saúde
física é objeto de investigação intensiva. Estudos têm consistentemente evidenciado
que o estresse, tanto agudo quanto crônico, pode modular a resposta imunológica,
tornando os indivíduos mais susceptíveis a doenças e comprometendo a eficácia do
sistema de defesa do organismo. Esta relação complexa é mediada por uma
variedade de mecanismos, incluindo a liberação de hormônios do estresse e a
regulação de processos inflamatórios.

O interesse renovado na relação entre estresse e imunidade é impulsionado


não apenas pela sua relevância para a compreensão da interação mente-corpo, mas
também pela preocupação crescente com a saúde mental global. Dados alarmantes
da Organização Mundial de Saúde destacam a prevalência de transtornos mentais
no Brasil, com níveis significativos de ansiedade, depressão e estresse. A correlação
entre estresse e agravamento desses problemas de saúde mental, aliada ao impacto
direto no sistema imunológico, enfatiza a urgência de uma análise aprofundada.

Frente a esse cenário preocupante, a presente pesquisa assume um papel


crucial ao buscar aprofundar a compreensão dos efeitos do estresse sobre os
componentes do sistema imunológico. A abordagem integrativa visa não apenas
ampliar o conhecimento sobre essa relação complexa, mas também contribuir para
estratégias mais eficazes na promoção da saúde mental e física. Ao fornecer
insights valiosos, espera-se que este estudo contribua para abordagens mais
eficazes na prevenção e tratamento de condições relacionadas ao estresse e à
imunidade, beneficiando a sociedade como um todo.

4- REFERÊNCIAS

LOPES, S. V.; SILVA, M. C. (2018). Occupational stress and associated factors among civil

servants of a federal university in the South of Brazil. Ciencia e Saude Coletiva, 23(11), 3869–

3880.

FONSECA, N. C.; GONÇALVES, J. C.; ARAUJO, G. S. Influência do estresse sobre o sistema


imunológico. [Informações sobre o evento ou publicação], 2014. Disponível em:

http://nippromove.hospedagemdesites.ws. Acesso em: 05 de mar de 2024.

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