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São Luís
2022
JOÃO VITOR SOARES SANTOS
São Luís
2022
SAÚDE MENTAL EM ALUNOS DE MEDICINA: DIFERENÇA ENTRE SEXOS
__________________________________________________
Prof. Dr. JOSÉ ALBUQUERQUE DE FIGUEIREDO NETO.
(Orientador)
__________________________________________________
Prof. IRENE SOUSA DA SILVA
(Orientadora)
__________________________________________________
JOÃO VITOR SOARES SANTOS
(Orientado)
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Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. JUSTIFICATIVA 7
3. OBJETIVOS: 8
4. MARCO TEÓRICO 9
5. METODOLOGIA 15
REFERÊNCIAS 19
ANEXOS 23
APÊNDICE 28
5
1. INTRODUÇÃO
Os transtornos mentais comuns correspondem a quadros clínicos
em que o indivíduo pode apresentar sintomatologias diversas, dentre elas:
ansiedade, depressão, tristeza, fadiga, estresse, ente outras. (OMS, 2017;
NUNES et al., 2016). A intensidade e a frequência dos sintomas são capazes de
implicar sofrimento psíquico para os indivíduos, de modo a interferir nas
atividades diárias deles, nos relacionamentos interpessoais e na qualidade de
vida (OMS, 2017).
A prevalência global estimada de transtorno depressivo maior em
2020 era de aproximadamente 193 milhões de pessoas, e a de ansiedade, 298
milhões de pessoas (SANTOMAURO et al., 2021).
A Depressão é um problema médico grave e altamente prevalente
na população em geral. A prevalência de depressão, ao longo da vida, no Brasil,
está em torno de 15,5% (Ministério da Saúde, 2021). O Brasil é o país com
maior prevalência de depressão da América Latina, e esta doença ocupa o 4°
lugar entre as principais causas de ônus durante a vida, e o 1° lugar em tempo
vivido com incapacitação (OMS, 2017).
O Brasil está em destaque também no que diz respeito à
Ansiedade, sendo classificado como o país com mais indivíduos ansiosos, o
que também impacta diretamente na qualidade de vida das pessoas (OMS,
2017).
Dentro do ambiente universitário, a prevalência de ansiedade e
depressão é crescente. Esse fenômeno é mais evidente nas escolas médicas,
conhecidas por serem ambientes que impactam negativamente na saúde
mental dos alunos (PAGNIN et al., 2015). Isso porque, além de eventuais
problemas sociais e familiares do estudante, a graduação em medicina é
marcada por grande exigência acadêmica, falta de tempo para o lazer,
competição com os colegas e dificuldades inerentes ao começo da relação
médico-paciente (CUNHA et al., 2017).
Esses transtornos mentais, quando não são diagnosticados e
devidamente tratados, podem gerar impactos indesejáveis como desgaste
profissional, isolamento social, comprometimento da saúde do indivíduo e,
quando presentes nos profissionais formados, até aumento do número de erros
médicos (MATA et al., 2015; WEST et al., 2016; TYSSEN; VAGLUM, 2002).
Além disso, podem gerar mecanismos de enfrentamento nocivos, como abuso
de substâncias ilícitas, consumo de álcool, tabagismo e ideações suicidas.
6
DYRBYE; THOMAS; SHANAFELT, 2005).
Apesar do aumento da incidência de depressão e ansiedade entre
estudantes de medicina e suas consequências, os fatores associados ao
desgaste da saúde mental dos discentes são poucos explorados nas pesquisas.
Alguns aspectos sociais, demográficos, comportamentais e acadêmicos como
sexo, idade, residência, solidão, insônia, dificuldades financeiras e doenças
crônicas são correlacionados a esses problemas na literatura, porém ainda com
resultados divergentes. (MAHROON et al., 2018; YAHAYA et al.,2018)
Em relação ao sexo, alguns estudos são divergentes e
inconclusivos. No entanto, muitas pesquisas relatam a maior prevalência dessas
patologias nas mulheres, evidenciando até uma correlação estatística
significante. Contudo, por trás dos dados há o viés de uma visão do sexo
feminino como mais frágil ou emocional, quando, na verdade, esse estereótipo é
resultado dos papéis atribuídos aos gêneros e do contexto cultural patriarcal.
Muitos estudos sobre a prevalência de sintomas de ansiedade e
depressão entre estudantes de medicina não tiveram uma amostra grande o
suficiente e/ou focaram somente nas taxas de prevalência sem relacionar com
os possíveis fatores causais dessas patologias. Nesse sentido, o presente
estudo tem como objetivo elucidar os aspectos relacionados, bem como a
incidência de sintomas depressivos e de ansiedade em estudantes de medicina,
corroborando assim para futuras medidas de prevenção e tratamento dos
futuros médicos.
7
2. JUSTIFICATIVA
Segundo a OMS (2017), em seu relatório mais recente, a
depressão cresceu de forma expressiva entre 2005 e 2015, aumentando em
18%. Antes da pandemia, a prevalência de transtornos de ansiedade era de
9,3% no Brasil, enquanto para depressão esse índice foi de 5,4%, variando de
leve a extremo (OMS, 2017). A prevalência global estimada de transtorno
depressivo maior em 2020 era de aproximadamente 193 milhões de pessoas, e
a de ansiedade, 298 milhões de pessoas (SANTOMAURO et al., 2021).
A saúde mental em estudantes de medicina destaca-se em um
cenário alarmante e estima-se que a prevalência de sintomas de depressão
nesse grupo é consideravelmente maior do que entre seus pares na mesma
faixa etária (MAYER, 2017). Uma revisão sistemática brasileira com 59 estudos
sobre problemas mentais em estudantes de medicina revela que a prevalência
média de depressão foi de 30,6% e de ansiedade, 32,9% (PACHECO, et al.,
2017).
Segundo a OMS (2017), os transtornos mentais são fatores de risco
para o suicídio e esta é a segunda causa de morte de jovens entre 15 e 29
anos. Já no cenário entre os estudantes de medicina, alguns estudos (Mayer,
2017; DELLA SANTA, 2016; ROSTETEIN et al., 2016) já avaliaram a
prevalência de ideação suicida, e esta foi estimada em 11,1% e variou entre
7,4% a 24,2%.
3. OBJETIVOS:
3.1 OBJETIVO GERAL:
Avaliar a prevalência de sintomas de depressão e ansiedade em
estudantes de medicina nos seis anos do curso, na cidade de São Luís do
Maranhão
4. MARCO TEÓRICO
4.1 DEPRESSÃO E ANSIEDADE
Os distúrbios mentais podem ser divididos conforme a sintomatologia e
critérios diagnósticos próprios. Segundo o DSM – V (2014), os transtornos
depressivos incluem transtorno disruptivo da desregulação do humor;
transtorno depressivo maior (incluindo episódio depressivo maior); transtorno
depressivo persistente (distimia); transtorno disfórico pré-menstrual; transtorno
depressivo induzido por substância/medicamento; transtorno depressivo devido
a outra condição médica; outro transtorno depressivo especificado e transtorno
depressivo não especificado.
Os Transtornos de Ansiedade incluem transtornos que compartilham
características de medo e ansiedade excessivos e perturbações
comportamentais relacionados. Medo é a resposta emocional a ameaça
iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça
futura. As vezes, o nível de medo ou ansiedade é reduzido por
comportamentos constantes de esquiva. Os transtornos de ansiedade diferem
entre si nos tipos de objetos ou situações que induzem medo, ansiedade ou
comportamento de esquiva e na ideação cognitiva associada. A maioria ocorre
com mais frequência em indivíduos do sexo feminino do que no masculino
(DSM – V, 2014).
A prevalência global estimada de transtorno depressivo maior em
2020 era de aproximadamente 193 milhões de pessoas, e a de ansiedade, 298
milhões de pessoas (SANTOMAURO et al., 2021).
Para o diagnóstico formal de depressão e/ou ansiedade utiliza-se as
classificações da quinta edição do Manual diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais (DSM-5, 2014) e/ou da Classificação Internacional de
Doenças (CID-11, 2019).
A característica comum dos transtornos depressivos é a presença de
humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e
cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do
indivíduo (SOUZA, 2010; MAYER, 2017).
Os transtornos depressivos na sua forma mais grave podem levar ao
suicídio (OMS, 2017). A depressão e o suicídio são fenômenos complexos que
trazem intenso sofrimento na vida das pessoas acometidas, de seus familiares,
amigos e comunidade. Estes dois fenômenos coexistem e se influenciam
mutuamente (DELLA SANTA, 2016; SILVA, 2015).
10
O que difere entre eles são os aspectos de duração, momento ou
etiologia presumida. Os sintomas clínicos da depressão, de acordo com o
DSM- V e o Código Internacional de Doenças (CID-10) são humor depressivo,
tristeza, perda de interesse ou prazer, perda ou ganho de peso significativo,
insônia (no início, na metade ou no final do sono) ou hipersonia, agitação ou
retardo psicomotor, fadiga ou perda de energia, sentimento de inutilidade ou
culpa excessiva ou inadequada, indecisão ou capacidade diminuída de pensar
ou concentrar-se e pensamentos de morte recorrentes (AMERICAN
PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2013; OMS,1993).
Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) encontram-se:
transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do
transtorno bipolar tipos I e II e depressão como parte da ciclotimia e transtornos
do humor.O CID-10 propõe a distinção dos transtornos de humor entre:
Episódio maníaco [F30.x]; Perturbação afetiva bipolar [F31]; Episódio
depressivo [F32.x]; Perturbação depressiva recorrente; Perturbação do humor
(afetivas) persistentes – ciclotimia [34.0] (OMS, 1993).
Uma breve descrição das classificações dos transtornos depressivos
propostas pela APA e OMS é apresentada a seguir:
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F34.0 – Ciclotimia
F34.1 – Distimia
Fonte: APA, 2013; OMS, * O DSM-5 referente aos transtornos depressivos, reconheceu o luto de 1 a 2
anos como estressor psicossocial grave.
** A CID-10 inclui ainda códigos para "outros" transtornos do humor e para "transtornos não identificados.
13
5. METODOLOGIA
Estudo transversal, analítico, com estudantes das Universidade CEUMA
e Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em São Luís, Maranhão, Brasil.
Participantes:
.
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5 ORÇAMENTO
MATERIAIS DE CONSUMO
Produto Quantidade Preço Unitário Preço Total
Papel A4 1 R$22,00 R$220,00
Tonner para impressora 01 R$100,00 R$100,00
SUB-TOTAL - - R$122,00
BECK, A. T.; STEER, R. A.; BROWN, G. K. BDI-II Inventário de Depressão de Beck. São
Paulo: Pearson/Casa do Psicólogo, 2012.
BECK, A. T.; STEER, R. A.; BROWN, G. K. BDI-II Inventário de Ansiedade de Beck. São
Paulo: Pearson/Casa do Psicólogo, 2012.
DYRBYE, Liselotte N.; THOMAS, Matthew R.; SHANAFELT, Tait D. Medical student distress:
causes, consequences, and proposed solutions. In: Mayo Clinic Proceedings. Elsevier,
2005. p. 1613-1622.
DYRBYE, Liselotte N.; THOMAS, Matthew R.; SHANAFELT, Tait D. Systematic review of
depression, anxiety, and other indicators of psychological distress among US and Canadian
medical students. Academic medicine, v. 81, n. 4, p. 354-373, 2006.
MAHROON, Zaid A. et al. Factors associated with depression and anxiety symptoms among
medical students in Bahrain. Academic Psychiatry, v. 42, n. 1, p. 31-40, 2018.
MAHROON, Zaid A. et al. Factors associated with depression and anxiety symptoms among
medical students in Bahrain. Academic Psychiatry, v. 42, n. 1, p. 31-40, 2018.
MATA, Douglas A. et al. Prevalence of depression and depressive symptoms among resident
physicians: a systematic review and meta-analysis. Jama, v. 314, n. 22, p. 2373-2383, 2015.
PACHECO, Joao P. et al. Mental health problems among medical students in Brazil: a
systematic review and meta-analysis. Brazilian Journal of Psychiatry, v. 39, p. 369-378,
2017.
PACHECO, João Pedro Gonçalves et al. Gender inequality and depression among medical
students: A global meta-regression analysis. Journal of psychiatric research, v. 111, p. 36-
43, 2019.
PAGNIN, Daniel et al. Comparison of quality of life between medical students and young
general populations. Education for Health, v. 28, n. 3, p. 209, 2015.
SANTOMAURO, Damian F. et al. Global prevalence and burden of depressive and anxiety
disorders in 204 countries and territories in 2020 due to the COVID-19 pandemic. The
Lancet, v. 398, n. 10312, p. 1700-1712, 2021.
SANTOS, Ana Maria Vitrícia de Souza et al. Transtornos mentais comuns: prevalência e
fatores associados entre agentes comunitários de saúde. Cadernos Saúde Coletiva, v. 25,
p. 160-168, 2017.
TYSSEN, Reidar; VAGLUM, Per. Mental health problems among young doctors: an updated
review of prospective studies. Harvard review of psychiatry, v. 10, n. 3, p. 154-165, 2002.
WEST, Colin P. et al. Association of perceived medical errors with resident distress and
empathy: a prospective longitudinal study. Jama, v. 296, n. 9, p. 1071-1078, 2006.
.
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ANEXOS
Questionário Sóciodemográfico
Nome:
Idade: anos Procedência:
Contatos: coloque o DDD:
Gênero
1 ( ) Masculino 2 ( ) Feminino 3 ( ) Outros
Cor ou Raça auto-referida:
( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Parda ( ) Indígena ( ) Outra
Em qual período/semestre de graduação está cursando?
1 ( ) 1º período 5 ( ) 5º período 9 ( ) 9º período
2 ( ) 2º período 6 ( ) 6º período 10 ( ) 10º período
3 ( ) 3º período 7 ( ) 7º período 11 ( ) 11º período
4 ( ) 4º período 8 ( ) 8º período 12 ( ) 12º período
1. Instituição de ensino:
Forma de Acesso ao ensino superior: Privada.
1 ( ) Vestibular Tradicional
2 ( )ProUni
3 ( ) Fies
4 ( ) Outros:
2. Forma de Acesso ao ensino superior: Pública.
1 ( ) Universal 4 ( ) Indígenas
2 ( ) Escola pública 5 ( ) Deficientes
3 ( ) Negros 6 ( )ProUni
7 ( ) Outros:
3. Estado civil?
1 ( ) Solteiro 3 ( ) Viúvo
2 ( ) Casado 4 ( ) Divorciado/separado
4. Vínculo empregatício?
1 ( ) Sim
2 ( ) Não
3 ( ) SOMENTE ESTUDANTE
5. Renda Mensal: R$
6 . Moradia
1 ( ) sozinho 3 ( ) com amigos
2 ( ) com a família 4 ( ) moradia cedida pela universidade (ajuda de custo)
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Este questionário possui 21 grupos de afirmações. Por favor, leia cada uma delas cuidadosamente.
Depois, escolha uma frase de cada grupo, que melhor descreve o modo como você tem se sentido nas
duas últimas semanas, incluindo hoje. Faça um círculo em volta do número (0, 1, 2 ou 3),
correspondente à afirmação escolhida em cada grupo. Se mais de uma afirmação em grupo lhe parecer
igualmente apropriada, escolha a de número mais alto neste grupo. Verifique se você não marcou
mais de uma afirmação por grupo, incluindo o item 16 (alteração no padrão de sono) e o item 18
(alteração no apetite).
SUICIDAS
0 Não tenho nenhum pensamento de me Q19 DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO
matar.
1 Tenho pensamentos de me matar, mas 0 Posso me concentrar tão bem quanto antes.
não levaria adiante.
2 Gostaria de me matar. 1 Não posso me concentrar tão bem como
habitualmente.
3 Eu me mataria se tivesse 2 É muito difícil manter a concentração em
oportunidade. alguma coisa por muito tempo
Q10 CHORO 3 Eu acho que não consigo me concentrar em
nada
0 Não choro mais do que chorava antes. Q20 CANSAÇO OU FADIGA
1 Choro mais agora do que costumava 0 Não estou mais cansado (a) ou fatigado (a)
chorar. do que habitual.
2 Choro por qualquer coisinha. 1 Fico cansado (a) ou fatigado (a) mais
facilmente do que o habitual.
3 Sinto vontade de chorar, mas não 2 Eu me sinto muito cansado (a) ou fatigado
consigo. (a) para fazer muitas das coisas que
costumava fazer
Q11 AGITAÇÃO 3 Eu me sinto muito cansado (a) ou fatigado
(a) para fazer a maioria das coisas que
costumava fazer
0 Não me sinto mais inquieto (a) ou Q21 PERDA DE INTERESSE POR SEXO
agitado (a) do que me sentia antes.
1 Eu me sinto mais inquieto (a) ou 0 Não notei qualquer mudança recente no meu
agitado (a) do que me sentia antes. interesse por sexo.
2 Eu me sinto tão inquieto (a) ou 1 Estou menos interessado (a) em sexo do que
agitado (a) que é difícil ficar parado costumava estar.
(a).
3 Estou tão inquieto (a) ou agitado (a) 2 Estou menos interessado (a) em sexo agora.
que tenho que estar sempre me
mexendo ou fazendo alguma coisa.
3 Perdi completamente o interesse por sexo
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26
APÊNDICE
APENDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
1. Esta pesquisa não oferece risco de morte, PORÉM, se apresentar alguns riscos, estes serão
considerados mínimos e se referem a eventuais constrangimentos, aflições durante o processo de
entrevista o que torna direito do participante em sair da pesquisa no momento que quiser. Na
ocorrência de algumas dessas situações os pesquisadores garantem aos participantes o
encaminhamento ao serviço de apoio social existente na instituição e o acompanhamento de um
profissional especializado.
2. Ressaltamos também que no caso de constrangimento em compartilhar algumas das suas
informações pessoais ou confidenciais e que tenha medo delas serem compartilhadas com outras
pessoas, os dados da pesquisa serão confidencias, e serão divulgadas apenas em eventos ou
publicações científicas, não havendo identificação dos voluntários, sendo assegurado total sigilo
sobre sua participação;
3. Você contará com o apoio do pesquisador se necessário, em todas as etapas de sua participação
no estudo.
O que posso esperar de benefício?
1. Apoio e orientação sobre a espiritualidade/morbidades/depressão e ansiedade durante o período
da pesquisa direto ou indireto, imediato ou posterior, ao participante em decorrência de sua
participação na pesquisa (II.4, Res. 466/12).
2. Você ter conhecimento de fatores como depressão, ansiedade, e como lhe dar com sua
religiosidade e espiritualidade;
3. Que este estudo seja uma forma de divulgar o perfil de saúde dos acadêmicos de medicina e
contribua para uma melhoria das condições de saúde nesta população.
Esclarecimentos:
Sempre que você desejar serão fornecidos esclarecimentos sobre cada uma das etapas do
estudo. A qualquer momento, você poderá recusar a continuar participando do estudo e, também, poderá
retirar sua permissão, sem que para isto sofra qualquer penalidade ou prejuízo.
Sobre sigilo das informações:
Será garantido o sigilo quanto a sua identificação e das informações obtidas pela sua
participação. Apenas os responsáveis pelo estudo terão acesso as suas informações e a divulgação destas
informações só será feita entre os profissionais estudiosos do assunto. Você não será identificado (a) em
nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.
Há custos?
Não haverá nenhum custo ou gratificação financeira pela sua participação neste estudo.
Informações adicionais:
Você será indenizada por qualquer despesa que venha a ter com sua participação nesse
estudo e, também, por todos os danos que venha a sofrer pela mesma razão, sendo que, para essas
despesas estão garantidos os recursos.
O quê são os CEP?
Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) são colegiados interdisciplinares e independentes,
de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para garantir a proteção dos
participantes da pesquisa em sua integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da
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pesquisa dentro de padrões éticos. O endereço e o contato do CEP que está avaliando o desenvolvimento
deste trabalho é:
Contatos do CEP: Endereço: Rua Barão de Itapary nº 227
Bairro: Centro, Comitê de Ética CEP: 65.020-070 UF: MA Município: São Luís
Telefone: (98)2109-1250 E-mail: cep@huufma.br
Como participo do estudo?
No caso de aceitar fazer parte do estudo, assine as duas páginas que estão no final deste
documento, com igual conteúdo. Uma delas é sua e a outra do pesquisador responsável. É importante
lembrar que este termo também será assinado em todas as páginas pelos pesquisadores envolvidos neste
estudo.
São Luis, / /