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Título do Projeto: Título público: Saúde mental dos estudantes

universitários da área da saúde: fatores de risco e proteção


associados.
Título principal: Saúde mental dos estudantes
universitários da área da saúde: fatores de risco e proteção
associados.
Pesquisador Responsável: Karen Mendes Graner
(link para currículo lattes:
http://lattes.cnpq.br/0173242179164663)
Equipe da Pesquisa: Eliza de Oliveira Braga (link para currículo lattes:
http://lattes.cnpq.br/4310222291591421)
Líbia Monteiro Martins (link para currículo lattes:
http://lattes.cnpq.br/2272687190552183)
Endereços para contato: E-mail: karen.graner@univale.br
Tel.: 33 999358930
Unidade/Departamento Fundação Percival Farquhar / Universidade Vale do Rio
/Instituto/Instituição: Doce / Curso de Psicologia
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Resumo
Transtornos mentais são considerados um importante problema de saúde pública por
acarretarem sofrimento e incapacidades aos indivíduos, gerarem sobrecarga para a
família e para toda a sociedade. Universitários, em especial da área da saúde, tem sido
alvo de pesquisas por apresentarem prevalências ainda mais elevadas e ideação suicida,
e elevado grau de cinismo nas relações/baixa empatia. A literatura aponta que a
personalidade do indivíduo pode estar associada à aparição de sofrimento psíquico,
especialmente em ambiente universitário, onde o estudante se depara com atividades
que exigem maior esforço, adaptação e concentração que as atividades que costumava
exercer em outros contextos; porém, ainda não há consenso quanto a relação entre
fatores internos, relativamente estáveis dos indivíduos como a personalidade, na
presença de sofrimento psíquico e estresse em universitários. Este estudo tem como
objetivo geral investigar a prevalência de estresse e Transtornos Mentais Comuns em
estudantes universitários da área da saúde de uma universidade particular do município
de Governador Valadares/MG e fatores associados. Tem-se como objetivos específicos:
caracterizar a população estudada em relação ao perfil sociodemográfico, histórico de
saúde e acadêmico; identificar a prevalência de TMC e estresse em universitários da
área da saúde; comparar a prevalência de TMC e estresse em universitários no início e
fim do curso; identificar os traços de personalidade predominantes; identificar os traços
de personalidade associados à presença de TMC e estresse; identificar fatores de risco e
de proteção para TMC e estresse. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e
analítico com uma amostra por conveniência formada por universitários do segundo
período e do último período de conclusão dos cursos de graduação em andamento da
área da saúde. Para a coleta de dados serão utilizados questionário sociodemográfico e
histórico de saúde, o Self Repporting Questionnarie (SRQ-20), a Escala de Estresse
Percebido, o Inventário dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade, a Escala de Modo
de Enfrentamento de Problemas e o Inventário de Empatia. A análise dos dados será
realizada utilizando-se o Software Stata 12 para análise descritiva simples, bivariada e
regressão logística. Estima-se que os resultados deste estudo servirão de base para o
planejamento de estratégias e intervenções voltadas à prevenção de impactos negativos
à saúde mental dos universitários proporcionando maior qualidade de vida durante a
formação acadêmica.
Palavras-chave: Transtorno Mental Comum, Estresse, Traços de Personalidade,
Empatia, Universitários.
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Introdução
As pesquisas em saúde pública e discussões políticas tem priorizado, atualmente,
planejamento de ações de prevenção de doenças e promoção de saúde mental nas
populações (OMS, 2019). Os transtornos mentais, em especial, a depressão vem
acometendo mais de 350 milhões pessoas no mundo (OMS, 2017; NOBREGA et al,
2020). Sabe-se que os transtornos mentais, neurológicos e relacionados ao uso de
substâncias são responsáveis por 12% dos anos perdidos por alguma incapacidade, o
que vem aumentando os custos com cuidados em saúde e sobrecarregando o sistema
(TAUSCH et al, 2021).
Recentemente, a revista The Lancet destacou que, após o início da pandemia do
novo Coronavírus, prevalências ainda mais elevadas de transtornos mentais vem sendo
identificadas (Tausch et al, 2021), sendo o Brasil o país com maior índice de depressão
(61%) e ansiedade (41%) das Américas (CAMPOS et al, 2020). Estima-se um aumento
de 25% dos casos de ansiedade e depressão com o início da pandemia interferindo
negativamente na qualidade de vida dos indivíduos (OMS, 2019).
Segundo Andrade (2010), apesar da depressão também ocorrer na infância, a
idade média de início dos transtornos depressivos situa-se entre 20 e 40 anos. O autor
indica que é possível associar a prevalência da depressão em adultos jovens por esses
estarem em uma fase relacionada à escolha de uma profissão, busca por estabilização
financeira e afirmação no mercado de trabalho, além de comumente terem preocupações
com as relações familiares, em especial o estabelecimento e a manutenção das relações
com parceiros íntimos.
Estudantes universitários, em especial os da área da saúde, vêm sendo foco de
pesquisas em diversos países, constatando-se nessas investigações elevada prevalência
de sofrimento psíquico (GRANER, 2018). Uma das mais antigas indicações de
sofrimento psíquico em estudantes encontra-se em editorial do The Journal of American
Medical Association, em 1903 (JAMA, 2003), o qual divulgou o elevado índice de
suicídio entre médicos norte-americanos. Após esse editorial, foram realizadas
conferências em diversos países no sentido de se discutir e reconhecer a importância
desse assunto (MILAN; ROSSI; DE MARCO, 1999).
A literatura é vasta quanto à preocupação com o sofrimento psíquico de
estudantes universitários. A prevalência de Transtornos Mentais Comuns tem variado de
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18,5% a 55,3%. Os TMC ou Transtornos Psiquiátricos Menores, definidos por


Goldberg e Huxley (1992), caracterizam-se pela presença de sintomas como fadiga,
insônia, esquecimento, dificuldade de concentração, irritabilidade, tristeza e queixas
somáticas, podendo causar limitações funcionais significativas para os indivíduos ao
longo dos anos. São sintomas que não atingem os critérios para se enquadrarem em uma
categoria diagnóstica, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos
Mentais, DSM-5 (2014) e a Classificação Internacional de Doenças da Organização
Mundial da Saúde (CID-10), mas são indicativos de sofrimento psíquico podendo
interferir na vida das pessoas (GOLDBERG; HUXLEY, 1992).
O sofrimento de universitários parece variar de acordo com sexo, área de
atuação, período do curso, percepção de apoio social, estratégias de enfrentamento,
resiliência, entre outras variáveis (GRANER & RAMOS-CERQUEIRA, 2019; LOPES
et al., 2022). Apesar de o ambiente universitário estimular a socialização e promover o
desenvolvimento da cognição e da adaptação a situações adversas (SANTOS; et al.,
2011), ao longo do curso os universitários se deparam com atividades que exigem alto
nível de esforço, responsabilidades, competitividade, adaptação e concentração e com
alguns fatores que podem ser considerados estressores, tais como o excesso de tarefas
acadêmicas e o envolvimento com uma rotina de estudos e prazos de entregas
constantes, a falta de motivação para os estudos e a carreira escolhida, a existência de
conflitos com colegas e professores, as dificuldades na aquisição de materiais e livros,
dentre outros (FISHER, 1994; GRANER et al 2019).
Tendo em vista que o período acadêmico exige que o estudante vivencie uma
série de mudanças e adaptações, o aparecimento de algumas consequências pode surgir,
gerando, muitas vezes, dificuldades de aprendizagem, alterações no desempenho
acadêmico e até mesmo distúrbios ou a manifestação de problemas da saúde mental
(COOKE et al, 2006; COSTA; LEAL, 2004 apud ALMEIDA 2014), como a depressão.
Cabe salientar que cerca de 15% das pessoas acometidas pela depressão
cometem suicídio, o que implica na necessidade de um diagnóstico precoce da doença
(RANGÉ, 2011) e de os pesquisadores estarem atentos a esta temática. Dutra (2007),
por exemplo, ao realizar uma pesquisa com 1.011 estudantes de psicologia em duas
universidades, obteve resultados preocupantes. Dos 637 alunos de uma das
universidades pesquisadas, 52,45% disseram que sentiam vontade de morrer e 7,5%
haviam tentado se matar. Na segunda universidade, dentre os 374 participantes, 11,49%
haviam tentado se matar. Estudos mais antigos já indicavam um elevado risco de
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suicídio entre os universitários, tal como demonstrou Ross (1973). Estudos mais
recente, como o de Machado et al (2020), identificaram que o uso de psicotrópico
(p=0,022), tentativa de suicídio prévia (p=0,002), comportamento autolesivo não suicida
(p=0,038) e abuso de álcool (p= 0,010) associaram-se como fatores de risco para
ideação suicida em universitários atendidos no serviço de assistência de saúde estudantil
de uma Universidade Federal no estado de Minas Gerais. Estudo de metanálise
identificou que depressão (OR 6,29 CI [4.80-9.82]), Síndrome de Burnout (OR 6.29
[2.05-19.30], apresentar comorbidades (OR 5.08 [2.81-9.18], percepção elevada de
estresse (OR 3.72 [1.39-9.94] configuraram-se como fatores de risco importantes para
ideação suicida em estudantes do curso de medicina (SEO et al, 2021).
A presença de sintomas de estresse vem sendo identificada em uma parcela
significativa da população universitária (MONDARDO, 2005). Fisher (1994) investigou
o desenvolvimento do estresse no período de transição para a universidade e
correlacionou a presença do estresse acadêmico com a decorrente mudança de planos
(novas etapas), tarefas acadêmicas, dificuldades financeiras e sociais. Além das
mudanças próprias de ensino e do maior nível de exigência, os alunos se esbarram com
as incertezas naturais da escolha profissional, considerando a universidade como grande
fonte de estressores.
Segundo Selye (1965), estresse é o grau de desgaste do corpo. Desgaste que não
implica necessariamente em alteração mórbida, mas pode produzir modificações na
estrutura e composição química do organismo. A essas modificações, Selye (1965)
denominou de síndrome de adaptação geral, desenvolvida em três fases: reações de
alarme, reações de resistência, e de exaustão. De acordo com Ramos-Cerqueira (2000),
estudos buscam não apenas descrever as reações do estresse ou os eventos estressantes
aos quais os indivíduos estão expostos, mas buscam identificar como os indivíduos
lidam com ou enfrentam as situações estressantes. Esta visão trouxe significativa
mudança em pesquisas trazendo o foco também para as estratégias de enfrentamento (ou
coping). Assim, considera-se que a avaliação das estratégias utilizadas deve focalizar o
que o indivíduo pensa ou faz em contextos (adversos) específicos e, também, as
mudanças ocorridas em cada situação (RAMOS-CERQUEIRA, 2000). Estratégias de
enfrentamento ou coping são mudanças cognitivas e comportamentais que visam
administrar demandas específicas, internas e/ou externas, avaliadas pelo sujeito como
excedendo ou sobrecarregando seus recursos pessoais (Folkman & Lazarus, 1984).
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Em um outro estudo realizado por Calais (2003) em jovens adultos de


diferentes escolaridades, incluindo universitários que se encontravam cursando a fase
inicial ou a fase final da graduação, foi possível verificar que 65,60% dos participantes
apresentavam estresse, conforme os critérios do Inventário de Sintomas de Stress-ISS
de Lipp. Nota-se uma diferença entre homens e mulheres, tendo em vista que 79,30%
das mulheres possuíam sintomas significativos de estresse enquanto os participantes do
sexo masculino 51,72%. Em outro estudo, na França, Neveu et al. (2012) investigaram
níveis de ansiedade, estresse e enfrentamento em alunos do curso de medicina,
odontologia, psicologia e ciências do esporte (N=144). Os autores encontraram que, em
geral, estudantes da ciência dos esportes apresentavam menor percepção de risco de
estresse e que família, interação entre pares, vida amorosa, isolamento social,
dificuldades financeiras, problemas de saúde, dependência, ansiedade com o futuro
foram identificados como fatores desencadeadores. Já entre estudantes de odontologia,
constatou-se menor frequência de comportamentos, que poderiam ser vistos como
estratégias voltadas para resolução de problemas e níveis mais elevados de ansiedade-
traço em comparação com estudantes das ciências do esporte (NEVEU et al., 2012).

Além da saúde mental dos estudantes universitários, uma outra variável que vem
sendo investigada, principalmente na área da saúde, são os traços de personalidade
(SUCIU; MELIT; MĂRGINEAN, 2021; AIRAGNES et al. 2021). A personalidade se
caracteriza como o que ordena os comportamentos apresentados pelo indivíduo, sua
forma de agir diante as situações que vive, bem como suas formas de adaptação às
situações encontradas cotidianamente (FEIST; FEIST; ROBERTS, 2015). Os Cinco
Grande Fatores da Personalidade de McCrae e Costa é, no momento, a teoria mais
aceita por pesquisadores visto que é aplicável em diferentes amostras e culturas,
podendo ser mensurada por diferentes fontes de avaliação (como autoavaliação e
avaliações clínicas). Através desta teoria, é possível descrever e identificar aspectos da
personalidade de maneira simples, visto que é dividida em cinco grandes traços:
Abertura à experiência, Amabilidade, Conscienciosidade, Extroversão e Neuroticismo
(SILVA, 2011).
A personalidade interfere diretamente nas respostas emocionais e nos
julgamentos sobre a satisfação com a vida e com os eventos que os indivíduos estão
vivenciando; ou seja, sob esta ótica, o modo como o indivíduo interpreta o meio
ambiente depende dos seus traços de personalidade. Sendo assim, a personalidade
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possui papel importante em como a pessoa pensa, sente e age diante de eventos
estressores, sinalizando o nível de vulnerabilidade do sujeito (WOYCIEKOSKI;
NATIVIDADE; HUTZ, 2014).
Em estudos realizados por Junior (et al, 2016) e Junior, Lima e Lopes (2014)
constatou-se correlação entre o traço neuroticismo e elevada ansiedade em
universitários do curso de Psicologia, enquanto amabilidade correlacionou-se a níveis
leves do transtorno. Bartolomeu, Nunes e Machado (2008) identificaram correlação
entre amabilidade e pró-sociabilidade, e auto-afirmação e auto-controle, mostrando eu
possivelmente alguns trações de personalidade interferem em diferentes aspectos das
habilidades sociais.
Uma preocupação crescente com universitários da área da saúde, que pode estar
associada tanto com traços de personalidade quanto com a presença de sofrimento dos
estudantes, é com a empatia. Tem-se observado elevado grau de cinismo e de condutas
antiéticas nas práticas acadêmicas, preocupando docentes e pesquisadores em relação à
formação e futura atuação desses profissionais no mercado de trabalho (HOJAT et al,
2004). Hojat et al. (2004) avaliaram níveis de empatia de 125 alunos de três cursos de
medicina por meio do Jefferson Scale of Physician Empathy (JSPE). Observou-se, em
geral, que a empatia sofreu diminuição considerando o momento do curso, sendo menor
nos últimos anos (Bellini et al. 2002). Este dado destoa do que se espera de sujeitos que
optam pela formação e saúde; em geral, espera-se que apresentem idealismo e
entusiasmo com seus futuros pacientes; no entanto, o que se observa é um declínio em
habilidades sociais como a empatia principalmente em alunos de medicina. Além disso,
baixa empatia vem sendo correlacionada a elevado sofrimento em estudantes (WANG
et al., 2019).
Empatia é um conceito que a literatura vem mostrando ser difícil de se
compreender, com pouco consenso entre os autores (COSTA-DROLON ET AL. 2021).
No entanto, observam-se descrições que giram em torno de um atributo cognitivo
(“como penso sobre”), afetivo (“como sinto sobre”) e comportamental (“como me
comporto diante de”) presente nas pessoas em diferentes situações da vida (DEWALL,
2021). A maioria dos estudos enfatizam empatia como um traço relativamente estável
ao longo do tempo (composição de traços de personalidade) e alguns consideram-na
uma variável contextual (CUFF & TAYLOR, 2017). Desta forma, ainda são necessárias
novas pesquisas para compreender a sua influência na saúde mental dos universitários,
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no desempenho acadêmico, e no grau de satisfação com a vida profissional e pessoal


dos indivíduos.
Em suma, a literatura apresenta um cenário amplo de pesquisas sendo realizadas
com universitários; no entanto, poucos estudos investigam a influência dos traços de
personalidade como variável mediadora (proximal) da presença de sofrimento nessa
população; além disso, pouco ainda se sabe sobre a sua associação com outras variáveis
psicológicas, como as habilidades sociais (empatia), essencial em estudantes da saúde, e
estratégias de enfrentamento de problemas.

Hipóteses:
Maior sofrimento psíquico entre estudantes do sexo feminino, com menor renda
familiar, histórico de tratamento psiquiátrico, coping focalizado na emoção, com baixa
empatia e percepção de apoio social.
Maior sofrimento psíquico nos períodos finais dos cursos, comparativamente
com os primeiros.
Elevado neuroticismo se encontra associado à presença de sofrimento em
universitários.
Baixa amabilidade e elevado neuroticismo se encontram associados à baixa
empatia.

Objetivo primário
Investigar a prevalência de estresse e Transtornos Mentais Comuns em
estudantes universitários da área da saúde de uma universidade particular do município
de Governador Valadares/MG e fatores associados.

Objetivos secundários
Identificar a prevalência de TMC e estresse em universitários da área da saúde;
Comparar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns e estresse em
universitários no início e fim do curso;
Identificar os traços de personalidade predominantes;
Identificar os traços de personalidade associados à presença de TMC e estresse;
Identificar fatores de risco e de proteção para TMC e estresse em universitários da
área da saúde.
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Metodologia Proposta:
Trata-se de uma pesquisa transversal, descritiva e quantitativa. Participarão desta
pesquisa universitários, de ambos os sexos, matriculados e cursando o segundo e o
último período (em andamento) dos cursos da área da saúde da Universidade Vale do
Rio Doce - UNIVALE, situada em Governador Valadares/MG, sendo os quais:
Biomedicina, Enfermagem, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia,
Fonoaudiologia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Os universitários
serão convidados a participar da pesquisa e terão plena autonomia na escolha pela
participação. Destaca-se no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que será
oferecido ao voluntário o apoio necessário caso perceba qualquer dano direto/indireto
e imediato/tardio decorrentes da participação no estudo, pelo tempo que for
necessário (ItensII.3.1 e II.3.2, da Resolução CNS nº. 466 de 2012). Além disso, será
oferecido acolhimento pelo serviço de apoio psicológico do Espaço A3 da
Universidade caso o conteúdo do protocolo o mobilize emocionalmente, podendo
posteriormente ser encaminhado ao Serviço de Psicologia Aplicada - SPA. Sua
participação não lhes resguardará nenhum privilégio financeiro, acadêmico ou de
qualquer outra natureza. Será resguardado o direito de pedir indenizações e a
cobertura material para reparação de possível dano causado pela pesquisa (Resolução
CNS nº 466 de 2012, IV.3.h, IV.4.c e V.7).
A pesquisadora se reunirá com o coordenador de cada curso para detalhar os
objetivos da pesquisa e a metodologia a ser utilizada em seu desenvolvimento e solicitar
autorização para a aplicação dos instrumentos de coleta de dados de forma coletiva em
salas de aula do Campus II da UNIVALE. As salas de aula possuem instalações e
espaço adequados, como mesas e cadeiras individuais, para a realização a coleta de
dados. Diante da aprovação dos coordenadores, será agendado o dia e horário
adequados para realização da coleta em cada turma.
A aplicação dos instrumentos será de forma coletiva, levando em consideração
que a pesquisa não deverá interferir no funcionamento das atividades programadas pelos
professores e coordenação dos cursos. Na data estabelecida, a pesquisadora se reunirá
com cada turma dos cursos supracitados, separadamente, para explicar os objetivos do
trabalho e os aspectos éticos envolvidos na pesquisa com seres humanos. Após os
estudantes serem convidados a participar como voluntários desta pesquisa, aqueles que
consentirem, assinando as duas vias (uma para o pesquisador e uma para o estudante) do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE; Anexo 1), responderão a um
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protocolo de pesquisa. O TCLE e o protocolo serão devolvidos e inseridos pelos


estudantes em duas caixas separadas. Não haverá a identificação do estudante no
protocolo de pesquisa de forma a garantir o anonimato.
Toda documentação será devidamente arquivada em um armário com chaves no
Núcleo de Pesquisa em Psicologia – NEP da Univale, Bloco D10, pelo período de cinco
anos e serão picotados de tal forma que não poderão ser identificados seus conteúdos.
Todos os arquivos gerados para a tabulação e análise dos dados serão arquivados em
uma nuvem da internet protegida com senha e em um HD externo guardado em armário
com chave no NEP e, após o período de cinco anos, serão permanentemente deletados.
Para a coleta de dados serão utilizados os instrumentos autoaplicáveis:
Questionário Sociodemográfico e sobre a saúde (Anexo 2), Inventário dos Cinco
Grandes Fatores de Personalidade (IGFP-5; Anexo 3), Self Repporting Questionnarie
(SRQ-20; Anexo 4), Escala de Estresse Percebido (EEP; Anexo 5), Escala de Modos de
Enfrentamento de Problemas (EMEP; Anexo 6) e o Inventário de Empatia (IE; Anexo
7).
O questionário sociodemográfico foi elaborado pela pesquisadora e tem como
objetivo a caracterização da amostra a partir das seguintes variáveis: idade; gênero;
estado civil; quantidade de filhos; cor; período, turno e curso em que está matriculado;
situação laborativa; responsável pelo pagamento das mensalidades do curso; renda
familiar média; tipo de escola frequentada no Ensino Médio (pública ou privada).
Também serão realizadas perguntas sobre autoavaliação do desempenho acadêmico;
presença de doenças orgânicas e psiquiátricas; uso de medicamentos psiquiátricos; uso
de bebidas alcoólicas; e, evento estressor nos últimos trinta dias.
O IGFP-5, elaborado por John, Donahue e Kentle (1991) tem por objetivo
verificar a predominância dos traços de personalidade (amabilidade, conscienciosidade,
abertura, extroversão e neuroticismo). O instrumento foi adaptado e validado para o
contexto brasileiro por Andrade (2008). Trata-se de um inventário composto por 44
itens, estruturado em sentenças simples e respondidos em uma escala de respostas tipo
Likert (sendo 1= “discordo totalmente” e 5= “Concordo totalmente”).
O SRQ-20, desenvolvido por Harding et al (1980) e validado no Brasil por Mari
e Williams (1986), é um questionário de rastreamento de Transtornos Mentais Comuns
(TMC), possibilitando avaliar condições gerais de saúde mental como ansiedade,
insônia e outros sintomas de sofrimento psíquico, que têm sido denominados TMC. É
composto por 20 questões com respostas do tipo binário (sim/não, com pontuação de 1 e
10

0, respectivamente). Neste estudo, foram utilizados pontos de corte diferenciados para


homens (5/6) e mulheres (7/8).
A EEP foi elaborada por Cohen (1983) e validado para estudantes universitários
por Dias et al. (2015). Este instrumento é utilizado para avaliar a percepção de estresse
de adultos. A versão completa utilizada neste estudo é composta por 14 itens
estruturados em sentenças simples e respondidos em uma escala de respostas tipo Likert
que varia de 0 (Nunca) a 4 (Sempre). O escore máximo possível é 56, sendo que quanto
maior o escore bruto do participante, maior o indicativo de presença de estresse
percebido.
A EMEP é um instrumento validado no Brasil por Seidl, Tróccoli e Zanon
(2001), composto por 45 itens, distribuídos em 4 fatores: fator 1- enfrentamento
focalizado no problema (18 itens); fator 2- enfrentamento focalizado na emoção (15
itens); fator 3- busca de suporte social (5 itens); e fator 4- busca de práticas religiosas (7
itens). As alternativas de respostas estão dispostas em escala do tipo Likert de cinco
pontos, contendo os seguintes intervalos: 1- Eu nunca faço isso; 2- Eu faço isso um
pouco; 3- Eu faço isso às vezes; 4- Eu faço isso muito; 5- Eu faço isso sempre. O escore
total é obtido pela média aritmética, sendo que quanto mais alto o escore maior a
frequência de utilização da estratégia.
O IE, validado para a população brasileira por Falcone et al (2008), avalia
componentes cognitivos, afetivos e comportamentais da empatia em 16 situações de
interações sociais a saber: 1) iniciar conversação (2 itens); 2) manter conversação (5
itens); 3) encerrar conversação (2 itens); 4) fazer pedido sem conflito de interesse (4
itens); 5) fazer pedido com conflito de interesse (6 itens); 6) pedir mudança de
comportamento (7 itens); 7) recusar pedido (4 itens); 8) responder a críticas (9 itens); 9)
expressar opiniões pessoais (7 itens); 10) conversar com alguém que está revelando um
problema (6 itens); 11) fazer perguntas (4 itens); 12) fazer cumprimento (3 itens); 13)
cobrar dívida (5 itens); 14) terminar relacionamento (4 itens); 15) expressar sentimentos
negativos (3 itens); 16) expressar sentimentos positivos (3 itens). As respostas de cada
item variam em uma escala do tipo Likert, variando desde nunca (1) até sempre (5).
Itens com frequência elevada tendem na direção do conceito de empatia. Itens reversos,
nos quais a alta frequência do comportamento tendia a ser considerado como não
empático devem ter a sua pontuação invertida para a obtenção do escore.

Critérios de inclusão:
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Os universitários, maiores de 18 anos, com plena autonomia, devem estar


matriculados no segundo ou no último período dos cursos em andamento da área da
saúde da UNIVALE.

Critérios de exclusão:
Ter passado por um evento estressor nos últimos trinta dias que não esteja
relacionado à vida universitária, tais como morte ou doença grave de um membro da
família, perda de emprego e diagnóstico de uma doença crônica. Excluem-se pessoas
com menos de dezoito anos e que possuem condições cognitivas que possam dificultar o
preenchimento do protocolo de pesquisa.

Riscos:
Os riscos envolvidos nesta pesquisa estão relacionados à possibilidade de o
participante sentir um certo desconforto ou constrangimento ao responder algumas
questões dos instrumentos em razão do tema do estudo. Destaca-se que, caso isso ocorra
com algum participante, a coleta de dados será encerrada imediatamente. Além disso,
caso necessário, será oferecido apoio psicológico pelos meios já mencionados. Também
é possível que, devido à quantidade de instrumentos utilizados, o respondente possa se
sentir cansado aos respondê-los. Resguarda-se ao voluntário, nesse caso, o direito de
desistir de participar da pesquisa a qualquer momento.

Benefícios:
A pesquisa contribuirá para melhorar a compreensão acerca da ocorrência de
sofrimento psíquico entre os universitários e sua associação com os traços de
personalidade, entre outras variáveis, tornando possível o planejamento de projetos de
intervenção para a promoção de saúde e qualidade de vida entre universitários e para a
prevenção de transtornos mentais no público em questão. Ademais, ao final da pesquisa,
todos os participantes, coordenadores do curso e os gestores da instituição, receberão
uma devolutiva contemplando os dados coletados e analisados no estudo.

Análise de dados:
Os dados obtidos serão tabulados em planilha Excel, transferidos e analisados no
programa STATA 12.0 (STATA CORP, 2011), sendo a prevalência de TMC e estresse
entre os universitários o desfecho deste estudo. As variáveis de exposição (VEs) serão:
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características sociodemográficas e de saúde; traços de personalidade; empatia; e


estratégias de enfrentamento de problemas.

Primeiramente, será realizada a verificação de possíveis inconsistências dos


dados por meio da análise descritiva simples. Serão obtidas frequência absoluta e
relativa, médias e respectivos desvio padrão. A análise bivariada será realizada por meio
do teste Qui-quadrado de Pearson (variáveis qualitativas). Na próxima etapa da análise,
pretende-se realizar a análise multivariada, na qual apenas as VEs, cujas associações
com o desfecho apresentaram p<0,20 na análise bivariada, serão integradas. Será
realizada, então, a regressão logística (RL) (backward-stepwise) para modelos/blocos
sucessivos, na qual serão excluídas as VEs que apresentassem p>0.05, bloco a bloco, até
que no modelo final permanecessem apenas as variáveis com nível de significância de
5%. Todos os modelos serão ajustados para sexo para controle das variáveis de
confusão. Será verificada a média do Variance Inflaction Factor (VIF) para cada bloco,
inclusive para o modelo final da RL, considerando-se valores abaixo de 10 como
indicativos de baixa colinearidade. Serão calculados, também, os valores de odds ratio
bruta e seus respectivos intervalos de confiança de cada VE selecionada na análise
bivariada.

Desfecho Primário:
Estima-se que os resultados deste estudo servirão de base para o planejamento
de estratégias e intervenções voltadas à prevenção de impactos negativos à saúde mental
dos universitários proporcionando maior qualidade de vida durante a formação
acadêmica.

Desfecho Secundário:
Não se aplica.

Tamanho da Amostra:
Serão abordados universitários matriculados nos cursos da área da saúde da
UNIVALE. Trata-se de uma amostra por conveniência, estimando-se obter 500
participantes.

Haverá uso de fontes secundárias de dados (prontuários, radiografias, dados


demográficos, etc.)?
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( ) Sim ( X ) Não

Cronograma de Execução:

Atividades Período de execução

Revisão de literatura 09/01/23 a 27/10/23

Coleta de dados (iniciado somente após a aprovação do


 03/04/23 a 26/05/23
CEP)

Análise dos dados – tabulação e análise estatística  29/05/23 a 29/08/23

Escrita - descrição dos resultados e discussão 30/08/23 a 30/10/23 

Apresentação de trabalhos e escrita de artigo 31/10/23 a 31/11/23 

Envio de relatório final 08/12/23 

Submissão de artigo  01/12/23 a 15/12/23

Orçamento financeiro:

Identificação do item Quantidade Valor em Reais (R$)


Cópia do protocolo de 500 cópias do R$400,00
pesquisa e TCLE protocolo de
pesquisa
e 1000 cópias do
TCLE
Financiamento próprio.

Propõe dispensa do TCLE:


( ) Sim ( X ) Não
14

Haverá retenção de amostras para armazenamento em biobanco/biorrepositório?


( ) Sim ( X ) Não

Atividades a serem executadas por cada um dos pesquisadores


 Karen Mendes Graner –responsável pela coordenação do projeto, participando
ativamente do planejamento da coleta dos dados, da sua execução, tabulação de
dados e verificação de possíveis inconsistências, análise e discussão dos dados,
escrita do relatório final e artigo científico, orientação de alunos, divulgação dos
dados em eventos científicos, e planejamento de ações e da continuidade do
projeto.
 Eliza Braga –responsável por auxiliar na execução da coleta dos dados,
discussão e divulgação dos resultados em eventos científicos, elaboração de
artigo científico, e planejamento de ações e projetos futuros.
 Líbia Monteiro – responsável por auxiliar na execução da coleta dos dados,
discussão e divulgação dos resultados em eventos científicos, elaboração de
artigo científico, e planejamento de ações e projetos futuros.
15

Referências:

AIRAGNES, G.; VAURE, C.B.; GALAM, E.; BUNGE, L.; HOERTEL, N.; LIMOSIN,
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16

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19

ANEXOS
20

Anexo 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


(TCLE)

1 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA


PESQUISA:

Título: “Saúde mental dos estudantes universitários da área da saúde: fatores de risco e
proteção associados.”

Pesquisador Responsável: Karen Mendes Graner

Se TCC, incluir nome do aluno (a) Participante: não se aplica

Contato com pesquisador responsável:


Endereço: Rua Israel Pinheiro, 1870/602 – Centro Governador Valadares – MG CEP:
35.010130
Telefone(s): (33)32795949

2 – IDENTIFICAÇÃO INSTITUIÇÃO:

Instituição: Universidade Vale do Rio Doce

Curso: Psicologia
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
Rua Israel Pinheiro, 2000 – Campus Universitário – Tel.: 3279 5575

3 – INFORMAÇÕES AO PARTICIPANTE OU RESPONSÁVEL:

3.1) Você está sendo convidado a participar de uma pesquisa intitulada “Associação
entre o modelo dos Cinco Grandes Fatores de Personalidade e saúde mental de estudantes
universitários.”

3.2) A pesquisa tem como objetivo principal investigar a associação entre os traços de
personalidade e a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e Estresse em
universitários de cursos da área da saúde em uma universidade particular do município de
Governador Valadares/MG.

3.3) Antes de aceitar participar da pesquisa, leia atentamente as explicações que


informam sobre o procedimento da mesma:

3.3.1)Esta pesquisa pretende identificar a prevalência de estresse e Transtornos Mentais


Comuns entre universitários da área da saúde e possíveis fatores de risco e proteção. Para
isto, você está sendo convidado a responder a um protocolo contendo: questionário
sociodemográfico e de saúde, e instrumentos: Inventário dos Cinco Grandes Fatores de
21

Personalidade, Self Repporting Questionnarie – SRQ-20, Escala de Estresse Percebido,


Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas e o Inventário de Empatia.

3.3.2)A previsão de duração do preenchimento do protocolo de pesquisa é de uma hora,


mas poderá ser interrompida a qualquer momento, caso você assim deseje, sem nenhuma
punição ou constrangimento.

3.3.3) Será resguardado o completo sigilo de sua identidade. Durante a realização da coleta
dos dados, haverá duas caixas em você poderá colocar o TCLE assinado e o protocolo de
pesquisa separadamente, garantindo seu anonimato. Além disso, os documentos serão
guardados em armário com chave no Núcleo de Pesquisa em psicologia da UNIVALE,
Bloco D10. O banco de dados gerados por esta pesquisa ficará em um arquivo na nuvem
com senha, tendo acesso apenas os pesquisadores responsáveis por este estudo. Após cinco
anos, todos os formulários de pesquisa serão picotados de tal forma que não poderão ser
identificados seus conteúdos. No banco de dados gerado em planilha Excel serão
eliminadas todas as informações que possibilitem a sua identificação e, após cinco anos,
todos os arquivos eletrônicos com os dados serão permanentemente deletados.

3.3.4) A coleta dos dados ocorrerá apenas em um momento em sala de aula, em horário e
local combinado com o coordenador do Curso e o professor referência.

3.3.5) Durante sua participação, você poderá recusar-se a responder qualquer pergunta e
abandonar o procedimento, retirando seu consentimento, em qualquer momento, sem
nenhuma penalização ou prejuízo.

3.3.6) A sua participação na pesquisa será como voluntário (a), não recebendo nenhum
privilégio, seja ele de caráter financeiro ou de qualquer outra natureza. Entretanto, lhe serão
garantidos todos os cuidados necessários à sua participação, de acordo com seus direitos
individuais e respeito ao seu bem-estar físico e psicológico.

3.3.7) A sua participação poderá envolver riscos ou desconfortos no transcorrer do


preenchimento do protocolo de pesquisa, como algum tipo de constrangimento, angústia ou
sofrimento quando se recordar de alguma memória ou fato. Neste caso, o procedimento
será encerrado sem que resulte em qualquer penalidade. Será oferecido, se necessário,
apoio psicológico através do serviço de acolhimento institucional do Espaço A3, com
possível encaminhamento ao Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade, Bloco D10.

3.3.8) Preveem-se como benefícios da realização deste estudo a produção de conhecimento


que ampliem a compreensão acerca da ocorrência de sofrimento psíquico entre os
universitários e fatores associados, tornando possível o planejamento de projetos de
intervenção para a promoção de saúde e qualidade de vida entre universitários e para a
prevenção de transtornos mentais no público em questão. Ademais, ao final da pesquisa,
todos os participantes, coordenadores do curso e os gestores da instituição, receberão uma
devolutiva contemplando os dados coletados e analisados no estudo.

3.3.9) Serão garantidos o sigilo e privacidade de dados e informações decorrentes de sua


participação, assegurando-lhe o direito de omissão de sua identificação ou de dados que
possam comprometê-la. Na apresentação dos resultados não serão citados o seu nome ou
qualquer informação que possa identificá-lo.
22

3.3.10) Também estão assegurados o direito a pedir indenizações e a cobertura material


para reparação de possíveis danos causados pela pesquisa (Resolução CNS nº 466 de 2012,
IV.3.h, IV.4.c e V.7).

3.3.11) Asseguramos a você o direito de assistência integral gratuita devido a danos


diretos/indiretos e imediatos/tardios decorrentes da participação no estudo, pelo tempo que
for necessário. (ItensII.3.1 e II.3.2, da Resolução CNS nº. 466 de 2012).

3.3.12) Os resultados obtidos com a pesquisa serão apresentados em eventos e publicações


científicas. Você receberá o resumo do relatório deste estudo, contendo as principais
conclusões por e-mail ou em seu endereço físico como preferir. Para isto solicitamos que
nos forneça um destes endereços. Assinale a preferência por recebimento de informações:

( ) Endereço eletrônico:_______________________________________________
( ) Endereço físico: ___________________________________________________

3.3.13) Você poderá fazer contato como o pesquisador responsável e com o Comitê de
Ética em qualquer momento que desejar através dos endereços indicados no início deste
formulário.

Confirmo ter autonomia plena e ter sido informada e esclarecida sobre o conteúdo
deste termo. A minha assinatura abaixo e em todas as páginas deste documento indica que
concordo em participar desta pesquisa e por isso dou meu livre consentimento.

OBS. Este documento será assinado pelo pesquisador e participante e rubricado por eles
em todas as páginas.

____________________, _de de .

Nome da participante: __________________________

Assinatura da participante: ____________________

Assinatura do pesquisador:_____________________ ______


23

Anexo 2

Questionário Sociodemográfico e de Saúde

Número do documento (nº de matrícula):________________________________


Data de nascimento: _________________________ Idade: ___________________________
Gênero: ( ) Homem ( ) Mulher ( ) Outro: __________________________________
Estado civil: ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) Outro: _____________________
Tem filhos? ( ) Não ( ) Sim. Quantidade de filhos: _______________________________
Cor/Raça: ( ) Branco ( ) Preto ( ) Pardo ( ) Amarelo ( ) Indígena
Curso: ( ) Enfermagem ( ) Fisioterapia ( ) Farmácia ( ) Nutrição ( ) Odontologia
( ) Psicologia

Em qual período você se encontra? Caso seja um aluno irregular, indique o período onde cursa
o maior número de matérias. __________________
Turno: ( ) Matutino ( ) Noturno

No momento você:
( )Estuda ( ) Estuda e trabalha

Atualmente, quem arca com a maior parte da sua mensalidade?


( ) Eu mesmo(a)
( ) Minha família
( ) Programas de incentivo/facilitação de acesso (Ex.: FIES, PROUNI e outros)
( ) Outro _________________________________________________

Renda familiar média:


( ) Até um salário mínimo
( ) Mais de um a dois salários mínimos
( ) Mais de dois a três salários mínimos
( ) Mais de três a cinco salários mínimos
( ) Mais de cinco a dez salários mínimos
( ) Mais de dez salários mínimos
24

No Ensino Médio, frequentou:


( ) Escola Pública ( ) Escola Privada ( ) Outro: _______________

Como você avalia o seu desempenho acadêmico?


( ) Ótimo
( ) Bom
( ) Poderia melhorar se eu me esforçasse mais
( ) Poderia melhorar se eu tivesse mais tempo para estudar
( ) Ruim ou péssimo

O curso atual foi a sua primeira opção no vestibular?


( ) Sim
( ) Não

Você já pensou em abandonar o curso?


( ) Sim
( ) Não

Você possui alguma doença orgânica ou psiquiátrica diagnosticada? ( ) Não ( ) Sim. Qual?
____________________________________________________________________________

Você faz uso de algum medicamento para tratamento de algum transtorno psiquiátrico
(depressão, ansiedade, outro)? ( ) Sim ( ) Não
Se sim, quem prescreveu a medicação? ____________________________________________
Qual medicamento você utiliza? __________________________________________________

Você faz uso de algum medicamento para auxiliar na concentração, atenção ou desempenho
acadêmico?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, quem prescreveu a medicação? __________________________________________
Qual medicamento você utiliza? ________________________________________________

Tendo como padrão a quantidade referente à dose abaixo, responda: com que frequência
consome seis doses ou mais numa única ocasião?
25

( ) nunca
( ) menos de um vez por mês
( ) pelo menos uma vez por mês
( ) pelo menos uma vez por semana
( ) diariamente ou quase diariamente

Faz ou já fez uso de cigarro?


( ) Sim
( ) Não

Realiza semanalmente alguma atividade física?


( ) Sim
( ) Não

Você passou por algum evento estressor grave nos últimos trinta dias?
( ) Não
( ) Sim: ( ) Morte ou doença grave de um membro da família
( ) Perda de emprego
( ) Diagnóstico de uma doença crônica
( ) Outro __________________________________________________
26

Anexo 3

INSTRUÇÕES. A seguir encontram-se algumas características que podem ou não lhe dizer
respeito. Por favor, escolha um dos números na escala abaixo que melhor expresse sua
opinião em relação a você mesmo e anote no espaço ao lado de cada afirmação. Vale ressaltar
que não existem respostas certas ou erradas. Utilize a seguinte escala de resposta:

1 2 3 4 5
Discordo Discordo em Nem concordo Concordo em Concordo
totalmente parte nem discordo parte totalmente

Eu me vejo como alguém que …

___01. É conversador, comunicativo.

___02. Às vezes é frio e distante.

___03. Tende a ser crítico com os outros.

___04. É minucioso, detalhista no trabalho

___05. É assertivo, não teme expressar o que sente

___06. Insiste até concluir a tarefa ou o trabalho

___07. É depressivo, triste.

___08. Gosta de cooperar com os outros.

___09. É original, tem sempre novas ideias.

___10. É temperamental, muda de humor facilmente.

___11. É inventivo, criativo.

___12. É reservado

___13. Valoriza o artístico, o estético.

___14. É emocionalmente estável, não se altera facilmente.

___15. É prestativo e ajuda os outros

___16. É, às vezes, tímido, inibido.

___17. Pode ser um tanto descuidado.

___18. É amável, tem consideração pelos outros.


27

___19. Tende a ser preguiçoso.

___20. Faz as coisas com eficiência.

___21. É relaxado, controla bem o estresse.

___22. É facilmente distraído.

___23. Mantém-se calmo nas situações tensas.

___24. Prefere trabalho rotineiro.

___25. É curioso sobre muitas coisas diferentes.

___26. É sociável, extrovertido.

___27. É geralmente confiável.

___28. É, às vezes, rude (grosseiro) com os outros.

___29. É cheio de energias.

___30. Começa discussões, disputas com os outros.

___31. É um trabalhador de confiança.

___32. Faz planos e os segue a risca.

___33. Tem uma imaginação fértil.

___34. Fica tenso com frequência.

___35. É engenhoso, alguém que gosta de analisar profundamente as coisas.

___36. Fica nervoso facilmente.

___37. Gera muito entusiasmo.

___38. Tende a ser desorganizado.

___39. Gosta de refletir, brincar com as ideias.

___40. Tem capacidade de perdoar, perdoa fácil.

___41. Preocupa-se muito com tudo.

___42. Tende a ser quieto, calado.

___43. Tem poucos interesses artísticos.

___44. É sofisticado em artes, música ou literatura.


28

Anexo 4

Responda SIM ou NÃO para cada questão abaixo. NO ÚLTIMO MÊS:

Tem tido dores de cabeça com freqüência? Sim Não

Tem falta de apetite? Sim Não

Dorme mal Sim Não

Assusta-se com facilidade?  Sim Não

Tem tremores de mãos?  Sim Não

Sente-se nervoso(a), tenso(a), preocupado(a)  Sim Não

Tem má digestão?  Sim Não

Tem dificuldade de pensar com clareza?  Sim Não

Tem se sentido triste ultimamente? Sim Não

Tem chorado mais do que de costume? Sim Não

Encontra dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias Sim Não

Tem dificuldade para tomar decisões?  Sim Não

Tem dificuldades na faculdade (é penoso, causa-lhe sofrimento?)  Sim Não

É incapaz de desempenhar um papel útil em sua vida? Sim Não

Tem perdido o interesse pelas coisas? Sim Não

Você se sente uma pessoa inútil sem préstimo?  Sim Não

Tem tido a idéia de acabar com a vida? Sim Não

Sente-se cansado o tempo todo?  Sim Não

Tem sensações desagradáveis no estômago?  Sim Não

Você se cansa com facilidade?  Sim Não


29

Anexo 5

As questões nesta escala perguntam sobre seus sentimentos e pensamentos durante o


último mês. Em cada caso, será pedido para você indicar o quão frequentemente você
tem se sentido de uma determinada maneira. Embora algumas das perguntas sejam
similares, há diferenças entre elas e você deve analisar cada uma como uma pergunta
separada. A melhor abordagem é responder a cada pergunta razoavelmente rápido. Isto
é, não tente contar o número de vezes que você se sentiu de uma maneira particular, mas
indique a alternativa que lhe pareça como uma estimativa razoável. Para cada pergunta,
escolha uma das seguintes alternativas:

0 – Nunca
1 – Quase nunca
2 – Às vezes
3 – Quase sempre
4 – Sempre

Neste último mês, com que frequência...


1 Você tem ficado triste por causa de algo que aconteceu
0 1 2 3 4
inesperadamente?
2 Você tem se sentido incapaz de controlar as coisas
0 1 2 3 4
importantes em sua vida?
3 Você tem se sentido nervoso e estressado? 0 1 2 3 4
4 Você tem tratado com sucesso dos problemas difíceis da
0 1 2 3 4
vida?
5 Você tem sentido que está lidando bem com as mudanças
0 1 2 3 4
importantes que estão ocorrendo em sua vida?
6 Você tem se sentido confiante na sua habilidade de resolver
0 1 2 3 4
problemas pessoais?
7 Você tem sentido que as coisas estão acontecendo de acordo
0 1 2 3 4
com a sua vontade?
8 Você tem achado que não conseguiria lidar com todas as
0 1 2 3 4
coisas que você tem que fazer?
9 Você tem conseguido controlar as irritações em sua vida? 0 1 2 3 4
10 Você tem sentido que as coisas estão sob o seu controle? 0 1 2 3 4
30

11 Você tem ficado irritado porque as coisas que acontecem


0 1 2 3 4
estão fora do seu controle?
12 Você tem se encontrado pensando sobre as coisas que deve
0 1 2 3 4
fazer?
13 Você tem conseguido controlar a maneira como gasta seu
0 1 2 3 4
tempo?
14 Você tem sentido que as dificuldades se acumulam a ponto
0 1 2 3 4
de você acreditar que não pode superá-las?
31

Anexo 6
Não há respostas certas ou erradas. O que importa é como você está lidando com a situação.
Responda a todas as perguntas.

0. Nunca – 5. Faço isso sempre 

Eu levo em conta o lado positivo das coisas. 0 1 2 3 4 5

Eu me culpo. 0 1 2 3 4 5

Eu me concentro em alguma coisa boa que pode vir desta situação. 0 1 2 3 4 5

Eu tento guardar meus sentimentos para mim mesmo. 0 1 2 3 4 5

Procuro um culpado para a situação. 0 1 2 3 4 5

Espero que um milagre aconteça. 0 1 2 3 4 5

Peço conselho a um parente ou a um amigo que eu respeite. 0 1 2 3 4 5

Eu rezo / oro. 0 1 2 3 4 5

Converso com alguém sobre como estou me sentindo. 0 1 2 3 4 5

Eu insisto e luto pelo que eu quero. 0 1 2 3 4 5

Eu me recuso a acreditar que isso esteja acontecendo. 0 1 2 3 4 5

Eu brigo comigo mesmo; eu fico falando comigo mesmo o que devo fazer. 0 1 2 3 4 5

Desconto em outras pessoas. 0 1 2 3 4 5

Encontro diferentes soluções para o meu problema. 0 1 2 3 4 5

Tento ser uma pessoa mais forte e otimista. 0 1 2 3 4 5

Eu tento evitar que os meus sentimentos atrapalhem em outras coisas na 0 1 2 3 4 5


minha vida.

Eu me concentro nas coisas boas da minha vida. 0 1 2 3 4 5

Eu desejaria mudar o modo como eu me sinto. 0 1 2 3 4 5

Aceito a simpatia e a compreensão de alguém. 0 1 2 3 4 5

Demonstro raiva para as pessoas que causaram o problema. 0 1 2 3 4 5

Pratico mais a religião desde que tenho esse problema. 0 1 2 3 4 5

Eu percebo que eu mesmo trouxe o problema para mim. 0 1 2 3 4 5

Eu me sinto mal por não ter podido evitar o problema. 0 1 2 3 4 5

Eu sei o que deve ser feito e estou aumentando meus esforços para ser bem 0 1 2 3 4 5
sucedido.

Eu acho que as pessoas foram injustas comigo. 0 1 2 3 4 5


32

Eu sonho ou imagino um tempo melhor do que aquele em que estou. 0 1 2 3 4 5

Tento esquecer o problema todo. 0 1 2 3 4 5

Estou mudando e me tornando uma pessoa mais experiente. 0 1 2 3 4 5

Eu culpo os outros. 0 1 2 3 4 5

Eu fico me lembrando que as coisas poderiam ser piores. 0 1 2 3 4 5

Converso com alguém que possa fazer alguma coisa para resolver o meu 0 1 2 3 4 5
problema.

Eu tento não agir tão precipitadamente ou seguir minha primeira idéia. 0 1 2 3 4 5

Mudo alguma coisa para que as coisas acabem dando certo. 0 1 2 3 4 5

Procuro me afastar das pessoas em geral. 0 1 2 3 4 5

Eu imagino e tenho desejos sobre como as coisas poderiam acontecer. 0 1 2 3 4 5

Encaro a situação por etapas, fazendo uma coisa de cada vez. 0 1 2 3 4 5

Descubro quem mais é ou foi responsável. 0 1 2 3 4 5

Penso em coisas fantásticas ou irreais (como uma vingança perfeita ou 0 1 2 3 4 5


achar muito dinheiro) que me fazem sentir melhor.

Eu sairei dessa experiência melhor do que entrei nela. 0 1 2 3 4 5

Eu digo a mim mesmo o quanto já consegui. 0 1 2 3 4 5

Eu desejaria poder mudar o que aconteceu comigo. 0 1 2 3 4 5


33

Anexo 7

Abaixo você encontrará uma série de afirmações que descrevem reações em diversas
situações sociais. Por favor, leia cada uma delas e responda com que freqüência essas
afirmações se aplicariam a você, marcando o número de acordo com a escala abaixo. Caso
nunca tenha passado por alguma dessas situações, tente imaginar como você reagiria ao
enfrentá-la. Responda a todas as perguntas.

1. nunca; 2. Raramente; 3. Regularmente; 4. Quase sempre; 5. Sempre

Quando faço um pedido, procuro me certificar de que este não irá trazer incômodo à outra 1 2 3 4 5
pessoa

Eu adiaria a decisão de terminar um relacionamento se percebesse que o meu par está com 1 2 3 4 5
problemas

Se estiver com pressa e alguém insistir em continuar conversando comigo, encerro 1 2 3 4 5


imediatamente o assunto dizendo apenas que tenho que ir

Quando alguém faz algo que me desagrada, demonstro livremente a minha raiva 1 2 3 4 5

Quando alguém está me confidenciando um problema, exponho minha opinião objetivamente, 1 2 3 4 5


apontando os seus erros e acertos

Costumo me colocar no lugar da outra pessoa quando estou sendo criticado, para tentar 1 2 3 4 5
perceber os sentimentos e razões dela

Ao ter que fazer um pedido a uma pessoa que está ocupada, declaro o meu reconhecimento do 1 2 3 4 5
quanto ela está atarefada, antes de fazer o pedido

Quando recebo uma crítica, costumo me defender imediatamente 1 2 3 4 5

Quando percebo que minha opinião contrasta com a do meu interlocutor, procuro me expor de 1 2 3 4 5
forma mais incisiva

Antes de pedir a uma pessoa para mudar um comportamento que me incomoda, procuro me 1 2 3 4 5
colocar no lugar dela para entender o que a leva a ter tal atitude.

Tenho facilidade de entender o ponto de vista de outra pessoa, mesmo quando ela me critica. 1 2 3 4 5

Antes de apontar um comportamento que me incomoda em alguém, procuro demonstrar que 1 2 3 4 5


considero seus sentimentos e que compreendo suas razões

Ao fazer um pedido incompatível com os interesses de outra pessoa, procuro ser persuasivo até 1 2 3 4 5
conseguir o que desejo.

Ao acabar de ouvir um amigo que está com problemas, evito comentar sobre minhas conquistas 1 2 3 4 5

Eu abriria mão de fazer um pedido importante se este causasse incômodo considerável à outra 1 2 3 4 5
pessoa

Quando pretendo terminar uma relação, procuro por em prática a minha decisão em vez de 1 2 3 4 5
ficar pensando muito a respeito

Quando recebo uma crítica, esforço-me para identificar as razões que levaram a outra pessoa a 1 2 3 4 5
me criticar

Quando discordo do meu interlocutor, procuro ouvi-lo e, em seguida, demonstro compreender 1 2 3 4 5


o seu ponto de vista antes de expressar o meu
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Quando alguém expõe uma opinião contrária à minha, sinto-me incomodado e procuro logo 1 2 3 4 5
demonstrar o meu ponto de vista

Se alguém me deve algo, cobro-lhe a dívida imediatamente, mesmo que ele possa ter motivos 1 2 3 4 5
que justifiquem o não pagamento

Antes de expressar a minha opinião sobre algo com que não concordo, eu procuro compreender 1 2 3 4 5
o lado de todas as pessoas envolvidas.

É melhor terminar logo uma relação com uma pessoa do que ficar adiando, mesmo que 1 2 3 4 5
naquele dia ele (a) não esteja bem

Se eu fizer um pedido e receber uma negativa, procuro entender as razões do outro, mesmo me 1 2 3 4 5
sentindo frustrado(a).

Quando alguém age comigo de maneira hostil, respondo da mesma forma 1 2 3 4 5

Quando recebo uma crítica procuro expressar para a outra pessoa a minha compreensão do que 1 2 3 4 5
ela disse, para me certificar de que a entendi

Quando alguém me faz um pedido que não posso ou não quero atender, digo “não” sem 1 2 3 4 5
rodeios.

Evito revelar meus problemas pessoais quando percebo que a outra pessoa não está bem 1 2 3 4 5

Consigo compreender inteiramente os sentimentos e razões de outra pessoa que se comportou 1 2 3 4 5


comigo de forma hostil ou prejudicial.

Antes de desabafar meus problemas com um amigo procuro me certificar de que ele está 1 2 3 4 5
receptivo a me ouvir

Não consigo ficar calado quando ouço alguém falar um absurdo 1 2 3 4 5

Antes de expressar minhas opiniões em uma conversa procuro compreender as opiniões da 1 2 3 4 5


outra pessoa, especialmente quando estas são diferentes das minhas

Eu sou do tipo que não leva desaforo pra casa 1 2 3 4 5

Costumo me colocar no lugar de uma pessoa que está me revelando um problema para ver 1 2 3 4 5
como me sentiria e o que pensaria se a situação fosse comigo

Durante uma conversação procuro demonstrar interesse pela outra pessoa, adotando uma 1 2 3 4 5
postura atenta

Quando percebo que alguém se comporta de um modo que me incomoda, expresso 1 2 3 4 5


imediatamente a minha insatisfação para deixar as coisas bem claras

Antes de encerrar um relacionamento, eu me coloco no lugar da outra pessoa para avaliar como 1 2 3 4 5
ela irá se sentir.

Ao fazer um pedido conflitante com os interesses de outra pessoa, procuro expressar meu 1 2 3 4 5
reconhecimento sincero do incômodo que estou lhe causando.

Quando alguém não paga o que me deve, fico muito irritado e não hesito em cobrar a dívida. 1 2 3 4 5

Deixo de revelar uma experiência de sucesso se percebo que a outra pessoa está triste ou com 1 2 3 4 5
problemas.

Se decidir recusar um pedido, vou direto ao ponto 1 2 3 4 5

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