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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS DO SERTÃO

CURSO: LETRAS PERÍODO: 2°

DISCIPLINA: LPT2

DOCENTE: Dr. CEZAR NERI

DISCENTE: JAMILLY SILVA SANDES

A SAÚDE MENTAL DOS UNIVERSITÁRIOS: QUAIS MEDIDAS ADOTAR?

A adaptação dos universitários no meio acadêmico tornou-se problemática


enquanto as alegrias e boas sensações garantidas, e as tristezas e dores de conviver em
uma rotina de estudos mais pesados. Percebe-se que atualmente as dores que esse meio
proporciona para os estudantes, corroboram com doenças como a depressão e, fatores
ansiogênicos que podem contribuir com a evasão destes. A saúde mental desses
estudantes precisa ser tratada de forma diligente pelos órgãos governamentais, para que
haja menos doenças psicológicas causadas pelo âmbito acadêmico, e consequentemente
a melhoria do coeficiente médio de rendimento (CR), que está diminuindo ao longo dos
anos.

Segundo o Estadão, no ano de 2017, 30,45% dos brasileiros de universidades


federais procuraram serviços psicológicos, sendo que 6,68% destes compareceram aos
atendimentos nos últimos 12 meses e, 4,3% fazem acompanhamento. Além desses
dados, de acordo com pesquisas feitas pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) para a
Revista Brasileira de Enfermagem de 2018, aproximadamente 30,6% dos universitários
adquirem depressão e 63% a 92% destes possuem fatores ansiogênicos. Os casos
tornam-se ainda mais preocupantes quando há tentativa de suicídio, como é o caso da
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) em Paulo Afonso - BA,
que no ano de 2018 teve duas tentativas de suicídio na mesma semana, e das
Universidades Federais de São Paulo (Unifesp) e do ABC (UFABC), no qual cinco
estudantes cometeram suicídio no mesmo período letivo.
Dados como estes nos mostram como a saúde mental dos universitários necessita
de maiores cuidados, para tal é imprescindível a presença de pedagogos e psicólogos
preparados em todas as universidades. A aplicação de ambos acarretaria numa melhora
acadêmica e mental desses estudantes, além de evitar evasões. Embora haja
comprovação desses dados, no Brasil, ainda vemos universidades que não possuem o
amparo desses profissionais, provocando desta forma, um aumento nos índices de
doenças mentais e suicídios entre universitários. Apesar do despreparo de muitos
profissionais da área da psicologia, que atuam em algumas universidades, o número de
evasões por questões de saúde mental são baixos, contudo, o CR desses estudantes
continua sendo considerado inferior aos demais.

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