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FACULDADE SANTA CASA DE BELO HORIZONTE

Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu

Mestrado Profissional em Educação em Saúde

ELABORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE PROTÓTIPOS DE


APLICATIVOS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS PARA O MANEJO DE DOENÇAS
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Belo Horizonte

2023
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ELABORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE PROTÓTIPOS DE


APLICATIVOS PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS PARA O MANEJO DE DOENÇAS
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Pesquisadores principais:
Matheus Roscoe Rojas de Miranda
Profa. Dra. Janice Sepúlveda Reis

Belo Horizonte

2023
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................4

2 REFERENCIAL TEÓRICO ...........................................................................5

2.1 Diabetes Mellitus.......................................................................................5

2.2 Transtorno de compulsão alimentar periódica......................................6

2.3 Anorexia nervosa (AN) e Bulimia nervosa (BN).....................................6

2.4 Diabulimia.................................................................................................. 7

2.5 Questionnaire on Eating and Weight Patterns-5 (QEWP5)....................8

2.6Sick Control One Stone Fat Food (SCOFF)..............................................9

2.7 Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q)............................10

2.8 The Clinical Impairment Assessment Questionnaire (CIA)....................11

2.9 Depression, anxiety and stress scale - DAS-21................................12

3 JUSTIFICATIVA............................................................................................13

4 OBJETIVOS .................................................................................................14

4.1 Objetivo geral ...........................................................................................14

4.2 Objetivos específicos...............................................................................14

5. METODO .....................................................................................................15

5.1 Critérios de inclusão.................................................................................15

5.2 Critérios de exclusão................................................................................15

5.3 Materiais.....................................................................................................15

6 CRONOGRAMA.............................................................................................17

7. ORÇAMENTO...............................................................................................18

8 REFERÊNCIAS ................................................................................................19

9 APÊNDICES ....................................................................................................20

10 ANEXOS ...........................................................................................................21
4

1 INTRODUÇÃO

O Diabetes Mellitus é um problema comum na sociedade ocidental e


cada vez mais está se tornando um problema mundial. É uma síndrome
composta por vários sinais, sintomas e complicações semelhantes, porém, com
etiologias diferentes (GUTHRIE. GUTHRIE, 2004), tornando-as complexas e
heterogêneas, podendo afetar os indivíduos em diferentes fases da vida (THE
LANCET., 2017).

A doença pode ser classificada como diabetes mellitus tipo 1, tipo 2,


“outros” e gestacional. A primeira afeta 5 a 10% das pessoas, a segunda afeta
cerca de 90% dos indivíduos. A classe “outros” está relacionada a menos de
1% da população que tem a doença e o diabetes gestacional afeta cerca de 5 a
6% das mulheres grávidas e na maioria dos casos é um início do diabetes tipo
2 (NIDDK, 2004)

De forma geral, os instrumentos para avaliação dos transtornos


alimentares surgem com a necessidade de sistematizar os estudos destes
transtornos (FREITAS, GORENSTEIN, APPOLINARIO, 2002). No caso do
diabetes mellitus, diversos questionários podem ser aplicados nas áreas de
interesse de adesão, atitude, autoeficácia, autocuidado, conhecimento,
complicações agudas e crônicas e qualidade de vida (SBD, ano). Já na
anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno da compulsão alimentar
periódica, os instrumentos podem ser agrupados em três categorias:
questionários auto-aplicáveis, entrevistas clinicase e automonitoração
(FREITAS, GORENSTEIN, APPOLINARIO, 2002).
5

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus é classificado como uma das principais causas de alta


taxa de mortalidade e morbidade, além de representar um enorme ônus
econômico devido aos custos de gerenciamento, bem como suas
complicações. É caracterizado por níveis anormalmente elevados de glicose na
corrente sanguínea devido a uma falha na produção de insulina ou uma
diminuição na sensibilidade e função da insulina (TAN et al., 2019).

O Diabetes Mellitus tipo 1 consiste em uma doença autoimune,


poligênica, decorrente da destruição das células β pancreáticas, que resulta na
deficiência completa na produção de insulina. Pode ser dividido em 1A, forma
mais frequente de diabetes tipo 1 e está associado com antígeno leucocitário
humano. Neste tipo, além da predisposição genética, fatores ambientais que
desencadeiam a resposta imune também estão presentes. No Diabetes
Mellitus tipo 1B, ou idiopático, está relacionado aos casos em que os
anticorpos não são detectáveis na circulação (SBD, 2019-2020).

Já o Diabetes Mellitus Tipo 2 possui etiologia complexa e multifatorial,


que envolve componentes genéticos e ambientais. Hábitos dietéticos,
inatividade física, que contribuem para a obesidade são os principais fatores de
risco para a doença. Pode ser assintomática ou oligossintomática por longo
período, sendo o diagnóstico realizado por exames de rotina ou manifestações
das complicações crônicas (SBD, 2019-2020).

O Diabetes Mellitus gestacional trata-se de uma intolerância aos


carboidratos, de gravidade variável, que se inicia durante a gestação, sem ter
preenchido os critérios diagnósticos para a doença (SBD, 2019-2020).

O tratamento consiste em mudanças no estilo de vida, redução do peso


corporal, realização de exercício físico, suspensão do tabagismo, educação em
diabetes mellitus, manejo da hiperglicemia, utilização de fármacos, além da
6

avaliação e manejo das complicações crônicas que estão relacionadas ao


diabetes mellitus.

2.2 Transtorno de compulsão alimentar periódica

O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) é o mais comum,


caracterizado por episódios de compulsão alimentar recorrente (≥1 por semana
durante 3 meses), breves (≤2 horas), psicologicamente angustiantes, no qual
os pacientes não conseguem controlar e consomem quantidades maiores de
alimentos que a maioria das pessoas em situações semelhantes (BROWNLEY
et al., 2016).

O TCAP é mais comum nas mulheres (3,5%) do que em homens (2%) e


em indivíduos obesos (5% a 30%). O surgimento é mais comum na idade
adulta, porém, pode surgir na adolescência e persistir até a meia-idade
(BROWNLEY et al., 2016).

O diagnóstico é baseado em critérios para episódios de compulsão


alimentar, como o consumo de uma grande quantidade de alimentos e a perda
de controle sobre a alimentação. Esses episódios devem ocorrer pelo menos
três vezes por semana, em média, nos três meses anteriores (BOHON, 2019).

Segundo uma revisão sistemática e meta-análise, o tratamento eficaz inclui


terapia cognitivo-comportamental, utilização de medicamentos como
lisdexanfetamina, antidepressivos de segunda geração e topiramato pois
reduzem a compulsão alimentar e psicopatologia relacionada, e a
lisdexanfetamina e o topiramato por reduzirem o peso em adultos com TCAP
(BROWNLEY et al., 2016).

2.3 Anorexia nervosa (AN) e Bulimia nervosa (BN)

A anorexia nervosa (AN) e a bulimia nervosa (BN) são distúrbios de


etiologia desconhecida que mais comumente se inicia na adolescência, em
7

mulheres. Frequentemente são condições crônicas e muitas vezes


incapacitantes, caracterizadas por padrões deslocados da realidade de
comportamento alimentar e regulação de peso, além de atitudes e
percepções equivocadas em relação ao peso e à forma corporal (KAYE,
2008).

Na AN existe um medo inexplicável de ganho de peso e obsessão


implacável com a gordura, mesmo com o aumento da caquexia. O
transtorno é responsável por um curso prolongado, extrema morbidade
médica e psicológica e taxas de mortalidade padronizadas que excedem as
de todos os outros transtornos psiquiátricos. Já a BN geralmente surge
após um período de restrição alimentar, que pode ou não ter sido
associada à perda de peso. A compulsão alimentar é seguida por vômitos
autoinduzidos ou por algum meio de compensação dada pelo excesso de
comida ingerido (KAYE et al., 2008).

A anorexia nervosa geralmente não responde bem ao tratamento


farmacológico, embora evidencias recentes apoiem modestos benefícios da
olanzapina na restauração do peso. Já no caso da bulimia nervosa, o uso
de fármacos como altas doses de fluoxetina são utilizados para tratamento
do transtorno, embora outros antidepressivos possam ser prescritos
(CROW, 2019). A terapia com Yoga é promissora como terapia adjuvante
ao tratamento padrão dos transtornos alimentares (CAREI, 2010).

2.4 Diabulimia

Trata-se de um distúrbio alimentar experimentado por pessoas com


diabetes mellitus tipo 1, caracterizado pela restrição deliberada de insulina,
resultando em perda de peso (DAVIDSON, 2014). Pessoas com deficiência
a insulina geralmente perdem peso antes do diagnóstico de diabetes tipo 1
e, em seguida, ganham peso rapidamente quando iniciam o tratamento
com insulina. Reduzir ou suspender a insulina faz com que esses
indivíduos consigam obter uma rápida perda de peso (COLEMAN,
CASWELL, 2020).
8

2.5 Questionnaire on Eating and Weight Patterns-5 (QEWP-5) –


Questionário sobre Padrões de Alimentação e Peso-5

Segundo a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de


Transtornos Mentais (DSM-5), o transtorno e compulsão alimentar
periódica (TCAP) é definido por episódios recorrentes de compulsão
alimentar (ingestão incontrolada anormalmente grande de alimentos em
um período de tempo cuja maioria das pessoas não consumiria tais
quantidades) (DSM-5, 2014).

Os critérios diagnósticos para o transtorno de compulsão


alimentar são divididos em A, B, C, D e E, sendo: A – Episódios
recorrentes de compulsão alimentar. B – Episódios de compulsão
alimentar associados a três ou mais aspectos listados. C – Sofrimento
marcante em virtude da compulsão alimentar. D – Episódios recorrentes
ao menos uma vez por semana durante três meses. E – A compulsão
não está associada ao comportamento compensatório como bulimia
nervosa e não acontece exclusivamente durante o curso de bulimia ou
anorexia nervosa (DSM-5, 2014).

O questionário QEWP-5 é uma versão atualizada do


Questionnaire on Eating and Weight Patterns-Revised (QEWP-R),
instrumento criado para o diagnóstico do transtorno da compulsão
alimentar periódica (TCAP), já validado para a versão em português do
Brasil (BORGES et al., 2005).

Até o ano de 2020, o questionário QEWP-5 não havia sido


adaptado para a população brasileira. A tradução e adaptação cultural
do QEWP-5 foi realizada em seis etapas: tradução direta, comparação
das traduções e uma versão síntese, retrotraduções cegas, comparação
das retrotraduções com a versão original e um teste de
compreensibilidade (MORAES et al., 2020).
9

As principais mudanças do QEWP-R para o QEWP-5 são em


relação aos critérios diagnósticos adotados para TCAP. O QEPW-P se
baseia na quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais, já o QEWP-5, se baseia na quinta edição. O limiar
de frequência de compulsão alimentar do QEWP-P considera pelo
menos dois dias compulsão alimentar por semana durante 6 meses, já o
QEWP-5, “pelo menos um episódio de compulsão alimentar por semana
nos últimos 3 meses”. Outra mudança foi em relação à avaliação da
compulsão alimentar subjetiva (MORAES et al., 2020).

Por seguir diretrizes rigorosas e padronizadas para obter um


instrumento traduzido confiável, devido ao desafio de diagnosticar TCAP
e devido à falta de ferramentas para tais diagnósticos (apenas o QEWP-
P e o QEWP-5 estão disponíveis para diagnóstico de TCAP em
português do Brasil), este instrumento auto preenchível pode ser útil
para utilização na prática clínica e auxiliar os pesquisadores a atribuir um
diagnóstico clínico de TCAP e Bulimia Nervosa.

2.6 Sick Control One Stone Fat Food (SCOFF)

O SCOFF de 5 itens foi desenvolvido em 1999 por Morgan e colegas


com o objetivo de ser simples, com perguntas destinadas a levantar suspeitas
de transtornos alimentares antes de uma avaliação clínica rigorosa (MORGAN;
REID; LACEY, 1999). Trata-se da medida de triagem mais utilizada para
auxiliar o diagnóstico de transtornos alimentares (KUTZ et al., 2020).

O teste já foi adaptado para pelo menos 15 culturas diferentes em todo o


mundo, mantendo as propriedades metrológicas adequadas (TEIXEIRA et al.,
2021). Possui adaptação transcultural e tradução para o português do Brasil
(MOSER et al., 2020; TEIXEIRA et al., 2021).
É um questionário que contem cinco perguntas do tipo sim/não. Cada
resposta equivale a 1 ponto e a pontuação de 2 ou mais indica um diagnostico
provável de anorexia nervosa ou bulimia nervosa (MOSER et al., 2020).
10

Uma meta-análise publicada em 2013 mostrou que o SCOFF é um teste


altamente eficaz como ferramenta de triagem rápida para detecção de
transtornos alimentares, mesmo por uma pessoa que não seja especialista da
área, sendo seu uso altamente recomendado para tal finalidade (BOTELLA et
al., 2013).

Outra meta-análise publicada em 2020 detectou que quando o paciente


está em risco para anorexia nervosa e bulimia nervosa, o teste SCOFF é uma
medida de triagem altamente robusta, principalmente em mulheres jovens. Já
em casos para triagem em larga escala na atenção primária e diversos outros
ambientes comunitários e em locais onde as taxas de obesidade tendem a ser
mais altas, estudos com taxa de sensibilidade mais baixa foram encontrados
(KUTZ et al., 2020).

2.7 Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q) – Questionário de


exame de Transtorno Alimentar

O EDE-Q é uma medida autorrelatada contendo 28 itens, adaptado do


Exame de Transtorno Alimentar (EDE). O teste se concentra nos últimos 28
dias do paciente e mede a patologia central dos transtornos alimentares, ou
seja, a importância excessiva do peso e na forma na determinação da auto-
estima, além da frequência dos principais comportamentos de desordens
alimentares, incluindo compulsão alimentar e comportamentos compensatórios
(MOSER et al., 2020).

O EDE-Q avalia uma variedade de comportamentos e características


cognitivas relevantes para patologia alimentar, resumida por quatro subescalas
(restrição dietética, preocupação com a alimentação, preocupação com a forma
e preocupação com o peso) (JENKINS; RIENECKE, 2022), além de produzir
uma pontuação global (MOSER et al., 2020).
O teste inclui definições e prazos para os principais sintomas e
normalmente leva alguns minutos para ser concluído. Vinte e dois itens
“atitudinais” são pontuados em uma escala de 0 a 6 e seis outros itens
“comportamentais” avaliam a frequência de comportamentos alimentares
11

desordenados, como compulsão alimentar e vômitos autoinduzidos (JENKINS;


RIENECKE, 2022).

Apesar de ser amplamente utilizado como medida de autorrelato para a


avaliação de patologia alimentar, uma meta-análise recente com 60 estudos,
mais de 60.000 participantes, incluindo estudos de cinco continentes e 19
idiomas, demostrou que a estrutura fatorial originalmente proposta pelo EDE-Q
não é suportada na literatura revisada por pares (JENKINS; RIENECKE, 2022).

2.8 The Clinical Impairment Assessment Questionnaire (CIA) –


Questionário de avaliação de prejuízo clínico

Desenvolvido para avaliar o comprometimento psicossocial às


características do TA, o CIA é uma medida de autorrelato de 16 itens, que
cobre os últimos 28 dias (MOSER et al., 2020). Foi projetado para medir o
comprometimento geral em três domínios específicos (pessoal, cognitivo e
social) (BOHN et al., 2008).

Criado em 2008, o objetivo do teste foi desenvolver uma medida


clinicamente útil do comprometimento psicossocial resultante das
características do transtorno alimentar. Algumas propriedades do instrumento
foram criadas para garantir que o teste funcionaria como uma medida fácil de
usar, como ser um questionário autorrelatado, ser compatível com uma
medida do estado atual das características do transtorno alimentar, ser
relativamente breve e gerar uma pontuação única e prontamente calculada
(BOHN et al., 2008).

Ele é projetado para ser aplicado em seguida do teste EDE-Q ou outra


medida atual dos recursos para transtornos alimentares. O CIA foi projetado
para ter o mesmo formato de resposta estilo Likert do EDE-Q, que são
somados para produzir uma pontuação global única que indica a gravidade do
comprometimento secundário, desde que 12 dos itens tenham resposta, pelo
menos (MOSER et al., 2020).
12

Os resultados do CIA apoiaram consistentemente a utilidade do


instrumento mostrando altos níveis de consistência interna, validade de
construto e discriminante, confiabilidade teste-reteste e sensibilidade à
mudança (BOHN et al., 2008). Outros estudos apoiaram a utilização do
instrumento original como método de avaliação (MARTÍN et al., 2015)

2.9 Depression, anxiety and stress scale (DASS)

A base conceitual do DASS foi baseada no modelo tripartido de


ansiedade e depressão, que indica um “continuum” entre depressão, ansiedade
e estresse. A relação entre ansiedade e depressão tem sido complexa, porém,
podem ser considerados pontos diferentes no mesmo “continuum”, ou seja, nos
mesmos transtornos de humor/afetivos ou transtornos distintos. Por outro lado,
o estresse está intimamente relacionado com a depressão e ansiedade e pode
levar ao aparecimento de um ou ambos os transtornos. (VIGNOLA, TUCCI,
2014).

O DASS-21 foi traduzido para português de Portugal (APÓSTOLO et. al.,


2006). Porém, o português brasileiro possui diferenças para o português de
Portugal, além do contexto sociocultural ser bem diferente entre ambos os
países. Um estudo adaptou e validou o DASS-21 para o português brasileiro,
com achados que apoiam a validade da versão português brasileiro, que
aumentam a evidencia e capacidade da escala avaliar estados emocionais
separadamente, e dispensa o uso de diferentes instrumentos para avaliar
esses estados (VIGNOLA, TUCCI, 2014).
13

3 JUSTIFICATIVA
14

4 OBJETIVOS
15

5 METODO

O presente estudo representa uma pesquisa qualitativa, de natureza


básica, explicativa e etnometodológica. Tem como finalidade a realização de
uma pesquisa exploratória para compreender a influência da aplicação dos
questionários Sick Control One Stone Fat Food (SCOFF), Eating Disorder
Examination Questionnaire (EDE-Q) – Questionário de exame de Transtorno
Alimentar e Depression, anxiety and stress scale (DASS) para identificação de
transtornos alimentares e psicológicos em indivíduos com diabetes tipo 1 e 2.

Irão participar da pesquisa adultos de XX a XX anos, participantes do


Sistema Único de Saúde, que fazem acompanhamento na Santa Casa de
Misericórdia e possuem como diagnóstico de base o diabetes tipo 1 ou 2. Estes
indivíduos irão preencher uma ficha de anamnese para seleção dos
participantes.

5.1 Critérios de inclusão

Pacientes de XX a XX anos, com doença diabetes mellitus 1 ou 2


diagnosticada por um médico.

5.2. Critérios de exclusão

Pacientes que não possuem diabetes mellitus 1 ou 2 como doença de base.


Pacientes que possuem menos de 18 anos ou mais de XX anos.

5.3. Materiais

Para a realização da pesquisa serão utilizados os testes Sick Control


One Stone Fat Food (SCOFF) e o Eating Disorder Examination Questionnaire
(EDE-Q) – Questionário de exame de Transtorno Alimentar. Cada paciente
16

será instruído pelo responsável para responder o teste SCOFF, que contém 5
perguntas, com Sim ou Não. Após respondido, uma pontuação será somada de
acordo com a metodologia do teste e o resultado será coletado e armazenado.
Para resposta do teste Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q) –
Questionário de exame de Transtorno Alimentar , o paciente será instruído pela
pessoa responsável para responder 28 itens, que são auto relatados. Após
respondido, a pontuação em uma escala de 0 a 6 será aplicada de acordo com
a metodologia do teste. Para a realização da análise dos resultados. os dados
serão anexados juntos aos termos dos pacientes, que serão analisados,
transferidos para uma tabela e posteriormente para um gráfico.
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6 CRONOGRAMA
18

7 ORÇAMENTO
19

8 REFERENCIAS
20

9 APÊNDICES
21

10 ANEXOS
ANEXO 1 – Versão original do Questionnaire on Eating and
Weight Patterns-5 (QEWP-5)
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32

(YANOVSKI et al., 2015)


ANEXO 2 – Versão traduzida do Questionnaire on Eating and
Weight Patterns-5 (QEWP-5)
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43

(MORAES et al., 2020)


44

ANEXO 3 - Sick Control One Stone Fat Food (SCOFF)

(TEIXEIRA et al., 2021)


45

ANEXO 4 - Versão traduzida do Sick Control One Stone Fat


Food (SCOFF)

(MOSER et al., 2020)


46

ANEXO 5 – Clinical Impairment Assessment Questionnaire


(CIA)

(BOHN, FAIRBURN, 2008)


47

ANEXO 6 – Versão traduzida do Clinical Impairment


Assessment Questionnaire (CIA)
48

(MOSER et al., 2020)

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