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Eloisa Rodrigues¹, Yasmim Barbosa², Maria Vitória ³, Alex Silva⁴ e Nínive Florêncio¹’²
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Faculdade Santíssima Trindade, Nazaré da Mata/PE, Brasil
RESUMO
Desse modo, o afastamento fez com que as crises de ansiedade aumentassem, tudo isso
gerando síndrome de pânico. Com isso, se sentiram na necessidade de recorrer a usos de
medicamentos para o controle desses distúrbios, como antidepressivos, que muitas vezes
sem receitas médicas, ocasionou a dependência no uso desses medicamentos. (Golberstein
et al., 2020; Ornell,Schuch, Sordi, & Kessler, 2020; Rogers, Ha, & Oakley, 2021)
Assim, é comprovado que o isolamento social gerou problemas psicológicos, e
consequentemente o aumento de antidepressivos. Estudos dizem que a população era mais
afetada psicologicamente do que infectados pelo 2 iter. (Golberstein et al., 2020;
Ornell,Schuch, Sordi, & Kessler, 2020; Rogers, Ha, & Oakley, 2021)
Considerando-se as evidências, quanto à saúde mental e às restrições em período
epidêmico, este estudo teve por objetivo, mostrar que o aumento descontrolado do uso de
medicamentos antidepressivos, ampliou-se no período de pandemia de COVID-19.
2 METODOLÓGIA
Trata-se de um estudo realizado à partir de buscas na internet nas bases de dados acadêmicos
confiavéis: google acadêmico e Scient Electronic Library Online (Scielo). Tendo-se como
descritores ou palavras chaves: Saúde Mental, Pandemia, Antidepressivos. Ao final da busca
os critérios da inclusão, foram estudos publicados aos que atenderam aos críterios de uso de
antidepressivos, Covid-19, assim como, os de Saúde Mental e Ansiedade, que foram
selecionados para campo de estudo.
A mudança radical do isolamento social da COVID 19 ,gerou em pessoas que possuíam uma
rotina diária fora de casa e até mesmo as que não , tanto sensações de ansiedade , desafetos, e
excesso de notícias pelas redes sociais ; e preocupação pelo fato do medo das pessoas em se
infectarem ou transmitirem o vírus para os parentes.
Uma análise apontou em seus resultados que os cidadãos estudados apresentou altos níveis de
estresse, ansiedade e depressão. Porém, Esse estudo sugere que isso aconteceu pelas ,às rápidas
medidas concretas do poder governamental da China em relação à pandemia, como a exigência
de isolamento social. Todavia a pesquisa confirmou que esse afastamento duradouro teve
vários impactos adversos sobre a saúde mental em especial jovens de 12 a 21 anos, em que a
maior parte eram estudantes. Esse público foi afligido , segundo o estudo, principalmente, pelo
encerramento prolongado dos colégios , o que requisitou apoio educacional virtual . E essa
situação provocou o aparecimento de estresse e ansiedade na população (Lima, Anyele
Albuquerque, et al. (2022).
Além disso, na área da educação superior, cerca de metade dos alunos revela um
provável,atraso na finalização de seus estudos atuais, e cerca de 10% acreditam não poder
concluí-los. Em uma escala padronizada de bem-estar mental, mais da metade dos jovens
pesquisados se tornaram vulneráveis à ansiedade
ao estresse desde o início da pandemia .isso mostra o quanto o isolamento social afetou as
pessoas. (Pedroso,2020)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por conseguinte, em virtude do que foi observado ao longo dessa escrita científica, a proposta
deste trabalho foi mostrar um grave aumento do uso indiscriminado dos de medicamentos
psicotrópicos durante período epidêmico, de COVID 19. Em vista disso os fatos citados geram
uma alerta para o problema de uso indiscriminado dos medicamentos, como forma de reduzir
efeitos psicológicos, e de ansiedade, consequentemente de dependência física e psíquica à estes
psicofármacos . Em vista disso, vale ressaltar a importância da assistência farmacêutica no
desenvolvimento de políticas que estimule o uso racional de medicamentos, bem como, o
estudo de alternativas para o tratamentos na saúde mental dos pacientes, para além do período
pandêmico.
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