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Artigo

USO ABUSIVO DE PSICOFÁRMACOS: MEDICALIZAÇÃO DA VIDA E


CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS

THE ABUSIVE USE OF PSYCHOPHARMACOLOGIC DRUGS: MEDICALIZATION


OF LIFE AND CONSEQUENCES PSYCHOSOCIAL

Mariana Tortelli Beux


Israel Kujawa**

RESUMO
A utilização de psicofármacos no Brasil vem crescendo nos últimos anos,
dessa forma, é indispensável investigar o emprego terapêutico dessas substâncias
na população, promovendo o uso racional de medicamentos. Através de uma
revisão de literatura o presente estudo objetiva analisar os determinantes que levam
os indivíduos a recorrerem à utilização de psicofármacos como forma de cura rápida
e indolor dos seus agravos e inquietações. Os altos índices de medicalização são
amparados no pensamento originário do século XVII de que o corpo é uma máquina,
um objeto; promovendo o alívio do sofrimento psíquico de forma imediata; mantendo
o ritmo de produção, as atividades e as interações sociais. Nesse sentido percebe-
se que hoje em dia não é mais permitido sofrer e que tudo deve ser tratado de forma
ágil e eficiente, sendo que os fatores sociais, culturais, biológicos, psicológicos,
comportamentais e étnicos contribuem para a utilização cada vez maior de
psicofármacos no combate primário dos agravos e inquietações da humanidade.

Palavras-chave: Medicalização; Psicofármacos, Uso Racional de Medicamentos

Graduação em Farmácia pela UPF - Universidade de Passo Fundo (2011). Especialização em Farmacologia e Interações
Medicamentosas pela UNINTER - Centro Universitário Internacional (2013). Acadêmica de Psicologia pela Faculdade
Meridional (IMED). Mestranda do Programa de Pós- Graduação Stricto sensu em Atenção Integral à Saúde
(Unicruz/Unijuí). E-mail: maribeux@hotmail.com
**
Israel Kujawa – Professor da Escola de Psicologia, IMED, Brasil. Doutorando em Psicologia na no Programa de Pós-
Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio grande do Sul - PPGPSI, UFRGS. E-mail:
israel@imed.edu.br

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ABSTRACT
The use of psychopharms in Brazil has been growing in recent year, therefore, it is
essential to investigate the therapeutic use of these substances in the population,
promoting the rational use of medicines. Though a literature review of the present
study aims to analyze the determinants that lead individuals to resort to the use of
psychopharms as a way quickly and painlessly their grievances and concerns
healing. High levels of medicalization are supported in thought originating XVII
century that the body is a machine, a goal, promoting the relief of psychological
distress immediately; keeping the pace of production, activities an social interaction.
In this sense it uis necessary a detailed study on the current reality of the
medicalization of life, take into account the idea that nowadays it is not allowed to
suffer and that everything must be dealt with quickly and efficiently, and that social,
cultural, biological , psychological, behavioral and ethnic factors contribute to the
increased use of psychotropic drugs in primary combat the grievances and concerns
of humanity.

Key Words: Medicalization; Psychopharmacologic drugs; Mental health

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), drogas psicotrópicas


alteram o comportamento, o humor e a cognição do indivíduo, possuindo
propriedade reforçadora, sendo portanto, passíveis de autoadministração (CARLINI,
2001). Desde seu surgimento até os dias atuais esses medicamentos representam,
no que diz respeito à prática clínica, um significativo avanço na terapêutica das
afecções psiquiátricas (FERNANDES et al., 2012).
Porém, verifica-se que a cada ano aumentam o número de
indicações/prescrições de psicofármacos, de forma isolada ou em associações,
levando o indivíduo ao consumo regular e muitas vezes desnecessário destes
medicamentos (SOARES, 2006). Na sociedade atual a grande parte dos sintomas
de ordem afetiva são caracterizados como patologias intrínsecas ao sujeito e

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diagnosticados como transtornos emocionais. Seu tratamento está relacionado à
prescrição farmacológica na grande maioria das vezes (SILVA, 2011).
Segundo o Conselho Federal de Psicologia (2010) percebe-se uma tendência
à medicalizar conforme a necessidade da população, seja pela fluoxetina
(antidepressivo), quando se aborda a tristeza, seja para o metilfenidato (estimulante
do sistema nervoso central), quando a desatenção é evidenciada.
Seguindo essa linha, percebe-se hoje a ideia geral da população - que se
acostumou com essa modalidade de tratamento - de que médico bom é aquele que
prescreve. Desta maneira, sair do consultório sem uma receita em mãos é sinal de
que o médico não lhe deu atenção suficiente, ou então coloca-se à prova sua
competência profissional. Nesse sentido faz-se necessário um estudo sobre a
realidade atual da medicalização da vida, levando em conta a ideia de que hoje em
dia não se é permitido sofrer e que tudo deve ser tratado de forma ágil e eficiente.
Esse tipo de pensamento promove consequências sociais que devem ser estudadas
e analisadas, com intuito de servir de base para políticas de saúde com caráter
preventivo e aplicação dos resultados na sociedade. A fim de promovermos saúde
como sendo de fato um completo bem estar físico, mental e social, não apenas
ausência de doença (OMS, 1946).
Em vista do exposto, através de uma revisão teórica simples, este estudo
apresenta informações sobre os principais fatores que influenciam o adoecimento
dos indivíduos e sobre as formas de tratamento do sujeito. O primeiro ponto trata da
dor do viver no contexto do século XXI e do uso de psicofármacos, o segundo ponto
aborda os principais fatores que influenciam na opção por tratar as dores da
existência com a química farmacêutica.

2 DESENVOLVIMENTO

Determinantes que influenciam o adoecimento do indivíduo

A saúde é um fenômeno humano e social com seus determinantes. Os fatores


sociais, culturais, econômicos, étnicos, comportamentais e psicológicos, influenciam
no processo de adoecimento do indivíduo nas esferas “de seus processos sociais e
históricos, na expressão de formas específicas de relações entre as pessoas e
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destas com a natureza, relacionadas com a história e a práxis humana” (BARBOSA;
COSTA, 2013, p.01). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 1946) saúde
significa um completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas ausência de
doenças. Portanto, o desequilíbrio de uma ou mais esferas acima descritas configura
no sujeito ou em uma população um estado de adoecimento.
Não se pode compreender a doença somente por meio dos parâmetros
fisiopatológicos, devido ao fato de que quem estabelece o estado das patologias é o
prazer, o sofrimento, a dor, enfim, os sentimentos e os valores expressos pelo corpo
subjetivo que vem a adoecer (CANGUILHEM; CAPONI, 1995). Em relação ao
adoecimento psíquico e ao consumo de psicofármacos, esses podem estar
associados à padronização e hegemonização social sobre o sujeito, que toma para
si essa realidade imposta e acaba por adoecê-lo psiquicamente. A forma com que a
sociedade atual funciona – imersa na felicidade material do consumismo, das
relações frágeis e líquidas, do individualismo, entre outras - afeta diretamente o
indivíduo em todas as suas esferas, sejam elas biológicas, sociais e psíquicas
(AMARO; SASS, 2013).
A batalha traçada contra a dor do viver está longe de ser combatida, uma vez
que a cada dia cresce o número de novos medicamentos desenvolvidos por
grandes indústrias farmacêuticas lançados no mercado, prometendo verdadeiros
milagres. Essa realidade aliada com a maior freqüência de diagnóstico das afecções
psiquiátricas e com as novas indicações terapêuticas dos fármacos já existentes,
promove a cura de forma rápida e eficaz, assim como o aumento no número de
novas patologias diagnosticadas (PINAFI, 2012; RODRIGUES et al., 2006).
Nessa linha de pensamento, a autora ressalta ainda que na sociedade atual
espera-se que o sofrimento psíquico deva ser combatido com agilidade, sem de fato
entender, conhecer e/ou interpretar as razões para tal. Nesse sentido as cápsulas e
comprimidos atuam de forma reducionista, encarando a dor como sendo puramente
neurológica e farmacológica (PINAFI, 2012). Segundo Camargo Júnior (2005) e
Favoreto (2004) o diagnóstico das doenças com base em uma anamnese restrita à
coleta de sinais e sintomas e sob uma linha terapêutica voltada somente à
prescrição de medicamentos, dificulta a compreensão dos problemas e significados
que estão por trás do processo de adoecimento do sujeito.
Freud em sua obra O mal estar na civilização (1929) apontou como a
sociedade se sobrepõe ao homem e às questões da infelicidade humana, ou seja, o
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papel que a sociedade exerce sob os sujeitos, principalmente em relação aos seus
sentimentos e afetos. Nesse sentido, Pinafi (2012) salienta que a sociedade
contemporânea colabora com o sofrimento psíquico e o alicerça, vangloriando o
imediatismo e o consumismo em detrimento da sensibilidade e da qualidade de vida.
Em vista disso, observa-se, como consequências das modificações sociais e
políticas, a criação de novos sofrimentos que são evidenciados no físico na forma de
somatizações.
As contribuições sociais para a medicalização do sofrimento também podem
ser amparadas em questões trazidas por autores da Pós-Modernidade. A exemplo
Bauman, que expõe a fragilidade das relações entre os indivíduos, salientando a
superficialidade, a fluidez de sentimentos e a modernidade em tempos líquidos
(FERNANDES, 2005).
Ressaltando ainda o mal-estar nos tempos atuais, Freud (1978) aponta que
“paradoxalmente, o que chamamos de nossa civilização é, em grande parte, a
responsável por nossa desgraça”, ou seja, ao invés da sociedade proteger o
indivíduo, ela acaba conferindo a este, sentimentos de fragilidade, insegurança,
infelicidade e sofrimento (TIMM et al., 2010, p. 868). Ainda, segundo o autor, esses
sentimentos levam o indivíduo a buscar por “doses de felicidade” vendidas em
„caixinhas‟, seja pelo diagnóstico do adoecimento ou pela indisponibilidade de
conviver com as inconstâncias da felicidade nos dias atuais.
O principal objetivo da utilização de psicofármacos é a redução dos sintomas
prejudiciais das afecções psiquiátricas, tendo como finalidade a melhor adaptação
do sujeito à realidade externa (XAVIER et al., 2014). Dessa forma, o intuito não é
utilizar o medicamento de forma indiscriminada, ou seja, medicando todo e qualquer
sinal e sintoma de sofrimento psíquico rotulando como uma patologia instalada, na
qual o tratamento esteja reduzido somente às cápsulas, gotas e comprimidos
(AMARANTE, 2007).

Uso de Psicofármacos na sociedade pós moderna: a doença mental, o uso de


psicofármacos e a psicologia

O crescente número de diagnóstico de doença mental na população, bem


como a descoberta de novos psicofármacos pela indústria farmacêutica, produz um

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significativo aumento na utilização de medicamentos psicotrópicos em vários Países
ocidentais nas últimas décadas (RODRIGUES et al., 2006). Segundo Grevet e
Cordioli (2000) ansiolóticos, hipnóticos, antidepressivos, estabilizadores do humor,
anticonvulsivantes e neurolépticos são os psicofármacos mais utilizados na prática
clínica (FERNANDES et al., 2012).
Estes medicamentos foram descobertos entre as décadas de 1940 e 1950,
com a utilização do lítio no tratamento das desordens psíquicas. Após a Segunda
Guerra Mundial, a especialidade médica psiquiátrica passou a tratar toda e qualquer
afecção mental – e não somente a loucura. A utilização de medicamentos em larga
escala é vista como um fenômeno complexo, polêmico e multifacetado, que segundo
Birman (2000) é denominado como a medicalização do social. Sob esse prisma, os
psicofármacos são utilizados atualmente para tratar todo e qualquer sentimento de
mal-estar, como por exemplo, “a tristeza, o desamparo, a solidão, a inquietude, o
receio, a insegurança, ou até mesmo a ausência de felicidade” (FERRAZA et al.,
2010, p. 382).
Com isso, a clínica psiquiátrica aposta nas novas rotulações diagnósticas e
em novos tratamentos inovadores para o sofrimento mental, dessa forma todo e
qualquer mal-estar psíquico vira doença, e doença, precisa e deve ser tratada com
substâncias químicas. Esse processo pode ser chamado de psiquiatrização da vida
social (FERRAZA et al., 2010). Isso vai além da tríade saúde-doença-cuidado, tendo
a utilização do medicamento como um fetiche para se viver bem em sociedade
(BRANDT; CARVALHO, 2012).
A elevada taxa de medicalização é amparada na idéia, oriunda do século
XVII, de que o corpo é uma máquina, um objeto; promovendo o alívio do sofrimento
psíquico de forma imediata; mantendo o ritmo de produção, as atividades e as
interações sociais (PINAFI, 2012). Em consequência, cresce na sociedade atual o
chamado uso abusivo de medicamento, indo contra o que é preconizado pela OMS,
exposto em 1985 na Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, em
Nairobi que diz

Existe uso racional quando os pacientes recebem os medicamentos


apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas
necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao
menor custo possível para eles e sua comunidade (WHO, 1985).

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Uma importante aliada à estratégia do Uso Racional de Medicamentos (URM)
foi aprovada no ano de 1998. É a chamada “Política Nacional de Medicamentos”, a
qual, destaca como principal objetivo garantir a segurança, a qualidade e eficácia
dos fármacos, bem como assegurar o acesso da população àqueles considerados
essenciais. Essas atividades estão vinculadas ao profissional farmacêutico, através
da Assistência Farmacêutica, com intuito de apoiar as ações em saúde emergentes
nas comunidades (IVAMA et al., 2002).
Na monografia intitulada “O Uso dos Psicofármacos na Clínica” desenvolvida
pelo Ministério da Saúde no ano de 1994 (p.24), é estabelecido os princípios
fundamentais que devem conduzira utilização dos psicofármacos. São eles:

1) raramente constituem a totalidade da resposta ao pedido de ajuda


do paciente – a rigor, somente o conhecimento apropriado dos
mesmos garante uma resposta adequada às necessidades do
paciente; representam um fragmento da resposta - na realidade,
atuam como “mediadores”, na medida em que aliviam o paciente do
peso de alguns sintomas e lhe permitem relacionar-se mais
facilmente consigo mesmo, com as pessoas que o rodeiam e com os
agentes de saúde aos quais dirigiu seu pedido de ajuda;
2) não reduzem os sintomas nem facilitam as relações interpessoais
em todos os casos - o psicofármaco deve ser aplicado unicamente
quando a redução do mal-estar, real ou imaginário, é eficaz e o
medicamento resulta benéfico em relação aos riscos inerentes ao
próprio tratamento (BRASIL, 1994).

Em um estudo qualitativo desenvolvido por Xavier e colaboradores (2014),


fica claro a atribuição de significado ao medicamento pelos pacientes quando em
fala eles colocam que o uso de psicofármacos “lhes proporciona uma vida „normal‟,
com clareza de pensamentos” (p.325), bem como a chance de conviver em
sociedade, ser aceito e participante. No mesmo estudo alguns participantes
relataram ainda que a medicação é a razão pela qual estão vivendo.
Entretanto faz-se necessário salientar a importância dos medicamentos na
prática clínica, utilizando-os de forma racional, não menosprezando, portanto, a
utilidade dos psicofármacos no tratamento psiquiátrico. Ao contrário, a utilização
destes, aliado a outras práticas de cuidado, como por exemplo, a psicoterapia, são
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indispensáveis para que o uso da medicação venha a ser a última alternativa e não
a primeira opção terapêutica ou a única na melhora do sujeito (XAVIER, et al.,
2014).

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, percebe-se que para muitos a utilização de


psicofármacos é a saída mais rápida e eficaz para o tratamento do mal-estar
psicológico na sociedade atual. Esses na maioria das vezes estão sendo
empregados de forma irracional ou até mesmo abusiva. Fatores comportamentais,
biológicos e psicológicos norteiam a utilização de psicofármacos, porém na
sociedade atual os fatores culturais, sociais e étnicos se sobrepõem aos primeiros,
levando os indivíduos a utilização de psicofármacos como forma rápida e indolor de
aniquilar seus agravos e inquietações.
Acredita-se, portanto, que a utilização destes medicamentos, de forma
racional, é imprescindível para a melhora dos sujeitos. Porém ressalta-se a
importância da realização do acompanhamento psicológico casado com esta
estratégia terapêutica.

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