Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTUDO DIRIGIDO
Mitos e Verdades sobre homeopatia
BELO HORIZONTE
MARÇO, 2017
1 Fala-se muito que não é possível utilizar a homeopatia concomitante à alopatia.
Isto vai depender da corrente de tratamento homeopático que será utilizada, do
momento em que um ou outro medicamento for introduzido e do medicamento
alopático utilizado.
De forma geral, quando o paciente chega ao consultório médico com uso crônico de
certos medicamentos alopáticos, não se deve interromper o tratamento vigente.
Associa-se a homeopatia e observa-se a resposta ao longo do tempo. Em certas
situações, à medida que o tratamento homeopático vai apresentando resultados, a
dosagem de alguns medicamentos alopáticos vai se mostrando elevada para a nova
realidade do paciente. Ao médico especialista caberá rever a prescrição do
medicamento ao perceber que o mesmo está provocando efeitos contrários ao
esperado.
O problema maior não está em começar o tratamento homeopático para alguém que
já utiliza medicamento alopático, mas sim introduzir um novo medicamento alopático
após o início da homeopatia, pois alguns medicamentos alopáticos podem interferir
ou mesmo cortar o efeito do tratamento homeopático. Além disso, perde-se o
parâmetro se os sintomas estão sumindo como reação do organismo ao
medicamento homeopático ou se estão desaparecendo por interferência deste novo
medicamento, principalmente em se tratando de um caso crônico.
5- Verdade. A homeopatia pode ser utilizada por qualquer pessoa, seja grávidas,
idosos e bebês. Porém, todos estes pacientes devem passar por uma consulta
médica e continuar mantendo o acompanhamento. O medicamento homeopático
pode ser usado por ser seguro e apresentar uma melhora de vida aos usuários.
Homeopatia no Sistema Único de Saúde: representações dos usuários sobre o
tratamento homeopático. Dalva de Andrade Monteiro; Jorge Alberto Bernstein
Iriart. Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2007000800017>. Acesso em 13 de março de 2017
6 Mito. A homeopatia está fundamentada em conceitos pouco ortodoxos (princípio
da similitude, experimentação no indivíduo sadio, medicamento dinamizado e
medicamento individualizado) que desafiam a racionalidade dominante. O modelo
de tratamento homeopático emprega o princípio de cura pela similitude,
administrando doses infinitesimais de substâncias que, ao terem sido
experimentadas previamente em indivíduos sadios, apresentaram sintomas
semelhantes aos dos indivíduos enfermos. Para se tornar um medicamento
homeopático, a substância deve ser submetida a protocolos específicos de
experimentação em indivíduos humanos e ter seus efeitos patogenéticos (mentais,
gerais e particulares) descritos na Matéria Médica Homeopática (MMH).
Revista de Homeopatia 2010;73(1/2):36-56 Marcus Zulian Teixeira 36. Homeopatia
nas doenças epidêmicas: conceitos, evidências e propostas. Disponivel em:
<http://aph.org.br/revista/index.php/aph/article/view/36/68>. Acesso no dia 13 de
março de 2017
Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação
Nacional de Saúde; 2001 72p. Disponivel em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf>. Acesso
em 13 de março de 2017
7 Mito. A homeopatia não trata a doença, ao invés disso ela tem a proposta de tratar
os doentes com suas doenças, doentes com suas histórias de vida, levá-los a uma
reorganização geral contribuindo assim para uma atenuação e algumas vezes até
para o desaparecimento completo de suas doenças. Para que isso aconteça o
medicamento homeopático informa o organismo de como ele deve proceder para
reorganizar-se, esse trabalho é do organismo e não do remédio, o remédio informa,
o organismo faz. A escolha do medicamento é feita após uma consulta minuciosa
com o médico homeopata.
13 Mito. Pois com base nos princípios de Samuel Hahnemann, a homeopatia é uma
prática terapêutica que visa estimular o organismo a reagir contra os seus próprios
distúrbios e este conceito assemelha ao conceito da vacina que compreende o
conjunto de mecanismos através dos quais o organismo humano reconhece uma
substância como estranha, para, em seguida, metabolizá-la, neutralizá-la e/ou
eliminá-la.