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Um mergulho profundo no Elo Perdido da Medicina

Compilado e Traduzido por: Flavio Salles –


Terapeuta Holístico Radiônico.
Homeopata (Método Hahnemann) e
Pesquisador da Psico-Bio-Energética.

A Bioinformação
A seguir traremos vários fatos e análises deste elo perdido.

A Bioinformação está presente entre todos os seres vivos, sejam eles: Ominais, Animais,
Vegetais, e por que não considerar também os minerais, já que estes também possuem ciclos
de vida, embora mais longos, também participam da evolução do planeta.

Capítulo 01

A bioinformação como um dos caminhos

A cada ano, a medicina e suas técnicas intervencionistas vêm sofrendo um desgaste e um


aumento de descrença por parte de seus pacientes. Uma medicina que apresenta uma
maneira equivocada de analisar as pessoas e o mundo em que elas vivem, de forma
seccionada, generalizada, que não leva em consideração as características individuais de cada
pessoa, muito menos o seu contexto vivencial. Apesar de ter evoluído muito em algumas
especialidades e de ter se tornado essencial por conta de suas técnicas, com seus transplantes,
suas próteses e suas analises cada vez mais minuciosas, ainda ha um longo caminho a ser
percorrido.
Quando um paciente apresentando sintomas comuns de vomito e diarreia, por exemplo, vai
ao médico, esse profissional dificilmente irá perguntar se a paciente mora perto de uma rede
elétrica de alta tensão se consome muito açúcar refinado, se sua mãe teve hábitos nocivos a
saúde antes de ter engravidado. Esse médico não ira perguntar qual a relação do paciente com
a espiritualidade, como andam suas emoções, se ele esta feliz em seu ambiente de trabalho.
Esse médico, em geral — e digo em geral, pois, como em todas as profissões, há médicos e
médicos que irá analisar os sintomas de vomito e diarreia de maneira clinica, independente,
fria. Provavelmente o paciente retornará para sua casa com receitas de medicamentos para
tratar, por exemplo, uma virose ou outro problema especifico qualquer. Ele ira melhorar?
Pode ser que sim. Mas, também pode ser que ele em pouco tempo retorne para o hospital
dizendo que ainda esta sofrendo. Como comentarei aqui, todas essas perguntas, que não
foram feitas pelo médico, poderiam ter sido fundamentais para esclarecer os sintomas do
paciente e, assim, encontrar as prováveis causas do adoecimento.
Será que em vez de esta analise ter sido realizada sob o emblema de ”tentativa e erro" não
teria sido melhor, por parte do profissional, realizar uma analise muito mais profunda, mais
individual, mais contextual do estado do paciente, antes de chegar a um simples
"diagnostico”? Minha ideia, com a publicação deste estudo, é colocar uma luz sobre esse
cenário repleto de questionamentos que andam surgindo cada vez mais frequentemente, seja
por nossa população, seja pelas comunidades médica e científica.
Estamos percorrendo o melhor caminho — e o mais curto — para uma sociedade mais
equilibrada? A medicina e suas técnicas, atualmente, funcionam com total eficácia? Ha
caminhos alternativos que poderiam ser tomados em prol da verdadeira saúde de nossa
sociedade? A indústria química é realmente a melhor solução para todos nós?
O que dizem os novos estudos sobre a medicina chinesa e as técnicas que existem no Oriente
ha mais de cinco mil anos? Como funcionam essas terapias alternativas e por que ainda ha
muita dificuldade em torna-las populares? O que é mais eficaz e mais barato? Essas
abordagens diferentes podem conviver juntas? Por que a abordagem oriental não muda e a
abordagem tradicional encontrada no Ocidente sempre apresenta mudanças? É possível que
um dia tenhamos uma convivência benéfica para todos entre as diferentes abordagens de
saúde?

Capítulo 02

Os Corpos sutis e as causas das doenças

(Veja no Apêndice no final do texto, detalhamento dos corpos sutis).

Na visão da medicina chinesa tradicional, a doença não tem a característica de ser uma
entidade isolada e soberana; ela é inter-relacionada com todos os sistemas existentes, com a
mente e cor o espirito, e não se desenvolve no organismo de forma independente. A doença
apenas é um estado de desequilíbrio que nos força a lutar em direção ao equilíbrio. Sem ela,
os mecanismos de sobrevivência da nossa própria espécie — como é o caso do nosso sistema
imunológico — nunca teria se desenvolvido. Sem desafios e sem perturbações, não haveria
escapadas para novos níveis de riqueza interior.
Sob esse ponto de vista da filosofia oriental, saúde é ”equilíbrio e harmonia em todas as áreas
da vida". Baseados nessa premissa, todos nós estamos com algum desequilíbrio ou
apresentamos uma doença em alguma área da vida. Os chineses afirmam ha milénios que a
doença é um desequilíbrio da circulação da energia (Qi), um conceito bem amplo que permeia
desde um ponto de acupuntura até os astros no céu. A doença, nesse contexto, esta ligada à
vida e ao progresso; as ultimas seriam impensáveis sem a primeira.
Considerando essa perspectiva, podemos imaginar que a verdadeira medicina é aquilo que
fazemos entre as etapas da doença.
Todas as técnicas de cuidados com a saúde que relegamos ao status secundário de medicina
preventiva são de importância fundamental, pois ajudam a determinar a capacidade do corpo
em se reorganizar com sucesso para um grau mais elevado de complexidade, quando for
efetivamente desafiado por processos de adoecimento.
A barreira do desenvolvimento de um estilo de vida saudável para um caminho de saúde
equilibrada esbarra nos conceitos dos corpos sutis, campos estruturais de bioinformação que
permeiam o funcionamento da vida.
Existem varias classes de corpos sutis, divididas de formas diferentes, de acordo com as mais
distintas filosofias, culturas e disciplinas de medicina complementar. Então adotamos uma
forma simplificada de segmentação desses corpos: corpo espiritual; corpo mental;
corpo emocional; corpo duplo etérico; e finalmente o corpo fisico.
As causas das doenças podem ter sua origem nos variados campos sutis da manifestação
humana, não excluindo as causas físicas e a predisposição de determinados desequilíbrios
latentes.
No diagrama que vemos aqui, retirado de um estudo do radiestesista inglês, David Tansley,
podemos visualizar os pontos de conjunção A, B, C e D como possíveis causas, tendo o ponto A
como a causa mais sutil de todas as causas. Por sua vez, na parte inferior da figura, podemos
observar os sintomas percebidos no corpo físico, numerados de 1 a 7. Como exemplos dos
sintomas descritos estão dor de cabeça, insônia, dor lombar, fadiga, má digestão, prisão de
ventre e transtorno de ansiedade.
Se em uma situação emergente tomamos um analgésico para combater a dor de cabeça,
imediatamente esse sintoma sumirá; no entanto, sua causa não será afetada. Sua origem pode
estar em graus de adensamento mais sutis (A, B, C ou D) e, ao eliminar o sintoma e não a
causa, podemos agravar outro sintoma (2, 3, 4, 5, 6 ou 7) ou até mesmo criar um novo
caminho de somatização, gerando um novo sintoma.
Em vez de nos preocupar somente com os sintomas unitariamente, o caminho correto seria
eliminá-los tratando diretamente a sua causa real. O caminho mais apropriado, na busca pela
saúde, seria percorrer esse diagrama, adequando o grau da agressão ao grau da correção nos
diversos corpos. No entanto, o que normalmente vemos nos tratamentos tradicionais para as

(*Somatização - O termo originou-se por meio da tradução cientificista em inglês, e que


equivale ao termo alemão “ORGANSPRACHE” que significa fala de órgãos, criado por Wilhelm
Steker que viveu nos anos 1868 a 1940 no início do século XX. Este termo representava tanto a
manifestação física com lesões orgânicas quantos sintomas físicos sem explicação médica,
desde que gerados por conflitos psicológicos inconscientes.).
causas sutis é que eles não estão relacionados com a especialidade do primeiro sintoma e
ainda acabam gerando muitos outros sintomas. Quando tomamos um analgésico para a dor de
cabeça e, apos algumas horas, sentimos uma dor no abdome, deixamos o especialista da
cabeça e procuramos o especialista gástrico, sem perceber que a nova dor é apenas
consequência de um tratamento realizado de forma incompleta. Ou seja, para uma mesma
causa desconhecida, iremos encontrar um caminho frustrante e desgastante.
Essa nova visão não exclui a outra, que pode de fato encontrar uma causa exclusivamente
física na cabeça e ser assertiva em sua abordagem, mas precisamos aprender a caminhar entre
as possibilidades de desequilíbrio com mais plasticidade. Para que seja possível encontrar o
caminho mais adequado para um tratamento verdadeiramente eficaz, é fundamental agir
diretamente na causa sutil que originou a doença. Essa causa originaria pode ser encontrada
nos cinco corpos sutis que envolvem o ser humano, como aprofundará em detalhes a seguir.

Corpo espiritual

O corpo espiritual concentra os caminhos que cada pessoa pode ou deve passar, segundo as
informações contidas em seu espirito. Suas subdivisões podem variar de acordo com as varias
filosofias existentes.
Nesta abordagem as aplicarei de forma genérica, para melhor entendimento. Esse corpo é a
definição do que há de mais sutil na manifestação humana e sua existência independe da
matéria física como a conhecemos, pois ele pode assumir varias dimensões e permear todos os
outros corpos, o corpo mental, emocional, o duplo etérico e finalmente o físico;
este ultima, por sua vez, não se mantém vivo sem sua parte espiritual.
E de difícil entendimento que algo tão sutil e abstrato como espirito possa ser a causa de uma
enfermidade, porém, na pratica diária é possível encontrar facilmente vários casos. Apesar de
não se classificar dessa forma (como um problema de causas espirituais) por outros
profissionais da saúde, a incidência de pessoas sofrendo desse mal tem aumentado
significativamente nas últimas décadas.

Corpo mental

O corpo mental caracteriza-se como o agente do pensamento, da mente e da personalidade, e


é nele que se produz tudo o que chamamos de manifestação da inteligência. Ele é um canal de
comunicação a serviço do espirito, em que ocorre o processamento do desejo e da vontade.
No campo dos corpos sutis, o corpo mental caracteriza-se por uma massa em formato ovoide
que interpenetra e ultrapassa os corpos emocional, duplo etérico e fisico.
Segundo os estudos de Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, a
mente ou psiquismo humano compõe-se de consciente e inconsciente. Por sua vez, o
inconsciente se divide em pessoal e coletivo, e é no inconsciente coletivo que se situam as
estruturas psíquicas que determinam e direcionam o comportamento humano (vide com mais
profundidade do inconsciente coletivo no capítulo sobre campos morfogenéticos). Já o
inconsciente pessoal encarrega-se principalmente dos complexos, núcleos funcionais
carregados de afeto resultantes das experiências oriundas do corpo emocional.
A relação entre o inconsciente e a consciência é de compensação, pois toda tensão gerada
em um proporciona tensão diretamente no outro. Dessa forma, a consciência é um produto do
inconsciente, sendo este a matriz de todas as atividades que ocorrem na consciência. O
impulso da vida nasce no espirito, vai em direção ao inconsciente e o atravessa até atingir a
consciência e se transformar em comportamento. Ao longo desse percurso, misturam-se
pensamentos com emoções oriundas do corpo emocional que, no conjunto, delineiam o que
se conhece pelo nome de personalidade.
A mente é um importante ”órgão" para o espirito e seu principal meio de contato com a
dimensão em que se situa. Existe uma interação dinâmica entre todos os corpos, podendo
sofrer ainda interferências externas oriundas de pessoas ou do ambiente.
Extremamente valorizada no Ocidente como fronteira do saber, enquanto no Oriente ela é
simplesmente incluída como meio para alcançar um nível superior, a mente ainda continua
sendo um enigma para neurologistas e filósofos. O juízo, o raciocínio, as resoluções, as
deliberações, as crenças, a razão, a lógica, o aprendizado, o treinamento e aperfeiçoamento
fazem parte do seu domínio.
Existem duas máximas intensamente utilizadas atualmente que representam as novas
descobertas que definem as funções da mente em relação ao corpo:

A mente está presente em todo o corpo;


No campo mental, você está onde a sua mente está.

O fato de a mente poder interferir no corpo físico é algo extremamente fácil de constatar:
basta fechar os olhos e pensar em algo para sentir os efeitos no próprio corpo. Por exemplo,
ao pensar em um Iimão sendo cortado e espremido na boca, o efeito desse pensamento
é o ato de salivar. Mas a mente pode ser muito mais causativa do que simplesmente ser
responsável pelo funcionamento de uma glândula: ela julga, compara e cria a realidade a sua
volta, projetando nos corpos mais densos (emocional, duplo etérico e fisico) suas vivências.
Quando pensamos na mente apenas circunscrita no espaço craniano, num local mapeado por
neurologistas que elegem uma área específica para cada função corpórea e de pouca
influência externa, estamos excluindo suas funções eletromagnéticas e vibratórias que podem,
mesmo protegidas por uma caixa óssea, transpassar seus limites físicos.

(Uma matéria publicada na revista Superinteressante, na edição de janeiro de 1990, aborda


alguns desses questionamentos sobre a mente: a memória holográfica.).

“O que ratifica esta máxima é o parecer do neurofisiologista americano Karl Pribram, da


Universidade de Stanford, na Califórnia, que acabou encontrando o que lhe pareceu a chave
do enigma: a memória não se localizaria em algum ponto específico da estrutura cerebral,
como um documento impresso apenas ali, mas se distribuiria igualmente por toda parte do
cérebro, como um holograma(*) no espaço.
Justamente ao conhecer os fundamentos matemáticos do holograma, descobertos pelo
húngaro Denis Gabor, pesquisadores como Pribram perceberam de estalo as analogias entre
aquela técnica e a memória. No holograma, com efeito, as informações se encontram
uniformemente divididas, ou seja, cada parte contém a imagem do conjunto. Segundo
Pribram, todos os estímulos chegam ao cérebro como se fossem dados matemáticos
percorrendo as células nos impulsos nervosos. “E o cérebro os codifica em forma de
holograma, armazenado como uma impressão na estrutura cerebral inteira.”

(“‘“.) Holograma: O nome vem do grego holos (todo, inteiro) e graphos (sina/, escrita),
pois é um método de registro "integral" da informação em três dimensões. Os hologramas
possuem uma característica única: cada parte deles possui a informação do todo. Assim, um
pequeno pedaço de um holograma terá informações de toda a imagem do mesmo holograma
completo. E poderá ser visto em três dimensões quando numa pequena parte incidir um feixe
de luz laser a ser refletido por espelhos.
Segundo os estudos publicados por Pribram, esse modelo holográfico da mente ocorre
continuamente no córtex cerebral, por meio da interpenetração dos campos eletromagnéticos
dos neurônios corticais adjacentes, que geram um campo harmônico de frequências
eletromagnéticas. Esse campo, por sua vez, é distribuído por toda a área do cérebro, sendo
responsável pelo armazenamento e pela codificação de muitas informações de forma
holográfica, como seria o caso da própria memória.

Corpo emocional

Chamado também de períspirito pelos espiritas ou de psicossoma pela projeciologia


(especialidade da conscienciologia, que estuda as projeções da consciência para fora do corpo
fisico), o termo corpo emocional caracteriza-se como o corpo da alma e serve de ligação entre
o corpo duplo etérico e mental. O corpo emocional é conhecido por ”kâma” (desejo) pelos
hindus e é tratado como o responsável pela sede de todas as paixões, de todos os desejos
animais, o centro do qual brotam todas as sensações.
As funções desse corpo podem ser agrupadas sob três designações simplistas:
1 - Tornar possível a sensação;
2 - Servir de ”ponte” entre a mente e a matéria física;
3 - Agir corno veículo independente de consciência e ação.
É nesse corpo sutil em que são produzidas a imaginação, a sensibilidade, a dor, as emoções, os
desejos, as paixões e os gozos de grau pouco elevado. Dessa forma, sua primeira função é a de
converter em sensações as vibrações recebidas pelos órgãos dos sentidos do corpo físico.
As vibrações dirigidas sobre os órgãos sensoriais são levadas pelos nervos aos centros
correspondentes no cérebro físico e daí são refletidas para o corpo emocional, cujos centros se
convertem em sensações.
Mas, como falar de um corpo emocional sem a ideia, mesmo que vaga, do que representa urna
emoção em termos de bioinformação? A definição adotada pela neurociência é a que vamos
descrever a seguir: de acordo com o ponto de vista biológico, a emoção é definida como um
conjunto de reações químicas e neurais subjacentes à organização de certas respostas
comportamentais, básicas e necessárias à sobrevivência dos animais.
A partir desta definição, podemos classificar as emoções em três grupos:

1 -Emoções primárias são emoções comuns, presentes em todos os indivíduos de nossa


espécie, independentemente da interferência de fatores socioculturais. São elas: alegria,
tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa.

2 -Emoções secundárias ou sociais — variam amplamente de acordo com a cultura, com a


experiência prévia e com a época em que o indivíduo esta inserido. São exemplos de emoções
secundárias ou sociais: culpa, vergonha, compaixão, orgulho, inveja, gratidão, admiração,
espanto, indignação e desprezo, entre outras.
3 - Emoções de fundo — estão relacionadas com bem-estar, mal-estar, calma ou tensão. Os
estímulos indutores dessas emoções, usualmente, são internos, produzidos por processos
físicos ou mentais contínuos, que leva o organismo a um estado de tensão ou de
relaxamento, fadiga ou energia, ansiedade ou apreensão.

A mistura de sensações vivenciadas no corpo emocional e as vivências armazenadas no corpo


mental constituem o binômio de maior expressão no corpo físico denso, interferindo
diretamente em seu equilíbrio. Assim, como demonstrei em relação ao corpo espiritual,
desequilíbrios promovidos nesses dois corpos sutis podem determinar sérios problemas no
corpo físico.

Duplo etérico

O corpo duplo etérico tem esse nome porque e composto por uma cópia fiel ao corpo físico
denso, ao qual está intimamente ligado a uma distância de até dois metros dele. Embora seja o
corpo com mais difícil entendimento, por ser invisível à maioria das pessoas, ele é composto
por um fluído denso, ligeiramente mais sutil que o nosso corpo físico. Esse ”bioplasma”
apresenta átomos que vibram a frequência tão rápida que o tornam invisívelà3 maioria das
pessoas, formando uma espécie de campo magnético.
O duplo etérico é responsável por dar vida ao corpo físico, recebendo e distribuindo pelo
organismo o prana (o "sopro de vida", em sânscrito), que é, segundo o upanishad (antigas
escrituras indianas), a energia vital absorvida pelos seres vivos através do ar que respiram. O
prana pode ser comparado ao ”Qi" dos chineses (que ainda será abordado neste compêndio),
a energia vital que mantém a vida física e serve de ligação entre o corpo físico denso e o corpo
emocional.
É no corpo sutil duplo etérico que estão Iocalizados os chakras, o combustível essencial da vida
segundo a filosofia hinduísta. Sem os chacras, o espirito não poderia exercer o seu controle e a
sua atividade sobre o corpo físico, nem tomar conhecimento das sensações vividas pelo
mesmo, pois, segundo essa crença, eles transferem à região anatômica correspondente cada
decisão assumida pelo espirito no seu mundo oculto.
Esse corpo é bastante suscetível a interferências causadas por radiações eletromagnéticas do
meio ambiente, pois ele está acostumado ao padrão natural da terra, e qualquer exposição a
campos eletromagnéticos artificiais gerados pela vida moderna possa comprometê-lo.

Corpo físico

O corpo físico denso é o mais conhecido e mais fácil de ser identificado, composto
basicamente de carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e enxofre. Ele é formado por células,
órgãos e sistemas responsáveis pelo desempenho de funções especificas, como a digestão,
a assimilação, a locomoção, entre outros.
Sabemos que mais de 80% das causas dos estados doentios estão ligadas as funções, ou seja,
ao uso que damos a esse corpo durante a vida. Ao longo deste compêndio, o Leitor poderá
constatar que existe um conjunto enorme de pequenas, porém importantes, bio-informações
que afetam e interferem no bom funcionamento do conjunto.
Capítulo 03

Três estados primários de desequilíbrio

Assim como os problemas sofridos por pacientes, por conta de interferências no corpo
espiritual, esses e outros casos emblemáticos servem para olharmos com respeito a todas as
possibilidades que a bioinformação pode causar no corpo físico, seja essa informação de
caráter químico, físico, mental, emocional ou até espiritual.
Os corpos sutis estão constantemente suscetíveis a diversas interferências do meio ambiente
em que a pessoa vive e aos caminhos tomados por ela ao Iongo de sua vida. Dessa forma, o
desenvolvimento de uma vida saudável ou de uma vida enferma está diretamente relacionado
a todas as bio-informações que podem se manifestar nas camadas dos corpos sutis de cada
pessoa.

“A natureza é parte de nós, assim como nos somos parte dela. Podemos reconhecer a nós
mesmos na descrição que fazemos dela".
Estas palavras foram pronunciadas por Ilya Prigogine, o químico belga que, em 1977, recebeu
o prêmio Nobel por sua teoria das estruturas dissipatívas: a existência de estruturas mais
organizadas que contradizem as leis da termodinâmica, que dizem que tudo caminha no
sentido da desordem. A obra de Prigogine explodiu como urna bomba no campo científico
porque, como afirmou o comitê Nobel, ele "criou teorias para preencher a lacuna entre as
áreas de investigação das ciências biológicas e das ciências sociais", ao afirmar que nós e o
mundo constituímos uma só unidade.
Assim, as más escolhas das pessoas ao longo de suas vidas são responsáveis pelos
desequilíbrios causadores de enfermidades em suas vidas. A partir dessa premissa, podemos
apontar dois importantes desequilíbrios energéticos característicos de um estágio enfermo: a
má circulação e a intoxicação. Além deles, a predisposição genética característica de cada
pessoa completa a tríade dos três estados primários de desequilíbrio dos estados de saúde.

Primeiro estado: má circulação

Para entendermos o primeiro estado de desequilíbrio, são essenciais que entendamos algumas
das filosofias propagadas há milênios na medicina oriental, que permeiam muitas das
principais terapias holísticas atuais. Uma delas é o conceito do “Qi” (energia vital), a substância
mais básica da formação de tudo o que existe. Enquanto termo filosófico, o Qi baseia-se na
compreensão dos fenômenos naturais, formada a partir da observação dos mesmos.
Segundo esses conhecimentos, existem dois tipos de Qi: o Qi difuso, que existe em todo lugar,
mas não pode ser visto nem sentido, e o Qi concentrado, que forma a matéria e, a partir das
alterações entre sua difusão e concentração, é concretizada a existência e o desaparecimento
de tudo. Em termos práticos, o Qi concentrado forma todas as estruturas anatômicas, como
órgãos, vísceras e músculos, enquanto o Qi difuso, por sua vez, permite a realização de suas
funções em nosso organismo.
Se o Qi é a substância que compõe tudo o que existe, então a energia também é Qi. No
entanto, isto não significa que seja possível dizer que o Qi é energia, pois a parte não define o
todo. Para conseguirmos compreender a diferença entre Qi e energia, temos que entender
que a escrita chinesa é composta por ideogramas, caracteres que não representam palavras
isoladas, mas sim ideias. O ideograma Qi tem uma raiz material, representada por um bago de
arroz, e uma raiz imaterial, representada pelo vapor; inicialmente essa ultima raiz era
representada pelo ar, por apresentar duas características importantes e comuns a ele, a
invisibilidade e a mobilidade.
Ou seja, assim como ar, o Qi também é invisível, e podemos senti-lo através do seu
movimento. Dessa forma, o Qi não pode ser traduzido apenas por uma palavra com um
significado já definido. Por sua vez, a energia tem um significado definido, que é a capacidade
de produzir trabalho. Assim sendo, podemos compreender que Qi não é energia.
Na medicina chinesa também são abordados vários outros tipos de Qi, manifestações de Qi
mais especificas, como o Qi nutritivo e o Qi defensivo. Além dessas subdivisões, outro conceito
importante relacionado com o Qi é o Xue, um conceito Iigado ao sangue, mas com uma
representação muito mais ampla que esse liquido. Diferente da tradicional descrição
endossada pela medicina ocidental, a medicina chinesa acredita que o sangue carrega muito
mais do que os nutrientes e substâncias consumidas pelo organismo. A circulação do sangue,
mesmo estritamente substancial, também depende de energia dinâmica para acontecer, e
qualquer agente e intervenção que interrompa o fluxo natural dessa energia pelo corpo pode
designar um estado de enfermidade nas pessoas. Desta forma, o Xue compõe muito mais que
a matéria constituinte do sangue: ele tem um significado mais profundo e abrangente, sendo
também responsável pela circulação da energia vital que constitui todos os seres.
Sob essa ótica, em todos os sistemas fisiológicos deve haver a livre circulação de energia vital
de Qi, sangue, líquidos orgânicos, nutrientes e diversos outros elementos que promovem o
funcionamento correto da vida. Caso qualquer um desses sistemas não apresente uma boa
circulação pelo corpo físico, é promovido um desequilíbrio que pode afetar o conjunto,
causando o que nós ocidentais chamamos de doença. São muitas as causas responsáveis pelo
desequilíbrio nessa circulação, como descreveremos nos tópicos a seguir.

a) Maus hábitos

O sedentarismo e o desenvolvimento de hábitos posturais errados, além de provocarem uma


interrupção na circulação correta do sangue, também interferem na circulação da energia
vital. O mesmo acontece com o excesso de exercício físico, que provoca o desgaste dos
músculos e dificulta a circulação.

b) Cicatrizes

Dependendo da forma e da localização de uma cicatriz no corpo, seja ela causada como
consequência de um acidente ou por um procedimento cirúrgico, pode ser desencadeado um
rompimento no trajeto da energia vital.
Há uma série de procedimentos recomendados para o tratamento de cicatrizes, como a
terapia neural, que utiliza substancias analgésicas colocadas embaixo da cicatriz para auxiliar
na circulação, a moxabustão, a magneto terapia, entre outras. Neste compêndio ainda será
abordado um capitulo especifico sobre as técnicas utilizadas pelas terapias de bioinformação.

c) Piercings

A colocação de piercings em diferentes áreas do corpo pode provocar uma agressão aos
pontos de acupuntura e, ao modificar seu estimulo natural, é possível que seja desencadeada
uma má circulação da energia. Essa agressão acontece tanto pelo local em que o piercing está
colocado quanto pelo material utilizado. Piercings de metal, por exemplo, são suscetíveis a
cargas elétricas e, como as pessoas estão diariamente em contato com os mais diversos
campos eletromagnéticos, esses materiais apresentam grande possibilidade de serem
carregados eletricamente. Os pontos de acupuntura, por sua vez, são suscetíveis a estímulos
eletromagnéticos, fazendo com que esses adornos interfiram nos pontos e, como
consequência, no funcionamento geral do organismo.

d) Tatuagens

Assim como acontece com as cicatrizes e os piercings, as tatuagens também podem interferir
no fluxo correto da energia pelo corpo. Essa reação acontece não somente pelo desenho que
constitui a tatuagem ou pelo conjunto de cores utilizadas, mas também por sua forma e
localização no corpo.
Segundo estado: intoxicação
Além da circulação, o desequilíbrio na saúde natural do ser humano também pode ser
promovido por meio de uma intoxicação em seu organismo, gerada por agentes como
alimentos, substâncias químicas, bioquímicas, bioenergéticas, emoções, pensamentos, e até
mesmo por questões espirituais, como já vimos anteriormente. A seguir, iremos listar alguns
dos agentes que acredito serem os mais nocivos ao equilíbrio do organismo e que venho
encontrando cada vez mais casos de pacientes em contato comigo.

a) Alimentos

As células de nosso corpo necessitam de 45 nutrientes para que todos os sistemas do


organismo funcionem corretamente, devendo haver um equilíbrio entre as quantidades
ingeridas e o momento de vida de cada indivíduo. Nosso organismo é seletivo e, além das
quantidades necessárias diárias de consumo de nutrientes para todas as pessoas, cada
organismo pode reagir de uma determinada forma: o que faz muito bem para uma pessoa
pode não fazer à outra.

As dietas devem respeitar a individualidade de cada um, suas tendências, fraquezas,


intolerâncias e alergias. Urna pessoa agitada, com temperamento nervoso, não deve consumir
alimentos que aumentem essa agitação. Por sua vez, uma pessoa mais acomodada e com
baixo metabolismo se beneficiará com alimentos que aceleram esse processo. Também
devemos considerar que etapas de ingestão, digestão, absorção, transporte, utilização e
excreção estão sujeitas a processos integrados com outros sistemas, além dos singularmente
físicos. O termo ”gastrite nervosa" por si só já explica como um sistema afeta o outro.

Na vida moderna, a qualidade dos alimentos esta severamente comprometida, seja pela
ausência dos nutrientes necessários, causada pelas monoculturas industriais, ou pelo abuso na
utilização de toxinas. Muitas substâncias encontradas nos alimentos podem desencadear
processos alérgicos e de intolerância. Casos de intoxicação podem ser desenvolvidos na
ingestão de agrotóxicos, acidulantes, corantes, estabilizantes, pasteurizantes, além de
alimentos refinados. Um dos exemplos mais recorrentes é em relação ao Leite de vaca, um
alimento potencialmente alergênico, cuja analises mais profunda já puderam identificar mais
de 25 frações proteicas relacionadas ao desenvolvimento de processos alérgicos.

O açúcar e o sal refinados também são elementos com grande periculosidade para o
organismo quando ingeridos em quantidades excessivas. O açúcar refinado caracteriza-se por
ser um alimento vazio do ponto de vista nutricional, muito calórico e sem vitaminas, e tem a
capacidade de alterar o pH sanguíneo e tecidual. Esse tipo de açúcar é responsável pelo
acúmulo de gorduras no corpo, especialmente na região da barriga, e também esta
relacionada a doenças crônicas como diabetes, deficiências cardíacas e de circulação, caries e
hemorroidas.

Para adocicar os alimentos, o consumo moderado mais aconselhável é o de açúcar mascavo e


de açúcar provindo da frutose, que evita que o corpo produza picos de Iiberação de insulina,
como acontece na ingestão de açúcares refinados. Por sua vez, o sal refinado também é
maléfico ao organismo por que tem a capacidade de reter os líquidos e, quando ingerido em
excesso, além de fazer o corpo inchar, também pode aumentar a pressão arterial e elevar o
risco de doenças renais e cardiovasculares, como AVC e infarto.

Outro elemento que deve ser evitado é a cafeína, presente em muitas bebidas, como o café,
chá mate, chá preto e refrigerante. Este elemento químico apresenta uma relação direta com
sintomas de irritabilidade desencadeados pelo sistema nervoso central, e um consumo maior
que 400 mg por dia pode caracterizar um aumento consistente em casos de estresse para seu
consumidor.

O consumo de água também apresenta uma delicada ligação nos processos intoxicantes. Ao
invés de consumirem apenas agua mineral, muitas pessoas, por diversos motivos, ingerem
apenas a agua que chega às residências pelo sistema de abastecimento público. Embora de
grande utilidade no processo de limpeza, as redes de tratamento de água são ineficazes no
processo de eliminação de muitas substâncias prejudiciais aos seres vivos. Essa água pode
carregar metais pesados, que não conseguem ser retirados pelos sistemas básicos de filtragem
ocorridos nas estações, tampouco pelos filtros domésticos, e também são de difícil eliminação
pelo corpo. Além disso, a água geralmente é transportada até a residência através dos antigos
encanamentos de metal das redes de abastecimento, aumentando a concentração metálica na
água.

Outro problema referente a essa contaminação envolve a presença de hormônios, partículas


muito pequenas e difíceis de serem quebradas e limpas nas redes públicas de tratamento.
Além disso, em muitas regiões a água é acrescida de flúor e cloro e o seu excesso pode
provocar sérios problemas à saúde.

A ingestão diária de água pura em quantidades suficientes é extremamente importante, pois


ela atua no organismo como um fator desintoxicante. Uma água realmente mineral com o pH
alcalino, maior que sete, ajuda a desintoxicar e combater a acidificação causada pelas toxinas
dos alimentos e do ambiente. O mínimo recomendado para todos os tipos de pessoas é de 1,5
litros por dia, devendo aumentar de acordo com uma analise individual mais apurada.

b) Contaminação química

Outra causa recorrente nos processos de intoxicação origina-se como consequência do contato
com elementos químicos, seja por produtos de uso doméstico, pela permanência em locais
profissionais insalubres ou até mesmo por elementos químicos nocivos, encontrados em
ambientes naturais, como a água ou o ar.

Produtos, como medicamentos ingeridos em grande escala, contato recorrente com tintas e
vernizes, cosméticos utilizados com frequência, metais pesados e água contaminada são
alguns elementos que podem gerar uma grande quantidade de toxinas no corpo e resultar em
processos de intoxicação crônica. Além disso, as intoxicações ambientais estão cada vez mais
frequentes, com a quantidade de toxinas despejadas no ar e no solo. Facilmente podemos
perceber que logo após ocorrer uma mudança no clima, que acarreta em baixa umidade no ar,
os hospitais ficam extremamente lotados.

Além dos ambientes naturais, muitos profissionais trabalham em ambientes insalubres que
podem acarretar doenças, quando em contato direto com essas condições.
No Brasil, o uso do glifosato aumentou exponencialmente após a introdução das lavouras
transgênicas. Segundo dados divulgados pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária), o uso do glifosato no Brasil entre 2003 e 2009 saltou de 57,6 mil para 300 mil
toneladas, um crescimento alarmante. Para termos uma ideia do perigo do problema dos
agrotóxicos, uma pesquisa realizada na Inglaterra, país que apresenta um controle no uso de
agrotóxico muito mais rigoroso do que o Brasil, relata que uma pessoa que não consome
produtos orgânicos, ou seja, sem agrotóxicos, ingere anualmente 4,5 litros dessas substâncias.
Em países com um controle mais afrouxado, como o Brasil, esse dado pode ser muito maior e
impactante.

A conclusão que tiramos desses dados é que fatores ambientais, nutricionais e outros agentes
estressantes que existem em nossa vida diária, apesar de avaliados isoladamente como
seguros para a vida, quando combinados com outros fatores podem se tornar extremamente
intoxicantes.

c) Hábitos nocivos

Os seres humanos também podem intoxicar-se por meio de hábitos nocivos ao organismo. Um
dos casos mais frequentes, responsável pela morte de milhões de pessoas todos os anos, é o
tabagismo. Um único cigarro apresenta mais de quatro mil substancias químicas diferentes,
muitas prejudiciais a saúde, como cádmio, chumbo, arsênico, cianeto, monóxido de carbono e
nicotina. Essas substâncias desencadeiam a produção de nitrosaminas, compostos químicos
que podem facilitar o desenvolvimento de câncer em diversos órgãos.

Outro habito prejudicial é o consumo de álcool, um composto sem qualidades nutricionais,


responsável por diversas consequências negativas, como interferências nas reservas de
vitaminas do complexo B, acido fólico, magnésio, zinco, ferro, cálcio e selênio. Outra questão
muito importante causada pelo álcool é o transtorno psicológico causado por ele, que pode
levar a pessoa ao consumo de outras drogas mais nefastas e a outras atividades que
prejudicam sua vida e a vida das pessoas ao seu redor, desencadeando desde problemas nas
relações familiares até mesmo a desconhecidos, como, por exemplo, acidentes de trânsito
causados por embriaguez.

d) Focos dentários

Uma das formas muito recorrentes de casos de intoxicação, mas que não recebe a mesma
importância que as demais, encontra-se nos focos dentários. A biocibernética bucal é uma
disciplina que estuda a associação do dente com o resto dos órgãos do corpo, um conceito que
entende que a boca humana faz parte de um amplo sistema que pode influenciar os estados
físico, emocional, mental e social de cada pessoa. Por meio de um exame bucal criterioso,
segundo essa ciência, é possível detectar a relação que cada dente tem com o
desenvolvimento do estilo de vida do paciente.

Dependendo dos hábitos e das condições dos focos dentários, pode ocorrer o
desenvolvimento de diversas doenças, como AVC, doenças cardíacas e diabetes. A presença de
amalgamas, por exemplo, que durante muito tempo foram utilizados em tratamentos
dentários, também pode provocar problemas à saúde da pessoa, por conta da utilização de
ligas de metais pesados.

e) Ambiente

Atualmente, um dos fatores mais recorrentes no aparecimento de doenças em nossa


sociedade esta ligado ao ambiente em que vivemos. Isso se deve tanto pela presença de
características geológicas naturais, que interagem negativamente com o organismo das
pessoas, quanto por meio da interferência do ser humano no ambiente através dos avanços
tecnológicos.

Diversos elementos geológicos podem gerar problemas nos seres humanos, como falhas nas
camadas do solo, gretas de ressecamento, campos eletromagnéticos de rochas emissoras,
materiais orgânicos em decomposição, diferentes densidades rochosas, entre outros.

A poluição das grandes cidades, por sua vez, também é responsável cada vez mais por casos de
intoxicação. Muitos veículos de transporte eliminam pela fumaça do carburador partículas de
chumbo, substâncias extremamente contagiosas para os seres humanos. A chuva ácida
também é outro perigoso fator ambiental de intoxicação, pois promove a inalação de
substâncias tóxicas no ambiente ou na ingestão de alimentos ou de água contaminados.

Outro importante foco de intoxicação de ambiente diz respeito à radioatividade. Embora


muito se questione a respeito da construção e da manutenção de usinas de material
radioativo, principalmente após nosso planeta ter presenciado uma série de desastres
radioativos nas últimas décadas, estima-se que as intoxicações por radiação natural estejam
relacionadas a mais de 60% dos casos de pacientes infectados. No meio ambiente, há enormes
quantidades de agentes radioativos naturais, como radônio (gás inodoro e incolor), polônio e
uranio, substancias extremamente toxicas para os seus humanos e presentes em grandes
concentrações no subsolo.

Mesmo assim, com o crescimento desenfreado dos núcleos urbanos, muitos


empreendimentos empresariais e residenciais são construídos na superfície de regiões
extremamente contaminadas por esses gases e por outros materiais radioativos. Embora seja
um movimento muito novo no Brasil, algumas construtoras já estão preocupadas com as
questões naturais das regiões em que serão realizados novos empreendimentos. Em algumas
cidades da Europa, a analise do ambiente antes da construção de novas obras já é uma pratica
recorrente entre os profissionais desse segmento. Ha cidades que exigem ate mesmo uma
certificação da construção de empreendimentos em ambientes desprovidos dessas
interferências.

Devemos atentar para que nossos corpos estão acostumados ao campo eletromagnético
natural do planeta e qualquer mecanismo que altere esse campo pode afetar nosso
organismo. Segundo explica a geobiologia (disciplina que estuda a vida em relação à Terra), a
presença de um lençol de água subterrânea em movimento Iocalizado acima de uma rocha
cristalina pode provocar a geração de um novo campo eletromagnético com o atrito
produzido. Este novo campo eletromagnético, por sua vez, interfere no campo natural gerado
no centro da Terra e a interação entre eles modifica diretamente as condições naturais em que
vivem os habitantes acima do solo. Desta forma, consequentemente, também é alterado o
funcionamento normal do organismo a médio e em longo prazo.

Além dos campos eletromagnéticos, outro elemento responsável por muitos casos de
intoxicação é a contaminação por meios elétricos, tanto naturais quanto artificiais. A crescente
presença de antenas de captação, como radares, antenas de retransmissão de telefonia móvel
e parabólicas, localizadas próximas a regiões de alta concentração de pessoas, muitas vezes é a
principal responsável pelo desenvolvimento de diversas doenças.

Nosso sistema nervoso funciona a base de sinapses, pulsos elétricos que levam informações de
um neurônio para outro e, assim, constroem o fluxo informacional que sustenta nosso
organismo. Quando há muitos estímulos eletromagnéticos no ambiente, como redes de alta
tensão e antenas de celular, o sistema nervoso é afetado e as informações não são passadas
para o corpo de maneira natural. Esse desequilíbrio do transporte informacional pode alterar
completamente as funções naturais do organismo.

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