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Sumário

1.2 Situação da Covid-19 em África:......................................................................................7


1.3 Situação da Covid-19 em ANGOLA.................................................................................7
Considerações finais...............................................................................................................32
7 Referências..............................................................................................................................33

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Resumo

O presente trabalho retrata sobre métodos de biossegurança para a


prevençaão da covid-19.

A Covid-19 é uma doença infecto-contagiosa de fácil transmissão, causada


pelo novo coronavírus, baptizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde)
de Sars-Cov-2, descoberta a 31 de Dezembro de 2019 na China na cidade de
Wuhan, capital da província de Hubey.

O tipo de pesquisa realizada basea-se no método quali-quantitativa, com


respectivos instrumentos que foram usados para obtenção de dados.

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho aborda sobre os Métodos de Biossegurança


aplicados no Combate contra o vírus da covid-19 no Hospital Geral do
Huambo.

Actualmente, a covid-19 é um assunto mais discutido em toda parte do


Mundo. Ela define-se como uma doença infecto-contagiosa de fácil
transmissão, causada pelo novo coronavírus, batizado pela OMS (Organização
Mundial de Saúde) de Sars-Cov-2, descoberta a 31 de Dezembro de 2019 na
China na cidade de Wuhan, capital da província de Hubey.

Despertou-nos o interesse da sua abordagem, vinculando com as


normas de biossegurança, pela grande pertinência que ela vem possuindo
tanto a nível académico quanto social e pela falta de fármacos específicos para
o tratamento da doença e pelo número de mortes que tem provocado.

A pandemia da covid-19 constitui uma ocorrência sanitária excepcional e


trágica, apresentando enormes desafios para o sector da saúde, por ser uma
ameaça a vida do homem, causando perturbações no comportamento social da
população,a qual transcende do sector da saúde pelo seu impacto sistémico
negativo na sociedade e na economia e para qual nenhum país estava
preparado. (comissão multissectorial para prevenção e combate a covid-19,
governo de Angola 2021).

Com a implementação das medidas de biossegurança e com o rápido


desenvolvimento de vacinas eficazes, algumas delas já aprovadas e outras em
processo final de aprovação por entidades reguladoras, de países com
sistemas rigorosos de qualificação, abrisse a possibilidade de prevenir esta
doença mediante as campanhas de vacinações.

Além de despertar as soluções angolanas e não só sobre a letalidade e


consequências que a doença pode apresentar , pretende- se estimular as
popoluções em contribuir no combate para eliminar possíveis cadeais de
transmissão que possa por em risco a integridade física de individuos que
façam parte da população.

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JUSTIFICATIVA

Aprouve-nos abordar sobre a presente temática, por ser actual e de grande


relevância.

Tendo em conta que a covid-19 é uma doença infecto-contagiosa e de fácil


transmissão, considerada pela OMS (organização mundial da saúde) como
sério problema de saúde pública a nível mundial. O qual tem tirado a vida de
milhares de pessoas incluindo profissionais de saúde, deixando assim várias
famílias desestruturadas.

Portanto, pelo facto do vírus apresentar probabilidades de sofrer mutações,


caracterizadas pela elevada capacidade de virulência, o que lhe permite ser
ainda mais letal e adaptar-se ao meio ambiente por um tempo prolongando,
pondo assim em risco a saúde do homem, surge a grande necessidade de
abordarmos sobre medidas de biossegurança para o combate da doença.

Como estudantes de análises clínicas nos é importante frisar sobre métodos de


biossegurança para prevenção da covid-19, pela gravidade que a doença
apresenta ao homem, principalmente aos mais vulneráveis e pelo facto da não
existência de fármacos específicos aprovados para o tratamento da
enfermidade.

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Todavia, o Hospital Geral do Huambo constitui a principal rede de assistência
médica e medicamentosa no diagnóstico de várias patologias, por este facto, o
fluxo de utentes a procura de tais serviços torna-se elevado, desta forma, deve-
se criar no hospital, todos os mecanismos de biossegurança.

Deve-se também elaborar estratégias e novas dinâmicas de trabalho por parte


dos líderes e subordinados de cada departamento, que possam proporcionar
um ambiente de trabalho sadio e seguro para exercício das suas funções.

Assim sendo, vimos por meio do presente trabalho referir sobre os diferentes
métodos de biossegurança que tem sido aplicados no combate ao vírus desta
mesma doença, em particular no Hospital Geral do Huambo. Analisa-los e se
necessário propor novos métodos, visando o melhoramento da biossegurança
na referida unidade hospitalar.

De acordo com os assuntos supracitados, elabora-se a seguinte pergunta


científica.

Quais os métodos de biossegurança aplicados no combate ao vírus da


Covid-19 no Hospital Central do Huambo?

2.1-Hipóteses:

 Uso de viseiras e mascaras quando se está em contacto com pacientes


é um dos métodos para a prevenção da covid-19;
 Instalar cabine de desinfecção na entrada e saída do hospital pode ser
um dos métodos para o combate da covid-19 e outras patologias;
 Lavatórios para a higiene das mãos;
 Manter distanciamento físico na sala de espera e evitar aglomerações.

2.2-OBJECTIVOS

 GERAL: Conhecer os métodos de biossegurança aplicados ao combate


do vírus da Covid-19 no Hospital Central do Huambo.

2.3- ESPECÍFICOS:

 Identificar os métodos de biossegurança utilizados ao combate do vírus


da Covid-19 no Hospital Central do Huambo;

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 Avaliar os métodos de biossegurança usados ao combate do vírus da
Covid-19 no Hospital Central do Huambo;
 Propor métodos mais eficazes de biossegurança no combate do vírus da
Covid-19 no Hospital Central do Huambo.

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CAPITULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.

1.1.Resenha histórica da doença e conceitualização das palavras-chave


da temática

A presente resenha histórica retrata sobre aparição de coronavírus, os


causadores de várias síndromes, incluindo a covid-19.

Coronavírus é um vírus zoonótico, da ordem Nidovirales, da família


Coronaviridae, uma família de vírus que causam infecções respiratórias, os
quais foram isolados pela primeira vez em 1937 e descritos como tal em 1965,
em decorrência do seu perfil na microscopia parecendo uma coroa.

Actualmente são conhecidos 7 tipos de coronavírus dos quais se destacam, o


alfa coronavírus HCoV-229E e alfa coronavírus HCoV-NL63, beta coronavírus
HCoV-OC43, beta coronavírus HCoV-HKU1.

A SARS-CoV (causador da sindrome respiratória aguda grave), transmitido de


civetas para humanos na China em 2002, MERS-CoV (causador da síndrome
do Oriente Médio), transmitido de dromedários para humanos na Arábia
Saudita em 2012 e SARS CoV-2,O novo coronavírus que constitui a sétima
nova estirpe, descoberta no final de 2019, no mercado de frutos do Mar, na
cidade de Hubei capital de Wuhan, na China, (Lima 2020).

Das sete espécies descritas, apenas três infectaram humanos produzindo


doenças graves.

O Mers-CoV, causador da Mers (síndrome respiratória do Oriente Médio).

A Sars-CoV, agente da pandemia de Sars (síndrome respiratória aguda grave)


de 2002-2003 e a Sars-CoV-2, causador da covid-19.

Os demais coronavírus HKU1, NL63, OC43 e 229E estão associados a


doenças com sintomatologia leve circulantes apenas em animais.

( JORNAL DA USP, 202)

A Covid-19 é uma doença infecto-contagiosa de fácil transmissão, causada


pelo novo coronavírus, baptizado pela OMS (Organização Mundial de Saúde)
de Sars-Cov-2, descoberta a 31 de Dezembro de 2019 na China na cidade de

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Wuhan, capital da província de Hubey. Segundo a organização Mundial da
Saúde, até 25 de Julho de 2020, haviam 15.581.009 casos confirmados, dos
quais 653.173 mortes, registados nas Américas, Europa, Sudoeste da Ásia,
Mediterrâneo oriental, Africa e na região do Pacífico Ocidental. Estas regiões
reflectem grande variação de parâmetros climáticos e atmosféricos aos quais o
SARS-CoV-2 tem sobrevivido com facilidade e manifestado a sua grande
capacidade infecciosa, no Homem
(https://www.worldometers.info/coronavirus/). ( Arquivo mundial janeiro e
fevereiro 2020).

OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que a COVID-19 constitui uma


emergência de saúde pública mundial. Passados 60 dias declara a COVID-19
como uma pandemia. Boa parte dos países da Europa já havia registado casos
positivos da doença, a China e a Itália já se encontravam em quarentena total.

O aumento de novos casos obrigou as autoridades competentes a redobrar os


métodos de biossegurança com objectivo de cortar a cadeia de transmissão da
Covid-19.

Situação actual da covid-19 no mundo

Actualmente o mundo ainda enfrenta a pandemia da Covid-19. Com a


implementação dos métodos de biossegurança de protecção individual como:
máscara facial, uso de álcool em gel, viseiras e luvas, os índices de casos
novos têm diminuído. Apesar disso, ainda existem indivíduos que não cumprem
com as orientações estabelecidas pela OMS (Organização Mundial de Saúde),
mas espera-se que com a descoberta de vacinas possamos ultrapassar esta
situação.

Segundo (African Union, 2020)

Foram relatados ate o mês de junho nível mundial, 874.117 novos casos
confirmados da doença do coronavírus 2019 (COVID-19) e 29.728 novas
mortes.

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Neste momento, foram confirmados um total de 6.938.131 casos da COVID-19
e 401.019 mortes (CFR: 5.8%) e um total de 215 países e territórios com casos
da COVID-19.
da OMS.2

1.2 Situação da Covid-19 em África:

Em África, vários países foram surpreendidos pelo novo coronavírus,


infectando e tirando a vida de milhões de pessoas, sendo a África do Sul o país
do continente com maiores números de casos, constituindo assim o epicentro
da doença.
No entanto, o primeiro caso da COVID-19 no continente africano foi notificado
a 14 de Fevereiro de 2020. Até 13 de Maio, tinham sido notificados casos em
todos os 54 países.
A União Africana agiu rapidamente, aprovando uma estratégia continental
conjunta em Fevereiro e complementando os esforços dos Estados Membros e
das Comunidades Econômicas Regionais através da criação de uma
plataforma de saúde pública.

Com a presença da nova variante do vírus da covid-19 em 5-10% dos países


do continente tem se registado crescentemente casos de infecções e de mortes
de covid-19.
A 23 de Março de 2021, o número total de casos positivos em todo continente
apontava 4.117.035 casos, ativos 313.484 casos, em que o número de mortes
elevou se para 110.3663 casos recuperando 30.693.286.(www/Números de
covid-19/Zap Viva /Com 2021).

1.3 Situação da Covid-19 em ANGOLA

Em Angola, os primeiros casos positivos foram anunciados pelo ministério da


saúde no dia 21 de Março e no dia 25 de Março o Presidente da República,
João Lourenço, decretou o Estado de Emergência Nacional, por um período de

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quinze dias, com efeitos a partir de 27 de Março de 2020. Entretanto, a covid-
19 disseminou-se nas 18 províncias do país, originando no princípio o
confinamento da população, restringindo várias actividades públicas.

Provisoriamente Angola encontra-se com um total de casos positivos de 21.774


casos sendo ativos 1.144 casos com um número de casos recuperados de
20.099 casos tendo morrido 531 pessoas. Números que diariamente vão
crescendo cada vez mais de forma exponencial. Em 8 de Março de 2021 foram
reportados os primeiros 3 casos da nova variante do vírus da covid-19
caracterizado por ser mais letal com a capacidade de levar a morte mais
rapidamente com um grau elevado de perigo aos mais vulneráveis..
(Números covid-19 2021)

1.3 Conceitualização das palavras-chave da temática.

Neste subcapítulo que diz respeito a conceitualização, serão definidos


conceitos relacionados a método, biossegurança, vírus e covid-19 na
perspectiva de diferentes autores.

 Método:

Uma das primeiras palavras-chave aqui a ser reflectida é o conceito de


método na visão de Capingala de acordo com o autor, (2012,p.4) “ Método é o
caminho para alcançar objectivos estabelecidos no planeamento.”

Segundo Aragão e Neta (2017, p.34) definem método como “ etapas


dispostas ordenadamente para investigação da verdade, no estudo de uma
ciência para atingir a determinada finalidade, técnica, modo de fazer de forma
mais hábil, segura e perfeita alguma actividade, arte ou ofício.”

Em nossa visão tanto capingala (2012,p.4) quanto Aragão e Neta (2017,


p.34) são unânimes em definir o conceito de método, desta forma, podemos
aferir que método é um conjunto de procedimentos técnicos utilizados de forma
ordenada, para se alcançar os objectivos pré-estabelecidos.

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 Biossegurança:

As normas de biossegurança, são de grande importância no quotidiano


dos trabalhadores dentro de uma instituição. Uma vez que eles estão
directamente expostos a situações de riscos de contrair possíveis infecções,
presentes nas amostras biológicas e matérias com que lidam.

Desta forma serão definidos conceitos de biossegurança na perspectiva de


diferentes autores.

“ A biossegurança é considerada na saúde do trabalhador,


parte integrante da segurança e da higiene do trabalho, que
preocupa com os “profissionais” da área de saúde e afins em
cujos ambientes de trabalho estão presentes não somente os
factores de riscos biológicos, mas outros que podem directamente
agravar a saúde ou podem ser desencadeares de acidentes
biológicos.” (Vieira, 2006 apud Giglio, 2017 p.11)

Para Mello et al (2017 p.11) A biossegurança “ é um conjunto de


procedimentos, acções, técnicas, metodologias, e dispositivos capazes de
eliminar ou minimizar riscos inerentes as actividades profissionais que podem
comprometer a saúde dos homens, dos animais, do meio ambiente ou a
qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

Na nossa perspectiva Biossegurança é um conjunto de normas,


direccionadas a prevenção de situações de riscos presentes no ambiente labor
como: físicos, químicos e biológicos, que podem ameaçar a saúde individual ou
colectiva.

 Vírus

Vírus são seres micróscopicos, que fora da célula não conseguem


realizar sua síntese metabólica, nem o processo de reprodução, para
realização de suas actividades vitais, necessitam de um hospedeiro.

De acordo com Silva, (2019 p.26) Vírus são definidos como “entidades
submicroscópicas que necessitam de um organismo vivo (hospedeiro) para
preservar o seu ciclo de vida.”

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Vírus são “seres acelulares, não possuindo orgânulos que
desempenham a sua complexa síntese bioquímica. Somente exprimem
actividades vitais: Reprodução e propagação no interior de uma célula
hospedeira.” (Brasil escola, 2021, p.7).

 Conceito de Covid-19

Covid-19 “é o nome oficial atribuído pela Organização Mundial da Saúde


à doença provocada por um novo coronavírus (Sars-coV-2) que pode causar
infecção respiratória grave como pneumonia.” (Luanda Medical Center, 2020).

Covid-19 é “uma infecção respiratória aguda potencialmente grave


causada pelo novo coronavírus causador de síndrome respiratória aguda 2
(SARS-CoV -2).” ( Best Particip 2020, p.3)

Por tanto Covid-19 é uma doença do fórum respiratório, causada pelo


novo coronavírus, originando ou não um quadro de sintomatologias, desde
febre alta, tosse seca e dispneia.

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ABORDAGEM SOBRE TRANSMISSÃO, SINTOMAS E
DIAGNÓSTICO DA COVID-19

Transmissão

A transmissão da covid-19 pode ocorrer de uma pessoa contaminada


para outra através de gotículas de saliva ou muco, expelidos pela boca ou
narinas, tossindo ou espirrando.

A transmissão pode também ocorrer por meio das partículas virais


transferidas pelos seguintes veículos de transmissão:

Aperto de mãos com pessoas contaminadas;

Contacto com objectos ou superfícies contaminadas tais como:


Corrimões, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de
computadores entre outros.

Sintomas da covid-19

Sintomas mais comuns

 Febre
 Tosse
 Mialgia
 Dispeneia

Sintomas menos comuns

 Anorexia
 Anosmia
 Hiposmia
 Dirreia
 Dor no peito
 Dor de cabeça
 Tontura
 Náuseas

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 Vómitos

Quadro sintomatologico de pacientes com covid-19

A infecção pelo Sars-coV-2 pode variar de casos assintomático e a


manifestações clínicas tais como leves, quadro moderados e críticos, sendo
necessária a atenção especial aos sinais e sintomas, que indicam o
agravamento do quadro clínico do paciente e que exija a hospitalização do
mesmo. (portal do governo brasileiro, cessado aos 15-4- 2020)

De forma geral os casos podem ser classificados em:

Casos assintomáticos

Caracterizado pelo teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência


de sintomas.

Casos leves

Caracterizado pela presença de sintomas não específicos, como tosse,


dor na garganta ou corisa seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia,
cefaleia, febre, mialgia calafrio e fadiga.

Casos moderados

Nestes casos os sintomas mais frenquentes podem incluir, desde


manifestações leve da doença como tosse persistente, febre diaria persistente
até sinais de piora progressiva de outros sintomas relacionados a covid-19
como, dinamia, prostracção hiporexia e diarreia além da presença de
pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade.

Casos críticos

Os principais sintomas são, sepse, insuficiência respiratória grave


disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave com necessidade de suporte
respiratório e internações em unidades de terapia intensiva.

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Complicações

No entanto embora a maioria das pessoas com covid-19 desenvolvam


sintomas leves ou moderados, aproximadamente 15% podem desenvolver
sintomas graves que requerem suportes de oxigénio.Cerca de 5% podem
apresentar a forma crítica da doença, com complicações como,sepse, falência
respiratória, choque séptico,falências múltiplas de órgãos, incluindo lesão
hepática ou cardíaca aguda e requerem cuidados intensivos(Portal do governo
Brasileiro)

Tempo de permanencia do vírus fora do organismo

Estudo publicado pela (New England Journal of Medicine em Março de 2020)


avaliou a estabilidade do COVID-19 em diversas superfícies e estimou suas
taxas de decaimento.

De acordo com o estudo, o novo vírus permaneceu viável em aerossóis


durante 3 horas com uma redução no título infeccioso de 103,5 para 102,7por
litro de ar.

A meia-vida do COVID-19 em aerossóis teve com estimativas mediana


de aproximadamente 1,1 horas e intervalos de confiança de 95% de 0,64 a
2,64.

O COVID-19 foi mais estável em plástico e aço inoxidável do que em


cobre e papelão.

Em superfícies de cobre, nenhum vírus viável foi medido após 4 horas,


e no papelão, nenhum viável foi medido após 24 horas.

A viabilidade mais longa do vírus foi em aço inoxidável e plástico: a


meia-vida média estimada foi de aproximadamente 5,6 horas em aço inoxidável
e 6,8 horas em plástico, tendo como tempo máximo de 72 horas após a
aplicação nessas superfícies.

A capacidade do vírus de sobreviver por tanto tempo apenas ressalta a


importância da limpeza de superfícies.

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Ainda não há estudos sobre a viabilidade deste novo vírus em tecidos. No
entanto, sabe-se por estudos realizados com outras patogenias que, de forma
geral, os vírus podem ter sobrevida de 72 a 96 horas nos panos.

Considera-se a síndrome respiratória aguda grave que apresenta os seguintes


sintomas, dispneia (desconforto respiratório).

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MÉTODOS DE BIOSSEGURANÇA APLICADOS NO COMBATE AO VÍRUS
DA COVID-19.

A biossegurança surgiu no século XX, voltada para o controle e minimização de


riscos advindos da prática de diferentes tecnologias, seja em laboratórios ou
quando aplicados em meio ambiente, sendo regularizada em vários países
como em Angola.

A biossegurança define-se como um conjunto de normas e medidas que visam


a proteção dos profissionais de saúde e da população em geral.

Ela é uma área do conhecimento que garante a proteção e o controle de riscos


inerentes as actividades que possam comprometer a saúde humana, animal e
o meio ambiente.

Tem como objectivo principal assegurar que qualquer procedimento quer na


área da saúde ou em outras áreas, que possa ser aplicada seja feito de
maneira segura, tanto para os profissionais quanto para os utentes, para gerar
resultados satisfatórios.

É com certeza que habitualmente os centros de saúde e hospitais já têm


aplicado métodos de biossegurança nos anos anteriores para prevenir
acidentes de trabalho e contaminações, mas com o aparecimento da Covid-19
surgiu a necessidade de redobrar tais métodos.

Mas, nesta fase da pandemia não só se adotaram novos métodos de


biossegurança nos centros de saúde mas também surgiu a necessidades de
levar às ruas e outros estabelecimentos públicos, o uso de equipamentos de
biossegurança como máscara facial, álcool em gel e luvas para manuseio de
objectos públicos.

Deste modo a obediência as medidas de biossegurança não devem ser


encaradas como algo de menor importância se pretendermos eliminar a cadeia
de transmissão e combater a doença.

Tendo em vista a situação actual do mundo, África, Angola e em


particular o Hospital geral do Huambo houve a necessidade de reforçar e
redobrar os métodos de biossegurança, mantendo os anteriores e a estes

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acrescentando outros. Assim sendo, apresentaremos algumas medidas que
podem ser aplicadas:

O aparecimento da Covid-19 colocou em alerta os estabelecimentos de


saúde, que precisaram rever e redobrar suas práticas de segurança e proteção.
Nesse contexto, o uso de EPI’S para coronavírus tem sido não apenas
relevante, mas a forma mais eficiente de combate à propagação da doença
transmitida pelo vírus. ( VDB SAÚDE  05/10/2020  ARTIGOS  SINGULAR: 0
COMENTÁRIO )

Os profissionais de saúde correm alto risco de contaminação pelo


coronavírus, por causa do contato com fluidos corporais de pacientes
infectados. Nesse sentido,  o EPI serve como barreira contra o novo vírus, já
que cobre partes do corpo por meio das quais ele poderia adentrar o
organismo.

Os EPI’s para coronavírus protegem contra espirros, tosses e demais fluidos


corporais de pacientes com a doença, além de evitar a contaminação
pelo contacto com objetos que contenham o vírus.

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de


uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos
capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. (Pantaleão, 2019)

Tipos de EPIs para o coronavírus

Segundo Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)  recomenda-se o


uso de EPI’s em ambientes clínicos e hospitalares para evitar a contaminação
pelo coronavírus.

 Além disso, o órgão orienta a retirada de acessórios durante o expediente


(brincos, correntes, anéis,  pulseiras, relógios etc.), além de aconselhar a
utilização de calçados fechados e a prática de manter os cabelos presos.

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Quanto aos EPI’s para coronavírus, listamos os que devem ser utilizados
segundo a Anvisa. Dos quais destacam- se:

 Máscara cirúrgica

A máscara cirúrgica protege a boca e o nariz do profissional contra


gotículas e respingos de fluidos biológicosoriundos de espirros ou tosse
expelidas pelo paciente.  

Portanto, seu uso é fundamental na realização de procedimentos que exigem o


contato próximo com pessoas suspeitas ou infectadas pelo coronavírus. Esse
EPI precisa ser trocado regularmente quando apresentar umidade e não pode
ser reutilizado.

 Máscara de proteção respiratória

Alguns procedimentos — micronebulização, intubação,  manobras de


ressuscitação cardiopulmonar, coleta de amostras nasotraqueais etc. —
Geram aerossóis, ou seja,  partículas extremamente fina que ficam suspensas
no ar.

Em casos como esses, é fundamental o uso de máscara de proteção


respiratória do tipo N95 ou similar, com eficácia de filtração, pelo menos, 95%.
Tal EPI jamais deve ser compartilhado e seu uso e armazenamento precisa
seguir as orientações do fabricante.

 Gorro

O gorro é outro equipamento que protege o colaborador da saúde contra


os aerossóis, impedindo que eles se instalem sobre os cabelos que
eventualmente, transmitam o vírus após o toque nos olhos, na boca ou nas vias
aéreas. É preciso descartá-lo imediatamente após o uso.

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 Avental

O avental serve para evitar a contaminação por meio de respingos de


sangue, secreções, excreções e fluidos corporais, já que impossibilita o
contacto com a roupa e a pele do profissional saúde. Contudo, para se
proteger, efetivamente tal EPI precisa ter as seguintes características:

 Mangas longas;
 Abertura posterior;
 Punho de elástico ou malha;
 Não alergênico;
 Resistente;
 Barreira antimicrobiana;
 Confortável;
 Tamanho adequado ao profissional.

Vale ressaltar que o avental necessita ser retirado logo após o término do


procedimento, antes mesmo de o profissional deixar o ambiente onde o
paciente se encontra.

Em seguida, é essencial proceder com a lavagem e a higienização das mãos,


a fim de evitar a propagação do vírus no estabelecimento e a contaminação
das pessoas nele presentes.

 Luvas
As luvas podem ser cirúrgicas e não cirúrgicas.
No primeiro caso, elas devem ser utilizadas em qualquer procedimento que
envolva técnica asséptica. Já na segunda situação, é preciso recorrer a elas na
realização de tarefas que representam risco de contato com mucosas, pele não
íntegra, fluidos corporais, sangue, secreçãoe excreção.
Na atuação do técnico na área hospitalar é importante que as luvas sejam
frequentemente trocadas, evitando assim o transporte de microrganismos de
um paciente para o outro ou para superfícies, para que não haja a transmissão
de doenças.

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 Protector ocular ou facial
O protector ocular ou facial é de uso exclusivo de cada profissional de
saúde. Portanto, não deve ser compartilhado e precisa ser higienizada e
desinfectada, após a utilização,  com hipoclorito de sódio ou outra solução
indicada pelo fabricante. Esse EPI protege contra respingos de sangue,
secreções e excreções.
É importante sublinhar que os equipamentos de proteção são
recomendados em hospitais, ambulatórios, residências,  áreas de isolamento e
no transporte de pacientes. Cada item deve ser utilizado pelo profissional
conforme o procedimento a ser realizado e o espaço onde ele se encontra. Até
mesmo os colaboradores da limpeza precisam se proteger para evitar a
infecção.
 Sapatos fechados

Visa a protecção dos pés dos profissionais de saúde contra acidentes, com
perfuro-cortantes ou conm substâncias lesivas (ácidas caústicas em eventual
queda). Para maxíma protecção recomenda-se o uso de meias,
preferencialmente de cano longo.

Os profissionais de saúde que não têm conhecimento sobre como usar


corretamente esses EPIs acabam propagando esse vírus entre os profissionais
e para outros pacientes.
Nesse contexto, esses profissionais precisam ter conhecimentos em
Biossegurança para evitar a contaminação. O uso correto dos equipamentos de
proteção individual (EPI) é uma excelente barreira primária de prevenção da
contaminação por microrganismos, incluindo o novo coronavírus, assim como a
higienização das mãos. Na verdade, não basta dar os equipamentos, o
principal é você dar conhecimento para quem vai recebê-los.

Equipamentos de protecção colectiva (EPCs).

Os EPCs são fundamentais para a proteção da saúde do ambiente e do


coletivo de trabalhadores em sua rotina. Eles devem ser adequadamente
instalados e sinalizados.

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Os principais EPCs são as capelas de exaustão química, que protegem
contra gases e vapores provenientes da manipulação de substâncias químicas;
as cabines de segurança biológica, adequadas ao trabalho com agentes
biológicos; o chuveiro e lava-olhos, que são utilizados em casos de
derramamentos de maior volume de substâncias químicas; e os extintores de
incêndio.

Métodos de paramentação e desparamentação dos EPIs.

Métodos de paramentação ( colocação de EPIs):

1) Retirar adornos, objetos pessoais ou clínicos (brincos, anel, pulseira, relógio,


estetoscópio);

2) Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;

3) Colocar a máscara cirúrgica ou máscara facial de referência (KN95) ”),


dependendo do tipo de procedimento que será realizado.;

4) Colocar a touca descartável, cobrindo os pavilhões auriculares;

5) Colocar os óculos de protecção ou protector facial;

6) Colocar avental gramatura> 30g/m2;

7) Colocar o primeiro par de luvas, por cima do punho;

8) Colocar segundo par de luvas, por cima do punho, na prestação directa da


assistência ao paciente.

Métodos de desparamentação (Retirada de EPI)

1) Desfazer as amarras do avental;

2) Puxar o avental, na altura dos ombros, fazendo o menor volume;

3) Reirar o avental e luvas ao mesmo tempo;

4) Desprezar em lixo infectante;

5) Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;

6) Retirar óculos de proteção ou protetor facial, utilizando as hastes laterais, e


colocar em depósito próprio;

25
7) Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;

8) Retirar touca descartável, de trás para frente, e desprezar em lixo infectante;

9) Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;

10) Retirar a Máscara facial cirurgica ou máscara de referência KN95 para


Profissionais de Saúde”;

11) Higienizar as mãos com água e sabão ou solução alcoólica;(Hospital das


clínicas Universidade Federal de Pernambuco 2020)

Em sumaé importante destacar que não basta o fornecimento dos EPIs


e EPCs, mas é necessária a orientação e capacitação do trabalhador para seu
uso correto, bem como a realização da conservação desses equipamentos,
pela manutenção de sua higienização adequada e integridade, e pela
realização de seu descarte correto.

26
Normas gerais de biossegurança para a prevenção da covid-19
estabelecidas pela oms (organização mundial da saúde)

A que se ter em conta, que o uso dos EPIs por se só, não são
suficientes para a prevenção da covid-19, neste contexto, para se garantir a
eficácia na prevenção da doença há necessidade de estarem vinculados as
medidads de biossegurança padronizadas pela OMS tais como:

 Utilizar máscaras sempre que estiver em ambiente externo a residência;


 Realizar a higiene das mãos com água e sabão ou aplique o álcool em
Gel a 70%, frequentemente;
 Mantenha uma distância miníma de cerca de 2metros;
 Se tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com cotovelo flexionado ou
lenço de papel;
 Utilizar lenço descartável para higiene nasal (descartar imediatamente
após o uso e realizar a higiene das mãos);
 Realizar a higiene das mãos após tossir ou espirar;
 Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca;
 Não cumprimentar outras pessoas com aperto de mãos, abraços ou
beijos;
 Uso adequado de máscaras mesmo se não apresentar sintomas;
 Não compartilhar objectos pessoais;
 Ficar em casa se não se sentir bem;
 Mantenha o ambiente limpo e bem ventilado;
 Procurar atendimento médico se tiver febre, tosse e dificuldade em
respirar;
 O isolamento domiciliar ou hospitalar de pessoas com sintomas da
doença por até 14 dias;
 Seguir todas as instruções da sua autoridade sanitária nacional ou local.
 Reforçar os procedimentos de higiene e de desinfecção de utensílios,
equipamentos e ambientes de convivência, inclusive cadeiras e mesas.
 Ampliar a frequência de limpeza de pisos, de corrimão, de maçanetas e
de banheiros com álcool a 70% ou solução de água sanitária.

27
 Orientar os estudantes a não compartilharem cadernos, caneta/lápis,
materiais de papelaria/escritório, de uso pessoal, bem como
equipamentos de uso coletivo para a realização da desinfecção devida.
 Suspender a realização de atividades de confraternizações/festividades.

28
VACINA

Além da utilização dos equipamentos de proteção individuais e colectiva, existe


um método mais eficaz para prevenção e combate ao vírus da Covid-19: A
vacinação.

Vacinas são substâncias constituídas por agentes patogênicos (vírus ou


bactérias), vivos ou mortos, ou seus derivados. Eles estimulam o sistema
imune a produzir anticorpos ( proteínas que actuam na defesa do organismo),
os quais actuam contra agentes causadores de infecções. (Biologia net 2019)

As vacinas contra a covid-19 ajudam o nosso organismo a desenvolver


imunidade contra o vírus para evitar a doença. Diferentes tipos de vacinas
oferecem diferentes formas de protecção, no entanto em todo tipo de vacina o
organismo fica com um suprimento de anticorpos produzidos apartir dos
linfócítos-B e células de memórias linfócitos-T que lembra ao organismo como
combater esses vírus no futuro caso eles entrem em contacto.

Como actuam as vacinas contra a covid-19?

A primeira vez que a pessoa é infectada pela SARS-Cov2, pode levar vários
dias ou semanas para seu organismo criar todas as ferramentas( anticorpos )
de combate necessária para eliminar a infecção.

A pós a infecção o sistema imunológico desperta sobre como proteger o


organismo contra o vírus, mediante os anticorpos que obteve através da
vacina, com isso responde de forma rápida e eficaz.

As vacinas ensinam o organismo a produzir mecanismo de defesa anticorpos


contra o vírus, o organismo mantém os linfocitos-T chamados células de
memorias os quais entram em acção rapidamente se o organismo se deparar
com o mesmo vírus novamente quando os antigenos familiares são detectados
os linfocitos-B produzem anticorpos para ataca-los.

29
Quem não deve ser vacinado?

Não é recomendado que tome a vacina contra a covid-19 pessoas nas


seguintes condições:

 Pessoas com alergia grave confirmados a um componente de vacinas;


 Mulheres gestadas. Tenhamos em atenção que ainda não existe dados
sobre a vacinação durante a gravidez;

O profissional de saúde tem que ter em atenção os


seguintes requisitos antes de vacinar o paciente, caso ele
apresente alguns desses requisitos listados a baixo deve-
se suspender a tomada da vacina.

 O paciente está apresentando febre alta;


 Está doente;
 Está a espera de resultados do teste a covid-19;
 Em contra se em isolamento ou em quarentena;

Quantas doses de vacina devem ser administradas ao


paciente?

Para se manter a eficácia são necessárias duas doses, pode receber a


segunda dose após quatro semanas a primeira dose. É importante saber o
seguinte receba ambas as doses da vacina só assim terá máxima protecção
possível. (WW.Foph coronavirus:2021)

Obs. Lembre-se sempre de continuar a cumprir com as regras de


biossegurança estabelecidas pela OMS após a tomada da vacina .

Efeitos secundários que possam surgir após a recepção da


vacina

 Vermelhidão;
 Dores de cabeça;
 Cansaço;

30
 Tontura
 Dores musculares e articulares;
 Sintomas gerais como arrepios, sensação febril ou febre ligeira.

Estes efeitos secundários são frequentes após a tomada de uma vacina, eles
indicam que o organismo está a criar imunidade, quando ligeiros são um bom
sinal.

No caso de uma reacção alérgica pode ocorrer inchaço no local da punção,


vermelhidão, comichão ou falta de ar. Se apresentar alguns destes sintomas
por muito tempo o indivíduo deverá entrar em contacto com uma unidade
sanitária mas próxima de si. Em geral, os efeitos secundários desaparecem
após alguns dias.

31
NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA

Os níveis de biossegurança compreendem 4 etapas de grupo de riscos:

 Grupo de risco 1:baixo risco individual e comunitário

Inclui os microorganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que possuem


menor probabilidade de causar doenças em pessoas normais activas ou
animais.

 Grupo de risco 2: (risco individual moderado e risco comunitário médio)

Este grupo inclui patogénos que podem provocar doenças, em seres humanos
ou animais mas que em circunstâncias normais não representam um risco sério
para pessoas saudavéis activas, animais domésticos ou ao meio ambiente.

A exposição aosmesmos nos laboratórios raramente provoca infecções que


levam a doenças sérias.

Existem tratamentos eficientes e medidas preventivas com risco de


dessiminação limitado.

 Grupo de risco 3:(risco individual alto e risco comunitário baixo)

Patogénos que normalmente provocam doenças sérias em humanos e animais


que não se dessiminam através do contacto enventual entre individuos ou que
pode ser tratada através de agentes antimicrobianos e antiparasitários.

 Grupo de risco 4: (risco individual alto risco comunitário alto)

Patogénos que normalmente provocam doenças muito sérias em humanos e


animais mas que muitas vezes intratáveis e que são facilmente transmitidas em
contacto directo, indirecto ou eventual.Ex: A covid-19.

32
CAPÍTULO 2 : FUNDAMENTAÇÃO METOLÓGICA

No presente capitulo, definiremos a nossa pesquisa nos baseando em


definições de vários autores quanto aos tipos de métodos aplicados , grupo de
sujeitos, seus instrumentos para obtenção de dados e materias adicionais, bem
como o método de tratamento de dados e o espaço físico que nos acolherá
para a efetuação do presente estudo.

MATERIAIS E MÉTODOS

MATERIAIS

Computador, Pen Drive, Telefones, Modem e Impressora.

METODOLOGIA

TIPO DE PESQUISA

Quanto a forma da abordagem utilizamos o método Quali-quantitativo


defendida por KNECHTEL (2014,p.106) como um método que “interpreta as
informações quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados
qualitativos mediante a observação, a interação participativa e a interpretação
do discurso dos sujeitos (semântica)”

 Quanto a sua natureza a nossa pesquisa é aplicada cujo objectivo é


gerar conhecimentos para aplicações práticas dirigidos à solução de
problemas específicos, (Almeida ,sd ).
 Quanto aos objectivos definimos como:
 Exploratória, que ainda na perspectiva de Almeida assume em geral
a forma de pesquisas bibliográficas e estudos de caso.
 Descritivaque na visão de Oliveira e Santos (sd) consiste na “coleta
de dados padronizadas (questionários)”.
 Quanto ao procedimento técnico, definindo na visão de Prodanov e
Freitas:
 Bibliográfica: elaborada a partir de material já publicado.
 Experimental: caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis
relacionadas com o objeto de estudo

33
 Levantamento: envolve a interrogação direta das pessoas cujo
comportamento desejamos conheceratravés de algum tipo de
questionário.
 Participante: se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e
membros das situações investigadas.

Teremos como universo populacional os técnicos do hospital em causa,


nomeadamente técnicos de laboratório, enfermeiros, médicos, chefes de
secção, auxiliares de limpeza e agentes de segurança.

Tipos de dados: Qualitativos e Quantitativos.

TIPO DE COLHETA DE INFORMAÇÃO

 - BIBLIOGRRÁFICA – Consultou-se livros escritos por diferentes autores


 - PARTICIPATIVA- Participaram vários intervenientes neste estudo

TIPO DE FONTES DE INFORMAÇÕES

 - CAMPO- Realizou-se no Hospital Regional do Huambo na maioria das


secções.
 - BIBLIOGRRÁFICA – Consultou-se livros escritos por diferentes autores

TIPO DE DADOS

 QUANTITATIVO- Pelas quantidades de dados que se recolheu.


 QUALITATIVO- Pela qualidade de dados que se obteve por meio da
observação coberta e entrevista.

TIPO DE INSTRUMENTO DE PESQUISA

 - OBSERVAÇÃO- Pela quantidade e qualidade de casos que vimos ou


contatamos para este estudo.
 - FORMULÁRIO- Efectuo-se a formulação de questionário de perguntas
abertas e fechadas bem estruturadas.

Caracterização do local do estudo.

34
O presente estudo será realizado no Hospital Central do Huambo,
localizado na província do Huambo, município sede, na actual Rua Silva de
Carvalho localizado a Norte do Pavilhão Osvaldo Serra Van-Dunes, a Sul
do Hospital Sanatório do Huambo, a Este a escola Comandante Bula e a
escola Comandante Dangerreux e a Oeste da Igreja Católica de Fátima.No
mesmo hospital se encontra quase todo tipo de prestação dos serviços de
saúde incluindo análises clínicas e cirurgias de diferentes escalas, unidade
de tratamentos intensivos, serviços de hemodiálise, centro de tratamento da
Covid-19 entre outros, constituindo-se assim o maior centro de atendimento
a nível da província.

35
RESULTADOS

Tabela nº 1 em relação a primeira pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

Sabes o que é Sim 15 68% 6 27% 21 95%


biossegurança?
Não 0 0% 0 0% 0 0%

Talvez 1 5% 0 0% 1 5%

Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Fixa de inquérito

Tabela nº 2 em relação a alínea a) da primeira pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sexo % Numero %


M F de
pessoas

Conhece algum Sim 15 68% 6 27% 21 95%


método de
Não 1 5% 0 0% 0 5%
biossegurança?
Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Ficha de inquérito

36
Tabela nº 3 em relação a segunda pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

Conhece o que é Conheço 11 50% 5 23% 16 95%


EPI e EPCs
Não 5 23% 1 4% 6 5%
conheço
Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Hospital central do Huambo

Comentários em relação as alíneas a) e b) da segunda questão:

Em relação as respostas dadas as alíneas a) e b), da segunda pergunta, aferi--


se que: as luvas, máscara, batas, álcool em gel, pantufas e gorros constituem
EPIs mais utilizados em sua secções para o combate ao vírus da Covid-19; dos
técnicos inqueridos apenas alguns consideram como EPIs utilizados para o
combate ao vírus da Covid-19 óculos e lavagem de mãos.

Para maior parte dos inqueridos consideram que o distanciamento sócia,


baldes de lixo são EPCs utilizados em suas secções para o combate ao vírus
da Covid--19.

Apenas alguns inqueridos consideram a limpeza do meio, extintor e pontes de


água como EPCs utilizados em suas secções para o combate ao vírus da
Covid--19.

37
Por alguns técnicos inqueridos considerarem a lavagem de mãos como EPI e
distanciamento social como EPC, deduzimos que nem todos os técnico têm
conhecimento pleno do que são EPIs e EPCs.

Tabela nº 4 em relação a terceira pergunta

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

Sabe o que é Covid- Sim 15 68% 6 27% 21 95%


19?
Não 1 5% 0 0% 1 5%

Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Ficha de inquerito.

Tabela nº 5 em relação a alinea a) da terceira pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

Tem conhecimento Sim 16 73% 6 27% 22 100%


da letalidade do
Não 0 0% 0 0% 0 0
vírus da Covid-19?
Pouco 0 0% 0 0% 0 0

Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Hospital central do Huambo

38
Tabela nº 6 em relação a quarta pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

O Hospital tem Sim 8 36% 4 18% 12 55%


disponiblizado o
Não 5 23% 1 5% 6 27%
material de
biossegurança Raramente 3 14% 1 5% 4 18%

necessário?
Sempre 0 0 0 0 0 0

Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Hospital central do Huambo

Tabela nº 7 em relação a quinta pergunta:

Pergunta Resposta Sexo % Sex % Numero de %


M oF pessoas

Há instruções de Há 14 63% 5 23% 19 86%


como utilizar os
equipamentos de
biossegurança em Não há 2 10% 1 5% 3 14%
tempos de Covid-
19?

39
Total 16 73% 6 27% 22 100%

Fonte: Hospital central do Huambo

Conclusão dos inquéritos (Questionário):

Tendo sido feitas interpretação das tabelas acima exposta, concluimos que:

A maior parte dos técnicos tem conhecimento do que é biossegurança e os


EPIs e EPCs que devem ser utilizados. Todos conhecem a Covid-19 e têm
cosciência da sua lectalidade.

O Hospital tem disponibilizado material de biossegurança mas não tem sido


suficiente. Têm recebidos instruções de como devem utilizar os materiais de
biossegurança, mas não em todas as secções.

Considerações finais

Em síntese, sabendo que a covid-19 é de facíl transmissão e fatal


afectando todas as faixas etárias , deve-se encarar o problema com maior
seriedade e seguir as normas de biossegurança estabelecidas pela
Organização Mundial da Saúde para prevenir-se do contágio do novo Corona
vírus.

Apesar de algumas dificuldades que se podem encontrar no cumprimento das


medidas de biossegurança, vale considerar que a prioridade é combater a
doença cortando a cadeia de transmissão.

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7Referências.
(Março de 2020). Fonte: Luanda Medical Center: www.lmc.co.ao.tag.covid-19

Almeida, M. B. (s.d.). Noções básicas sobre metodologia de pesquisa científica. Em Gil.

Andressa R. Nora Mello, L. G. (2017). Biossegurança teórica e aplica.

Brasil Escola. (26 de Fevereiro de 2021). Fonte: Vírus e bactérias: m,brasilescola.uol.com.br

Capingal, J. (s.d.). Métodos e técnicas de ensino.

J.C, C. (2012). Métodos e técnicas de ensino. Angola.

Martinho A. J., M. A. (2017). Manual de metodologia científica.

Martins, H. (2004). Metodologia qualitativa de pesquisa. São Paulo.

participe, B. (Março de 2020). Doença do coronavírus 2029 (covid-19).

Mauricio B. Almeida,(sd), Noções básicas sobre metodologia de pesquisa científica.


Doença de coronavírus 2019 (COVID-19);Kenneth McIntosh, MD
Editor:Dr. Martin Hirsch, MD e Allyson Bloom, MD;2020.

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