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1.

O que é a COVID-19

A COVID-19 é uma doença causada por um vírus da família do coronavírus,


o SARS-CoV-2. Esse vírus, assim como outros dessa família, é capaz de provocar
infecções que afetam o sistema respiratório. Desse modo, ela pode facilmente ser
confundida com uma gripe ou resfriado.

Os primeiros casos da doença ficaram conhecidos no final de 2019, quando


a Organização Mundial da Saúde foi comunicada sobre vários casos de pneumonia,
sem causa definida, ocorrendo na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China.
No dia 7 de janeiro de 2020, as autoridades identificaram o agente causador da
doença."

"Rapidamente a COVID-19 espalhou-se por vários locais do planeta,


levando a Organização Mundial de Saúde a classificar a doença como uma
pandemia. Até às 10:34 h do dia 25 de fevereiro de 2021, havia 111.999.954 casos
confirmados de COVID-19, incluindo 2.486.679 mortes, e notificados à OMS.

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2. Quais os sintomas da COVID-19

Como a COVID-19 é uma doença que afeta o sistema respiratório, seus


sintomas estão, principalmente, relacionados a esse sistema, o que a torna
semelhante, muitas vezes, a uma gripe ou resfriado. Entre os sintomas mais
frequentes, estão a febre, tosse seca e cansaço. Contudo, outros sintomas podem
ser observados, como coriza, dor de garganta, perda ou redução do olfato e
paladar, dificuldade respiratória, náuseas, vômitos e diarreia.

Vale salientar que algumas pessoas podem ser assintomáticas, ou seja, estarem
infectadas, mas não desenvolverem sintomas. Outras, no entanto, podem ter a
doença de maneira grave. Essa última situação ocorre, principalmente, em pessoas
idosas e naquelas que possuem outros problemas de saúde, como hipertensão,
problemas cardíacos e diabetes. Estima-se que cerca de 20% dos casos de
COVID-19 necessitem de atendimento hospitalar devido à dificuldade respiratória,
deles, cerca de 5% necessitam de suporte ventilatório.

3. Como é a transmissão da COVID-19?

A COVID-19 pode ser transmitida de uma pessoa para outra por meio de
gotículas respiratórias eliminadas pelo doente ao espirrar ou tossir. Essas gotículas
podem também contaminar superfícies, assim, uma pessoa pode adquirir a
infecção ao tocar nessas superfícies contaminadas, pois corre o risco de transferir
o vírus para os olhos, nariz ou boca. É por isso que devemos manter uma distância
de, pelo menos, 2 metros de outras pessoas e não tocar nos olhos, nariz ou boca
com as mãos sem que elas tenham recebido a devida higienização.

Vale salientar que não se sabe ao certo quanto tempo o vírus sobrevive em
uma superfície, no entanto, o SARS-CoV-2 parece se comportar como outros
coronavírus. Isso significa que ele pode permanecer vários dias sobre superfícies,
sendo esse tempo variável a depender das características do ambiente e da
superfície em que ele se encontra. Sendo assim, é importante higienizar lugares e
objetos que são tocados com frequência, tais como maçanetas, celulares,
brinquedos e computadores.

4. Como é feito o diagnóstico da COVID-19?

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COVID-19 é diagnosticada por meio da análise dos sintomas do paciente
bem como pela realização de exames laboratoriais e de imagem. A doença é
suspeitada quando o indivíduo apresenta associação de sintomas como febre,
sintomas respiratórios (como tosse e dificuldade respiratória), perda ou diminuição
do olfato ou do paladar, diarreia, náusea e vômitos.

O paciente suspeito de COVID-19 deverá realizar exames laboratoriais para


a confirmação do diagnóstico. Entre os exames que podem ser solicitados, estão o
de biologia molecular (PCR) e o imunológico, que detecta a presença de anticorpos
nas amostras de sangue.

5. Como é o tratamento da COVID-19

A COVID-19, até o momento, não apresenta tratamento específico, assim


como a maioria das doenças virais. A recomendação é o repouso e hidratação nos
casos leves da doença. Os sintomas, como febre e dor, são tratados com uso de
medicamentos antitérmicos e analgésicos. Alguns medicamentos já existentes
foram testados a fim de se curar a COVID-19, entretanto, nenhum se mostrou eficaz
na cura da doença. Apesar da falta de evidências científicas, alguns medicamentos
continuam sendo utilizados, o que gera muita discussão entre os especialistas.

Os casos graves da doença requerem internação, sendo esta, muitas


vezes, em Unidade de Terapia Intensiva. A internação está relacionada,
geralmente, com quadros de dificuldade respiratória, quando se faz necessário o
uso de ventilação mecânica.

6. Como podemos nos prevenir e evitar a transmissão da COVID-19

A COVID-19 é uma doença grave e potencialmente fatal, sendo assim, é


fundamental prevenir- se dela e evitar sua transmissão para outras pessoas. Veja,
a seguir, algumas dicas importantes para a prevenção e o controle da COVID-19:

Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou faça higienização


utilizando álcool em gel 70%. Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos sem a
devida higienização. Mantenha distância de, pelo menos, 2 metros de outras
pessoas. Evite abraços, beijos e apertos de mão. Não compartilhe objetos de uso
pessoal, como talheres, pratos, copos e toalhas. Limpe objetos que são utilizados

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com frequência, como celulares e brinquedos de crianças. Ao tossir ou espirrar,
utilize lenço ou a parte interna do cotovelo para cobrir o nariz e a boca. Se não
estiver se sentindo bem, permaneça em casa, e, em caso de febre, tosse e
dificuldade para respirar, procure um médico.

Mantenha os ambientes ventilados e limpos, utilize máscara em todos os


lugares que tiver contato com outras pessoas fora do seu convívio diário, as máscaras
caseiras de tecido não são consideradas um equipamento de proteção individual
(EPI), entretanto, são uma boa forma de impedir a disseminação da doença, pois
funcionam como barreira física, reduzindo a quantidade de gotículas eliminadas no
ambiente.

7. Vacinas contra COVID-19

Com o início da pandemia e o aumento de mortes em decorrência da


COVID-19, iniciou-se uma busca mundial por uma vacina eficiente que conseguisse
barrar o avanço da doença. Em todo o mundo, várias indústrias farmacêuticas
iniciaram pesquisas e o desenvolvimento das vacinas. Atualmente, algumas
vacinas já estão liberadas para uso emergencial ou definitivo, e outras estão em
fase de testes.

No Brasil, a campanha de vacinação iniciou-se em janeiro de 2021. A


primeira pessoa a ser vacinada foi uma enfermeira intensivista do hospital paulista
Emílio Ribas, chamada Mônica Calazans. A vacina administrada na enfermeira foi
a CoronaVac, produzida em uma parceria entre o Instituto Butantan e
biofarmacêutica chinesa Sinovac.

8. Mutações e as vacinas contra COVID-19

Durante a pandemia de COVID-19, observou-se o surgimento de variantes do


vírus SARS-CoV- 2. O surgimento dessas variantes causou uma séria preocupação:
as vacinas desenvolvidas até o momento serão eficientes?

Algumas vacinas apresentaram resultados mostrando que sua eficácia

foi reduzida, entretanto, ainda são capazes de garantir certa proteção contra a
doença. Outras empresas não divulgaram resultados. Isso tudo nos mostra a
necessidade de que a população seja vacinada rapidamente, a fim de evitar que

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novas mutações surjam e que as vacinas se tornem cada vez menos eficazes.
Apenas com a diminuição da circulação do SARS-CoV-2, seremos capazes de
reduzir as mutações.

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9. Bibliografia

https://www.gov.br/saude/pt-br/coronavirus/o-que-e-o-coronavirus

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