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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

TRABALHO FINAL – COVID 19

Mariana Maciel Bertolino Diniz – 154200050

OURO BRANCO – MG

ABRIL/2021
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI


CAMPUS ALTO PARAOPEBA

TRABALHO FINAL – COVID19

Trabalho apresentado como parte das


exigências da disciplina Imunologia Aplicada
a Bioprocessos sob responsabilidade do
professor HelvécioTótola

Mariana Maciel Bertolino Diniz – 154200050

OURO BRANCO – MG
ABRIL/2021
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1. INTRODUÇÃO

O Coronavírus, também conhecido CoV, SARS CoV 2 e também Covid -19, a


qual será referenciada neste trabalho, é uma doença viral que causa várias
infecções no trato respiratório do ser humano, pode se manifestar como um resfriado
mais intenso que o causado por outros vírus até uma síndrome respiratória aguda
grave.

A Covid-19 é uma ameaça global á saúde, tendo começado em Wuhan,


China, no final do ano de 2019 e, se estendendo até os dias atuais. Nos primeiros
meses ela se espalhou rapidamente pelo continente Asiático, até se tornar uma
ameaça global, sendo declarada pela OMS como uma pandemia mundial.

Até o dia 12 de Fevereiro de 2021, foram confirmados no mundo, 107 423 526
(Cento e sete milhões, quatrocentos e vinte três mil e quinhentos e vinte seis) casos
de contaminação e 2 360 280 (Dois milhões, trezentos e sessenta mil e duzentos e
oitenta) óbitos e na América 47.814.602 (Quarenta sete milhões, oitocentos e
quatorze mil e seiscentos e dois) casos e 1.120.144 (Um milhão, cento e vinte mil e
cento e quarenta e quatro) mortes¹. Olhando tais dados, apesar de ter início no
continente asiático, o continente americano é que possui o maior número de casos
confirmados e de óbitos.

A Covid-19 tem causado muitos desafios aos cientistas, pesquisadores desde


o momento inicial de detecção ao final com o desenvolvimento de vacinas. Esse
vírus pertence á ordem dos Nidovirales, possuindo o maior genoma de RNA,
segundo o livro Taxonomia de Vírus²(2012).

O genoma dos nidovírus é uma molécula de RNA infecciosa,


linear e de sentido positivo, que é tampada e poliadenilada. Com base
no tamanho do genoma, eles são divididos em dois grupos de
nidovírus grandes e pequenos. Os genomas dos grandes nidovírus
têm bem mais de 25 kb de comprimento, com diferenças de tamanho
na faixa de 5 kb.

Este vírus é passado através de animais, sendo transmitido através de


gotículas ou contato, ao ser infectado a pessoa manifesta características clínicas
que são inespecíficas, sendo necessárias detecções virológicas e confirmação por
técnicas moleculares.
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Essa família de vírus foi descoberta na década de 1960, com associação a


doenças de intensidade variadas, os mais graves no passado foram conhecidos
como SARS (em 2002–2003) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)
(em 2012). Segundo Umakanthan, et al³:

Os CoV são vírus de RNA de fita simples positivos com


envelope, tendo os maiores genomas de RNA viral conhecidos, de
8,4–12 kDa de tamanho. Os genomas virais são compostos pelos
terminais 5 'e 3'. O terminal 5 'constitui uma parte importante do
genoma e contém quadros de leitura abertos, que codificam proteínas
responsáveis pela replicação viral. O terminal 3 'contém as cinco
proteínas estruturais, a saber, a proteína spike (S), a proteína de
membrana (M), a proteína do nucleocapsídeo (N), a proteína do
envelope (E) e a proteína hemaglutinina-esterase (HE).

Os CoV são comuns entre alguns animais, aves e mamíferos, o meio pelo
qual eles se reproduzem, evoluem causando uma diversidade de variante deste
vírus. Os casos iniciais foram considerados uma infecção por animais, através da
venda em mercados que se vendiam animais, produtos vindo do agronegócio.

Os meios de transmissão podem ser de forma direta, contato com alguém


infectado ou de forma indireta como tosse, espirro, inalação de gotículas, entre
outros.

Os sinais e sintomas da Covid-19, segundo Lima (2020)4 são:

De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo


Coronavírus, publicado pelo Ministério da Saúde em fevereiro deste
ano, na avaliação dos primeiros 99 pacientes internados com
pneumonia e diagnóstico laboratorial de COVID-19 no hospital de
Wuhan observou-se uma maior taxa de hospitalização em maiores de
50 anos e do sexo masculino. Os principais sintomas foram febre
(83%), tosse (82%), dispneia (31%), mialgia (11%), confusão mental
(9%), cefaleia (8%), dor de garganta (5%), rinorreia (4%), dor torácica
(2%), diarreia (2%) e náuseas e vômitos (1%). Também houve
registros de linfopenia em outro estudo realizado com 41 pacientes
diagnosticados com COVID-19.

Após um breve relato sobre a Covid 19 e como ela se propagou no mundo,


entender sobre o que são as vacinas e como funcionam é um importante passo para
conscientizar a vacinação em massa e desmistificar os seus efeitos, como veremos
a seguir.

2. HISTÓRICO SOBRE AS VACINAS


5

As vacinas são substâncias biológicas que têm a função de proteger os seres


de determinada doença, elas são constituídas de patógenos, os agentes causadores
das doenças, previamente atenuados (o vírus ou a bactéria enfraquecidos) ou
mortos ou por fragmentos desses agentes.

A função das vacinas são estimular uma resposta imunológica do organismo


e, assim, passando a produzir anticorpos, sem que tenham entrado em contato com
a doença. Sendo assim, estas produzem a chamada memória imunológica e, caso a
pessoa seja infectada, a resposta imunológica será mais rápida e mais eficaz no
combate á doença.

Segundo o site da FIOCRUZ (2016)5:

Há um risco, baixíssimo, em torno das substâncias feitas de


microorganismos inativos. Indivíduos com imunodeficiência
(incapacidade de estabelecer uma imunidade efetiva) estão sujeitos a
esse problema. Há casos raros em que os vírus atenuados provocam
a enfermidade. Em outros casos, as vacinas não têm efeito no corpo,
quando o sistema imune não responde adequadamente. Diabetes,
uso de esteroides, infecção por HIV, idade avançada e problemas
genéticos estão entre os fatores que podem enfraquecer o sistema.

Quando falamos de vacina, uma coisa é certa, esta surgiu com o tempo e
com a preparação que se utiliza versões atenuadas no corpo das pessoas, nos
remetem ao combate da varíola, na China, século 10, mas o preparo era de forma
diferente ao qual se faz nos dias atuais, estes trituravam as cascas de machucado,
com o vírus e assopravam o pó na face das pessoas.

De tal modo, a terminologia vacina surgiu devida á uma experiência do


médico e cientista inglês Edward Jenner, quando este ouvia relatos que
trabalhadores situados na zona rural não contraiam a doença varíola, pois já haviam
tido contato com a varíola bovina, o que gerava menores consequências no corpo,
este introduziu as duas variantes do vírus em uma criança e percebeu que havia
base científica no que se afirmava a palavra vacina derivava do nome científico dado
a varíola bovina: Variolae vaccinae.

Assim, em 1881, o cientista Louis Pasteur começou o desenvolvimento de


uma segunda geração de vacinas, com o intuito de combater a cólera aviária e o
6

carbúnculo, este sugeriu o nome Vacina em homenagem a Jenner, devido a sua


recém-criada substância e, a partir deste momento as vacinas passaram a ser
produzidas em massa, tornando se um dos principais aliados no combate às
doenças no mundo.

Em nosso país, Brasil, as vacinas são produzidas e distribuídas por


laboratórios nacionais, internacionais ou institutos especializados do governo, assim
citamos o Instituto Butantan (do governo do Estado de São Paulo) ou a Bio-
Manguinhos (do governo federal). E, sobre a produção é feito um planejamento
anual da CGPNI (Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações), em
parceria com os órgãos produtores. E, assim analisados e considerados a
incidência de determinada doença, os agentes envolvidos nela e a capacidade de
produção dos laboratórios para saber a relevância de sua produção. Assim estas
instituições enviam os produtos para os centros de distribuição que embalam,
armazenam e enviam aos locais indicados.

Uma observação ao qual faz o site da FIOCRUZ é em relação aos casos de


gripe, onde os vírus mudam constantemente e, assim o processo de fabricação é
feito utilizando outro raciocínio, segundo diz o médico Expedito José de Albuquerque
Luna, professor da Faculdade de Medicina da USP e diretor do Departamento de
Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde entre 2003 e 2007, “Durante todo
um ano, países do mundo ficam analisando os vírus que são coletados. Duas vezes
por ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) define quais vão compor a vacina
do ano seguinte”.

Assim, estas são definidas no outono de cada hemisfério, pois os surtos da


gripe geralmente ocorrem no inverno, fazendo com que estas sejam desenvolvidas
com urgência e também no caso de epidemias, aumentando a procura pelas
substâncias, como no caso em que estamos vivendo. As produtoras que se
destacam no mercado internacional são: GSK, Merck, Sanofi e Pfizer.

3. DESENVOLVIMENTO DAS VACINAS

As etapas de pesquisa e desenvolvimento de uma vacina é constituída de


diversas etapas, tratando assim de um processo demorado, sendo de altíssimo
7

investimento e com riscos elevados, segundo o Instituto Butantan constituem se de


três etapas laboratoriais, as quais6:

Primeira etapa: corresponde à pesquisa básica e é onde novas propostas de


vacinas são identificadas.

Segunda etapa: realização dos testes pré-clínicos (in vitro e/ou in vivo) que têm por
objetivo demonstrar a segurança e o potencial imunogênico da vacina.

Terceira etapa: ensaios clínicos, que é a mais longa e a mais cara do processo de
P&D. Os estudos clínicos de uma nova vacina são classificados em estudos de Fase
I, Fase II, Fase III e Fase IV.

Após realizar testes laboratoriais, os pesquisadores realizam estudos clínicos


populacionais, os quais avaliam a eficácia e segurança da vacina, assim esse
estudo é dividido em fazes, as quais são7:

Fase 1: Utiliza um pequeno grupo de pessoas para avaliar se a vacina é segura;

Fase 2: Utiliza um grupo maior de voluntários para saber a capacidade da vacina de


gerar anticorpos para se defender do vírus;

Fase 3: Utiliza milhares de voluntários para avaliar a eficácia da vacina.

Fase 4: Vacina disponibilizada para a população.

Deste modo, a vacina só será considerada eficaz se proteger as pessoas que


tiveram contato com o vírus. Se os estudos apresentarem bons resultados, a vacina
pode ser registrada e usada pela população.

4. PRINCIPAIS VACINAS CONTRA A COVID-19

Assim, abaixo segue a eficácia divulgada até o momento das principais


vacinas contra Covid-19 em desenvolvimento8:

• Pfizer/BioNTech

País: Estados Unidos e Alemanha

Eficácia: 95%
8

Fase de testes: Fase 3 concluída.

Pessoas testadas: 43.661 voluntários entre Estados Unidos, Brasil, Argentina,


Alemanha, Turquia e África do Sul.

• Moderna

País: Estados Unidos

Eficácia: 94,5%

Fase de testes: Fase 3 concluída.

Pessoas testadas: 30.000 voluntários nos Estados Unidos.

• Sputnik V

País: Rússia
Eficácia: 91,4%
Fase de testes: Fase 3 em andamento.

Pessoas testadas: 40.000 na Rússia

• AstraZeneca/Oxford

País: Reino Unido.

Eficácia: 70,4%
Fase de testes: Fase 3 concluída, com resultado revisado.

Pessoas testadas: 11.636 voluntários participaram de análise de eficácia, no Reino


Unido e Brasil.

• Coronavac (Sinovac)

País: China
Eficácia: 50,38% (eficácia global); 78% em casos leves; 100% em casos graves e
moderados.
Fase de testes: Fase 3 concluída.

Pessoas testadas: 13.000 no Brasil e há também voluntários na China, Indonésia,


Turquia, Bangladesh, Filipinas, Arábia Saudita e Chile.
9

5. INFORMAÇÕES DAS PRINCIPAIS VACINAS

Observação: As informações abaixo, sobre as vacinas estão reproduzidas


fielmente, sem mudar nenhuma palavra, de acordo com o site em que foram
pesquisadas tais informações, as quais foram referenciadas.

PFIZER/BioNTech9

QUAL É O MECANISMO DE AÇÃO DA VACINA DA PFIZER E BIONTECH


CONTRA A COVID-19? COMO ELA FUNCIONA?

A candidata é uma vacina baseada em mRNA, que usa RNA mensageiro


sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus.
Pode ser desenvolvida e fabricada mais rapidamente do que as vacinas tradicionais.
A Pfizer selecionou essa tecnologia de vacina baseada em mRNA devido ao seu
potencial de alta resposta, segurança e capacidade de rápida produção. A
tecnologia de mRNA pode ainda ser estratégica para cenários de pandemias e
epidemias devido à agilidade em modificação do antígeno codificado caso
necessário, bem como a potencialidade de realização de doses de reforço. A
técnica, na qual apenas um pedaço de material genético é usado em vez de todo o
vírus, nunca foi feita antes.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESSA TECNOLOGIA?

A vacina da Pfizer e da BioNTech contra a COVID-19 é baseada no RNA


mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o
coronavírus, especificamente o vírus SARS-CoV-2. A ideia é que o mRNA sintético
dê as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na
superfície do vírus. Uma vez produzidas no organismo, essas proteínas (ou
antígenos) estimulam a resposta do sistema imune resultando, assim,
potencialmente em proteção para o indivíduo que recebeu a vacina.

OS RESULTADOS DOS ESTUDOS DA VACINA DA PFIZER E BIONTECH FORAM


POSITIVOS?

Sim, os resultados dos estudos de fase 3, envolvendo mais de 44 mil


voluntários e já publicados em revista científica qualificada, mostraram que
globalmente a eficácia da vacina contra a COVID-19 foi de 95%, com esquema de
10

duas doses. Os dados demonstraram também que a vacina foi bem tolerada, sendo
que nenhuma preocupação séria de segurança foi observada.

QUAIS OS REQUISITOS PARA ARMAZENAMENTO DESTA VACINA?

A vacina deve ser armazenada a temperatura -75º C (±15) por até 6 meses.
Para possibilitar o transporte aos diferentes países ou locais de aplicação, a Pfizer
desenvolveu uma embalagem com potencial de armazenamento na temperatura
necessária a base de gelo seco. Nesta embalagem, os frascos de vacina podem ser
mantidos por até 30 dias, desde que a correta manutenção do gelo seco seja
realizada. A vacina pode ainda ser mantida no refrigerador comum por até 5 dias.
Cabe ressaltar que os dados de estabilidade e armazenamento estão sujeitos à
análise das autoridades regulatórias de cada país.

QUAL A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA PFIZER PARA SUA VACINA


PARA PREVENÇÃO DA COVID-19, DESENVOLVIDA EM PARCERIA COM A
BIONTECH?

Com base nas projeções atuais, esperamos produzir até 2 bilhões de doses
até o final de 2021. Uma vez aprovada para uso, conforme as autoridades
regulatórias pertinentes, as doses disponíveis serão alocadas nos países com os
quais firmamos acordos de fornecimento. A alocação das doses às populações
elegíveis dentro de cada país será uma decisão dos governos locais, baseada nas
orientações das autoridades responsáveis. Estamos comprometidos a trabalhar em
colaboração com os governos para apoiar essa necessidade de saúde pública.

MODERNA10

A vacina da Moderna é aplicada em duas doses e mais fácil de manusear do


que a vacina da Pfizer por não depender de um armazenamento a temperaturas
muito baixas. As doses podem ser mantidas em refrigeradores comuns (em torno de
-20ºC), enquanto as da concorrente dependem de aparelhos especiais e mais caros,
a cerca de -75ºC.

O imunizante da farmacêutica americana usa o RNA mensageiro do


coronavírus, o que significa que parte do seu código genético do é injetado em
11

nosso corpo. Já no organismo, ele induz à produção de proteínas virais, conhecidas


como "spike", suficientes para provocar uma resposta do sistema imunológico. A
partir daí, criam-se anticorpos e ativam-se as chamadas células T, para atacar as
demais infectadas.

De acordo com a última revisão dos testes, os efeitos colaterais como febre,
dor de cabeça e fadiga foram desagradáveis, mas não perigosos. O ensaio clínico
reuniu 30 mil voluntários saudáveis e maiores de 18 anos.

Como funciona?11

Assim como a vacina da Pfizer, a da Moderna é feita usando o RNA


mensageiro, ou mRNA, que é uma receita genética para fazer um pedaço dos
espinhos que caracterizam o aspecto externo do coronavírus. Uma vez injetado, o
sistema imunológico da pessoa vacina produz anticorpos contra os espinhos. Se
uma pessoa vacinada for exposta posteriormente ao coronavírus, esses anticorpos
devem estar prontos para atacar o vírus.

A vacina da Moderna, em particular, contém um mRNA sintético que codifica


uma estrutura chamada “glicoproteína de espinho estabilizada em pré-fusão” do
vírus.

A vacina também contém materiais gordurosos chamados lipídios,


trometamina, cloridrato de trometamina, ácido acético, acetato de sódio e sacarose.

Qual a diferença entre a vacina da Moderna e a da Pfizer?

As duas vacinas são muito semelhantes, mas têm algumas diferenças


importantes que tornam a vacina da Moderna “mais flexível”, segundo o Secretário
de Saúde e Serviços Humanos (HHS) dos Estados Unidos, Alex Azar, disse no mês
passado.

Eficácia: Tanto a vacina da Moderna quanto a da Pfizer-BioNTech mostraram


níveis de eficácia semelhantes de quase 95%.
12

“Elas parecem ser mais ou menos equivalentes”, afirmou o doutor Paul Offit,
membro do comitê consultivo de vacinas da FDA, durante uma aparição no
programa “New Day” da CNN norte-americana na terça-feira (15).

Estrutura: Ambas as vacinas dependem do mRNA, ou RNA mensageiro,


para funcionar, embora com estruturas e composições ligeiramente diferentes.

“Embora ambas sejam vacinas de RNA mensageiro, são moléculas de RNA


mensageiro bem diferentes, com diferentes sistemas de entrega de lipídios, ou seja,
o tipo de gota de gordura na qual o RNA mensageiro está localizado”, disse Offit. “É
por isso que elas têm diferentes características de armazenamento e manuseio”.

Armazenamento a frio: Mais importante ainda, a vacina da Moderna não


precisa ser mantida em temperaturas superfrias, como a da Pfizer.

A vacina da Pfizer precisa ser armazenada a cerca de -75 graus Celsius,


cerca de 50 graus abaixo do que qualquer vacina atualmente usada nos Estados
Unidos. A vacina pode ser colocada no geladeira por apenas até cinco dias antes
que expire. Para acomodar isso, o CDC criou um conjunto complexo de requisitos de
manuseio e armazenamento conhecidos como “cadeia de frio”, que incluem
congeladores ultrafrios caros e muito gelo seco.

Em contraste, a vacina da Moderna pode ser mantida em cerca de -20 graus


Celsius, valor próximo da temperatura de um freezer doméstico, de acordo com
Moncef Slaoui, chefe do esforço dos EUA para desenvolver uma vacina para Covid-
19. A vacina da Moderna também pode ser mantida na geladeira por 30 dias antes
de expirar.

“Isso é mais administrável e muito mais comumente disponível”, afirmou Slaoui na


terça-feira.

Essas diferenças sugerem que a vacina da Pfizer pode ser usada mais para
grandes instituições com infraestrutura estabelecida, como hospitais, enquanto a da
Moderna pode ser mais útil para instalações menores, como uma rede local ou as
farmácias.
13

Dosagem e tempo: A vacina da Moderna é administrada em duas doses de


100 microgramas aplicadas com 28 dias de intervalo. A vacina da Pfizer é
administrada em duas doses de 30 microgramas, aplicadas com 21 dias de
intervalo.

Idade: Se autorizada, a vacina da Moderna seria usada em pessoas com 18


anos ou mais, enquanto a vacina Pfizer é autorizada para pessoas com 16 anos ou
mais.

SPUTINIK V11

A vacina Sputnik V mostrou grandes resultados em termos de eficácia,


imunogenicidade e segurança contra o novo coronavírus em análise intermediária de
um ensaio clínico de Fase 3.

A eficácia do imunizante foi de 91,6% em regime de duas doses, de acordo


com a revisão do estudo publicada na revista médica The Lancet nesta terça-feira
(2).

A análise incluiu dados de 19.866 voluntários, que receberam a primeira e a


segunda doses da vacina Sputnik V, ou seu placebo, entre os quais foram
confirmados 78 casos de Covid-19.

O estudo apontou que entre os 2.144 idosos com mais de 60 anos que
participaram do estudo, a taxa de eficácia foi de 91,8% e, portanto, não diferiu
estatisticamente do grupo de 18 a 60 anos.

“Entre os casos analisados, mais de 98% dos voluntários desenvolveram uma


resposta imune humoral e 100% uma resposta imune celular. O nível de anticorpos
neutralizantes do vírus nos voluntários vacinados com Sputnik V é 1,3 a 1,5 vezes
maior do que o nível de anticorpos dos pacientes que se recuperaram da Covid-19”,
afirmou, em nota, o Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que patrocinou o
desenvolvimento da vacina.

Além disso, a Sputnik V também apresentou "excelente perfil de segurança" já


que a maioria dos eventos adversos (94%) foram leves e incluíram sintomas como
14

os da gripe, reações no local da injeção, dor de cabeça e astenia – não foram


registrados casos de alergias fotes ou de choque anafilático.

Se os dados forem confirmados no estudo definitivo, a Sputnik V será uma


das três vacinas no mundo com eficácia acima de 90%, ao lado da vacina da
Pfizer/BioNtech, com 95%, e do imunizante da Moderna, com eficácia de 94,5%.

Avaliações da vacina russa

“A publicação de dados, revisados internacionalmente por pares sobre os


resultados dos ensaios clínicos do Sputnik V é um grande sucesso na batalha global
contra a pandemia de Covid-19”, afirmou Alexander Gintsburg, diretor do Centro
Nacional de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya , que
desenvolveu a vacina russa.

“Os resultados intermediários do ensaio clínico de fase 3 da vacina de vetor


de adenovírus Sputnik V são bastante impressionantes. Esta vacina parece ser
altamente eficaz e imunogênica em todas as faixas etárias", disse Cecil Czerkinsky,
diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm),
França.

"Esta é claramente uma boa notícia, pois esta vacina de formulação dupla é
comparativamente fácil de fabricar e distribuir em meio à escassez global de vacinas
e os problemas logísticos na distribuição das vacinas termossensíveis recentemente
autorizadas para uso de emergência", completou

Já Kirill Dmitriev, CEO do RDIF, disse que os dados publicados na The Lancet
comprovam que além de ser a primeira vacina contra Covid-19 registrada no mundo,
a Sputnik V também está entre as melhores.

"Ela protege totalmente contra casos graves de Covid-19 como mostram os


dados compilados de forma independente, revisados por pares e publicados na The
Lancet", comentou.

Ele destacou ainda a facilidade de transporte da vacina, que pode ser


armazenada em temperaturas entre +2ºC e +8ºC, e seu baixo preço em comparação
aos demais imunizantes.
15

Ainda de acordo com o RDIF, a Sputnik V será uma das vacinas mais
acessíveis do mundo, com preço inferior a US$ 10 (cerca de R$ 54) por dose.

O fundo diz que o imunizante já foi registrado em 16 países: Rússia, Belarus,


Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela, Paraguai, Turcomenistão,
Hungria, Emirados Árabes Unidos, Irã, Guiné, Tunísia e Armênia.

Além disso, ainda nesta semana a vacinação com a Sputnik V deve começar
em 12 países: Bolívia, Cazaquistão, Turcomenistão, Palestina, Emirados Árabes
Unidos, Paraguai, Hungria, Armênia, Argélia, Bósnia, Venezuela e Irã.

ASTRAZENECA/OXFORD12

A vacina da covid-19 desenvolvida pelos britânicos AstraZeneca/Oxford é


barata e fácil de armazenar. Aqui estão são algumas de suas principais
características:

“Vetor viral” –

Esta vacina foi desenvolvida pelos pesquisadores da Universidade de Oxford


em colaboração com o laboratório britânico AstraZeneca.

É uma vacina “de vetor viral”: tem como base outro vírus (um adenovírus de
chimpanzé) que foi debilitado e geneticamente modificado para impedir que o
coronavírus se reproduza no organismo humano.

A forma como introduz o material genético nas células, ordenando-as a atacar


o SARS-CoV-2, foi classificada como “cavalo de Troia”.

– Prática e acessível –

A vacina da AstraZeneca/Oxford tem a vantagem de ser barata (cerca de 2,5


euros, ou 3 dólares por dose, com variações de acordo com os custos de produção
locais). A AstraZeneca se comprometeu a vendê-la a preço de custo.

Também é fácil de armazenar: pode ser conservada na temperatura de uma


geladeira, entre 2ºC e 8ºC, ao contrário das vacinas da Moderna e da
16

Pfizer/BioNTech, que podem ser armazenadas a longo prazo apenas a temperaturas


muito baixas (-20°C no primeiro caso, e -70°C, no segundo).

Isso facilita uma vacinação em grande escala.

– Confusão sobre eficácia –

Segundo o laboratório britânico, o produto tem uma eficácia média de 70%


(contra mais de 90% para Pfizer/BioNTech e Moderna), resultado validado pela
revista científica The Lancet.

Nos primeiros resultados publicados, de ensaios clínicos anteriores à sua


aprovação, houve variações na eficácia, de acordo com as diferentes doses
administradas por engano, o que semeou dúvidas e provocou críticas, levando a
empresa a realizar estudos adicionais.

Sua eficácia em pessoas com mais de 65 anos também foi questionada na


Europa por falta de dados, até que novas informações, extraídas das campanhas de
vacinação dos países mais avançados neste campo, deram garantias a esse
respeito.

Vários países, como Alemanha e Itália, finalmente a autorizaram para essa


faixa etária, na esperança de acelerar suas campanhas de imunização.

Estudo realizado por autoridades de saúde da Inglaterra mostrou proteção de


60% a 73% contra as formas sintomáticas da doença em pessoas com mais de 70
anos, com dose única.

– Efeitos colaterais –

Na França, sintomas de gripe foram detectados em equipes médicas de


vários hospitais que receberam a vacina.

Nesta sexta-feira, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em


inglês) acrescentou como efeitos colaterais graves alergias, como anafilaxia e
hipersensibilidade, indicando, entretanto, que se tratava de um problema conhecido
que poderia ocorrer.
17

Outra suposta reação mais grave seria o desenvolvimento de coágulos


sanguíneos em alguns pacientes, o que levou Dinamarca, Islândia, Noruega,
Bulgária e Tailândia a suspenderem, ou adiarem, o uso da vacina.

A EMA ressaltou que não há vínculo estabelecido com a vacinação.

E a AstraZeneca declarou, nesta sexta, que “não há evidências de um risco


agravado” de trombose, devido à administração de sua vacina, e que “o número
identificado desses tipos de eventos é significativamente menor nos vacinados do
que seria esperado na população em geral”.

– Atrasos nas entregas –

O órgão regulador britânico, MHRA, foi o primeiro a aprovar seu uso em


massa. País mais afetado na Europa pela covid-19, com 125.000 mortes, o Reino
Unido encomendou 100 milhões de doses desta vacina.

Atrasos nas entregas para os países da União Europeia geraram graves


reclamações, já que o laboratório britânico forneceu ao Reino Unido os estoques
prometidos.

Recentemente, a Itália bloqueou a exportação de 250.000 doses, citando


“escassez persistente” e “atrasos no fornecimento”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que outros
países podem bloquear as exportações. E afirmou que a AstraZeneca entregou
“menos de 10%” das doses encomendadas entre dezembro e março.

CORONAVAC (SINOVAC)13

O Butantan anunciou dia 07 de janeiro de 2021 que a CoronaVac, vacina


contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em
parceria com o instituto, garante 78% de proteção contra casos de covid-19 leve que
exigem atendimento hospitalar. Além disso, a imunização foi capaz de evitar em
100% casos graves, internações e mortes pela doença. A eficácia da imunização,
que mostra quanto a vacina pode proteger contra a doença em geral —inclusive
18

sintomas leves e que não exigem atendimento médico— não foi divulgada até o
momento, mas deve ficar abaixo dos 78%.

Os testes de fase 3 da CoronaVac no Brasil foram realizados em 16 centros


clínicos em 8 estados envolvendo 12.476 profissionais de saúde da linha de frente
até o momento —220 contraíram covid-19. Dimas Covas, presidente do Butantan,
ressaltou que novos voluntários continuam sendo convocados. Entre as pessoas
que receberam a vacina e pegaram a doença, não houve nenhum caso grave,
moderado, internação hospitalar ou morte —o que mostra uma eficácia de 100%. Os
casos leves foram prevenidos em 78%, ou seja, apenas 22% dos voluntários
infectados com o coronavírus tiveram que procurar atendimento ambulatorial por
conta de algum sintoma. Com isso, o instituto entrou com pedido emergencia.

Como funciona a CoronaVac?

A vacina da Sinovac usa vírus inativados, ou seja, que foram expostos em


laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir.
Por isso, eles não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar
uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos
defender contra uma ameaça. O processo começa logo após a aplicação da vacina.
As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os
capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater
microrganismos. Os linfócitos produzem anticorpos, que se ligam aos vírus para
impedir que eles infectem nossas células. Enquanto isso, estimulam a produção e
recrutam outras células do sistema imune, que começam a destruir as células que já
foram infectadas pelos vírus da vacina. Os linfócitos se diferenciam em células de
memória, que permanecem no corpo e permitem uma reação imune mais ágil se o
vírus nos infectar de novo.

A aplicação da CoronaVac ocorre em duas doses, sendo a segunda entre 14


e 28 dias após a aplicação da primeira. De acordo com o Butantan, vacinas de
covid-19, em geral, estão desenhadas para proteger contra a doença. Portanto,
existe a possibilidade de uma pessoa vacinada ser infectada e transmitir a infecção,
mesmo sem ter sintomas. A duração da proteção de nenhuma vacina não é
conhecida neste momento. Segundo o plano do governo do estado, a partir de 25 de
19

janeiro serão aplicadas as primeiras doses da vacina a trabalhadores da saúde,


indígenas e quilombolas.

A partir de 8 de fevereiro, receberão a primeira dose idosos com 75 anos ou


mais, em uma escala decrescente até chegar às pessoas com 60 anos, a partir de 1º
de março. Importante ressaltar que ainda não está prevista a disponibilização da
vacina às gestantes e menores de 18 anos, porque no momento não há indicação
de uso no estudo de fase 3.

Há vantagens e desvantagens da tecnologia da CoronaVac?

A vacina da Sinovac usa uma tecnologia bastante tradicional de imunização,


desenvolvida há cerca de 70 anos. Entre as que tomamos que utilizam essa
tecnologia, estão as de gripe, hepatite A e poliomielite (na versão injetável). A seu
favor, conta a experiência de décadas no seu uso em saúde pública e sua
segurança, mas elas são mais caras para serem produzidas porque é necessário
cultivar uma grande quantidade de vírus em laboratório, que devem então ser
submetidos ao processo de inativação.

Como é feita a produção pelo Butantan?

No começo de dezembro, o instituto anunciou que a fabricação ocorrerá em


turnos sucessivos, sete dias por semana, para que a produção diária alcance a
capacidade de 1 milhão de doses por dia. Desta forma, a fábrica funciona sem parar,
24 horas por dia, para dar conta da demanda.

O primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses.

O Butantan espera, assim, ter 40 milhões de doses prontas produzidas


localmente ainda esse mês.

"Nossos esforços em incrementar o time de profissionais vêm do


comprometimento do Butantan em disponibilizar rapidamente uma vacina para uso
na população brasileira. Pela urgência, garantimos o terceiro turno da fábrica em
uma rotina incessante de produção. Hoje, já temos em solo nacional 10,8 milhões de
doses", afirmou Dimas Covas. No mesmo complexo são envasados anualmente 80
milhões de doses da vacina contra a gripe, além de 13 tipos diferentes de soros que
20

são usados na rede pública de saúde. O imunizante tem composição semelhante a


outros produzidos pelo Butantan, o que facilita e agiliza o processo de envase.

6. DISCUSSÃO

Lendo a respeito dos estudos e sobre a eficácia da vacina, podemos observar


que a da Pfizer/Biontec se destaca entre todas, devido á uma hegemonia no
mercado em remédios e vacinas e a possuir protocolos já estabelecidos que
funcionam.

Em se tratando da tecnologia empregada, todas adotam a mesma linha de


utilização do mRna do vírus da Covid de forma inativada, isso faz com que ao entra
em nosso organismo, ative a nossa imunidade, primeiro a inata, á qual nascemos
com ela, começando com barreiras físicas, biológicas e químicas, ou seja é a nossa
resposta rápida ao patógeno.

Essa primeira linha de defesa podem ser exemplificadas como saliva, pele,
mucosa, nossos pelos, lágrimas e se esta defesa não funciona, parte se para a
biológica, iniciando um processo inflamatório ao qual aumenta o fluxo de sangue e
leva células de defesa ao local da inflamação, essas células são os glóbulos
brancos, que se utilizam da fagocitose e liberação de inflamatórios o que provoca
algumas reações, pode ser suor, dor entre outras, e caso consiga destruir a pparede
celular destes, o corpo ativa as barreiras químicas, como o aumento da temperatura
do corpo, o que causa febre, já que pode cessar ou diminuir o processo inflamatório.
Sempre que o corpo detecta patógenos esses sistemas são ativados

Caso as barreiras do sistema imune inato não funcionem, que é o caso da


infecção pelo coronavírus, pois este não é um vírus conhecido de nosso sistema, ele
ativa a imunidade adaptativa/adquirida/específica, aquela que é adquirida após o
contato com o patógeno e cria uma memória, e essas vacinas têm este objetivo,
fazer com que se crie uma memória e, caso entre em nosso sistema o vírus, a
resposta seja muito mais rápida, nos dando chance de sobreviver á infecção.

Assim, a resposta imune adaptativa depende da ativação de glóbulos brancos


especializados e das substâncias que eles produzem. Essa resposta é ativada pelos
antígenos, encontrados normalmente na superfície dos patógenos, sendo exclusivos
de cada um deles, assim, eles respondem produzindo células ou proteínas
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(globulinas glicoproteicas chamadas imunoglobulinas (Ig), secretadas no plasta e de


inúmeros tecidos), anticorpos, que atacam diretamente os patógenos, estes
anticorpos ligam se aos antígenos e encaminhando tais patógenos aos locais onde
serão destruídos. Esses anticorpos, globulinas glicoproteicas chamadas
imunoglobulinas (Ig), secretadas no plasta e de inúmeros tecidos. Esta imunidade po

Nos humanos podemos encontrar 5 tipos de imunoglobulinas e são por


ordens de concentração decrescente no plasma a IgG, IgA, IgM, IgD e IgE, e sua
estrutura no geral é representada por 4 cadeias polipeptídicas: duas cadeias
chamadas de pesadas idênticas e duas cadeias leves ligadas entre elas por pontes
de dissulfeto.

As cinco classes de imunoglobulinas são caracterizadas pelas propriedades


antigênicas de suas cadeias pesadas que se chamam respectivamente g , a , m , d ,
e e. Assim cria-se a memória humoral imune e como dito, acarreta em uma resposta
rápida quando em contato real com o vírus e é por isso que se empregam essas
tecnologias.

Desta forma podemos entender este mecanismo e saber que as linhas de


raciocínio são muito bem pensadas quando se entende sobre nossa imunidade.

7. CONCLUSÃO

De posse de tais conhecimentos e estudos, além de aulas e vídeos conclui-se


a importância do estudo a imunologia nesse momento, não só neste, como em todos
os momentos que se tratam da qualidade de vida e uma expectativa longa de vida, a
ciência, estudo, pesquisa é a base de toda a humanidade e entender como nosso
sistema imune funciona e dos patógenos, no caso o coronavírus, é fundamental para
criar uma vacina eficiente e eficaz, a fim de sairmos deste estado de calamidade o
mais rápido possível.
22

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https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780123846846000665. Acesso
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