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Giulia Gabriele Xavier da Silva, Giovana Yasmin Zardo Araldi, Karen da Silva Ribeiro,
Rafaela Losi Moreira1
Resumo
O SARS-CoV 2 teve seu surto iniciado na China e sendo um novo tipo de coronavirus
acabou dominando o cenário mundial, devido a sua grande transmissibilidade e
propagação, assim sendo, inúmeros estudos se iniciaram ao redor do mundo para se achar
um tratamento eficiente, rápido barato e sem muitos efeitos colaterais. Este novo
coronavirus é classificado como um beta coronavirus e é, portanto, um RNA de fita
simples possuiu na sua superfície a presença da proteína Spike que auxilia diretamente na
entrada do vírus. Não há um padrão a ser seguido quanto as terapias a escolha de qual
usar depende do grau de infecção do paciente e de sua saúde em geral. Algumas diretrizes
são divulgadas ao redor do mundo para nortear os sistemas de saúde e as pesquisas
algumas delas estabelecem que os seguintes medicamentos podem ser utilizados IFN-α
lopinavir/retonavir, cloroquina e arbidol. Visando ação em partes especificas da relação
vírus\hospedeiro sendo elas inibição da fusão/entrada do SARS-COV2, perturbação da
replicação do SARS-COV2, supressão da resposta inflamatória, tratamento com plasma
e até mesmo uma combinação da medição chinesa e a tradicional.
Palavras-chaves: SARS-COV 2; tratamento; RNA; coronavirus; inibição.
Abstract
SARS-CoV 2 had its outbreak started in China and being a new type of coronavirus ended
up dominating the world scenario, due to its great transmissibility and propagation,
therefore, numerous studies were started around the world to find an efficient treatment,
fast and cheap without many side effects. This new coronavirus is classified as a beta
coronavirus and is therefore a single tape RNA that has on its surface the presence of the
Spike protein that directly helps the entry of the virus. There is no standard to be followed
as to which therapies to use depends on the degree of infection of the patient and his or
her health in general. Some guidelines are disseminated around the world to guide
healthcare systems and research has established that the following drugs can be used IFN-
α lopinavir/retonavir, chloroquine and arbidol. Aiming at specific parts of the relationship
viruses being inhibition of fusion/entry of SARS-COV2, disruption of replication of
SARS-COV2, suppression of inflammatory response, treatment with plasma and even a
combination of Chinese and traditional measurement.
Keywords: SARS-COV 2; treatment; RNA; coronavirus; inhibition.
1
Acadêmicas da 5º fase do curso de Biomedicina no Centro acadêmico UNIFACVEST. E-mail:
giuliagaby1@hotmail.com; giovana-zardo@hotmail.com; eksoliveira75@gmail.com;
rafaelalosi-moreira@hotmail.com.
2
Doutor em ecologia; Professor da disciplina de Epidemiologia do Centro universitário
UNIFACVEST. E-mail: prof.alexandre.ribeiro@unifacvest.edu.br.
1. Introdução
Durante o mês de janeiro países como a Tailândia, Japão, Taiwan, Estados Unidos
da América, e Alemanha registraram os seus primeiros casos coronavirus longe dos
mercados de Wuhan e das fronteiras da China aumentando as evidencias que o contagio
era de pessoa para pessoa. Na Europa os locais mais afetados e com maior numero de
contagio foi a Itália e a Espanha totalizando um total de 354.250 infectados sendo que
destes 41.606 são de mortos. (KAMPS, HOFFMANN, 2020). A pandemia de
coronavírus foi declarada em 11 de março de 2020 devido ao grande número de países
que possuíam casos confirmados no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS) existe um total de 2.078.605 casos de coronavírus no mundo sendo que destes
139.515 são de mortes. No Brasil, segundo o ministério da saúde tem um total de 33.682
infectados sendo que destes 2.141 são de mortes.
Para facilitar sua entrada no hospedeiro a SARS-COV2 utiliza a proteína spike (S)
agindo através do domínio de ligação do receptor (RBD) como uma ponte entre a
proteína S do vírus e a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE) na célula, mecanismo
que é muito similar na SARS-COV (AMINJAFARI; GHASEMI,2020). As proteínas
spikes são divididas em dois segmentos S1 responsável por ligar os receptores e S2
incumbido pela fusão das membranas celulares. (LU et al, 2020). Os ACEs encontrados
nas células do trato respiratório atuam tanto na transmissão entre espécies quanto entre
humanos. A replicação viral ocorre quando a proteína S presente na superfície do
coronavirus se fixam no ACE2 nas células humanas, após a fusão das membranas o RNA
viral é liberado no citoplasma. Sendo assim o RNA não revestido produz produzem
proteínas que mais tarde iram formar um complexo de replicação-transcrição (RTC). Esse
complexo se replica e fabricar um conjunto de RNAs subgenomicos que atuam
codificando proteínas acessórias e estruturais criando por fim gemas de partículas virais
que iram se fundir no plasma e liberar o vírus. (GUO et al, 2020)
3. Tratamentos
4. Discussão
A escolha do tipo de terapia a ser utilizada vai depender da gravidade da infecção
do paciente e dos sinais e sintomas expressos. Levar em consideração que os tratamentos
ainda estão sob investigação e, portanto, não há um consenso sobre o qual é o melhor e o
mais eficaz. Para casos leves a graves importante se atentar as áreas de risco, idosos com
mais de 65 anos, diabéticos, hipertensos nestes casos uso de lopinavir, ritonavir e
cloroquina é indicado. Pacientes com casos graves adequado o uso de rendesevir,
cloroquina e o uso de plasma convalescente. (FOCCA et al, 2020).
5. Considerações Finais
Diante deste trabalho, é visto que ainda estamos longe de uma cura, e que
infelizmente ainda não temos um tratamento. Porém a OMS promoveu uma iniciativa
intitulada de Solidarity (solidariedade) que envolve estudos clínicos que serão realizam
simultaneamente ao redor do mundo visando testar a eficácia de quatro medicamento
para o tratamento de COVID-19 sendo eles: Remdesevir, Cloroquina |
hidroxicloroquina, ritonavir | lopinavir e ritonavir | lopinavir e interferon β. Lembrando
que estes são apenas estudos em andamento que levaram um bom tempo para comprovar
sua eficácia.
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