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Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE

Aprendizagem Conectada
Atividades Escolares
2° ano do Ensino Médio

Vírus??? Quem são???

Vírus, palavra derivada do latim virus


organismos microscópicos extremamente pequenos que possuem um tamanho que pode
variar de cerca de 20 a 300 mm. São partículas infecciosas, de natureza nucleoproteíca,
visíveis somente ao microscópio eletrônico. São parasitas intracelulares obrigatórios,
formando geralmente só em presença de células vivas e dão facilmente lugar a mutações.
Induz a célula parasita a formar réplicas, tanto do ácido nucléico como da capa proteica.

celular, um vírus invade uma célula e assume o comando,


fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A
infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo
levar à morte das células infectadas. No entanto, fora da célula hospedeira, os vírus não
manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam
substâncias, tampouco reagem a estímulos. Porém, na presença de células hospedeiras

1 A divisão da carga horária por componente curricular deve ser registrada de acordo com o horário de aula da respectiva
unidade escolar.

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compatíveis à sua disposição, um único vírus é capaz de originar, em cerca de vinte
minutos, centenas de novos vírus.

Compõem-se de ácido nucléico (DNA ou RNA) e uma parede de proteína. Os ácidos


nucleicos se localizam no interior das proteínas. Ao envoltório proteico se dá o nome de
capsídeo, o qual, por sua vez, é formado pelos capsômeros, unidades estruturais simétricas
dispostas em ordem determinada.

Figura 1-Estrutura geral dos vírus

Fonte: UOL (2020)

Material genético: Nos vírus, encontramos DNA, RNA ou os dois combinados. Os


vírus que apresentam DNA são chamados de vírus de DNA e aqueles que possuem
RNA são chamados de vírus de RNA. Os vírus de plantas contêm RNA,
exclusivamente; os vírus de animais, DNA ou RNA e os vírus de bactérias
(bacteriófagos) DNA, comumente.
Capsídeo: é uma cápsula formada por proteínas que envolvem o material genético.
Apresenta diferentes formatos e é formado por pequenas subunidades denominadas
de capsômeros.
Envelope: Os envelopes encontrados nos vírus são, geralmente, derivados da
membrana plasmática da célula onde o vírus se reproduziu. Esse envelope
apresenta fosfolipídios e proteínas da membrana, além de proteínas e glicoproteínas
que possuem origem viral.

Agora que já entendemos como é a estrutura de um vírus


vamos conhecer um pouco mais sobre o vírus que
ocasionou a Pandemia mundial pela qual estamos passando
nesse momento de nossa história! 2
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Afinal... quem é o NOVO CORONAVÍRUS???

O coronavírus2 é uma família de vírus causadora de diversas infecções, inclusive


em seres humanos. No ano de 2020, uma nova cepa de coronavírus foi identificada, o novo
coronavírus (2019-nCoV), que pode ser transmitido através do contato com animais e
pessoas doentes. Ele pode causar desde uma infecção leve, como um simples resfriado,
até infecções graves, que podem levar a óbito.

A seguir, apresentamos quem são os coronavírus, as doenças


causadas por esses vírus, suas formas de transmissão, seus sinais e sintomas,
e suas formas de tratamento e prevenção, destacando o novo coronavírus
(2019-nCoV), identificado no ano de 2020.

Coronavírus (CoV) é uma família de vírus conhecida desde a década de 1960, e


causadora de diversos tipos de infecções respiratórias. Esses vírus recebem esse nome
devido à presença de estruturas em sua superfície que lembram uma coroa.
Figura 2 -Coronavírus pertence à família viral Coronavidade

Fonte: Biologia Net (2020)


Os coronavírus pertencem a uma família de vírus responsáveis por diversas infecções respiratórias.

2 Por Helivania Sardinha dos Santos. Disponível em:

https://www.biologianet.com/doencas/coronavirus.htm/

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Os coronavírus causam infecções que variam de resfriados comuns a síndromes
mais severas, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS do inglês, Severe Acute
Respiratory Syndrome) e a infecção causada pelo novo coronavírus 2019-nCoV.

DOENÇAS CAUSADAS PELOS CORONAVÍRUS

Os coronavírus são responsáveis por causar diversas infecções, sendo muitas delas
brandas, no entanto, algumas merecem destaque devido à sua gravidade. São elas:
SARS (do inglês, Severe Acute Respiratory Syndrome): A síndrome
respiratória aguda grave é causada pelo vírus SARS-CoV e teve seus primeiros registros
de casos no ano de 2002, na China. A SARS causou a morte de cerca de 800 pessoas
até ser controlada, no ano de 2003.
MERS (do inglês, Middle East Respiratory Syndrome): A síndrome
respiratória do Oriente Médio é causada pelo vírus MERS-CoV e teve seus primeiros
casos notificados em setembro do ano de 2012, na Arábia Saudita. No entanto,
posteriormente, foi identificado que os primeiros casos ocorreram em abril do mesmo ano,
na Jordânia, e, em seguida, em outros países do Oriente Médio, bem como Europa, Ásia,
América e África.

O diagnóstico dessa doença é realizado por meio de


exame clínico específico para coronavírus incluindo
o sequenciamento do genoma viral!

É importante destacar que os pacientes devem ser mantidos


em isolamento enquanto apresentarem sinais e sintomas da doença. Os profissionais de
saúde devem ter atenção especial quanto ao uso de equipamentos de segurança ao
realizarem o tratamento dos doentes.

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TRANSMISSÃO DOS CORONAVÍRUS

Alguns coronavírus infectam animais e pessoas, e sua transmissão pode


ocorrer através do contato com animais e contato próximo com pessoas contaminadas. A
transmissão dessas infecções entre pessoas pode ocorrer pelas gotículas de secreções
eliminadas pelo doente seja pela tosse, seja pelo espirro, seja por objetos contaminados.
Sinais e sintomas de contágio por coronavírus:
Figura 3 Lesões pulmonares causadas pelo coronavírus

Fonte: Biologia Net (2020)


O coronavírus pode causar pneumonia, lesões pulmonares e até o óbito do paciente.

Os coronavírus apresentam um período de incubação, assintomático, que varia entre


5 e 16 dias. Quando causam infecções brandas, seus sintomas assemelham-se aos de
resfriados e gripes, como espirros, tosse, coriza e febre. Entretanto, eles também causam
infecções mais severas, como as citadas em tópico anterior, que podem
desencadear pneumonia, insuficiência respiratória aguda, lesões pulmonares e até óbito.

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES POR CORONAVÍRUS

Não existe um tratamento para infecções causadas pelo coronavírus. Assim, o


tratamento consiste em repouso, ingestão de bastante líquido e medidas para aliviar os
sintomas. Em casos mais graves, deve-se incluir suporte de terapia intensiva.

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PREVENÇÃO CONTRA CORONAVÍRUS

A prevenção contra as infecções por coronavírus pode ser realizada por meio de
cuidados, como:
Evitar contato próximo com pessoas que estejam doentes.
Higienizar as mãos com frequência, especialmente após contato direto com
pessoas doentes ou com o meio ambiente e antes de se alimentar.
Cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços
descartáveis, lavando as mãos em seguida.
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.
Manter os ambientes bem arejados.
Evitar contato próximo com animais selvagens ou doentes.
Evitar viajar para locais onde esteja ocorrendo surto dessas doenças.

O texto apresentado a seguir deve ser considerado nos estudos das três
disciplinas: Biologia, Física e Química

A Agroecologia nos tempos do COVID-193

Figura 4 Representação Agroecologia

Fonte: Clacso.org (2020)

3 Texto acessado e adaptado de https://www.clacso.org/a-agroecologia-nos-tempos-do-covid-19


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A maioria dos nossos problemas globais: escassez de energia e de água,
degradação ambiental, mudança climática, desigualdade econômica, insegurança
alimentar e outros, não pode ser abordada de forma separada, já que estes estão
interconectados e são interdependentes. Quando um dos problemas se agrava, os efeitos
se estendem por todo o sistema, exacerbando os outros problemas.

Como nunca antes, a pandemia de coronavírus nos revela a natureza sistêmica do


nosso mundo: a saúde humana, animal e ecológica estão estreitamente vinculadas. Sem
dúvida, a COVID-19 é um chamado de atenção para a humanidade repensar nosso modo
de desenvolvimento capitalista e altamente consumista, e as formas com que nos
relacionamos com a natureza. Os tempos exigem uma resposta integral à crise atual, onde
se abordam as causas profundas por trás da já aparente fragilidade e vulnerabilidade
socioecológica do nosso mundo.

A agroecologia representa um exemplo inspirador de uma abordagem sistêmica


poderosa e, neste momento da pandemia de coronavírus, a agroecologia pode ajudar a
explorar os vínculos entre agricultura e saúde, (...)

Agroecologia e um novo sistema alimentar

Atualmente, quando os governos impõem restrições a viagens e comércio e o


bloqueio de cidades inteiras para impedir a disseminação da COVID -19, a fragilidade do
sistema alimentar globalizado se torna muito evidente. Mais restrições comerciais e de
viagens podem limitar a fluência de alimentos importados, de outros países ou de outras
regiões de um país em particular, com consequências devastadoras no acesso aos
alimentos, principalmente nos setores mais pobres. Isso é crítico para os países que
importam mais de 50% dos alimentos consumidos por suas populações. O acesso a
alimentos também é crítico para cidades com mais de 5 milhões de pessoas que, para
alimentar seus cidadãos, precisam importar não menos que 2.000 toneladas de alimentos
por dia, percorrendo uma média de 1.000 quilômetros. Claramente, este é um sistema
alimentar altamente insustentável, facilmente perturbado por choques externos, como
desastres naturais ou uma pandemia.

Diante de tais tendências globais, a agroecologia ganhou muita atenção nas últimas
três décadas como base para a transição para uma agricultura, que não apenas
proporcionaria às famílias rurais, benefícios sociais, econômicos e ambientais significativos,
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mas também alimentaria as massas urbanas de maneira equitativa e sustentável. Existe
uma necessidade urgente de promover novos sistemas alimentares locais para garantir a
produção de alimentos abundantes, saudáveis e acessíveis para uma crescente população
humana urbanizada. Esse desafio será difícil, considerando os cenários previstos de uma
base de terra arável em declínio; com petróleo caro e preços voláteis; suprimentos cada
vez mais limitados de água e nitrogênio; e, em um momento de mudanças climáticas
extremas, tensões sociais e incerteza econômica.

Não há dúvida de que o melhor sistema agrícola capaz de enfrentar desafios futuros
é aquele que se baseia em princípios agroecológicos que exibem altos níveis de
diversidade e resiliência, oferecendo rendimentos razoáveis e serviços ecossistêmicos. A
agroecologia propõe restaurar as paisagens que circundam as propriedades rurais, o que
enriquece a matriz ecológica e seus serviços, como controle natural de pragas,
conservação do solo e da água, etc., mas também cria «quebra-fogos ecológicos» que
podem ajudar a impedir que patógenos escapem de seus habitats.

Muito trabalho foi feito para restaurar as capacidades de produção de pequenos


agricultores, promovendo princípios e práticas agroecológicas que aumentam a produção
agrícola tradicional, mas também melhorando a agrobiodiversidade e seus efeitos positivos
associados à segurança alimentar e à integridade ambiental. Este trabalho é chave para a
soberania alimentar de muitas comunidades, já que os pequenos agricultores que
controlam apenas 30% das terras aráveis do mundo produzem entre 50 e 70% dos
alimentos consumidos na maioria dos países.

A agricultura urbana foi reforçada como uma importante alternativa sustentável para
melhorar a segurança alimentar em um planeta urbanizado. A produção de frutas frescas,
vegetais e de alguns produtos de origem animal nas cidades pode ser melhorada usando
a agroecologia, contribuindo assim para o fornecimento de alimentos e nutrição das famílias
em nível local, especialmente em comunidades marginalizadas. A produção urbana de
alimentos dobrou globalmente em pouco mais de 15 anos, e essa tendência de expansão
continuará à medida que as pessoas perceberem que em tempos de crise, o acesso a
alimentos produzidos localmente é estratégico. A ingestão de alimentos nutritivos à base
de plantas produzidos em propriedades agroecológicas locais pode ajudar a fortalecer
nosso sistema imunológico, possivelmente melhorando nossa capacidade de resistir a
várias ameaças, incluindo os vírus contagiosos como os causadores da COVID-19.

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A agroecologia tem o potencial de produzir localmente grande parte dos alimentos
necessários para as comunidades rurais e urbanas, particularmente em um mundo
ameaçado pelas mudanças climáticas e outros distúrbios, como as pandemias de doenças.
O que é necessário é o apoio para a ampliação da agroecologia, a fim de otimizar, restaurar
e melhorar as capacidades produtivas dos pequenos agricultores locais e urbanos. Para
aproveitar esse potencial, iniciativas agroecológicas locais bem-sucedidas devem ser
amplamente disseminadas por meio de estratégias pedagógicas de agricultor para
agricultor, a criação de referências agroecológicas, a reativação dos sistemas tradicionais
e a reconfiguração de territórios inteiros sob gestão agroecológica.

Para melhorar a viabilidade econômica de tais esforços, é necessário também


desenvolver oportunidades de mercado locais e regionais equitativas, regidas pelos
princípios da economia solidária. Nesse ponto, o papel dos consumidores é fundamental,
se eles entenderem que comer é um ato político e ecológico, de modo que, quando apoiam
os agricultores locais, e não a cadeia alimentar corporativa, eles criam sustentabilidade e
resiliência socioecológica.

A transição da agricultura mediante políticas governamentais levará tempo, mas


cada um de nós pode acelerar o processo fazendo escolhas diárias para ajudar os
pequenos agricultores, o planeta e, finalmente, nossa própria saúde. A transição para a
agroecologia para uma agricultura socialmente mais justa, economicamente viável,
ambientalmente sana e saudável, será o resultado da confluência entre movimentos sociais
rurais e urbanos, que de maneira coordenada trabalham para a transformação radical do
sistema alimentar globalizado que está colapsando.

Hoje em dia é sensato refletir sobre o fato de que os ecossistemas sustentam as


economias (e a saúde); economias não sustentam os ecossistemas. A COVID-19 nos
lembra que o tratamento desrespeitoso com a natureza, incluindo a biodiversidade de
plantas e animais, tem consequências e, quando são prejudicadas, em última instância, os
seres humanos também são. Esperamos que a atual crise provocada pela COVID-19 ajude
a iluminar a humanidade a lançar as bases para um novo mundo e maneiras mais suaves
de interagir com a natureza.

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Pensando um pouco sobre o


assunto!

Caro estudante...
O texto acima nos remete a duas reflexões importantes! A primeira delas relaciona-
se ao uso sustentável dos recursos naturais como o solo e a água, por exemplo. A segunda
diz respeito às mudanças culturais impostas pela Pandemia que assola a humanidade. Mais
do que nunca a interdependência dos seres humanos, animais e vegetais é evidenciada!
a COVID-19 é um chamado de atenção para a humanidade repensar

propor outras possibilidades de produção de alimento, por exemplo. O texto cita duas, a
agroecologia, alvo de muitas pesquisas e objeto de estudo da EMPRAPA, inclusive já
disseminada em algumas regiões do país. A segunda, traz à tona a agricultura urbana, já
explorada em nações desenvolvidas, como o Japão, por exemplo, país onde é comum
existirem plantações de arroz em terrenos baldios e canteiros com hortaliças nos jardins
das casas. Assim, os estudos dessa semana nos chamam a refletir sobre mudanças de
hábitos de consumo que poderíamos imprimir a nossa cultura a começar pelo
aproveitamento de pequenas áreas urbanas para a produção de alimento!

Que tal embarcar nessa


reflexão?

1. Cite três doenças causadas por vírus, indicando o modo de transmissão, modo de
infecção e medidas de controle.

2. Questões como o desperdício de alimento, o reaproveitamento de partes vegetais que


comumente são descartadas e mais recentemente, a agricultura urbana, são debatidas por

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alguns grupos em nossa sociedade e trazidas à tona devido às inúmeras mudanças sociais
advindas com a Pandemia do Coronavírus. Reflita e comente sobre os aspectos positivos
e negativos de tais possibilidades.

3. De acordo com a leitura do texto: A Agroecologia nos tempos da Covid-19


remete à reflexão sobre mudanças de hábitos de consumo que poderíamos imprimir a
nossa cultura, a começar pelo aproveitamento de pequenas áreas urbanas para a produção
de alimentos, responda assinalando a afirmativa correta:
A) As práticas nestas operações industriais (confinamento, exposição respiratória a
altas concentrações de amoníaco, sulfeto de hidrogênio, etc. que emanam dos
dejetos). NÃO interferem nas produções e também não afetam os animais deixando-
os mais susceptíveis as infecções virais.
B) O vírus da gripe (Influenza) conhecida como o HINI se fez conhecido como a gripe
suína e se propagou rapidamente por todo o mundo para alcançar o estado de
pandemia.
C) Outro fator que NÃO contribui para o surgimento de pandemias é o uso massivo e
indiscriminado de produtos antibióticos e promotores de crescimento em modelos de
pecuária industrial.
D) Nenhuma das respostas está correta.

4. A pandemia do coronavírus nos revela fatores importantes que precisam ser revistos na
sociedade pois, sem dúvida o modelo econômico através da agricultura exercido na
atualidade sem um manejo e sustentabilidade tem trazido consequências trágicas para a
população mundial. Sobre os impactos da agricultura industrial na saúde humana e nos
ecossistemas, quais as suas consequências?

Fonte: Conexão Planeta (2020)

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Caro Estudante!

As atividades abaixo são referentes aos conteúdos estudados nas primeiras semanas
de estudos. São questões complementares sobre vírus, saúde humana e impactos
ambientais.

1-
organismos microscópicos extremamente pequenos que possuem um tamanho que pode
variar de cerca de 20 a 300 nm. São partículas infecciosas, de natureza nucleoproteíca,

vírus.

Sobre as características gerais dos vírus NÃO é correto afirmar, que:


a- a estrutura viral consiste em uma cápsula proteica chamada capsídio que abriga em
seu interior uma molécula de DNA e uma molécula de RNA.
b- o fato dos vírus não apresentarem nenhuma estrutura para a duplicação de seu
material genético bem como a síntese de proteínas (como ribossomos, enzimas e
etc.), necessitam utilizar estruturas celulares para a realização desse processo, isso
faz com que o vírus seja um parasita intracelular obrigatório.
c- os vírus quando não estão parasitando uma célula, deixam de apresentar qualquer
propriedade de vida, podendo inclusive se cristalizar, são nesses aspectos apenas
moléculas orgânicas inertes.
d- os vírus não são considerados seres vivos, pois são desprovidos de estrutura celular.
e- a reprodução de um vírus de DNA se difere completamente de um vírus de RNA, o
vírus de DNA utiliza seu material genético para comandar a duplicação do seu DNA
inutilizando o DNA da célula.

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2- Pesquisas apontam que nos últimos anos têm surgido diversas infecções humanas
outrora desconhecidas. Além disso, tem ocorrido a reemergência/ressurgimento de outras
que haviam sido controladas ao longo dos anos. A maioria dessas infecções é de origem
viral. A AIDS, causada pelo vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana), é exemplo de
doença emergente, e a dengue, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti
infectado com vírus, é uma doença reemergente, ou seja, que havia sido controlada. Os
mecanismos mais importantes envolvidos são o surgimento de novas amostras virais por
modificações genéticas, a transposição da barreira de espécie por um vírus e a
disseminação viral a partir de um nicho ecológico.
Aponte o fator que NÃO facilita estes mecanismos:
a- A pressão demográfica (com a expansão da área agrícola).
b- Os padrões de comportamento social, o intenso tráfego aéreo (que transporta
vetores e pessoas infectadas).
c- A importação de animais (o que transporta vírus).
d- Modificações ecológicas de grande porte (como a construção de barragens e
estradas).
e- A taxa de natalidade de seres vivos em ecossistemas aquáticos (peixes, plantas
e mamíferos).

3- O aumento das atividades humanas causa prejuízos aos ecossistemas naturais,


perturbando a estrutura e a função do sistema natural, ocasionando perda e alteração da
biodiversidade.
Sobre os impactos ambientais ao planeta NÃO é correto afirmar:
a- As queimadas contribuem para o aumento de gás carbônico na atmosfera e da
temperatura global contribuindo para a transmissão de doenças infecciosas
transmitidas por insetos vetores.
b- Os impactos ambientais causam aumento dos patógenos, que são os agentes
das doenças (vírus, fungos, bactérias, protozoários e helmintos).
c- A exploração descontrolada de recursos naturais causa pouco prejuízo para a
fabricação de medicamentos e a produtividade agropecuária que dependem das
informações genéticas contidas em diferentes espécies de micro-organismos,
plantas e animais obtidas
d- Os impactos ambientais exercem influência na dinâmica de diversas doenças, ou
seja, causam efeitos no bem estar e na saúde humana.

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e- As espécies mais sensíveis e exigentes em requisitos de habitats desaparecem,
enquanto outras oportunistas se beneficiam das alterações para crescerem em
abundância.

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