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Nº 12, 27

Departamento Científico de Imunizações (2019-2021) • Sociedade de Janeiro


Brasileira de 2021
de Pediatria

Guia Prático de Atualização


Departamento Científico de Imunizações
(2019-2021)

Vacinas COVID-19
– Atualização –

Departamento Científico de Imunizações


Presidente: Renato de Ávila Kfouri
Secretária: Tânia Cristina de M. Barros Petraglia
Conselho Científico: Eduardo Jorge da Fonseca Lima, Helena Keico Sato,
Heloisa Ihle Giamberardino, Solange Dourado de Andrade,
Sonia Maria de Faria, Ricardo Queiroz Gurgel,
Maria do Socorro Ferreira Martins

Este fato, aliado a investimentos sem prece-


Introdução
dentes, apoio de organismos internacionais e
parcerias entre indústrias farmacêuticas, univer-
sidades e agências sanitárias, possibilitou, em
A atual pandemia COVID-19 estimulou a co-
menos de um ano após a identificação do agente
munidade científica internacional a encontrar
causador da COVID-19, o licenciamento de vaci-
respostas em termos de terapêutica e vacinas
nas eficazes e seguras contra a doença.
para controlar o novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Estudos e investigações prévias sobre outros A população-alvo das vacinas inclui indivíduos
coronavírus (SARS-CoV e MERS) possibilitaram de alto risco com mais de 60 anos, particularmen-
avanços mais rápidos na busca por uma vacina te aqueles com doenças crônicas, trabalhadores
para SARS-CoV-2. de saúde e outras populações vulneráveis.

Isto se deve, fundamentalmente, ao fato de Diferentes plataformas para o desenvolvi-


que o SARS-CoV-2 usa o mesmo receptor que o mento de vacinas estão disponíveis: vacinas
SARS-CoV para se ligar à célula humana, ou seja, vetoriais de vírus, vacinas de subunidades pro-
a enzima de conversão de angiotensina 2 (ACE2), teicas, vacinas genéticas e inativadas, além de
além de guardar uma semelhança genética de anticorpos monoclonais para imunização passi-
cerca de 80% ao SARS-CoV. va que estão sob avaliação.

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Vacinas COVID-19 - Atualização

Esta revisão atualiza o status das diferentes eficazes em inúmeros estudos clínicos. A parti-
vacinas COVID-19, procurando fornecer uma cipação da proteína Spike do envelope viral do
visão geral sobre os esforços dedicados ao de- SARS-CoV-2, especialmente de uma específica
senvolvimento e aprovação de vacinas para este região (domínio de ligação do receptor - do in-
novo coronavírus. glês RBD) responsável pela ligação ao receptor
e fusão com a membrana celular, a torna o antí-
geno mais atraente para a produção de vacinas,
alvo de quase todos os fabricantes, exceto para
Vacinas como ferramentas as vacinas inativadas de vírion total.
de prevenção na pandemia
Existem várias plataformas utilizadas na
abordagem das vacinas candidatas, sendo as
A devastadora pandemia de COVID-19, que já principais listadas abaixo:
fez no Brasil mais de 200.000 vítimas fatais, im-
1. Vacinas inativadas: contêm vírus inteiros
põe a necessidade do desenvolvimento rápido
tratados com calor, produtos químicos ou ra-
de vacinas seguras e eficazes, sendo a única ma-
diação, de modo que não podem se replicar.
neira hoje disponível, de controle da pandemia,
As vacinas inativadas representam um mé-
já que medidas terapêuticas não se mostraram
todo testado e seguro de vacinação de longa
eficazes no tratamento da doença.
data. É um método que necessita, em geral, de
As vacinas, ao longo do tempo, têm se mos- adjuvantes para potencializar a resposta
trado a melhor intervenção em saúde pública imunológica.
para o controle, eliminação e erradicação de do-
2. Vacinas vivas atenuadas: estão entre as es-
enças infecciosas. Foi por extensos programas
tratégias de vacinas existentes mais bem
de vacinação que varremos do mundo a varíola,
sucedidas, já utilizadas para proteger contra
eliminamos das Américas a poliomielite, a rubé-
o sarampo, febre amarela e a poliomielite
ola, a síndrome da rubéola congênita e o tétano
(oral), entre outras. Após a vacinação, os vírus
materno e neonatal. Controlamos a difteria, a co-
nessas vacinas se replicam, mimetizando a in-
queluche, o sarampo, a febre amarela e inúmeras
fecção natural e estimulando resposta imuno-
outras doenças imunopreveníveis.
lógica excelente no hospedeiro. São vacinas
Na mais recente pandemia, de 2009, causada em geral contraindicadas para imunocom-
pelo novo vírus influenza AH1N1, foram as vaci- prometidos pelo potencial de replicarem e
nas as responsáveis pela interrupção do surto em causarem doença.
todo o mundo, porém vacinas influenza são vasta- 3. Vacinas de DNA e RNA: usam fragmentos de
mente utilizadas há décadas, e a adaptação para material genético produzidos em laborató-
novas variantes, bem como sua produção em larga rio. Esses fragmentos codificam uma parte do
escala, possibilitou respostas imediatas à época. vírus, como a proteína Spike, por exemplo.
Depois que a vacina é injetada, o hospedeiro
usa instruções do DNA/RNA para fazer cópias
dessa parte do antígeno e toda a resposta
Plataformas de desenvolvimento
imunológica passa a ser desencadeada, base-
de vacinas COVID-19
ada na informação codificada. O conceito de
vacinas de nanopartículas, como as de RNA
A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem mensageiro (mRNA), é relativamente novo,
informando um número crescente de novas vaci- mas surpreendentemente simples, no qual o
nas em desenvolvimento contra a COVID-19 em mRNA, que codifica a proteína Spike, é injeta-
todo o mundo. Antigas e novas tecnologias têm do e o hospedeiro produz endogenamente o
sido utilizadas na busca por vacinas seguras e anticorpo. Apresenta uma grande vantagem,

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que é o excelente potencial para fabricação


em escala industrial, além da grande veloci-
Fases de desenvolvimento
de vacinas
dade com que essas vacinas podem ser proje-
tadas, necessitando apenas o sequenciamen-
to genético do vírus. Fase pré-clínica
4. Vacinas de vetor viral: esse tipo de vacina usa
A etapa pré-clinica de desenvolvimento de
um vírus seguro para carrear proteínas espe-
vacinas inclui duas fases:
cíficas que possam desencadear uma respos-
ta imunológica sem causar doenças. A vacina a) Fase exploratória: trata da pesquisa básica
do Ebola é um exemplo de vacina de vetor em laboratório quanto à ideia conceitual e ao
viral. Existem vacinas desenvolvidas contra desenvolvimento de um antígeno contra a do-
COVID-19 que utilizam vetores de adenovírus ença para a qual a vacina deve ser produzida.
humanos (geralmente o 5 e o 26) ou adeno- Geralmente, dura de 2 a 4 anos.
vírus de chimpanzé. Algumas pessoas podem b) Fase experimental: este estágio de desenvol-
apresentar algum nível de proteção imunoló- vimento usa uma plataforma de cultura de te-
gica ao vetor do vírus, reduzindo a eficácia da cidos ou sistemas de cultura de células e testes
vacina. Em outras palavras, o corpo gera uma em animais (camundongos, coelhos, macacos,
resposta imune ao vetor, ao invés do antígeno etc) com o intuito de avaliar a segurança da
selecionado para proteção. vacina candidata e sua imunogenicidade. Es-
5. Vacinas de subunidades virais: As vacinas de ses estudos fornecem aos pesquisadores uma
subunidade são feitas de pedaços purificados ideia das respostas celulares que eles podem
do vírus, antígenos proteicos ou açúcares, esperar em humanos. Eles também podem su-
que desencadeiam uma resposta imunológi- gerir a dose inicial mais segura para a próxima
ca. Vacinas de tecnologia já existente, usada, fase da pesquisa, bem como o método mais
por exemplo, em vacinas contra a hepatite B e seguro de administração da vacina. Muitos
influenza, são consideradas seguras e podem pesquisadores, neste estágio, tentam desafiar
ser utilizadas em imunocomprometidos. os animais com os organismos agressores para
descobrir a eficácia na prevenção da infecção
6. Vacinas de partículas virais: utilizam a tam-
ou da gravidade da doença. Este estágio geral-
bém conhecida tecnologia de partículas se-
mente dura de 1 a 2 anos.
melhantes ao vírus (VLP). Estão em desenvol-
vimento em alguns centros de pesquisa e seu
exemplo atual é a vacina HPV, com milhões de Fases clínicas:
doses aplicadas no mundo. São vacinas não A pesquisa clínica com vacinas é definida
replicantes e com potencial para vacinar imu- como aquela realizada em seres humanos, com
nocomprometidos. o objetivo de avaliar a segurança, eficácia e imu-
nogenicidade de uma determinada vacina candi-
Nem todas as vacinas atualmente em de-
data à utilização clínica. Os ensaios clínicos po-
senvolvimento para prevenir COVID-19 terão
dem ser divididos nas seguintes fases:
sucesso, por problemas de segurança ou mes-
mo falta de eficácia, mas a necessidade de que • Fase I: a vacina é administrada em um pequeno
muitas vacinas sejam exitosas e com diferentes número de participantes (adultos saudáveis),
plataformas, será crucial para propiciar melhores a fim de avaliar principalmente a segurança,
oportunidades para vacinação, contemplando bem como a dosagem e capacidade inicial de
populações com características distintas, como estimular o sistema imunológico.
idosos, gestantes e imunocomprometidos, ga- • Fase II: a vacina é administrada em centenas
rantindo uma vacinação segura e eficaz a uma de participantes para obter mais dados sobre
grande parcela da população. segurança (avaliações das diferentes dosagens

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Vacinas COVID-19 - Atualização

sobre os eventos adversos), bem como avaliar situação de pandemia, levando em consideração
a capacidade da vacina de estimular o sistema a urgência, há sobreposição das fases do ensaio
imunológico (imunogenicidade). clínico e todo o processo pode ser avançado para
• Fase III: a vacina é administrada a milhares de 12 a 18 meses ou até menos, mas respeitando
participantes, visando confirmar a sua segu- todas as normas e as melhores práticas.
rança e avaliar sua eficácia, conhecendo mais
dados sobre imunogenicidade e reações adver-
sas em grupos variados de indivíduos (crianças
Vacinas em ensaios clínicos
e idosos, por exemplo).
de fase III no mundo
• Fase IV: realizada após o registro da vacina e
aprovação para comercialização, essa fase tam-
Atualmente existem cerca de 14 vacinas em
bém é conhecida como de farmacovigilância.
fase III em todo o mundo, com quatro tecnolo-
São estudos de grande porte que visam moni-
gias diferentes: inativadas, vetor viral não repli-
torar os efeitos da vacina, a fim de gerar dados
cante, genéticas (RNA) e proteicas (sub-unitá-
adicionais de segurança e eficácia em médio e
rias). O quadro I descreve as principais vacinas
longo prazo.
COVID-19 em fase clínica III de desenvolvimen-
Em circunstâncias normais, todo o processo to. Algumas já estão registradas para uso emer-
de desenvolvimento de uma nova vacina dura gencial em outros países, como as produzidas
aproximadamente 10 a 15 anos. No entanto, em por: Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Gamaleya.

Quadro I. Vacinas para COVID-19 em fase clínica III de desenvolvimento

Desenvolvedor(es) Estágio de
ID País Plataforma
primário(s) desenvolvimento

Vacina baseada
1 University of Oxford Reino Unido em vetor viral Fase III
não replicante

Vírus inativado
2 Sinovac Biotech Ltd. China Fase III
(vacina inativada)

3 Moderna, Inc. EUA Ácido Nucleico (RNA) Fase III

Sinopharm Group Co. Ltd. | Vírus inativado


4 China Fase III
Wuhan (vacina inativada)

Sinopharm Group Co. Ltd. | Vírus inativado


5 China Fase III
Beijing (vacina inativada)

EUA /
6 Pfizer Inc. | BionNTech SE Ácido Nucleico (RNA) Fase II/III
Alemanha

Janssen Pharmaceutical Vacina baseada


7 Companies | Johnson & Bélgica em vetor viral não Fase III
Johnson replicante

Vacina baseada
8 CanSino Biological Inc. China em vetor viral Fase III
não replicante
continua...

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... continuação

Desenvolvedor(es) Estágio de
ID País Plataforma
primário(s) desenvolvimento

The Gamaleya National Vacina baseada


9 Center of Epidemiology Rússia em vetor viral Fase III
and Microbiology não replicante

Vacina baseada em
10 Novavax Inc. EUA Fase III
subunidade proteica

11 Curevac Alemanha Ácido Nucleico (RNA) Fase III

Vacina baseada em
12 Anhui Zhifei China Fase III
subunidade proteica

Vacina baseada
13 Medicago Canadá em partículas Fase III
semelhantes ao vírus

Vírus vivo inativado


14 Bharat Índia Fase III
(vacina inativada)
Adaptado de Monitoramento de vacinas contra Sars-CoV-2 (CGPCLIN/Decit/SCTIE/MS,2020).

mos utilizados para outras vacinas. Entretanto,


Licenciamento emergencial o cenário é mais complexo devido à situação
e registro definitivo no Brasil
epidemiológica mundial e a análise simultânea
de diferentes plataformas vacinais, algumas de-
las inéditas. A ANVISA não possui procedimento
Para a realização de pesquisa clínica com
regulamentado para autorização de uso especial
vacinas no Brasil é obrigatório o cumprimento
de medicamentos. Considerando a urgência de
de diversos procedimentos regulatórios. Ini-
obter-se uma vacina para COVID-19 aceita-se o
cialmente o projeto de pesquisa é submetido à
registro condicional, que é regulamentado pela
avaliação da Comissão Nacional de Ética em Pes-
RDC 415/2020.
quisa (Conep), cujo objetivo é avaliar se todos os
direitos e garantias dos participantes da pesqui- Existem dois tipos de licença para uso: emer-
sa estão sendo previstos no estudo. Além disso, gencial e registro definitivo. Para se obter licença
cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária para uso emergencial de vacinas no Brasil, é ne-
(Anvisa) autorizar a realização dos ensaios clí- cessário que estudos clínicos de fase III tenham
nicos, a partir da avaliação do Dossiê de Desen- sido desenvolvidos em nosso país. A licença para
volvimento Clínico de Medicamento, documento uso emergencial pressupõe alguns requisitos:
que reúne especialmente o protocolo clínico e a não comercialização do produto, possibilidade
brochura do investigador. Depois de realizadas de cassação da licença a qualquer momento, ter-
todas as fases da pesquisa clínica, e de posse dos mo de ciência do vacinado sob os riscos, conti-
resultados, a ANVISA decide pela autorização do nuidade dos estudos de fase III, entre outros.
registro do produto no país.
O dossiê de registro de uma vacina possui,
Em termos gerais, no caso da vacina para em linhas gerais, documentação administrativa,
COVID-19, os critérios utilizados pela ANVISA documentação de comprovação de qualidade e
para a análise do risco/benefício são os mes- documentação de comprovação de segurança e

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Vacinas COVID-19 - Atualização

eficácia do produto objeto do registro, além da Vacina Coronavac - Sinovac Life Sciences,
certificação de cumprimento dos princípios de China
Boas Práticas de Fabricação da linha em que esse
A vacina Coronavac é uma vacina compos-
será fabricado e as respectivas autorizações sa-
ta pelo SARS-CoV-2 (cultivado em células Vero)
nitárias para o funcionamento da empresa. Para
inativado com β-propionolactona, purificado e
comprovação de segurança e eficácia são apre-
adsorvido em Hidróxido de alumínio. A vacina
sentados no dossiê de registro, dentre outros
deve ser conservada em temperaturas de 2ºC
documentos, relatórios de estudos não clínicos
a 8ºC, administrada por via intramuscular, com
(não realizados em seres humanos) e relatórios
apresentação em seringas individuais de 0,5 mL
de estudos clínicos fases I, II e III (realizados em
(Sinovac), sendo planejado pelo Instituto Butan-
seres humanos), que têm por finalidade a com-
tan apresentação em frascos com dez doses.
provação de eficácia e segurança dos produtos
submetidos ao registro. A análise desses dados Estudos de fase I/II realizados na China em
é pautada na relação benefício/risco do produ- 743 adultos de 18 a 59 anos, mostraram ausên-
to, sendo registradas as vacinas cujos estudos cia de evento adverso grave e imunogenicida-
comprovem que os benefícios superam os riscos. de adequada. Estudo de fase II, randomizado,
Nesse sentido, para serem aprovadas, a ANVISA duplo-cego e controlado por placebo avaliou
considerará toda a evidência que demonstre que imunogenicidade e segurança em 600 adultos
as vacinas registradas tenham a segurança, efi- saudáveis com idades entre 18 e 59 anos, com
cácia e consistência de produção necessárias. diferentes dosagens (3 e 6 μg) e intervalos (14
Percebe-se, portanto, que o registro de um pro- e 28 dias). A vacina candidata CoronaVac foi
duto não é um ato meramente cartorial, mas sim, bem tolerada e segura nas doses estudadas,
que leva em consideração todos os dados e in- com a maioria dos eventos adversos sendo le-
formações técnicas e científicas para tomada de ves, caracterizados principalmente por dor no
decisão final quanto ao registro ou não de dado local da aplicação. Observou-se mais de 90%
produto. de soroconversão para anticorpos neutralizan-
tes durante as fases posteriores do ensaio de
fase II. As respostas imunogênicas (anticorpos
neutralizantes) mais robustas foram observadas
Vacinas licenciadas no Brasil com duas doses na concentração de 6 μg (com-
parado com a dose de 3 μg), com intervalo de
28 dias entre as doses (comparado com 14 dias).
Quatro estudos de fase III de vacinas envol- Os títulos de anticorpos neutralizantes diminuí-
veram quase 30.000 voluntários brasileiros: ram significativamente com o aumento da idade
Oxford-AstraZeneca/Fiocruz, Pfizer, Sinovac-Bu- dos pacientes. Indivíduos mais jovens tendem a
tantan e Jansen. ter um nível mais alto de títulos de anticorpos.
Não houve demonstração clara da indução de
A Diretoria Colegiada da ANVISA (Dicol) apro-
repostas celulares T. Os resultados desses estu-
vou na data de 17/01/2021, por unanimidade, a
dos embasaram a progressão para os estudos de
autorização temporária de uso emergencial da
fase III.
vacina CoronaVac, desenvolvida pela farmacêu-
tica Sinovac em parceria com o Instituto Butan- Resultados de um estudo de fase II (Estudo
tan, e da vacina Covishield, produzida pela far- PRO-nCOV-1002 conduzido na China) em 421
macêutica Serum Institute of India, em parceria voluntários saudáveis de 60 a 89 anos foram
com a AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fio- preliminarmente divulgados pela empresa que
cruz. Ambas as vacinas foram aprovadas para uso desenvolveu a vacina candidata, mostrando
na população com mais de 18 anos de idade em que após duas doses da vacina, com intervalo
esquema de duas doses. de 28 dias, 98% deles produziram anticorpos

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neutralizantes contra o vírus (média geométri- Não houve relatos de reações adversas sérias
ca de 42,2), sem registros de eventos adversos após a vacinação. As reações mais frequentes fo-
sérios. ram dor no local de aplicação (19%) e cefaleia
(15%).
Foi iniciado na China, em outubro, um estudo
de fase I/II de segurança e imunogenicidade da
vacina em crianças e adolescentes saudáveis de Vacina ChAdOx1nCoV-19
3 a 17 anos. Os ensaios clínicos de fase III, duplo- (Oxford-AstraZeneca), Reino Unido
-cegos, randomizados e controlados por placebo
A vacina ChAdOx1nCoV-19 (AZD1222) con-
para avaliar a eficácia e segurança da vacina ina-
siste em uma vacina cujo vetor viral é um ade-
tivada, adsorvida, em profissionais de saúde e
novírus símio não replicante (ou de replicação
adultos com 18 a 59 anos de idade, e maiores de
deficiente), que contém um segmento genômi-
60 anos, em esquema de 2 doses (com 14 dias
co do SARS-CoV-2 que expressa a glicoproteína
de intervalo) ainda estão ocorrendo no Brasil, In-
estrutural Spike (S).
donésia e Turquia. O recrutamento teve datas de
início em 21 de julho de 2020 (NCT04456595), Foi desenvolvida pela Universidade de
10/08/2020 (NCT04508075 e INA-WXFM0YX) Oxford em parceria com o laboratório AstraZe-
e 14 de setembro (NCT04582344), prevendo a neca e consórcio Vaccines Manufacturing and
participação de 13.060, 1.620 e 13.000 voluntá- Innovation Centre, Pall Life Sciences, Cobra Bio-
rios, respectivamente. logics, HalixBV, Advent s.r.l., Merck KGaA, Serum
No Brasil, o estudo conduzido pelo Institu- Institute, Vaccitech, Oxford Biomedica e Jenner
to Butantan, em 17 centros de pesquisas, com Institute.
cerca de 12.000 voluntários (PROFISCOV) anun- Os estudos fases II/III, registrados sob os có-
ciou seu resultados recentemente numa aná- digos NCT04400838, EudraCT 2020- 001228-32
lise interina de dados até 16 de dezembro de e ISRCTN90906759, referem-se a ensaio clínico
2020. para determinar a eficácia, segurança e imunoge-
Em relação à eficácia da vacina Coronavac, os nicidade da vacina candidata ChAdOx1nCoV-19,
estudos realizados no Brasil demonstraram uma em esquema de 1 e 2 doses, com recrutamento
eficácia total de 50,39% (IC95:35,26-61,98%). de 12.330 voluntários no Reino Unido, distribu-
Agrupando os resultados por desfecho gravida- ídos em 11 grupos de estudo. Os grupos 1, 7 e 9
de, não houve nenhum caso de formas modera- são compostos por adultos com idades entre 56
das ou grave (4 a 6 - OMS - hospitalização) no e 69 anos; os grupos 2, 8 e 10 com adultos com
grupo que recebeu a vacina (0 versus 7), porém idade de 70 anos ou mais; o grupo 3 por crianças
ainda sem signifcância estatísitca (p=0,4967). de 5 a 12 anos; e, os grupos 4, 5, 6 e 11, adul-
tos de 18 a 55 anos. O recrutamento do primeiro
Em relação à prevenção de formas leve (cate- estudo de fase III (NCT04400838) no Reino Uni-
goria 3 OMS - necessidade de algum tipo de as- do ocorreu em 28/05/2020. O estudo de fase III
sistência), a eficácia foi de 77,96% (IC95:46,15- registrado sob o número NCT04516746 refere-
90,44%). -se a ensaio clínico para determinar a eficácia,
segurança e imunogenicidade da vacina candi-
Não há dados ainda de eficácia por idade e
data ChAdOx1nCoV-19, em esquema 2 doses,
condições clínicas associadas.
administradas com intervalo de 28 dias. O re-
É importante lembrar que a eficácia de uma crutamento teve início em 17/08/2020 e estima
vacina pode ser definida de maneira simplificada incluir 30.000 participantes nos Estados Unidos.
como o percentual de redução da incidência da O estudo de fase II/III (CTRI/2020/08/027170)
doença entre vacinados se comparada com o dos refere-se a ensaio clínico para determinar a efi-
não vacinados. cácia, segurança e imunogenicidade da vacina

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Vacinas COVID-19 - Atualização

candidata Covishield (vacina ChAdOx1 nCoV-19 ética e também em relação à logística, prioriza-
fabricada no Serum Institute of India), adminis- ção, distribuição e definição de doses necessá-
trada em regime de duas doses com intervalo rias permeiam esta discussão. Uma estratégia
28 dias, em adultos saudáveis entre 18 e 99 anos. coordenada de vacinação é essencial para redu-
O estudo iniciou o recrutamento em 24/08/2020 zir a propagação do vírus e seu impacto nos indi-
e estima incluir 1.600 participantes na Índia. víduos, sistemas de saúde e economias.

No Brasil, os estudos de fases II/III e fase III es- A ciência conseguiu em poucos meses produ-
tão registrados sob os códigos ISRCTN89951424 zir diversas plataformas de vacinas e concluir es-
e NCT04536051 e também se referem a ensaio tudos de segurança. Atualmente precisamos lutar
clínico para determinar a eficácia, segurança e pela garantia de acesso aos imunizantes e melhor
imunogenicidade da vacina candidata ChAdO- equidade na distribuição mundial. Instituições
x1nCoV-19, em esquema de 1 e 2 doses, distri- como a GAVI, a Coalition for Epidemic Prepared-
buídos em 4 grupos, com intervalo entre as duas ness Innovations (CEPI) e a estratégia OMS/COVAX
doses de 4 a 12 semanas. Ao todo, foram recru- lutam por acordos de acessos globais.
tados cerca de 10.000 voluntários com idade
acima de 18 anos.
Estratégia COVAX-OMS
Em relação à eficácia total avaliada, conside-
Tem como meta garantir que pelo menos
rando de forma conjunta estudos do Reino Uni-
20% da população de cada país seja vacinada
do, África do Sul e Brasil (10.300 participantes),
independentemente da renda.
foi de 70,42% (IC95: 54,84-80,63%).
Mais de 170 países são membros da COVAX
No que diz respeito à segurança das vacinas,
e os 64 mais ricos se comprometeram com a es-
não foram registrados durante os estudos no
tratégia. Cerca de 2 bilhões de doses de vacinas
Brasil eventos adversos graves com ambas as va-
de plataformas variadas estão previstas até final
cinas.
de 2021.Várias são as dificuldades da COVAX e
A estimativa de eficácia foi maior no alguns países podem se sentir “desconfortáveis”
grupo que recebeu meia dose na primei- em vacinarem apenas 20% do público alvo sa-
ra aplicação seguida de dose plena 90,05% bendo que precisariam vacinar de 60% a 70%
(IC95,84%:65,84%-97,10%) em comparação para melhor imunidade coletiva.
com 62,10% (IC95,84%:39,96%-76,08%) no
grupo que recebeu duas doses completas. Dada à capacidade de produção global limi-
tada e a força econômica de países ricos, existe o
Provavelmente o maior nível de eficácia está risco de exacerbar as guerras de preço e reduzir
relacionado com intervalo maior utilizado entre a cobertura mundial. Por isso é necessário que os
a primeira e a segunda dose. países de baixa e média renda sejam apoiados
quanto ao acesso a essas vacinas.

A pandemia agravou as dificuldades econô-


micas nestes países e é fundamental o papel
Plano nacional de utilização
da pré-qualificação da OMS e a estratégia CO-
de vacinas COVID-19 no
VAX para impedir que apenas os países ricos
Programa Nacional de Imunizações
(PNI) tenham acesso às vacinas. Cerca de dez fabri-
cantes se comprometeram com a quantidade
e retornos financeiros mínimos durante um
Um dos grandes desafios da pandemia é a curto prazo e preços diferenciados para ga-
disponibilidade de vacinas para imunizar 8 bi- rantir a sustentabilidade do projeto em longo
lhões de pessoas no mundo. Questões de ordem prazo.

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Departamento Científico de Imunizações (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

Em relação à disponibilidade de vacinas para Caso já houvesse vacinas disponíveis para os


o Brasil, o Ministério da Saúde (MS) estima que grupos prioritários em nosso pais, a utilização
354 milhões de doses estejam asseguradas até o de forma secundária pelo setor privado pode-
final de 2021 com a seguinte distribuição: ria beneficiar o sistema público de saúde, já que
• 214 milhões de doses da vacina AstraZeneca/ alcançaria de forma mais rápida a imunidade
Oxford em convênio com Fiocruz, das quais de rebanho, além de economizar recursos para
100,4 milhões serão entreguem até julho uma parcela da população que depende exclu-
(produção nacional com IFA importada) e sivamente do SUS. Com a garantia de disponibi-
110 milhões com produção integral nacio- lidade de vacinas para o PNI para os indivíduos
nal disponibilizadas no período de agosto a dos grupos prioritários estabelecidos pelo SUS,
dezembro. esta discussão deverá ser retomada de forma
• 100 milhões de doses da vacina Sinovac adqui- isenta e responsável. Salientamos que as autori-
ridas do Instituto Butantan. zações emitidas pelas agências reguladoras são
• 42,5 milhões de doses pelo consórcio Covax para uso emergencial e nesta situação os pro-
Facility, iniciativa da Organização Mundial da dutos apenas são autorizados para o mercado
Saúde (OMS). público.

Além disso, outros fabricantes de vacinas


como Pfizer/ BioNTech, Moderna, Bharat Biotech
(Covaxin) e Instituto Gamaleya (Sputinik V) estão Vacinação de gestante, puérperas
em negociações atualmente com o MS e é possí- e lactantes
vel alguns acordos futuros.

A segurança e eficácia das vacinas não foram


avaliadas nestes grupos, no entanto estudos em
Vacinação em serviços privados animais não demonstraram risco de malforma-
ções.

A vacinação no setor privado no Brasil re- Para as mulheres pertencentes ao grupo de


monta há mais de 50 anos e sempre exerceu um risco e nestas condições, a vacinação poderá ser
importante papel complementar em relação às realizada após avaliação cautelosa dos riscos e
políticas públicas do PNI. Tem como objetivo a benefícios e com decisão compartilhada, entre a
perspectiva da melhor proteção individual. Esta mulher e seu médico prescritor.
convivência permitiu grandes ganhos e avan-
ços, inclusive várias vacinas foram inicialmente As gestantes que forem vacinadas inadver-
incorporadas no setor privado antes de serem tidamente o profissional deverá tranquilizá-las
incluídas no Programa Nacional de Imunizações sobre a baixa probabilidade de risco e enca-
pelo MS. minhar para o acompanhamento pré-natal de
rotina.
Entretanto, estamos vivendo uma pande-
mia sem precedentes e com escassez de vaci- A vacinação inadvertida deverá ser notifica-
nas. Nesta perspectiva, a prioridade deverá ser da no sistema de notificação e-SUS notifica como
o atendimento da demanda do setor público. erro de imunização, para fins de controle e mo-
Acreditamos que atualmente não haja espaço nitoramento de ocorrência de eventos adversos.
para a discussão sobre a vacinação no setor pri- Eventos adversos que venham a ocorrer com a
vado, pois isto implica que uma parte da popu- gestante após a vacinação deverão ser notifica-
lação será imunizada apenas devido a recursos dos, bem como quaisquer eventos adversos que
pessoais, contrariando o fluxo de prioridades já ocorram com o feto ou com o recém-nascido até
definidos pelo MS. 6 meses após o nascimento.

9
Vacinas COVID-19 - Atualização

Puérperas e lactantes pertencentes aos gru- 2. Preparação, treinamento e capacitação ade-


pos prioritários devem ser vacinadas normal- quadas desses profissionais;
mente com qualquer uma das vacinas. 3. Definir equipes de vacinação itinerantes
para vacinar profissionais de saúde em seus
locais de trabalho, idosos com dificuldade
de locomoção e deficientes físicos;
Recomendações da Sociedade
4. Utilizar recursos humanos dos próprios hos-
Brasileira de Pediatria
pitais para vacinar os profissionais de saúde
de cada serviço.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no
seu relevante papel de promover a vacinação de 3. Medidas relativas à disponibilidade das
forma adequada no Brasil, conclama os pediatras vacinas
a orientar e estimular todos a se vacinarem, e
1. O MS deve propiciar as melhores condições
faz as seguintes considerações e sugestões para
de acesso e transferência de tecnologias
operacionalizar da melhor forma possível a vaci-
para os laboratórios públicos nacionais com
nação no Brasil:
o intuito de termos o maior número de do-
ses da vacina no menor tempo possível;
1. Medidas para a melhoria da infraestrutura
física de vacinação 2. Promover distribuição rápida e eficiente das
1. Toda a rede nacional já utilizada na vacina- doses nas Unidades Federadas com total
ção contra influenza deverá ser otimizada controle da cadeia de frio;
para a vacinação COVID-19. Expandir a vaci- 3. Buscar, junto ao mercado internacio-
nação para horários especiais como terceiro nal, o maior número de doses de vacinas
turno (noite); COVID-19.
2. Garantir o acesso à internet nos postos para
4. Medidas relativas à comunicação
registro nominal de doses aplicadas em
tempo real no sistema de vacinação; 1. Uma comunicação efetiva deve ser feita com
a população, ressaltando alguns aspectos:
3. Garantir um aplicativo com sistema de in-
formação online para registro da população – a importância da vacinação;
com dados de identificação e de presença – a segurança das vacinas;
de comorbidades. Este aplicativo também – os grupos prioritários e suas etapas;
poderia ser utilizado para a localização da – combate às fake news;
unidade de vacinação mais próxima do pa- – necessidade de manter as medidas não
ciente e respectivo agendamento; informes farmacológicas de prevenção, mesmo
sobre a importância da vacina; controle de após a vacinação.
eventos adversos, etc;
4. Garantir a qualidade da rede de frio das uni- 5. Medidas relativas à vigilância de eventos
dades de vacinação; adversos pó-vacinação

5. Aumentar pontos itinerantes durante a Frente à introdução de novas vacinas ou em si-


campanha, especialmente em zonas remo- tuações de pandemia, a exemplo da atual, para
tas e com a utilização de sistema de drive a qual se está produzindo vacinas de forma
thru, vacinação em domicílio, entre outros acelerada usando novas tecnologias de pro-
dução e que serão administradas em milhões
2. Medidas para a melhoria da infraestrutura de de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de
pessoal para vacinação número elevado de notificações de eventos
1. Garantir um quantitativo de profissionais de adversos pós-vacinação (EAPV). Para o mane-
saúde por sala de vacinação; jo apropriado dos EAPV de uma nova vacina é

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Departamento Científico de Imunizações (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

essencial contar com um sistema de vigilância 6. Medidas relativas à análises de impacto da


sensível para avaliar a segurança do produto introdução de vacinas
e dar respostas rápidas a todas as preocupa- As ações de vacinação requerem análises de
ções da população relacionadas às vacinas. Os impacto da intervenção. Desfechos de efe-
três principais componentes de um sistema de tividade como redução de hospitalizações e
vigilância de EAPV são: detecção, notificação; mortes devem ser os primeiros a serem iden-
investigação (exames clínicos, exames labora- tificados. Dados de redução de casos e de
toriais etc.) e classificação final de causalidade transmissão devem ser obtidos num momento
ou temporalidade. posterior.

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Departamento Científico de Imunizações (2019-2021) • Sociedade Brasileira de Pediatria

Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Dennis Alexander Rabelo Burns
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ) Marise Helena Cardoso Tófoli
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) EDITORA ADJUNTA:
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ) Marynea Silva do Vale
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSEENSE DE PEDIATRIA:
3º SECREDTÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Isabel Cristina Lopes dos Santos
Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Leonardo Cabral Cavalcante
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS: Katia Telles Nogueira
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP)
Cláudia Bezerra de Almeida (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Adelma Alves de Figueiredo
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Joel Alves Lamounier (MG) SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
Dirceu Solé (SP) Ana Jovina Barreto Bispo
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP) Sulim Abramovici
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE) Emanuel Savio Cavalcanti Sarinho (PE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Elaine Carneiro Lobo
Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
Isabel Rey Madeira (RJ) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Rosana Fiorini Puccini (SP) DIRETORIA DE PATRIMÔNIO COORDENAÇÃO:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernando Antônio Castro Barreiro (BA)
SUPLENTES: Dirceu Solé (SP) MEMBROS:
Paulo Tadeu Falanghe (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Rosana Alves (ES) Cláudio Barsanti (SP)
Tânia Denise Resener (RS) Joel Alves Lamounier (MG) Suzy Santana Cavalcante (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
João Coriolano Rego Barros (SP) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP) Sergio Antônio Bastos Sarrubo (SP)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
CONSELHO FISCAL MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
TITULARES: Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO: Mario Santoro Júnior (SP)
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
SUPLENTES: NEONATAL Jefferson Pedro Piva (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Tânia Denise Resener (RS) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Adolescência
PÚBLICAS: Kátia Laureano dos Santos (PB) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Aleitamento Materno
COORDENAÇÃO: Jefferson Pedro Piva (RS) • Alergia
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Sérgio Luís Amantéa (RS) • Bioética
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Susana Maciel Wuillaume (RJ) • Cardiologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Aurimery Gomes Chermont (PA) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Hélcio Maranhão (RN) • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
João Coriolano Rego Barros (SP) Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Infectologia
Virgínia Weffort (MG) André Luis Santos Carmo (PR) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP Marynea Silva do Vale (MA) • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR) • Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA MUSEU DA PEDIATRIA
COORDENAÇÃO: • Nutrologia
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) À DISTÂNCIA • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) Edson Ferreira Liberal (RJ)
• Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS: • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) Mario Santoro Junior (SP) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) José Hugo de Lins Pessoa (SP) • Pneumologia
• Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES REDE DA PEDIATRIA • Saúde Escolar
Mauro Batista de Morais (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) COORDENAÇÃO: • Segurança
Kerstin Tanigushi Abagge (PR) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Sono
Ana Alice Ibiapina Amaral Parente (RJ) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Rubem Couto (MT) • Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA:
Elena Marta Amaral dos Santos • Cirurgia pediátrica
MEMBROS: COORDENAÇÃO: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

www.sbp.com.br

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