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Repercussões da Pandemia de

Covid-19 – Reflexões
Prof. Dr. Flávio Buratti
Prof. Dr. Juliano Guerreiro
Profa. Dra. Raquel Coutinho
Tema:
Imunização para
Covid-19 – Um
panorama geral
Prof. Dr. Flávio Buratti
Imunização
O Sars-CoV-2, vírus que causa a Covid-19, é o mais novo membro do grupo
coronavírus, família viral que foi descoberta pela cientista escocesa June Almeida,
em 1964 (Cepa-B814).

Fonte: https://www.sbac.org.br/blog/2020/04/20/coronavirus-
um-pouco-de-historia-por-dra-maria-elizabeth-menezes/
Imunização
 A Covid-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, identificado pela
primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China.

 Durante o ano de 2020, acompanhamos com atenção inédita o desenvolvimento das


etapas de estudos científicos com candidatas a vacinas contra o novo coronavírus.
Quatro destas pesquisas foram realizadas no Brasil.

 Ainda em 2020, as primeiras vacinas receberam


autorização para uso emergencial em alguns países
europeus e nos Estados Unidos e, no dia 17 de janeiro de
2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária
autorizou o uso emergencial de duas vacinas no Brasil.
Imunização
 Até o momento, os resultados das pesquisas mais avançadas indicam potencial
imunizante animador – sobretudo na prevenção de quadros clínicos graves, que
pressionam fortemente os sistemas de saúde e, muitas vezes, vitimam
irremediavelmente os assim acometidos.

Qual é a melhor?
Elas podem ser consideradas seguras?
Elas funcionarão contra as novas cepas?
Imunização
 Diferentes tipos de vacinas são fabricados usando tecnologias e compostos
diferentes. A vacina ideal é aquela que é segura e eficaz. Outras características
desejáveis incluem preço e capacidade de ampliação da produção, modo de
administração (por exemplo, por via oral ou injeção), número de doses, estabilidade
térmica, natureza e persistência das respostas imunológicas.

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/11/19/ministerio-faz-
reunioes-com-laboratorios-de-5-vacinas-contra-a-covid-para-discutir-possiveis-
futuras-aquisicoes.ghtml
Imunização
 Com o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, em janeiro, muitas
dúvidas em relação à tecnologia, eficácia, contraindicações e distribuição das
vacinas começaram a surgir.

 Por ora, a CoronaVac e os imunizantes de Pfizer e AstraZeneca/Oxford foram


aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

 Enquanto isso, outras farmacêuticas seguem negociando com o


governo brasileiro.
Imunização
Butantan/CoronaVac
 A vacina de origem chinesa é feita com o vírus inativado.

 O vírus é cultivado e multiplicado numa cultura de células e depois inativado


por meio de calor ou produto químico. Ou seja, o corpo que recebe a vacina
com o vírus – já inativado – começa a gerar os anticorpos necessários no
combate à doença.

 A eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, ou seja,


os vacinados têm 50,38% menos risco de adoecer e,
caso peguem Covid-19, a vacina oferece 100% de
eficácia para não adoecer gravemente e 78%
para prevenir casos leves.
Imunização
Butantan/CoronaVac
 A vacina foi criada na China pela farmacêutica Sinovac.

 Os testes para estudos clínicos com a CoronaVac começaram em julho de


2020 em oitos estados brasileiros.

 O estudo foi realizado com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde


e expostos diariamente à Covid-19. A aplicação da vacina começou no dia
17 de janeiro, após aprovação emergencial da Anvisa.
Imunização
Oxford/AstraZeneca/Fiocruz
 A vacina produzida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) usa uma
tecnologia com vetor viral não replicante. Por isso, utiliza um “vírus vivo”, como
um adenovírus (que causa o resfriado comum), que não tem capacidade de se
replicar no organismo humano ou prejudicar a saúde.

 Adenovírus – modificado por meio de engenharia genética para passar a carregar


em si as instruções para a produção de uma proteína característica do
coronavírus, conhecida como espícula. Ao entrar nas células, o adenovírus faz com
que elas passem a produzir essa proteína e a exibam em
sua superfície, o que é detectado pelo sistema imune,
que cria formas de combater o coronavírus e cria uma
resposta protetora contra uma infecção.
Imunização
Oxford/AstraZeneca/Fiocruz
 A eficácia média, segundo os cientistas responsáveis, é de 70%.

 A vacina foi criada no Reino Unido em uma parceria entre a Universidade de


Oxford e a farmacêutica AstraZeneca. No Brasil, houve a transferência de
tecnologia para Bio-Manguinhos, a unidade produtora de imunobiológicos
da Fiocruz.

 Voluntários brasileiros também participaram da fase


de testes: foram 10 mil pessoas no total, em cinco
estados. A vacina já começou a ser aplicada no Brasil.

 No dia 12 de março, o imunizante teve o registro


definitivo aprovado.
Imunização
Pfizer/BioNTech
 A vacina utiliza a tecnologia chamada de RNA-mensageiro. Os imunizantes
são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de
engenharia genética, o que torna o processo mais barato e mais rápido.

 O RNA-mensageiro mimetiza a proteína spike, específica do vírus Sars-CoV-2,


que o auxilia a invadir as células humanas e é suficiente para desencadear
uma reação das células do sistema imunológico.

 O imunizante da Pfizer precisa ser estocado


a -75ºC – um dos grandes desafios para
os países.
Imunização
Pfizer/BioNTech
 A farmacêutica Pfizer, em parceria com a empresa alemã BioNTech, afirma que a
vacina é segura e tem 95% de eficácia.

 Essa é a conclusão final da terceira fase de testes.

 No Brasil, a vacina foi testada em 43,5 mil pessoas de seis países. No Brasil,
os testes foram feitos em São Paulo e Bahia.

 No dia 23 de fevereiro, o imunizante teve o registro


definitivo aprovado pela Anvisa. Em 19 de março,
o governo assinou contrato de compra de 100
milhões de doses com o laboratório.

 A vacina já está sendo aplicada


em diversos países do mundo.
Imunização
Moderna
 Assim como a da Pfizer, a vacina da Moderna também utiliza a tecnologia de
RNA mensageiro, que mimetiza a proteína spike.

 A única diferença para a vacina da Pfizer é que esta necessita de


armazenamento a -20 ºC.

 Eficácia: um estudo publicado por cientistas independentes no New England


Journal of Medicine confirmou que a vacina da Moderna tem eficácia
de 94,1% na prevenção da doença.

 A Moderna não foi testada no Brasil. Já foi aprovada


e utilizada na União Europeia, nos Estados Unidos e
em outros países, o Brasil segue sem
nenhum acordo com a farmacêutica.
Imunização
Sputnik V/Instituto Gamaleya
 Assim como a vacina da AstraZeneca, a Sputnik V, desenvolvida pelo
Instituto Gamaleya de Pesquisa da Rússia, é uma vacina de “vetor viral”.

 A diferença para a da Oxford é que a Sputnik usa adenovírus diferentes na


primeira e segunda doses, o que pode reforçar a resposta imunológica.

 A vacina tem eficácia de 91,6% contra a Covid-19 em suas manifestações


sintomáticas, segundo uma análise dos testes clínicos publicada pelo
periódico The Lancet e validada por especialistas independentes.
Imunização
Sputnik V/Instituto Gamaleya
 A União Química, farmacêutica responsável pelo imunizante de origem
russa no Brasil, protocolou um pedido de uso emergencial da Sputnik V na
Anvisa em 26 de março.

 Ela já é administrada na Rússia e em outros países, como Argentina


e Argélia.

 No começo de março, o Ministério da Saúde assinou contrato para receber


10 milhões de doses da Sputnik V.
Imunização
Janssen
 A vacina produzida pela farmacêutica Janssen, da companhia Johnson &
Johnson, diferente das outras, precisa apenas de dose única.

 Em janeiro deste ano, a farmacêutica anunciou eficácia global da vacina de


66%. Em março, a Janssen informou que o imunizante contra Covid-19 tem
87% de eficácia contra formas graves da variante brasileira.

 No dia 24 de março, a Anvisa recebeu o pedido de registro emergencial da


vacina da Janssen.

 No dia 19 de março, o governo assinou contrato de


compra de 38 milhões de doses, mas sem data exata
de entrega. O imunizante foi também testado com
voluntários brasileiros na fase 3, quando são
realizados testes em grandes populações para
avaliar a segurança e a eficácia da vacina.
Fonte: Dados extraídos em 06/05/2021.
https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19Vacina/DEMAS_C19Vacina.html
Doses aplicadas de vacinas contra Covid-19, segundo as Regiões. Brasil, 2021

ASTRAZENECA/FIOC... CORONAVAC/SINOV...
BIONTECH/FOSUN/P...
20.000.000

Doses Aplicadas

14.867.811

7.859.863

3.508.424

3.092.253
8.640.584
10.000.000

Região, Laboratório

Nota: dados agregados por local de ocorrência da vacinação

Fonte: Dados extraídos em 06/05/2021.


https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19Vacina/DEMAS_C19Vacina.html
Doses aplicadas de vacinas contra Covid-19, segundo as Ufs. Brasil, 2021

ASTRAZENECA/FIOCRUZ BIONTECH/FOSUN/PFIZER CORONAVAC/SINOVAC/BUTANTAN


10.000.000

8.000.000

3.570.178 4.730.359
Doses Aplicadas

7.794.255

2.789.736 3.852.203

3.447.387

3.388.705
6.000.000

2.792.386

1.961.554

1.620.090

1.542.672

1.507.194

1.362.083

1.310.039
4.000.000

1.024.095

973.834

830.350

730.394
799.327

613.501
658.058
686.965

657.335

533.144

297.080

267.423

133.674
136.725

116.962
2.000.000

0
SP MG RJ RS BA PR PE SC CE GO MA PA PB ES AM RN MS AL PI MT DF SE TO RO AC AP RR
UF, Laboratório
Nota: dados agregados por local de ocorrência da vacinação

Fonte: Dados extraídos em 06/05/2021.


https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19Vacina/DEMAS_C19Vacina.html
Doses aplicadas de vacinas contra Covid-19, segundo os Grupos Prioritários. Brasil, 2021

Dose 1 Dose 2
TRABALHADORES DA SAÚDE 10.126.470

PESSOAS DE 70 A 74 ANOS 7.977.418

PESSOAS DE 65 A 69 ANOS 7.594.529


Grupo Prioritário, Dose

PESSOAS DE 80 ANOS OU MAIS 6.161.275

PESSOAS DE 75 A 79 ANOS 5.621.806

PESSOAS DE 60 A 64 ANOS 4.892.176

> 60 ANOS INSTITUCIONALIZADOS 847.203

INDÍGENAS 514.403

COMORBIDADES 503.321

QUILOMBOLA 396.024

TRAB EDUCAÇÃO ENSINO BÁSICO 352.869

0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.500.000 3.000.000 3.500.000 4.000.000 4.500.000 5.000.000 5.500.000 6.000.000 6.500.000 7.000.000 7.500.000 8.000.000 8.500.000 9.000.000 9.500.000 10.500.000

Doses Aplicações

Nota: a identificação do grupo prioritário é feito na triagem da vacinação, a partir de comprovações que o cidadão deve apresentar

Fonte: Dados extraídos em 06/05/2021.


https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19Vacina/DEMAS_C19Vacina.html
Doses aplicadas de vacinas contra Covid-19, segundo a Faixa Etária. Brasil, 2021

Dose 1 Dose 2
9.000.000

5.849.118
5.433.045

8.411.075
8.018.787
Doses Aplicadas

6.574.953
1.774.152

1.644.001
1.574.277

1.429.695
1.354.668

1.374.928
4.500.000

1.233.882
941.398
154.242
0

Faixa Etária, Dose


Fonte: Rede Nacional de dados em Saúde – RNDS

Fonte: Dados extraídos em 06/05/2021.


https://qsprod.saude.gov.br/extensions/DEMAS_C19Vacina/DEMAS_C19Vacina.html
INTERVALO
Tema:
Prevenção da
Covid-19 –
Profissionais de saúde
Prof. Dr. Juliano Guerreiro
Prevenção
Usar máscaras faciais
Por quê?

 A Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2, é transmitida


principalmente por meio do contato com pequenas gotículas que contêm o
vírus e são expelidas por pessoas infectadas. Elas entram em contato com as
nossas vias aéreas e o novo coronavírus pode começar a se multiplicar no
nosso corpo. Portanto, o uso de máscaras é importante como medida de
proteção tanto para você mesmo quanto para as pessoas ao seu redor.
Prevenção
Usar máscaras faciais
Quais os tipos de máscaras?

Fonte: 3M, gov.uk, Observatório Covid-19.


Prevenção
Usar máscaras faciais
Quais os tipos de máscaras?

Fonte: 3M, gov.uk, Observatório Covid-19.


Prevenção
Usar máscaras faciais
Quais os tipos de máscaras?

Fonte: 3M, gov.uk, Observatório Covid-19.


Prevenção
Usar máscaras faciais
Máscaras de tecido

 Para a população em geral, a indicação mais atual é de máscaras


confeccionadas com pelo menos três camadas destes tecidos:
 a camada mais interna deve ser feita de um material com boa absorção de
água, como o algodão ou tecidos similares;
 a segunda camada (intermediária) deve ser composta preferencialmente por
um material que não tem afinidade com água, como um tecido sintético
(TNT);
 a terceira e última camada também deve ser feita
com um material de pouca absorção para evitar a
penetração da máscara pelo vírus e contato dele
com o nariz ou boca do usuário.
Como o sabão destrói o coronavírus
Prevenção O vírus está envolto em uma
membrana lipídica (de gordura)
que protege seu material genético.
As proteínas
O ajudam a infectar as
Frequentemente, lave as células humanas.
mãos com água e sabão
por pelo menos 20
segundos. A cabeça hidrófila
Interage com a água.

Por quê? Moléculas de sabão A cauda hidrófoba


Interage com os óleos
e a gordura.

A cauda das moléculas de


sabão se conecta com a
membrana lipídica do
vírus e a rompe.

As proteínas e outros
fragmentos do vírus são
arrastados pela água.
Prevenção
 Quando sabão e água corrente não estiverem disponíveis, use um desinfetante
para as mãos com álcool 70% de etanol e esfregue as mãos até que sequem.

 Por quê?

 Na concentração de 70%, o produto tem a quantidade exata de água para facilitar


a entrada do álcool no interior do microrganismo, seja bactéria, fungo ou vírus,
como o coronavírus. Isso porque a água, além de impedir a desidratação da
parede celular externa do microrganismo, retarda a evaporação do álcool,
permitindo maior tempo de contato para que haja a penetração do álcool no
interior do microrganismo, resultando na
sua destruição.
Prevenção
 Evite tocar seus olhos, nariz ou boca com as mãos sujas.

 Por quê?

 Tocar o rosto é um ato de risco. Mas, mesmo sabendo do perigo, é difícil


para a pessoa controlá-lo, pois está, muitas vezes, associado a movimentos
habituais inconscientes, controlados pelo cérebro e primordiais na
expressão de emoções e sentimentos. Autorregular as emoções neste
momento, auxiliando na contenção da impulsividade, é uma ação protetiva.
Prevenção
 Pratique a boa etiqueta respiratória, incluindo cobrir tosses e espirros ou tossir/
espirrar em seu cotovelo/manga superior.

 Por quê?

 Quando espirramos na mão, criamos uma oportunidade de passar os germes para


outra pessoa ou contaminar os objetos que tocamos. Os germes são espalhados pelas
gotículas que emitimos quando espirramos ou tossimos. Quando eles ficam na nossa
mão, passam facilmente para maçanetas, botões de elevador, barras de apoio do
ônibus e do metrô e outras superfícies que muita gente também vai tocar.
Prevenção
 Evite contato próximo com pessoas que estão visivelmente doentes.

 Como proceder em casa?

 Obviamente, conviver com alguém infectado aumenta o risco de você contrair o


coronavírus. Por isso, é muito importante que esse paciente permaneça isolado em
um quarto bem ventilado, mas que a porta fique sempre fechada. Se possível, a
pessoa doente deve ter um banheiro só para ela. Além disso, não pode compartilhar
nenhum objeto (toalha, louças, travesseiro, roupas). Tudo que a pessoa infectada
utilizar – inclusive o banheiro, se ele não for exclusivo – deve ser imediatamente
higienizado com água e sabão, álcool 70%
ou água sanitária. Use máscara e luvas
para fazer isso.
Prevenção

 Fique em casa se estiver doente.


Prevenção
 Reconhecer os fatores de risco pessoais. De acordo com os Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, certas pessoas, incluindo adultos
mais velhos e aqueles com doenças subjacentes, como doença cardíaca ou pulmonar,
doença renal crônica que requer diálise, doença hepática, diabetes, deficiências
imunológicas ou obesidade, são em maior risco de desenvolver complicações mais
graves de Covid-19.

 Por quê?
INTERVALO
Tema:
Repercussões em
tempos de pandemia
de Covid-19 –
Profissionais de saúde
Profa. Dra. Raquel Coutinho
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

Maior emergência de Com sofrimento


Novo coronavírus
saúde pública no psicológico da
causou
mundo, com população e em
transformações na
preocupação com a especial dos
vida das pessoas
saúde física profissionais de saúde
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

Os profissionais da
Têm sofrido efeitos
saúde são mais
deletérios à própria
acometidos pela
pessoa e à família a
doença nos locais de
que pertencem
trabalho

Como equipe de
Assistência frágil e
saúde, elencam-se
que reproduzam
causas que
mudanças na
justifiquem a
qualidade do cuidado
produção de uma
prestado
gestão
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
Redução do
convívio
familiar

Jornadas
Distanciamento exaustivas
social de trabalho

Dimensionamento
pessoal
incompatível às
Adoecimento ações assistenciais
de si e dos pela gravidade da
que o cercam doença
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

Sofrimento
psíquico, estresse, Podem ser mais
frequentes quando Seja para aqueles
ansiedade, que nunca haviam
angústia e até vivenciada uma
situação alarmante manifestado
mesmo a labilidades
manifestação de e catastrófica, seja
para aqueles com psicológicas e
doenças psiquiátricas
psiquiátricas história pregressa
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

Medo e
preocupação

Sensação de Agravamento de
incerteza problemas crônicos
quanto à de saúde e aumento Dificuldades
evolução e do uso de álcool, para dormir e
duração da tabaco ou outras se concentrar
pandemia drogas

Mudança
nos padrões
alimentares:
aumento/
perda de
peso
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

“A segunda vítima não se refere apenas


aos profissionais envolvidos em casos de
eventos adversos, mas também em
casos de morte do paciente ou resultado
não esperado do tratamento. Os gatilhos
desencadeantes de sintomas emocionais
prejudiciais podem ser situações
semelhantes a casos anteriores, familiar
que vivenciou situação ou mesmo apego
ao paciente, gerando desgaste emocional
ou mesmo físico do profissional”.

Fonte: Bohomol et al, 2020


Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
1. Espaços saudáveis de saúde mental DENTRO do ambiente de trabalho:

 Atividades laborais: em um tempo menor que o habitual (em razão do volume


assistencial) e que possibilite reduzir dores físicas e emocionais;

 Rodas de conversa (presenciais ou virtuais): com objetivo de identificação das


maiores angústias como indivíduo e equipe de saúde;

 Rodas de saúde mental (presenciais ou virtuais): mediadas por profissional


com experiência e manejo para tal;
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
1. Espaços saudáveis de saúde mental DENTRO do ambiente de trabalho:

 Ações de práticas integrativas e complementares em saúde: meditação,


yoga, Lian Gong, Tai chi pai li, Florais de Bach, entre outras;

 Elaboração de guias, cartilhas virtuais e impressas fazendo alusão a


medidas preventivas e sinais de alerta quanto à contaminação pela doença
e pela instabilidade da saúde mental;

 Envio de mensagens estimulantes por correio


eletrônico, WhatsApp ou pelas mídias sociais.
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
2. Espaços terapêuticos de saúde mental movimentados pela identificação
e ações institucionais:

 Encaminhamento ao profissional especializado, uma vez identificada alguma


necessidade de suporte (psicológico, psiquiátrico), podendo ser remoto
ou presencial (se for no serviço de origem);

 Agendamento de plantões psicológicos, sejam pontuais ou de rotina, pela busca


voluntária ou identificada dos profissionais da equipe de saúde.
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
3. Espaços saudáveis de saúde mental FORA do ambiente de trabalho:

 Atendimento às necessidades humanas básicas que podem estar afetadas:


alimentação adequada, sono regular, capacidade de autocuidado;

 Redução/abolição de hábitos prejudiciais de drogas lícitas (como o uso


abusivo de tabaco e bebidas alcoólicas) e de drogas ilícitas como forma
de fugir da angústia;

 Prática de atividades físicas e de relaxamento;


Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância
3. Espaços saudáveis de saúde mental FORA do ambiente de trabalho:

 (Re)conexão com a sua fé e religião, valorizando a espiritualidade, caso


façam parte de sua rotina;

 Oferta de podcast, uma comunicação potente, sob a forma de áudio, para


levar informação, educação, entretenimento, a ser ofertada quando o
usuário desejar, estimula e desperta para o contato com as novas
tendências ou temas atuais.
Repercussões em tempos de pandemia
de Covid-19 – importância

A frequência de
sintomas
psiquiátricos é
alarmante nos
trabalhadores de
saúde

Houve As organizações de
agravamento saúde precisam se
na pandemia atentar e proporcionar
melhora no bem-estar
destes profissionais
que estão na linha de
frente na luta contra a
pandemia.
BATE-PAPO
ATÉ A PRÓXIMA!

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