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Instituto Denizard Técnico

Nome: Melk Kamile

Professor: Eduardo

TEMA: TIPOS DE VACINAS UTILIZADAS NO BRASIL CONTRA A COVID 19

Manaus – AM

2021
Tipos de Vacinas Utilizadas no Brasil conta a COVID 19 Vacinas contra a doença já
receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso
no Brasil: CoronaVac, vacina do Butantã produzida em parceria com a biofarmacêutica
chinesa Sinovac, e os imunizantes das empresas AstraZeneca, Pfizer e Janssen; mas
somente as três primeiras estão sendo utilizadas no Programa Nacional de
Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, até o momento. Um levantamento de um
consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias da saúde mostra que até o dia
23/5 haviam sido aplicadas 62,6 milhões de doses nos brasileiros, sendo que a
CoronaVac responde por 47,2 milhões delas. CoronaVac A primeira vacina contra o
SARS-CoV-2 aplicada no Brasil fora dos testes clínicos foi a CoronaVac. A vacina foi
desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, que foi parceiro do Instituto Butantan
nos testes e na produção da vacina. Como foi a primeira a ser entregue em grande
quantidade, somando mais de 36 milhões das 44 milhões (82%) de doses recebidas
pelo Ministério da Saúde até o fim de março, a vacina do Butantan atendeu aos
primeiros da fila das prioridades e protegeu grupos de maior risco no segundo pico da
pandemia, quando a média móvel de mortes superou 3 mil vítimas diárias. Desde
então, mais de 44 milhões de doses da CoronaVac foram aplicadas no país, o que
equivale a cerca de 40% de todas as aplicações realizadas. O Ministério da Saúde
continua a receber e a distribuir a vacina, já que contratou 100 milhões de doses junto
ao Instituto Butantan. O imunizante é o único dos utilizados até o momento no país
que se baseia em uma tecnologia que já era usada no Programa Nacional de
Imunizações. Tratase de uma vacina de vírus inativado, que contém o microorganismo
"morto", para que nossas defesas consigam conhecê-lo e se preparar para uma
infecção.

- Oxford/AstraZeneca

Ainda em janeiro, o Brasil também aplicou a primeira dose da vacina


Oxford/AstraZeneca contra covid-19. As primeiras doses usadas no país vieram do
Instituto Serum, na Índia, mas, a partir de março, chegaram aos postos de vacinação as
doses produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação
Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Também chamada de vacina de Oxford,
Covishield e vacina covid-19 (recombinante), a Oxford/AstraZeneca foi uma das
primeiras vacinas de vetor viral a serem usadas em campanhas de vacinação no
mundo, junto da Janssen e da Sputnik V. O nome vetor viral significa que outro vírus é
usado para transportar as informações genéticas do SARS-CoV-2, que farão nossas
defesas reagirem. No caso dessa vacina, o vetor usado é um adenovírus de chimpanzé
que não é capaz de se replicar e foi modificado em laboratório. Com mais de 52
milhões de doses aplicadas, a Oxford/AstraZeneca era a vacina mais usada no país,
segundo dados consultados em 15 de julho no vacinômetro do LocalizaSUS. Isso
equivale a 46% das doses aplicadas. O Brasil contratou 100,4 milhões de doses dessa
vacina por meio de um acordo de encomenda tecnológica assinado no ano passado
com a farmacêutica europeia, montante que deve terminar de ser produzido em Bio-
Manguinhos em agosto, a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado do
laboratório chinês WuXi Biologics. Segundo a Fiocruz, o país acrescentou à encomenda
mais 70 milhões de doses que devem ser produzidas ainda este ano com mais lotes de
IFA importado. Além disso, cerca de 50 milhões de doses dessa vacina devem ser
inteiramente fabricadas no país até o fim de 2021. Por fim, mais 14 milhões de doses
dessa vacina devem chegar ao Brasil por meio do consórcio internacional Covax
Facility, ao qual o governo encomendou vacinas para cerca de 10% da população.
Desse modo, a vacina de Oxford responde por mais de um terço das mais de 660
milhões de doses previstas pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação
contra Covid-19 para 2021. A Oxford/AstraZeneca também foi testada em voluntários
brasileiros no ano passado e recebeu registro definitivo da Anvisa neste ano. O
esquema vacinal proposto prevê duas doses, aplicadas com intervalos de quatro a 12
semanas. Entre janeiro e junho, a vacina foi administrada com 12 semanas de
intervalo, mas, a partir de julho, alguns estados e municípios decidiram encurtar esse
período para oito semanas, diante da chegada da variante Delta do SARS-CoV-2 ao
Brasil.

- Pfizer/BioNTech.

A terceira vacina contra covid-19 aplicada nos brasileiros foi a da Pfizer/Biontech,


que começou a ser usada no país em maio, mas também foi testada em brasileiros no
ano passado. A plataforma tecnológica por trás dessa vacina é considerada inovadora,
já que as doses contêm apenas partículas de RNA mensageiro do coronavírus
produzidas sinteticamente. Esse ácido nucleico sintético leva informações que
permitem que nossas células repliquem a proteína S e a reconheçam para preparar as
defesas do organismo. O governo brasileiro contratou junto à Pfizer a importação de
200 milhões de doses, sendo 100 milhões até setembro e mais 100 milhões no último
trimestre do ano. Além disso, 842 mil doses chegaram ao Brasil via Covax Facility. Até
15 de julho, 11 milhões de doses dessa vacina haviam sido aplicadas, o que
corresponde a cerca de 10% do total de vacinas contra covid-19 administradas no país.
A vacina da Pfizer também requer a aplicação de duas doses, cujo intervalo sugerido
pelo fabricante é de 21 dias. Apesar disso, países como o Brasil, o Reino Unido e o
Canadá decidiram estender esse prazo, com base em pesquisas que apontam que a
vacina já produz imunidade na primeira dose. Mesmo assim, a segunda dose continua
a ser necessária para que a vacina atinja a proteção ideal, e, no caso do Brasil, o prazo
para recebê-la é 12 semanas depois da primeira

- Janssen.

Assim como a Oxford/AstraZeneca, a vacina da Janssen foi testada no Brasil e em


outros países e apresenta a tecnologia de vetor viral, com base em um adenovírus de
humanos, em vez do vírus de chimpanzés. A principal diferença dessa vacina em
relação às demais é o seu esquema vacinal, que prevê uma dose única, em vez de duas
doses. Além disso, a Janssen não é produzida no Brasil e chega ao país já pronta para
aplicação. O imunizante começou a ser usado no PNI em junho, sob autorização de uso
emergencial concedida pela Anvisa. Mais de 3,6 milhões de doses foram aplicadas até
15 de julho, segundo o LocalizaSUS, o que faz da vacina a menos usada no país até
agora, respondendo por 3% das doses aplicadas. O Brasil recebeu no mês passado de 3
milhões de doses que foram doadas pelo governo dos Estados Unidos, e, até o fim do
ano, devem chegar 38 milhões de doses compradas pelo governo brasileiro. Em nosso
país, estão registradas definitivamente as vacinas Astrazeneca/Oxford (vetor viral) e
Pfizer BioNTech (RNA). As vacinas Janssen (vetores de adenovírus) e CoronaVac (vírus
inativado) estão aprovadas para uso emergencial. Já a Sputnik V (vetor viral) e a
Covaxin (vírus instigado) estão autorizadas para importação excepcional, ou seja,
somente 928 mil doses da Sputnik V e 4 milhões de doses da Covaxin serão distribuídas
entre os estados da federação. Novas regulamentações ainda estão em trânsito na
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Considerações Finais

Há mais de ano desde o início da pandemia de COVID-19, e os


cientistas de todo o mundo avançaram rapidamente no
desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes que ajudaram a reduzir
doenças, hospitalizações e mortes associadas à COVID-19. As mesmas já
são realidade de imunização. É de extrema importância que todos
tomem as doses da vacina para ajudar no modo de prevenção.

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