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FORMATO PENDULAR
,
SEM LESOES E EIEATRIEES E MAMILOS PROFUAOS .
Z
INSPELJAÕ DINÂMICA PAEIENTE IRÁ REALIZAR
N
: ALGUMAS MANOBRAS PARA SALIEN -
TAR
AHERAEIOÊS PERCEBIDAS CPROEURAR ABAULAMENTOS E
RETRAEIOÊD .
MOVIMENTO de ← →
ELEVAEIAÕ dos
braços d
XÍEARA 900 DEPOIS 1800
LENTAMENTE
E
3
PALPAEIAÕ DE LINFONODOS :
↳ SUPRA E INFRAELAVIEULARES : dedilha Mento da Região .
LA AXILARES : EOLOEAR O
ANTEBRAÇO DIREITO DA PAEIENTE SOBRE O MEU
antebraço
DIREITO E EOM A MAÕEONTRALATERAL PALPAR EADEIAS AXILARES → ANTERIOR MÉDIO
, ,
E POSTERIOR .
DELTA .
NO SENTIDO HORÁRIO .
↳ TÉENIEA BLOOD
DIGIT
QUIRODÁETILOS PEREORRENTO AIS
de -
sentido HORÁRIO .
,
ERVILHA
,
LIMAÕJ ? SUPERFÍCIE LISA OU RUGOSA ? MÓVEL OU FIXO ?
5 =
XPRESSAÕ MAMILAR : SÓ É FEITA SE HOUVER ALGUMA QUEIXA DE DESEAREA MAMILAR .
- m u Lo-
meu
- 1
- -
↳ DEVE -
SE ENTREABRIR GRANDES E PEQUENOS lábios e PEDIR para o paciente
Realizar MANOBRA DE VALSALVA .
B
→ POSICIONAR O ESPÉEULO DE Collins À
1h OU 450 DA URETRA EOM A borboletinha
,
VOLTADA PARA EOXA DA PACIENTE .
L
→ AFASTAR PEQUENOS e GRANDES lábios e
D
TA FIXA O ESPÉEUO EOM A MAÕ ESQUERDA E EI
A MAÕ DIREITA GIRA a borboleta, Centralizando
O EOIO E VISUALIZANDO AS PAREDES VAGINAIS .
→ MULHER EM MENOPAUSA ) .
-
A ELE ESTÁ EPITELIZADO ( lisinho ) ?
O ORIFÍCIO EXTERNO ESTÁ EIREULAR ? ( PODE SER
FENDA
-
EM
PUNTIFORME)
OU
,
EASSA ?) EONDISTÊNEIACFLUÍDA ?) TEM ODOR ?
, ,
LB DEVE SE
-
, ,
→ TOQUE
MÉDIO
BIMANUALIEOMBINADO : DEDO INDIEADOR E
LB PH GERALMENTE É
VAGINAL 24,5 .
fb GRUMOS
DIAGNÓSTICO : A ELÍNIEA DEVE SEMPRE SER EON FIRMADA PELA PRESENÇA DE FUNGOS .
CONTINUIDADE NA INVESTIGALJAÕ) .
,
.
↳ LOEAL → MIEONAZOL : EREME VAGINAL POR 7 DIAS NAÕ PODE ESTAR MENSTRUA
Y
-
INFEEÇAÕ
113 DAS MULHERES INFECTADAS SAÕ ASSINTOMÁTICAS A PODE
Persistir
E
SAÕ Assintomáticos
HOMENS : GERALMENTE VETORES da INFEELJAÕ .
Pode AEOMETER :
VAEINA EXOEÉRVIEE , URETRA BEXIGA GLÂNDULAS DE SKENNE E
, , ,
BARTHOLIN E ENDOEÉRVIX .
DIAGNÓSTICO :
↳ MÉTODO t USADO :
BAETERIOSEOPIA A FRESEO
↳ SE SINTOMAS Negatividade DO EXAME FRESEO Realizar
PRESENÇA DE E A :
[ULTURA -
.
HERPES GENITAL É UMA DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL DE Alta PREVALÊNCIA .
↳ ANTIGAMENTE : -
HSV tipo 1 : RELACIONADO AS LESOES ORAIS
,
TRANISMISSAÕ : SEXUAL ( INCLUSIVE OROEENITAL) .
Após a INFEEÇAÕ PRIMÁRIA :O VÍRUS MIGRA PELA RAIZ NERVOSA ATÉ ALOJAR SE -
EM UM
GÂNGLIO NEURAL
,
ONDE PERMANECE QUIESEENTE ATÉ A REEIDIVA SEGUINTE .
Quimioterapia . . .
a
EERAM )
AGENTE ETIOLÓGICO :
TREPONEMA PALIDUM .
TRANSMISSAÕ :
PRINCIPALMENTE POR TRANSMISSAÕ SEXUAL E OUTROS contatos Íntimos .
t OU
ERIANFA EOM AS
QUADRO ELÍNIEO :
↳ SÍFILIS PRIMÁRIA : É O EANERO DURO ( LESAÕ ÚNIEA bem Delimitada EOM A borda
, ,
-
PROVAS SOROLÓGICAS GERALMENTE AAÕ Negativas
,
-
[ As positivas
-
LB SÍFILIS TERCIÁRIA :
EVOLULJAÕ DE 5 A 20 ANÓS APÓS A SÍFILIS PRIMÁRIA
-
•
PRINEIPAIS : FTA BS -
testes RÁPIDOS MHA -
TP .
, ,
↳ TESTE NAÕ TREPONÊMIEO : DA A titulação E SERVE PI CONTROLE DE EURA .
•
PRINCIPAL :
VDRL
↳
.
REATOR :
título IGUAL OU SUPERIOR A 118 .
* FLUXOGRAMA DIAGNÓSTICO :
TRATAMENTO :
↳ SÍFILIS PRIMÁRIA SEEUNDÁRIA E LATENTE REEENTE : PENICILINA E BENZATINA
,
,
DURANTE 3 semanas .
Eficaz .
↳ ERANERO MOLE : PEQUENAS PÁPULAS DOLOROSAS QUE RAPIDAMENTE se ROMPEM para
em todos os casos De
adenite INGUINAL elefantíase Genital e
,
estenose uretral ou retal .
DEFINIEIAÕ É o EONJUNTO DE processos inflamatórios DA REGIAÕPÉLVIEA
:
↳ INFEELJAÕ É ASCENDENTE .
EHLAMYDIA
AGENTES Etiológicos MAIS EOMVNS DA DIP : NEISSERIA GONORR hoeae e
TRAEHOMAH's
FATORES DE RISEO :
MANIFESTAÇOÊS ELÍNIEAS
↳ PRINEIPAL SINTOMA DIP VAGINAL PURULENTA (
DA :
PRESENÇA DE DESEARGA DE
PALPACJAÕ HIPOGÁSTRIO
MANOBRAS ILÍAEAJ DE do E/OU DAS FOSSAS .
EXAEERBALTAÕ
,
EOM OEORRÊNEIA NÁUSEAS VÔMITOS DA DOR E DE E .
DIAGNÓSTICO :
↳ BASEIA -
se NA PRESENÇA DE 3 ERITÉRIOS MAIORES t 1 ERITÉRIO MENOR
OU NA
PRESENÇA DE APENAS UM ERHÉRIO ELABORADO .
( USG )
( PUS ADERÊNCIA ,
HIPEREMIA) → DIP Atual
,
↳ SÍNDROME DE Fitz -
HUEH -
Obs :
SÍNDROME DE Fitz -
HUEH -
TRATAMENTO :
FAZER ASSOEIADO
3 EEFTRIAXONA
500mg → 1 AMPOLA IM , DOSE ÚNICA
:
,
• GERAM INTOLERÂNCIA GÁSTRICA
-
AZITROMICINA)
- Rotura prematura de membranas ovulares: rompimento da bolsa antes do trabalho
de parto.
DEFINIÇÃO
- Solução de continuidade entre cório e âmnio antes de se iniciar o trabalho de parto
- Rotura espontâneas das membranas com a saída de líquido amniótico
- A partir de quando se tem o diagnóstico, é necessário que se veja algumas
características nesse líquido:
1- Cor do líquido: ideal é que seja um líquido claro com grumos brancos (grumos do
vérnix que representam maturidade fetal).
* Prematuro: líquido claro sem grumos
* Descolamento prematuro de placenta: líquido hemático
* Mecônio (representa sofrimento fetal): líquido verde
- A partir do momento que a paciente perde líquido, ela irá entrar em trabalho de
parto em 48-72h, logo esta necessita de internação
- Período de latência superior à duas horas
- Associada a morbidades, principalmente do ponto de vista infeccioso.
CLASSIFICAÇÃO
- Pré-termo: quando ocorre até 36 semanas e 6 dias
- A termo: quando ocorre a partir de 37 semanas
- Precoce: fase ativa do trabalho de parto com dilatação cervical inferior a 6-8 cm.
- Oportuna: dilatação cervical entre 6-8 cm (onde deve ser).
- Tardia: dilatação cervical superior a 8 cm.
EPIDEMIOLOGIA
- Em torno de 10%
COMPLICAÇÕES
- Prematuridade: se for antes do termo;
- Infecção.
FATORES DE RISCO
- História pessoal de prematuridade em gestação previa;
- Amniocentese/ Fetoscopia/ Cerclagem (procedimentos invasivos);
- Infecções do trato genital inferior (uma das principais);
- Corioamnionite;
- Défcit de vitamina C;
- Tabagismo;
- Hemorragia anteparo;
- Superdistensão uterina: polidrâmnio e gestações múltiplas;
- Desnutrição em geral;
- Placenta prévia.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
- Perda de líquido por via vaginal: contínua, grande quantidade, abrupta, perda de
líquido que molha a roupa, súbita e habitualmente indolor.
DIAGNÓSTICO
- Exame físico:
* Exame especular (não pode deixar de ser realizado): deve ser realizado com
técnica estéril, e encontra-se saída ativa de líquido ou passiva à manobra de Valsalva.
Importante ver se o líquido que está saindo é de dentro do colo do útero, ou da vagina
* Toque (SÓ DEVE SER REALIZADO SE A PACIENTE TIVER DORES E
CONTRAÇÕES):Tem como objetivo verificar o grau de dilatação, realiza-se a
mobilização do polo que se encontra insinuado com saída de líquido ou mobilização do
fundo uterino com palpação bimanual.
- Teste de cristalização: exame a fresco do material coletado e avaliação microscópica
com aspecto em folha de samambaia, o que se caracterizava como perda de líquido.
- Teste de lannetta (não é mais usado): mudança de coloração para branca depois de
aquecido.
- Avaliação do pH vaginal: colocar a secreção na fita de pH e há neutralização devido
líquido amniótico (pH > 6) - sugestivo de bolsa rota.
- Azul de Nilo 1% (também não é mais usada):
pesquisa de células alaranjadas (que são células do vérnix), o que poderia justificar o
diagnóstico de bolsa rota.
- Fibronectina fetal: secreção que o feto elimina, e se for observada pode justificar o
diagnóstico de bolsa rota.
-USG: evidencia oligoâmnio (diminuição do ILA).
- Método invasivo: amnioinfusão de corante ou contraste radiológico com observação
de tampão vaginal após 1 hora, e se o tampão estivesse azul, seria bolsa rota. - Pouco
usado
RASTREIO INFECCIOSO
- Sinais e sintomas importantes que devem ser observados na gestante (em busca de
infecção): febre, taquicardia materna (importante realizar os sinais vitais a cada 4
horas), taquicardia fetal, observar a dinâmica uterina (se irá entrar em trabalho de
parto), altura uterina diminuída e realizar exame especular e o toque.
- Leucograma seriado (hemograma a cada 48h)
* Leucócitos acima de 15.000
* Há aumento progressivo
- Proteína C reativa e VSH
- Urina EAS e urocultura: importante, pois a infecção do trato urinário é uma das
principais causas da Rotura prematura de membrana.
- Swab anal e vaginal: pesquisa do estreptococos do grupo B (bactéria extremamente
associada a sepse neonatal)
- USG obstétrico
OUTROS EXAMES COMPLEMENTARES
- Avaliação da vitalidade fetal- garantir que o bebe está bem, principalmente diante
de prematuridade.
* Cardiotocografia diária (o líquido diminuído pode gerar desacelarações dos BCF)
* Perfil biofísico fetal (avaliar FR, movimentos de tônus, verificar quantidade de
líquido amniótico): tempo de realização é variável, pode ser a cada semana, a cada 3
dias
ACONSELHAMENTO
- 22 A 24 semanas (prematuridade extrema): riscos de sepse, óbito, descolamento de
placenta, oligoâmnio acentuado, hipoplasia pulmonar - O prognóstico é muito ruim
* Não é permitido provocar o nascimento do bebê, e deve-se acompanhar com
medidas de hiperhidratação, bem como o controle infeccioso.
* Se sinais de infecção materna: é autorizado resolver a gravidez, mesmo o bebe
estando vivo
- 24 a 33 semanas: pode melhorar o prognóstico, bebê tem chance de sobrevida.
* Internação, hidratação oral, verificar a curva de temperatura a cada 4 horas
* Pode entrar com ATB (se risco infeccioso, ou como forma de profilaxia da sepse
neonatal) e com corticóide (betametazona 12mg IM ou dexametasona 6 mega cada
12h de 24-34 semana de gestação)
* hemograma, VHS, PCR
* Vitalidade fetal
- > 34 semanas: induzir o parto, via vaginal ou cesariana (de acordo com a indicação
obstétrica).
CRITÉRIOS DE INTERRUPÇÃO DA GESTAÇÃO
- Trabalho de parto espontâneo;
- Sinais de comprometimento fetal;
- Sinais de infecção materna: hipertermia, útero doloroso, odor, taquicardia
materna, taquicardia fetal, leucocitose.
B EONTRA O S .
AGALAETIAE :
USADOS
MEDIDAS/ ORIENTAÇÕES
- Repouso relativo;
- Hidratação;
- Curva térmica de 4/4 horas;
- Evitar antitérmicos de horário.
VIA DE PARTO (decisão obstétrica)
- Via vaginal sempre é melhor, pois o risco infecioso é menor - Deve ser realizada se
não houver indicação de cesariana.
- Evitar toques
INTRODUÇÃO
- Trabalho de parto pré-termo: antes de 37 semanas completas, há modificação de
colo uterino (mais amolecido), uma dilatação de aproximadamente 3 cm, e as
contrações precisam estar presentes.
- Dor em baixo ventre com perda de tampão mucoso
- Contrações uterinas regulares após 20 semanas e antes da 37 semanas, dilatação
cervical e esvaecimento de 80% (amolecimento do colo)
- Prevenção da prematuridade: reconhecer os sinais de risco...
* Processos infecciosos: principalmente a infecção urinária, e as vulvovaginites -
importante!!
* Antecedentes de prematuridade em gestação anterior - importante!!
* Paciente que já fez procedimentos cirúrgicos (miomectomia) ou deformidades
uterinas
OBS: a partir do momento que a paciente com fatores de risco possui uma dilatação já
deve-se utilizar ATB, corticoide, e medicações tocolíticas (medicações que evitam/
diminuem
FATORES DE RISCO
- Epidemiológicos:
* Baixo nível sócio-econômico;
* Ambientais;
* Nutrição inadequada;
* Idade materna: extremos;
* Estresse físico e psicológico;
* Tabagismo;
* Consumo de drogas.
- Obstétricos:
* Alterações hormonais: principalmente as tireoidites;
* Incompetência istmo-cervical (colo uterino reduz de tamanho e se dilata antes
do fim da gravidez);
* Sangramentos do primeiro e segundo trimestre;
* Placenta prévia;
* Descolamento prematuro de placenta;
* Polidrâmnio (força muito o colo do útero) ou Oligodrâmnio (devido ao risco
infeccioso);
* Gemelaridade;
* Rotura prematura de membranas ovulares;
*Síndromes hipertensivas;
* Malformações fetais;
* Restrição de crescimento intra-uterino;
* Antecedentes de prematuridade.
- Ginecológicos:
* Alterações anatômicas em colo de útero;
* Histórico de cirurgia extensa ou amputação de colo de útero;
* Malformações uterinas (principalmente o útero septado);
* Miomatose;
- Clínico-cirúrgicos:
* Infecções;
* Doenças maternas;
* Procedimentos cirúrgicos na gravidez.
- Genéticos: maternos e fetais
FISIOPATOLOGIA
PREVENÇÃO
- Classificação de Hobel:
* Estágio I:
- Buscar gestantes portadoras de fatores de risco;
- Importante: Ter uma boa assistência pré-natal: gestante deve receber
orientações quanto aos hábitos de higiene (evitando vulvovaginites e
corioamnionites).
- USG transvaginal para medicação do colo uterino (medida do orifício interno
ao orifício externo): comprimento do colo < 20mm devem ser consideradas de maior
risco e necessitam de mais cuidados.
* Estágio II:
- Eventos bioquímicos do trabalho de parto pré-termo: a contratilidade uterino é
anormal, mas as alterações cervicais podem ser pequenas ou mesmo ausentes.
- Útero irritável: é o surgimento de contrações uterinas sem repercussão cervical
- Gestante deve ficar em repouso e submetida ao uso de progesterona e de
benzodiazepínico (diazepan, VO, 5mg a noite).
- Avaliar a Vitalidade fetal (quando a idade gestacional for maior que 26
semanas)
* Estágio III:
- Há contrações rítmicas com modificação do colo:
< 30 semanas: contrações por 4 horas ou mais
> 30 semanas: contrações por 6 horas ou mais
- Vitalidade fetal
- USG
- Bacterioscopia (medida profilática)
- Cultura vaginal e anal (medida profilática)
- Coleta do conteúdo endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis e
Neisseria gonorrhoea (medida profilática)
- Acesso venoso e exames laboratoriais: hemograma, urina rotina, urocultura.
- hidratação parenteral: 500ml SF 0,9% e 500ml SG 5%
- Medicação uterolítica: indicações de quando entrar com tocolítico (primeira
escolha: nifedipina, segunda escolha: terbutalina, terceira escolha: sulfato de
magnésio)
1- Período de latência do trabalho de parto (< 3 cm);
2- Esvaecimento não pronunciado;
3- Idade gestacional entre 22 e 34 semanas;
4- Ausência de contraindicações (sofrimento fetal, morte fetal,
malformações fetais incompatíveis com a vida, restrição de crescimento
intra-uterino, rotura das membranas ovulares, corioamnionite, descolamento
prematuro de placenta, placenta prévia sangrante, síndromes hipertensivas,
DM tipo 1 descompensado, cardiopatias, hipertireoidismo descompensado,
anemia falciforme).
- Classes das medicações uterolíticas:
* Beta-agonistas: terbutalina, salbutamol, isoxsuprina, fenoterol, ritodrina;
* Sulfato de magnésio;
* Inibidores de protaglandinas: indometacina (não existe mais no mercado);
* Bloqueadores de canais de cálcio: nifedipina;
* Antagonistas da ocitocina: atosibana
- Terbutalina:
* Efeitos colaterais: hiperinsulinismo, hipoglicemia, hipopotassemia, hipotensão
arterial.
* Antes de administrar deve-se: realizar ECG materno + controle seriado de FC
(<120) e da PA + Ausculta cardíaca e pulmonar intermitente + Monitorização dos
batimentos cardíacos fetais.
* Administração por via endovenosa.
* 5 ampolas (1 ampola = 0,5mg) + 500ml de SG 5%.
* Velocidade de infusão: 2,5 mcg/min (10 gotas/min)
* Aumento progressivo a cada 20 minutos até a dosagem mínima para cessar as
contrações.
* Máximo de 80 gotas/min.
* Manter por 24 horas.
* Diminuição progressiva até a suspensão total, quando ela começar a inibir as
contrações.
- Sulfato de magnésio:
* Deve-se realizar a monitorização de magnesemia materna a cada 6 horas (< 4-6
mEq/L) + diurese + FR + Reflexos patelares
* Dose de ataque: 4-5g + SG 10% em 20 minutos
* Dose de manutenção: 2-3g por hora até cessar as contrações.
* É uma medicação considerada mais segura que a terbutalina.
* Porém, possui algumas alterações: pode levar a um distúrbio renal, pode haver
parada respiratória de acordo com o nível de magnesemia, hiporreatividade e
hipotonia fetal.
* Deve ser realizado no risco iminente de nascimento, não ultrapassando mais do
que 24h.
* Evitar uso concomitante com beta-miméticos e bloqueadores de canais de cálcio,
pois pode gerar hipocalcemia sintomática, hipotensão arterial e parada
cardiorrespiratória.
- Nifedipina:
*Droga de primeira escolha, sendo considerado o melhor tocolítico
* Dose de ataque: 40mg (2cp de 20mg) em 1h
* Dose de manutenção: 20mg de 8/8h por 24-48h.
* Efeitos colaterais: enrubescimento facial, náuseas, cefaleia, hipotensão arterial
(faz o ringer lactato para manter a PA).
- Atosibana: não existe na nossa região, tem alto custo, e é bastante segura
* Uso máximo por 48h
* Dose de ataque: 0,9ml (6,75mg) em bolus em 1 minuto
* Dose de manutenção:
- 2 ampolas de 5ml + 90ml SG 5% em 3h (24ml/h)
- 28 ml (restante) em 3h e 30 minutos (8ml/h)
* Efeitos colaterais são brandos: náuseas, cefaleias, vômitos, tonturas,
taquicardia, hipotensão arterial.
* Continuação do estágio III da prevenção:
- Corticoindução: com duas doses de betametasona 12mg dose única, IM, com
intervalo de 24h entre as doses.
1- Reduz a incidência de membrana hialina em 40 a 60%;
2- Menor gravidade da síndrome da angustia respirtória;
3- Menor incidência de hemorragias intracranianas;
4- Menor risco de enterocolite necrosante;
5- Maior sobrevida (estabilidade circulatória);
6- Melhor resposta ao surfactante.
- Não se repete mais o esquema da corticoindução, pois: propicia infecções
materno-fetais, supressão da adrenal fetal, diminuição da variabilidade dos
batimentos cardíacos fetais, redução do perímetro cefálico e do peso ao nascer,
má adaptação fetal à hipóxia, alterações comportamentais na infância.
* Estágio IV: assistência ao parto
PREDIÇÃO
- Avaliar padrão contrátil
- Medida do comprimento do colo uterino (pelo toque vaginal e pela USG)
- Marcadores bioquímicos (não é protocolo que seja feita essa dosagem, pois ainda
faltam estudos): IL-6, IL-8, CRH, Estriol sérico e salivar, fibronectina fetal (principal),
proteína I fosforilara ligada ao fator de crescimento insulina-símile.
PROFILAXIA DA INFECÇÃO NEONATAL
- Streptococcus agalactiae
- Esquemas terapêuticos: necessários pelo menos 2 doses e manter a medicação até o
nascimento.
- A de escolha é a penicilina cristalina.