Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este trabalho refere-se sobre uma notícia relatando a imunização pela vacina Pfizer aumentar até 25
vezes o nível de anticorpos contra coronavírus. Estudo feito pela Fapesp, utilizando 48 profissionais
de saúde de hospitais e instituições, com a idade média de 30 anos para os vacinados com
CoronaVac, e 40 anos para os que receberam a Oxford/AstraZeneca.
Notícia:
Vacina da Pfizer como dose de reforço aumenta em até 25 vezes nível de anticorpos contra
coronavírus (msn.com)
1. Introdução
Com o avanço da imunização a 3° dose da vacina contra o COVID-19, muitos estudos foram
aprimorados para o compreender os a taxa de imunização e a vacina correta para cada dose. E com
os estudos foi verificado que a redução de imunidade contra o COVID-19 após 75 dias da segunda
dose das vacinas CoronaVac e do imunizante Oxford/AstraZeneca tem a possibilidade de ser
revertida com o reforço da Pfizer, de acordo com a Escola Paulista de Medicina, da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp).
O estudo relata que a 3° dose do imunizante pode aumentar em até 25 vezes o nível de anticorpos
produzido pelo organismo após a 1° e 2° dose da CoronaVac e 7 vezes após a imunização com a
AstraZeneca. Outras pesquisas foram desenvolvidas em torno da eficácia do reforço, uma foi
publicada na Nature Medicine, mostrando que a 3° dose da Pfizer seis meses após a imunização da
1° e 2° dose da CoronaVac evidenciou uma eficácia de 92,7% contra a doença, em casos graves a
eficácia foi para 97,3%, pesquisa analisada em cerca de 14 milhões de brasileiros.
2. A importância da imunização
Vemos com todas as pesquisas que a imunização se faz importante, pois mesmo com a segunda
dose, a necessidade da terceira é gritante pois aumenta de forma significante a imunidade da
população. No entanto, a adesão da 3° dose de reforço da vacina contra a COVID-19 não está tão
frequente, de acordo com estudos; mesmo com tanta importância do aumento da resposta
imunológica e celular, a proteção está ficando de lado.
No grupo imunizado com CoronaVac e reforço de Pfizer, os valores do IgG aumentaram de 19,8
BAU/ml, após a primeira dose, para 429 BAU/ml com a segunda. Porém, essa proteção diminuiu nas
dez semanas, indo para 115,7 BAU/ml, mas após o reforço a concentração de IgG subiu, crescendo
25 vezes indo para 2.843 BAU/ml. Em relação aos níveis de anticorpos neutralizantes, houve
aumento de 23,5%, no intervalo da segunda dose, para 99,3% depois do reforço.
Já os imunizados com a AstraZeneca e o reforço da Pfizer, o IgG aumentou de 86,8 BAU/ml para
648,9 BAU/ml durante as duas primeiras doses, caindo para 390,9 BAU/ml. Com o reforço, subiu 7
vezes, indo para 2.799,2 BAU/ml. Os anticorpos neutralizantes foram de 63,2% para 98,9%.
Vemos assim que a redução da imunidade no período após a segunda dose ainda apresenta uma
resposta celular relevante contra os antígenos do coronavírus. Contudo, é notável o valor crescente
após a terceira dose, mostrando uma resposta celular significativa e também de anticorpos.
3. Considerações finais
A observação reflexiva que os estudos e pesquisas sobre a dose de reforço trazem são significativas
para entender a importância de tal imunização. Recentemente com a flexibilização do uso das
máscaras, a conscientização não está mais em pauta e pode até agravar os casos de covid e a perda
de vitaminas essenciais para o desenvolvimento imunológico. Desse modo, a proteção contra o vírus
ainda deve estar em dia, como o uso das máscaras e a imunização por doses que são necessárias.