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ANÁLISE CRÍTICA SOBRE DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D AGRAVANDO OS CASOS DE COVID-19

Leandra Leocadio Ferreira – 202120660


Enfermagem e Promoção da Saúde –
Prof. Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves
Curso de Enfermagem
Universidade de Vassouras
Av. Expedicionário Oswaldo de Almeida Ramos,
nº 280, Centro Vassouras/RJ - CEP: 27700-000
Resumo:

Este trabalho refere-se sobre uma notícia que relata que a deficiência de vitamina D pode agravar o
quadro de pacientes com covid-19 e aumentar o risco de morte. Orientando e advertindo sobre os
efeitos da falta de vitamina D e o aumento de casos graves e críticos.

Notícia:

Deficiência de vitamina D agrava casos de covid, segundo estudo (msn.com)

1. Introdução

Com o decorrer da pandemia, os casos de COVID-19 foram avaliados com mais avidez devido as
manifestações de complicações e problemas com imunidade. Recentemente, foram encontrados
casos de pessoas com deficiência de vitamina D, no oriente médio.

Alguns estudos no início da pandemia, dentre eles um realizado na Universidade de Turim,


sugeriram uma relação entre níveis baixos da vitamina D e piora na evolução em pacientes
infectados pelo coronavírus.

Vitaminas são obtidas em sua maioria parte pela alimentação e, mesmo que possamos encontrar a
vitamina D em alguns alimentos, como gema de ovo, iogurte, leite materno, leite de vaca, fígado de
boi e alguns peixes (salmão, atum, cavala, arenque, sardinha), a ingestão representa apenas 10% e
os outros 90% são obtidos através da síntese na pele após a exposição solar. Desse modo, devemos
nos atentar que a obtenção de tal vitamina é mais eficaz pela exposição solar do que por ingesta de
alimentos.

2. Carência de exposição solar

Segundo o estudo feito pela Universidade Bar Ilan e do Centro Médico Galilee, a vitamina tem um
impacto tão significativo na gravidade da doença que é possível prever como as pessoas se sairiam
se infectadas com base nas suas idades e níveis de vitamina D. Logo, conclui-se que a porcentagem
de vitaminas deve ser preservada e observada com mais atenção.

Porém, foi visto que o nível mais baixo de vitaminas foi comum em pacientes com um quadro grave
ou crítico, corresponde (87,4%), do que indivíduos com um quadro leve ou moderado (34,3%).

Todo esse estudo foi baseado em pesquisas realizadas nas primeiras ondas de COVID-19 em Israel,
antes das vacinações. E com a vitamina D em deficiência no Oriente Médio, onde a cada cinco
pessoas quatro tem deficiência de vitamina, de acordo com estudo feito em 2011.
Para compreender a causa, foi observado o costume da região, afinal, um lugar que recebe bastante
exposição solar e continua tendo casos de deficiência de vitamina D é um mistério. Mas foi visto que
isso se deve pelo hábito cultural dos indivíduos da região usarem vestimentas longas, conhecidas
como Thobe, Gahfiya, e as mulheres o hijab, o que pode levar a um eventual problema com
vitaminas D.

3. Solução do Problema

Voltando para o ocidente, vemos que a ingestão de tal vitamina é muito requisitada e priorizada
pela população atual, no entanto, mesmo reduzindo riscos os médicos enfatizam que os
suplementos vitamínicos não são substitutos das vacinas, mas sim uma maneira de impedir que os
níveis de imunidade caiam. Mesmo com estudos não foram achadas comprovações de que a
vitamina D aumentou os níveis normais do hormônio.

Uma comprovação de que a tal vitamina não é eficaz diante de casos graves e moderados foi a
pesquisa feita pela USP, com 240 pacientes internados no Hospital das Clínicas, concluindo que a
suplementação não diminuiu mortalidade, nem demanda por UTI e ventilação mecânica. Vemos
desse modo, que a imunização por vacinas deve se fazer presente no nosso dia a dia, pois mesmo
com a suplementação para auxiliar na carência de vitamina D, ela não se faz suficiente diante de
problemas graves e moderados causados pelas complicações da COVID-19, podendo causar danos à
saúde, como a formação de cálculos renais.

4. Considerações Finais

Diante de cultura e costumes de povos alguns problemas de saúde ou até complicações devido a
COVID-19 podem ocorrer. A falta de vitamina D é uma delas, no entanto, ainda com a reposição
certos indivíduos não tem acesso a exposição solar diária, como é o caso do Oriente Médio, fazendo-
se necessário o uso de outro recurso, como a vacina e o distanciamento.

A vacinação ainda se faz presente, por ser o meio mais confiável e eficaz na proteção contra a
COVID-19, se for o caso de carência de suplementos a consulta ao médico é necessária, mesmo
vemos que há meio naturais de combate, como a exposição solar. É necessário orientar a população
para que a prevenção contra o vírus seja vigente, mesmo com todo esse tempo de pandemia,
usando a vacinação como meio e as orientações de distanciamento dadas pela OMS.

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