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RESUMOS - II CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACOTERAPIA E

FARMÁCIA CLÍNICA (CBFFC)

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO USO RACIONAL DE


SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS (VITAMINA D)

Pedro Douglas Alves Braga ¹; Isiara Stephane da Silva Gomes ¹; Thaís Teles de Souza²;
Walleri Christini Torelli Reis².
1- Graduandos em Farmácia - Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
2- Farmacêuticas - Professoras orientadoras do Departamento de Ciências Farmacêuticas,
Centro de Ciências da Saúde (DCF/CCS), Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
E-mails: pedro.douglas@academico.ufpb.br ¹; isiaraestudos@gmail.com¹
thaisteles.ufpb@gmail.com²; wallerictr@gmail.com².
Resumo:
A vitamina D é um micronutriente, classificada também como um hormônio do tipo
esteroide que predominantemente é produzida via cutânea mediante pós-exposição solar, já
que apenas de 10 a 20% da vitamina D necessária para o funcionamento do organismo é
adquirida pela dieta. Age estabilizando a homeostase do cálcio, como também no
metabolismo ósseo. A atribuição primordial da vitamina é na ampliação da absorção intestinal
do cálcio, participando da estimulação do transporte ativo, além da mobilização do sistema
imunológico. No organismo, a vitamina D atua análogo aos hormônios lipossolúveis
sintetizados no próprio corpo, induzindo o desempenho celular, a expressão gênica e diversas
vias metabólicas.1 As vitaminas são vendidas em farmácias livremente, a maioria das vezes
sem orientação e sem exigência de prescrição médica, portanto se faz a importância do
farmacêutico na dispensação desses medicamentos.2,3 Diante disso foi realizado um
levantamento bibliográfico do período de 2016 a 2021 nas bases de dados Pubmed/Medline,
Scielo , Lilacs, Medscape. A deficiência de vitamina D acarretam desordens no organismo
humano já que atua não apenas como um fator predisponente para o desenvolvimento de
diversas doenças como, artrite reumatoide e do lúpus eritematoso sistêmico, mas também
como um impulsionador da gravidade e atividade das doenças autoimunes. Dessa maneira,
entende-se com base em um predomínio estimado que cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o
mundo não possuam níveis adequados de vitamina D, tornando-se importante evidenciar que
a hipovitaminose D pode alcançar qualquer indivíduo, independente da região geográfica, da
faixa etária, da etnia e do sexo, se tornando um grande problema de saúde pública. Entretanto,
mesmo que boas concentrações de vitamina D estejam relacionadas a prevenção ou melhoria
de várias doenças, elevadas doses dessa vitamina não são recomendadas. Níveis de vitamina
D excessivos são considerados um risco para intoxicação.4,5 Ademais, embora esse tipo de
intoxicação seja considerado rara, sua incidência aumentou devido ao uso irracional dessa
substância, inclusive, o aumento de intoxicação por vitamina D, se tornou mais comum
devido ao aumento do grupo populacional idosos, já que a suplementação desse pré-hormônio
é utilizada na prevenção de doenças crônicas, que geralmente acompanham o processo de
envelhecimento humano.5 Conclui-se que o uso irracional dessas substâncias sem
acompanhamento médico ou farmacêutico é nocivo a saúde da população, podendo ocasionar
uma transição do estado saudável para patológico, já que dose certa a ser utilizada e o limiar
entre a dose benéfica e a prejudicial deverá ser discutida com profissionais adequados.

Palavras-chaves: Vitamina D. Cuidado Farmacêutico na Suplementação Vitamínica.


Acompanhamento Farmacoterapêutico no uso de Suplementação Alimentar
RESUMOS - II CONGRESSO BRASILEIRO DE FARMACOTERAPIA E
FARMÁCIA CLÍNICA (CBFFC)

Referências Bibliográficas
1. ALVES, E.C.O; CARVALHO, C.J.S. Vitamina D: Suplementação e prescrição
farmacêutica. Brazilian Journal of Development, [S. l.], ano 10, v. 7, p. 100750-
100760, 28 out. 2021. DOI 10.34117/bjdv7n10-404. Disponível em:
https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/38455. Acesso
em: 28 jun. 2022.
2. CRF-SP. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Dispensação de
medicamentos. Projeto farmácia esta-belecimento de saúde: fascículo VIII. 2012.
[Citado em 2015 Mar 05]. Disponível em: http://portal.crfsp.org.br/index.php/
sobre-o-crf-sp/farmacia-estabelecimento-de-saude.html.
3. Conselho Federal de Farmácia (CFF). Dispõe sobre o cuidado farmacêutico
relacionado a suplementos alimentares e demais categorias de alimentos na
farmácia comunitária, consultório farmacêutico e estabelecimentos comerciais de
alimentos e dá outras providências. Resolução nº 661, de 25 de outubro de 2018.
Disponível em: Acesso em: 28 de jun. 2022.
4. CÂNDIDO, Marília de B. Hipovitaminose D: uma revisão de literatura. 2020.
Trabalho de Conclusão de Curso (Título de Bacharel em Farmácia.) -
Universidade Federal de Campina Grande, [S. l.], 2020. Disponível em:
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/bitstream/riufcg/16797/3/MAR
%C3%8DLIA%20DE%20BARROS%20C%C3%82NDIDO%20-%20TCC
%20BACHARELADO%20EM%20FARM%C3%81CIA%20CES%202020.pdf.
Acesso em: 28 jun. 2022.
5. Temas mais buscados em junho de 2022: Vitamina D - Medscape – Disponível
em: < https://portugues.medscape.com/verartigo/6508071?
src=mkm_ptmkt_220614_mscmrk_ptdyk_nl&uac=414728FJ&impID=4319127&f
af=1#vp_1> Acesso em 10 de junho de 2022.

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