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Giselle Medeiros da Costa One

Maria Luiza Souto Porto


(Organizadores)

FARMÁCIA:
tecnologia a
serviço da saúde

IMEA
JOÃO PESSOA- PB
2020
Instituto Medeiros de Educação
Avançada - IMEA
Editor Chefe
Giselle Medeiros da Costa One

Corpo Editorial
Giselle Medeiros da Costa One
Bárbara Lima Rocha
Maria Luiza Souto Porto
Roseanne da Cunha Uchôa
Iara Medeiros de Araújo

Revisão Final
Ednice Fideles Cavalcante Anízio

FICHA CATALOGRÁFICA
Dados de Acordo com AACR2, CDU e CUTTER
One, Giselle Medeiros da Costa.
O59f Farmácia: tecnologia a serviço da saúde, 2./ Organizadores: Giselle
Medeiros da Costa One; Maria Luiza Souto Porto. IMEA. 2020.
979fls.
Prefixo editorial: 53005
ISBN: 978-85-53005-25-3 (on-line)
Modelo de acesso: Word Wibe Web
<http://www.cinasama.com.br>

Instituto Medeiros de Educação Avançada – IMEA – João


Pessoa - PB

1. Atenção farmacêutica 2. Desenvolvimento do fármaco 3.


Farmacovigilância 4. Farmacogenética I. Giselle Medeiros da
Costa One II. Maria Luiza Souto Porto III. Farmácia: tecnologia a
serviço da saúde, 1
CDU: 615

Laureno Marques Sales, Bibliotecário especialista. CRB -15/121

Direitos desta Edição reservados ao Instituto Medeiros de Educação Avançada –


IMEA
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
CAPÍTULO 21

ADESÃO AO TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM
IDOSOS: UMA REVISÃO NARRATIVA
Graciele Nóbrega NASCIMENTO1
Maria Clara Lino JUSTINO1
Rômulo Moreira dos SANTOS2
Adriana Amorim de Farias LEAL3
1
Graduandos do curso de Farmácia, UNIFACISA; 2Professor da Unifacisa;
3
Orientadora/Professora da Unifacisa.
adriana.leal@maisunifacisa.com.br

RESUMO: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença


crônica de maior prevalência em idosos, que tem como principal
meio de tratamento o uso de medicamentos. A eficácia da
utilização dos medicamentos prescritos a esta condição, no
entanto, está diretamente associada à adesão ou não do
tratamento. A adesão são as maneiras que um paciente tem
diante das recomendações médicas ou de outros profissionais
de saúde quanto ao uso de medicamentos ou mudanças do
estilo de vida. A evidente revisão visou estudar fatores de
adesão, reconhecer os métodos utilizados para sua avaliação e
as estratégias de adesão recomendadas, sendo avaliados a
partir de indicadores utilizados para mensurar a adesão.
Realizou-se uma busca bibliográfica exploratória a partir dos
termos “tratamento medicamentoso” e “adesão à medicação”
na composição de descritores e seguidos para análises de
inclusão e exclusão por título, ano de publicação, objetivo e
estudos com hipertensos. A pesquisa possibilitou a seleção de
doze artigos dispostos no quadro. Conclui-se que a situação
conjugal, a escolaridade, a situação socioeconômica e a faixa
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
etária, como principais fatores citados e a importância dos
estudos destes fatores assim como o aprimoramento dos
métodos utilizados para tal análise, também enfatizando uma
maior atuação dos profissionais da saúde, em especial o
farmacêutico com seu conhecimento farmacoterapêutico.
Palavras-chave: Idosos. adesão à farmacoterapia. assistência
farmacêutica. hipertensão.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento da população é uma realidade mundial e,


atualmente, a diversidade das capacidades e necessidades de
saúde dos adultos maiores não é aleatória, e sim advinda de
eventos que ocorrem ao longo de todo o curso da vida e,
frequentemente, são modificáveis e, ao contrário do que se
pensa, o envelhecimento tem muito menos influência nos
gastos com atenção à saúde do que outros fatores, tais como
os altos custos das novas tecnologias médicas (OMS, 2015).
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (2019) atualmente, a população idosa ultrapassa os
29 milhões e a expectativa é que, até 2060, este número suba
para 73 milhões com 60 anos ou mais, devendo chegar a 25,5%
da população brasileira no referido ano. A Organização Mundial
de saúde (OMS) (2019), no entanto, considera um país
envelhecido quando 14% da sua população possuem mais de
65 anos. No Brasil, isto levará pouco mais de duas décadas,
assim sendo considerado um país velho em aproximadamente
2032, quando 32,5 milhões dos mais de 226 milhões de
brasileiros alcançarão essa idade.
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
O crescente fenômeno do envelhecimento populacional
aumenta consequentemente a prevalência de doenças crônicas
não transmissíveis (DCNT), comuns entre os idosos, dentre as
quais destaca-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
(BARRETO; CARREIRA; MARCON, 2015). Nesse contexto,
entre as metas divulgadas pela OMS (2019) para a população
idosa destaca-se o controle das DCNT, do impacto de
pandemias de influenza e dos cuidados na atenção primária,
entre outros.
A HAS é uma condição clínica multifatorial caracterizada por
elevação sustentada dos níveis pressóricos, com valores
maiores ou iguais a 140 e/ou 90 mmHg, e associada a distúrbios
metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-
alvo, que se agravada pela presença de outros fatores de risco,
como dislipidemia, obesidade abdominal, intolerância à glicose
e diabetes mellitus. A avaliações clínica e laboratorial permitem
o diagnóstico correto da condição e possibilita a escolha da
melhor terapêutica para o paciente, incluindo medidas
farmacológicas e não farmacológicas (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, 2019).
Entre as medidas farmacológicas há várias opções
farmacoterapêuticas disponíveis e cujo uso é orientado pela
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA (SBC) (2019),
tais como diuréticos, bloqueadores beta-adrenérgicos, alfa
bloqueadores, vasodilatadores direto, bloqueadores de canal
de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina,
antagonista do receptor de angiotensina II, entres outros, que
podem ser utilizados em monoterapia ou em associação
(SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO, 2018).
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
Quando se considera a utilização de medicamentos anti-
hipertensivos em idosos é importante considerar o contexto da
adesão à farmacoterapia, que na língua inglesa é encontrada
sob dois termos - adherence e compliance. O termo compliance
pode ser traduzido como obediência à recomendação da
prescrição, já o termo adherence, traduz-se como aderência ou
adesão, termo utilizado para expressar uma escolha do
paciente de adotar ou não uma determinada recomendação do
prescritor (TRAUTHMAN et al., 2014).
A Assistência Farmacêutica visa a assegurar o acesso da
população aos medicamentos a partir da promoção do uso
correto deles, a fim de garantir a integralidade do cuidado e a
resolutividade das ações em saúde. Compreende-se então que
a assistência farmacêutica dispõe da interação entre o paciente
e farmacêutico, possibilitando desenvolver recepções do
paciente e assim atuando em uma melhor adesão ao seu
tratamento. Fazendo-se de grande importância qualificar os
farmacêuticos a atenção integral a prática clínica, a fim de
proporcionar o cuidado eficaz ao paciente (BRASIL, 2014).
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo
realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a adesão ao
tratamento farmacológico da hipertensão em idosos
abrangendo, assim, aspectos metodológicos relacionados à
verificação da adesão.

METODOLOGIA

Para elaboração deste trabalho, adotou-se a


metodologia a pesquisa bibliográfica exploratória, na
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UMA REVISÃO NARRATIVA
modalidade de revisão narrativa, com uma síntese qualitativa
dos trabalhos encontrados.
Para a busca bibliográfica foram utilizados os seguintes
descritores: “tratamento medicamentoso”; “adesão à
medicação”. Realizou-se então um levantamento de dados,
utilizando-se as bases de dados pelo SciELO e Lilacs, em busca
de artigos publicados em revistas indexadas e disponível de
forma completa para acesso aberto.
Os artigos utilizados foram lidos na íntegra e para a
análise de inclusão foram utilizadas as seguintes variáveis:
título, ano de publicação, objetivo, estudos com hipertensos.
Todos os trabalhos foram publicados nos idiomas português ou
inglês em período de publicações entre 2014 a 2019.

RESULTADOS

Para a produção do presente trabalho foram


selecionados doze artigos, cujo demostraram conteúdos
adequados ao desenvolvimento de tal.
Estudos que estimem a adesão ao tratamento de
doenças crônicas na população brasileira são importantes para
subsidiar políticas e práticas em saúde voltadas a melhorar o
acesso e uso racional de medicamentos (TAVARES et al.,
2016). As pesquisas utilizadas nesta revisão apresentaram
sumariamente, entre outros, o objetivo de identificar os fatores
determinantes da adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS), indicando, de maneira geral, que a adesão ao
tratamento anti-hipertensivo ainda é insuficiente. Além disso,
observa-se pelos resultados dos estudos selecionados a
evidência de adesão e não adesão e sua associação a estes
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
fatores assim como a faixa etária do paciente, a participação da
família e dos profissionais de saúde, condições
socioeconômicas entre outros.

Quadro 1. Principais Resultados dos artigos selecionados.


Autores Revista e Tipo de Principais
ano de estudo resultados
publicação
AIOLFI, Revista Transversa Diferença
C. R. et Brasileira de l significativa entre
al. Geriatria e exploratóri adesão ao
Gerontologia, o. tratamento
2015. farmacológico na
faixa etária
também nos idosos
com algum déficit
cognitivo e
possível influência
positiva dos
cuidadores e
membros
familiares na
adesão ao
tratamento
farmacológico.
AQUINO, Revista Estudo Associação da
G. A. et Brasileira de transversal baixa adesão às
al. Geriatria e de base condições
socioeconômicas,
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UMA REVISÃO NARRATIVA
Gerontologia, populacion
o uso de maior
2017. al. número de
medicamentos e o
acesso aos
medicamentos.
BARRET Revista Descritivo Evidência de não
O, M. S. Brasileira de de corte adesão de 42,65%
et al. Enfermagem, transversal dos indivíduos com
2015. . HAS
acompanhados
pela atenção
primária e
determinadas
características
biológicas,
socioeconômicas e
de
acompanhamento
à saúde associam-
se a não adesão ao
tratamento
medicamentoso.
BEZERR Revista Transversa Os fatores que
A, A. S. Brasileira de l interferem na
M.; Enfermagem, exploratóri adesão são: a
LOPES, 2014. o. procedência, a
J. L.; avaliação do
BARROS controle dos níveis
pressóricos,
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
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, A. L. B. sentimento para
L. abandono do
tratamento e
aceitação da
doença.
DELLAM Cadernos de Revisão Adequação de
ORA, E. Saúde crítica da medidas de
C. L. et al. Pública, literatura. assistência ao
2017. paciente em
análises de fatores
associados a
“persistência” da
adesão.
FERREIR Revista de Descritivo, Importância e os
A, R. S. Enfermagem observacio impactos das
S.; Referência, nal e medidas não
GRAÇA, 2016. transversal farmacológicas
L. C. C.; . permitindo
CALVINH aumentar a
O, M. L. eficácia do
S. E. tratamento da
hipertensão
arterial.
FREITAS Revista Revisão Dificuldades na
, J. G. A; Sociedade integrativa criação de
NIELSON Brasileira de da leitura. métodos de
, S. E. O; Clínica avaliação da
PORTO, Médica, adesão que seja
C. C. 2015. prático,
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abrangente e de
baixo custo.
GEWEH Saúde em Transversa Associação do
R, D. M. Debate, l civil, renda familiar
et al. 2018. exploratóri e menores
o. escolaridades
associadas a
diminuição da
adesão ao
tratamento.
HANUS, Revista Acta Transversa Melhores escores
J. S. et al. Paulista de l de qualidade de
Enfermagem, exploratóri vida presentes nos
2015. o. indivíduos
hipertensos que
apresentaram alta
adesão a
medicação e os
piores escores
presentes nos
indivíduos de não
adesão extrema e
limítrofe a não
adesão total.
RESEND Revista de Descritiva Interferência da
E, A. K. Enfermagem e adesão pelo
M. et al. UFPE On exploratóri aumento da idade,
Line, 2018. a. o apoio cônjugue,
nível de
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escolaridade,
apoio familiar e a
acessibilidade aos
serviços de saúde.
RIOS, M. Revista de Pesquisa Fatores de não
C. et al. Ciência descritiva e adesão ao
Farmacêutica exploratóri tratamento como
Básica e a. esquecimento e
Aplicada, percepções
2015. individuais das
idosas sobre a
farmacoterapia.
SANTOS, Estudos Transversa A significância do
G. S.; Interdisciplina l de base manual de
FILONI, res sobre o populacion orientações para
E.; Envelhecime al. hipertensão.
ALVES, nto, 2015.
V. L. S.
Fonte: pesquisa direta, 2019.

FATORES DETERMINANTES DA ADESÃO À


FARMACOTERAPIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL
SISTÊMICA

A figura abaixo identifica variados fatores de estudos que estão


associados à adesão ao tratamento farmacoterapêutico da
HAS, envolvendo aspectos socioeconômicos, assistenciais de
serviços de saúde, características de pessoas e do próprio
tratamento. Muitas desses fatores podem ser prevenidos ou
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UMA REVISÃO NARRATIVA
retardados por comportamentos adequados e controle de eficaz
(OMS, 2015).

Figura 1. Fatores associados à adesão ao tratamento.

Fonte: PNAUM, 2014 apud TAVARES et al., 2016, p.4.

A Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do


Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM) tem como
objetivo de avaliar o acesso, a utilização de medicamentos e a
promoção do uso racional de medicamentos pela população
brasileira, além de avaliar a organização da Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica do Sistema Único de Saúde
(SUS). Possibilitando elaborar análises relacionadas às
diferentes dimensões como: a seleção de indicadores de
racionalidade do uso de medicamentos; o estudo de variáveis
relativas à adesão ao tratamento medicamentoso e aos
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cuidados com doenças de alta prevalência; e maior
compreensão em termos da organização da Assistência
Farmacêutica na Atenção Básica, entre outras perspectivas
(BRASIL, 2016).
A partir dos principais resultados dos artigos selecionados
(Quadro 1) em relação aos fatores associados à adesão ao
tratamento (Figura 1), analisa-se que: a polimedicação foi citada
em apenas um dos artigos estudados, bem como a percepção
de saúde e o acesso aos medicamentos; já a renda familiar,
faixa etária, escolaridade e situação socioeconômica foram
fatores citados em apenas dois dos artigos analisados; a
situação conjugal, por sua vez, foi citada em três artigos. O
resultado mais pertinente foi a indicação da atenção à saúde
do paciente com o acesso a assistência e da participação do
profissional como principal fator determinante da adesão. Mas
cabe cautela em relação aos resultados, visto que foi observado
uma variação sócio demográfica das amostras e dos tipos de
estudos que possivelmente acarrete a um viés de pesquisa.
Com o processo natural de envelhecimento destacam-se
indicadores sócios demográficos, o déficit cognitivo e baixo
nível de escolaridade como fatores que tornam- se limitador
para administração e adesão medicamentosa das doenças
incidentes nessa faixa etária. Este processo natural provoca
também limitações funcionais que modificam em exclusivos
aspectos físicos e cognitivos do idoso, dificultando assim
práticas relacionadas ao autocuidado, como por exemplo,
hábitos alimentares adequados, prática de atividades físicas e
até mesmo a própria adesão ao tratamento, promovendo
condições favoráveis de saúde (ARRUDA et al, 2015).
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
A baixa condição socioeconômica, além de estar associada a
maior prevalência de doenças crônicas, também é um fator
limitante para acesso ao tratamento e para aquisição de
medicamentos cujo caracteriza influencia na adesão ao
tratamento. Destacam-se como principais particularidades
desta condição o custo, efeitos adversos, esquemas
terapêuticos complexos e tratamento prescrito por tempo
indeterminado. Portanto o tratamento farmacológico deve ser
efetivo, ter pouco ou nenhum efeito adverso e não interferir
negativamente na qualidade de vida, ao contrário, pode
acarretar no abandono do tratamento ou que o paciente faça-o
de forma irregular (CESARINO et al., 2017).
A não adesão ao tratamento em maiores situações é tida como
intencional ou voluntária ao paciente. Essa não adesão
objetiva-se muitas vezes pela falta do conhecimento dos
pacientes sobre os fatores de adesão e não adesão ao
tratamento anti-hipertensivo e a privação da Promoção a Saúde
para a prevenção da HAS entre os idosos relacionando a
ocorrência das doenças crônicas com aumento da longevidade
e estilo de vida dos pacientes. Outro fator pontuado é o acesso
inadequado aos medicamentos anti-hipertensivos, assim como
a falta do acompanhamento terapêutico correto, tanto pelos
profissionais de saúde como para os familiares e cuidadores do
paciente, visto que há uma grande relação a interações de
medicamento e não basta ofertar o medicamento se o mesmo
não for orientado e utilizado corretamente pelo paciente
(SOUZA; YAMAGUCHI, 2015).
Por uma pesquisa realizada, o ato de não tomar o medicamento
no horário determinado na prescrição foi tida como a principal
causa da não adesão entre os pacientes estudados e o ato do
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
esquecimento de tomar o medicamento foi relatado como a
segunda causa, contribuindo para o comportamento de baixa
adesão do tipo não intencional de mais da metade dos
pacientes. Poucos pacientes apresentaram comportamento do
tipo intencional, em que o paciente toma a decisão de parar de
usar o medicamento quando se sente bem ou quando se sente
mal com o seu uso. Observaram também um nível elevado de
adesão ao tratamento farmacológico anti-hipertensivo e
nenhuma aparência de nível baixo de adesão à terapia
medicamentosa apesar disso, houve uma variação significativa
de pacientes que apresentaram uma adesão mediana à terapia
medicamentosa (RIBEIRO; BATISTA, 2015).
Tavares et al. (2016) relata em pesquisa que pacientes que
estavam em uso de cinco medicamentos ou mais apresentaram
2,4 vezes mais baixa adesão e que em muitos casos podem ter
relações a interações medicamentosas.
O acesso a medicamentos no Brasil ainda é um problema a
adesão farmacologia, apesar de obter diversas políticas para
sua oferta gratuita. É suposto que em situação de adequada
assistência, fatores relacionados aos aspectos individuais
perdem influência na determinação da não adesão e poucos
são os estudos avaliativos da adesão à farmacoterapia em um
cenário de total disponibilidade de medicamentos e devida
assistência. Assim, pesquisas envolvendo maior número de
participantes e diversificação na mensuração da adesão ainda
são necessárias, para compreender detalhadamente a os
fatores assistências da adesão ao tratamento das doenças
crônicas, que possuam papeis importante para a adesão em
especial de tratamentos farmacológicos (MANSOUR;
MONTEIRO; LUIZ, 2016).
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
O paciente é um indivíduo isolado pronto para receber e
assimilar automaticamente o que se torna adequado às
condições dele em termos técnicos, no entanto precisa-se
compreender que ele está inserido em um contexto sócio
cultural e possui suas peculiaridades, devendo respeitar suas
crenças, costumes e percepções, não apenas a respeito da
doença, mas do profissional de saúde, do medicamento que
ingere, que passa a fazer parte de seu cotidiano. Evidencia-se
também o fundamental papel da família e do cuidador como
fatores importantes no processo de adesão ao tratamento da
hipertensão. Outro fator discutido é a dificuldade na
comprovação das ações terapêuticas não farmacológicas em
aderência a longo prazo por parte dos hipertensos, o que torna
os medicamentos a forma preferencial de tratamento, e apesar
da preferência ainda sofrem limitações devido aos efeitos
adversos e ao custo (PEREIRA, 2015).
Gewehr et al. (2018) em pesquisa a não adesão ao tratamento
e o acesso aos medicamentos, no entanto ressaltam que o uso
correto de tratamentos medicamentosos e de outras estratégias
terapêuticas para a HAS se fazem necessárias e evidencia a
importância da organização e planejamento da equipe para a
organização do cuidado a esses usuários, incluindo o
acompanhamento farmacoterapêutico.
Conforme Peres e Pereira (2015), a literatura é pródiga em
abordar o problema da baixa adesão em hipertensos, no
entanto, são encontrados poucos estudos demonstrando o
efeito do cuidado farmacêutico na hipertensão arterial
residente. E afirmam que o cuidado farmacêutico desenvolve
um melhor controle da pressão arterial, a adesão ao tratamento
e a qualidade de vida dos pacientes. Assim, compreende
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
essencial manter o contato entre o farmacêutico com o
paciente, promovendo então o desenvolvimento do cuidado
farmacêutico. No entanto há grandes evidências da falta de
serviços farmacêuticos em especial a monitorização terapêutica
do paciente e revisão da farmacoterapia.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA ADESÃO DE


TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS

Os tipos de estudos epidemiológicos mais atribuídos nos


trabalhos avaliados foram os transversais e descritivos e o
observacional pouco utilizado. Confirmando como principal
instrumento de avaliação os questionários.
A avaliação da adesão medicamentosa pode ocorrer em
diferentes etapas sendo desde o consultório médico, passando
pela aquisição na farmácia e ao uso em domicílio. Constituindo
assim duas categorias de métodos: o indireto e o direto (HORI,
2018).
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
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Quadro 2. Métodos de avaliação da adesão a terapia
medicamentosa

Fonte: HORI, p.18, 2018.

Não há um método de referência para a avaliação da adesão à


medicação, pois falta de padronização de tais. A adesão pode
ser avaliada para um mesmo problema de saúde com diferentes
métodos, definições e critérios, tornando árdua e talvez inviável
a comparação dos dados obtidos, o que causa uma
superestimação dos dados e da própria adesão. Sendo assim,
torna-se significativo a busca de uma maior uniformidade dos
estudos, tanto em relação aos métodos empregados como dos
critérios adotados e assim possibilitar uma maior compreensão
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
deste fenômeno para os diversos problemas de saúde e da
farmacoterapia (TRAUTHMAN et al., 2014).
Rocha et al (2015) utilizarão os questionário de adesão a
medicamentos da equipe Qualiaids (QAM-Q), o teste de
Morisky-Green (TMG) e o questionário Haynes, com finalidade
de comparar instrumentos de avaliação de adesão ao
tratamento da hipertensão arterial, o estudo comprova que os
três testes de adesão avaliados apresentaram uma boa
concordância entre si, porém ressaltam a ausência de
consenso sobre o método ideal para avaliação da adesão ao
tratamento, além da variedade de métodos empregados na
literatura impossibilitarem a adequada comparação e
resultados adequados.

ESTRATÉGIAS RECOMENDADAS A ADESÃO DO


TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Uma das causas da falta de autocuidado dos pacientes está


relacionado ao tratamento medicamentoso, pois a crença de
que a regulação da pressão é obtida através de fármacos
mantém, de certo modo, os hipertensos em uma zona de
conforto, fazendo que não alterem seus hábitos. Mostra-se
então a importância do controle da hipertensão, a partir de
meios não-medicamentosos, por orientações referentes aos
efeitos colaterais das medicações e da importância dos bons
hábitos a uma melhor qualidade de vida, destacando então os
benefícios de uma alimentação saudável e das atividades
físicas (MASSINGA; PORTELLA, 2015).
A Assistência Farmacêutica (AF) surge como estratégia para a
adesão ao tratamento medicamentoso de forma efetiva e
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
UMA REVISÃO NARRATIVA
segura. E deve ser uma responsabilidade compartilhada entre
o paciente, os diversos agentes de saúde, a família e a outros
profissionais de saúde, para que aconteça uma melhoria na
qualidade de vida da paciente, além do incentivo ao uso
racional de medicamentos, minimizando complicações
presentes pelos aspectos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos (SILVA; BRANDÃO; LIMA, 2016).
Cabe ao farmacêutico estabelecer os critérios para a seleção
dos pacientes que terão os perfis farmacoterapêuticos
elaborados e a terapêutica farmacológica devidamente
acompanhada. Pacientes idosos se encaixam nesse perfil,
sendo o acompanhamento farmacoterapêutico de grande
importância nessa faixa etária (LIMA et al., p.56, 2016).
Podemos afirmar que os medicamentos contribuem de forma
significativa para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos
que deles fazem uso, porém é preciso enfatizar os riscos de tais
e o gerenciamento da terapia a fim de maximizar a
probabilidade de sucesso da farmacoterapia e minimizar a
ocorrência de efeitos indesejados. Inclui-se no uso racional de
medicamentos o conhecimento dos efeitos desejados, mas
também daqueles que estão previstos, mas não são desejados.
Além disso, o monitoramento contínuo do uso de medicamentos
é fundamental para que os efeitos inesperados ou não
conhecidos sejam identificados, avaliados, tratados e
divulgados, de modo que não prejudiquem a saúde da
população. Assim configuram o uso racional de medicamentos
amparado por eficiente acompanhamento farmacoterapêutico a
garantia da integralidade do cuidado, com resolubilidade e
humanização da atenção, transição segura dos usuários do
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
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sistema de saúde entre os diferentes pontos de atenção, dentre
outros fatores (CAPUCHO, 2016).
É necessário também que os pacientes cumpram os regimes
terapêuticos propostos e que se adaptem a novas situações,
relevando a presença dos familiares e dos profissionais a
assisti-los. É importante, no entanto, que os pacientes
hipertensos tenham envolvimento com todo o processo, desde
o conhecimento da hipertensão arterial, passando pelo
tratamento propriamente dito, como a tomada diária de
medicamentos e também o conhecimento dos benefícios do
cumprimento da terapia a que o mesmo foi submetido, assim
como seus efeitos adversos. Intervenções farmacêuticas,
isoladas ou em colaboração com outros profissionais de saúde,
são ferramentas importantes para o gerenciamento eficaz da
terapia, compreendendo os pacientes, resolvendo e prevenindo
problemas relacionados aos medicamentos. O
acompanhamento por parte de um profissional farmacêutico
promove uma atenção especial à instrução desses pacientes, é
essencial conscientizá-los sobre o seu estado de saúde e sobre
a importância da administração correta dos medicamentos,
mudanças no estilo de vida e adesão à terapia, e dessa forma
melhorar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados
(RIBEIRO, 2016).

CONCLUSÕES

Esta revisão apresentou um quadro de estudos literários


utilizados para a análise da adesão à farmacoterapia cujo
permitiu o apontamento dos principais fatores associados a não
ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO EM IDOSOS:
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adesão farmacológica. Dentre os fatores, destacaram-se a
situação conjugal, a escolaridade e também a faixa etária.
Os métodos indiretos baseados de entrevista clínica são os
mais utilizados. Baseiam-se em perguntar sobre seu nível de
adesão ao tratamento. Entretanto, a eficácia do método
depende muito da veracidade dos pacientes, podendo então a
partir deste erro proporcionar a possibilidades de viés da
pesquisa.
No entanto são essenciais à utilização de medidas de análises
de fatores associados a componentes da adesão, portanto,
evidenciando a importância da atuação dos profissionais de
saúdes, em especial o farmacêutico que está intimamente
ligado a farmacoterapia do paciente.
Podemos concluir que é necessário compreender os fatores
que impedem o paciente de seguir as recomendações dos
profissionais, para assim propor projetos adequados a cada
paciente, visto que há uma grande variação de fatores por
pacientes. Devendo também ocorrer uma análise do método
utilizado e adequá-lo para uma melhor apuração das
informações.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AIOLFI, C. R. et al. Adesão ao uso de medicamentos entre idosos


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