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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE FARMÁCIA

KARLA RODRIGUES DE OLIVEIRA


PRISCILLA ALVES VILELA

SIBUTRAMINA: ORIGEM, EFEITOS E RISCOS DO USO INDISCRIMINADO.

GOIÂNIA - GO
2016
SIBUTRAMINA: ORIGEM, EFEITOS E RISCOS DO USO INDISCRIMINADO.

Projeto apresentado a Disciplina de TCC 1


ministrada no Curso de Farmácia da
Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO.
Orientador: Profª.Dra. Jaqueline Gleice
Aparecida Freitas.
Co-Orientador: Profo.Ms. Marcelo Elias Pereira

GOIÂNIA - GO
2016
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária

BIREME - Biblioteca Regional de Medicina

BVS - Biblioteca Virtual em Saúde

FDA - Food and Drug Administration

IMC - Índice de Massa Corporal (IMC)

MEDLINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online

OMS - Organização Mundial de Saúde

RDC - Resoluções de Diretoria Colegiada

SCIELO - Scientific Electronic Library Online

SCOUT - Sibutramine Cardiovascular Outcome Trial

SNC - Sistema Nervoso Central

SVS/MS - Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................6

2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................7

3. OBJETIVOS..........................................................................................................8

3.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................... 8

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................8

4. RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................9

5. METODOLOGIA................................................................................................. 10

6. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................11

7. CRONOGRAMA ................................................................................................ 15

8. ORÇAMENTO ....................................................................................................16

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 17
RESUMO

O Cloridrato de Sibutramina Monoidratado, ou simplesmente, Sibutramina é dentre


os inibidores de apetite o mais popular. Sua utilização foi disseminada no final dos
anos 90 nos Estados Unidos e rapidamente tornou-se sucesso nos consultórios de
endocrinologia no mundo todo. Mesmo tratando-se de medicamento de venda
controlada, os inibidores exercem uma atração irresistível nos pacientes que, não
raras vezes utilizam este medicamento de forma indiscriminada. Assim o objetivo
desse trabalho é Identificar a origem, efeitos e riscos do uso indiscriminado da
Sibutramina. E trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, sendo a busca
realizada nas bases de dados da Scientific Electronic Library Online, Medical
Literature Analysisand Retrieval System Online, Biblioteca Virtual em Saúde, e
Biblioteca Regional de Medicina. Selecionando-se estudos publicados no período de
2006 a 2016. Serão utilizados os seguintes descritores: Sibutramina; Obesidade;
Anorexigenos; Farmacêutico. A análise desses artigos inclui as seguintes
informações: autores, ano de publicação, tipo de estudo, objetivos, característica da
amostra, metodologia, instrumento de avaliação do descritor e resultados. O uso da
Sibutramina, contem efeitos positivos e negativos, o acompanhamento médico e
farmacêutico associado a uma rotina de vida mais saudável, é determinante para um
resultado duradouro que não dependa do uso continuo da medicação, para
manutenção do peso ideal, inibindo assim os diversos fatores de risco. É de suma
importância, que cada indivíduo saiba que saúde nem sempre está ligada ao padrão
de beleza alheio e sim, a fisiologia do seu próprio organismo.
Palavras–chave: Sibutramina; Obesidade; Anorexigenos; Farmacêutico.
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1. INTRODUÇÃO

A obesidade e os problemas associados a este quadro têm preocupado a


classe médica nos últimos anos. Milhares de pacientes buscam auxilio médico todos
os dias para reduzir sua massa corpórea e, assim, evitar diversas doenças
decorrentes do quadro da obesidade. Em geral, estes pacientes procuram fármacos
inibidores de apetite que possam auxiliar nesta verdadeira batalha pela saúde. Neste
sentido, o grande desafio da indústria farmacêutica atualmente é fornecer
medicamentos cada vez mais eficientes e com menos riscos para o paciente durante
o período de tratamento (FARIA et al., 2002).
Segundo o Manual de Notas Técnicas sobre a eficácia e segurança dos
medicamentos inibidores de apetite, publicado pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA), não são raros os casos envolvendo intoxicação pelo uso
inadequado de inibidores de apetite no Brasil. Mesmo tratando-se de medicação de
venda controlada, mediante retenção de receita médica, os inibidores exercem uma
atração irresistível nos pacientes que, não raras vezes, ingerem estas substâncias
fora da recomendação exigida pelo médico. Dentre estes inibidores, o popular mais
recente é o Cloridrato de Sibutramina Monoidratado, ou simplesmente, Sibutramina.
Sua utilização foi disseminada no final dos anos 90 nos Estados Unidos e
rapidamente tornou-se sucesso nos consultórios de endocrinologia no mundo todo
(BRASIL, 2016).
De acordo com informações disponíveis no site da ANVISA, o Cloridrato de
Sibutramina é um medicamento de uso oral indicado para o tratamento da
obesidade, que leva à perda de peso através da redução da ingestão de alimentos e
da prevenção da redução do gasto energético. Entretanto, a sua utilização deve
estar amparada pela orientação de um profissional médico. Resultados adversos
podem ocorrer pela utilização incorreta desta substância (BRASIL, 2016).
A má administração e a superdosagem podem ser minimizadas ou
suprimidas pela atenção farmacêutica adequada a ser empregada no ato da
dispensação da medicação. O profissional farmacêutico tem o conhecimento
necessário para melhor orientar este paciente quanto a importância de seguir as
determinações médicas, bem como alertar sobre os efeitos do uso inadequado da
Sibutramina (BRASIL, 2016).
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2. JUSTIFICATIVA

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) nos últimos trinta


anos o número de obesos no mundo dobrou. A obesidade já é considerada uma
epidemia e está ligada a fatores como sedentarismo, vida moderna e má
alimentação. Associa-se à obesidade o surgimento de diversas outras patologias,
entre elas, o diabetes, pressão alta e doenças do coração.
Campanhas estão alertando a população no mundo todo a respeito dos
riscos associados à obesidade e sobrepeso. Entretanto, somos conduzidos a uma
vida corrida e sem tempo para uma alimentação balanceada. Para dificultar este
quadro, publicidades convincentes associam diariamente alimentos industrializados
a esta vida moderna, associando falsos valores como saúde e bem estar.
Assim, verifica-se uma corrida aos consultórios médicos em busca de uma
medicação que possa reduzir ou inibir a compulsão por alimentos. Geralmente esta
medicação é indicada para aqueles indivíduos que, comprovadamente, têm
dificuldade de modificar sua rotina diária e não conseguem praticar exercícios físicos
regularmente. Para estes indivíduos, a sibutramina é a resposta farmacológica do
momento.
Por ser uma droga de última geração, a ação farmacológica da Sibutramina
interfere muito pouco no sistema nervoso central (SNC), quando comparada à
drogas de gerações anteriores. Esta segurança proporcionada pelo avanço
tecnológico pode ser perigosa, levando pacientes desavisados a acreditar que os
efeitos inibidores de apetite podem ser ampliados através da superdosagem.
Entendimento errado que pode causar males irreversíveis à saúde do paciente.
Neste sentido o presente trabalho pretende melhor conhecer esta substância
e seus efeitos no organismo, bem como seu público alvo. Através de revisão
bibliográfica e pesquisa em artigos científicos, deseja-se avaliar seus efeitos e riscos
quando associado ao excesso ou uso indiscriminado, salientando a importância da
boa orientação por parte do farmacêutico quanto a dispensação deste tipo de
substância.
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3. OBJETIVOS

3.1 - OBJETIVO GERAL

Identificar a origem, efeitos e riscos do uso indiscriminado da Sibutramina.

3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Elencar alguns fatores que desencadeiam a busca pelos inibidores de


apetite, além da obesidade;
- Estudar a obesidade e problemas relacionados a esta doença;
- Conhecer a história e a evolução dos inibidores de apetite e, em especial, da
Sibutramina;
- Registrar a importância do profissional farmacêutico para a correta
orientação dos pacientes a respeito dos riscos associados ao mau uso dos
inibidores de apetite.
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4. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se, como resultado deste trabalho, obter respostas que sustentem os


objetivos iniciais deste projeto, quais sejam: conhecer os efeitos da Sibutramina;
conhecer o público-alvo, a obesidade bem como as doenças associadas; entender
os efeitos da automedicação com Sibutramina e os porquês desta atitude; conhecer
os casos mais comuns do uso indiscriminado deste fármaco e, por fim, entender a
importância do profissional farmacêutico como dispensador desta medicação.
As pesquisadoras entendem que a dispensação de medicamentos
controlados é área de fundamental importância para a saúde pública e é
indispensável que esta atividade seja exercida por profissionais formados em
farmácia e capacitados para exercê-la.
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5. METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica,


narrativa.
O estudo bibliográfico baseia - se em literaturas estruturadas, obtidas de
artigos científicos, provenientes de bibliotecas e sites virtuais.
Após a definição do tema, será feita uma busca de dados virtuais em
ciências farmacêuticas e patológicas, especificamente nas bases de dados da
Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientific
Electronic Library online (Scielo) e artigos cientificos.Como critérios de inclusão
serão utilizados artigos científicos que falam do uso da Sibutramina em humanos,
publicados nos últimos 20 anos. Serão excluídos artigos não disponíveis na integra e
artigos em inglês. Foram utilizados os descritores: sibutramina, obesidade,
anorexígenos,farmacêutico.
Após a leitura e a partir das anotações da tomada de apontamentos, serão
confeccionados fichamentos, em fichas estruturadas em um documento do Microsoft
WORD, que objetivarão a identificação das obras consultadas, o registro do
conteúdo das obras, o registro dos comentários acerca das obras e ordenação dos
registros. Os fichamentos propiciarão a construção lógica do trabalho, que
consistirão na coordenação das ideias, acatando os objetivos da pesquisa.
A seguir, os dados apresentados serão submetidos à análise de conteúdo.
Posteriormente, os resultados serão discutidos com o suporte de outros estudos,
provenientes de revistas científicas e livros, para a construção do artigo final e
publicação do trabalho no formato da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
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6. REFERENCIAL TEÓRICO

A obesidade é um fenômeno relativamente novo na história da humanidade.


Acredita-se ser reflexo da mudança de hábitos do ser humano e da criação e
reprodução de rotinas que não estimulem atividades físicas diárias, a boa
alimentação tampouco a reflexão sobre estes temas (BORGES, 2013).
A Organização Mundial de Saúde (OMS), indica que a média mundial de
obesidade é em torno de 8 % da população. Este número é o dobro de trinta anos
atrás. De acordo com dados disponíveis no Portal Brasil do Ministério da Saúde,
pesquisa realizada em 2013 apontou que 51% da população adulta brasileira está
acima do peso ideal. Entre os homens este índice supera os 54%. Este dado é
alarmante e preocupante (BRASIL, 2016).
Considera-se obeso o indivíduo cujo índice de massa corporal (IMC) seja
igual ou superior a 30. Este índice é adotado pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) e serve como referência para diversos estudos que resultam em políticas de
gestão, informação e atendimentos à saúde. Associa-se à obesidade ao surgimento
de diversas outras patologias, entre elas, o diabetes, hipertensão e outras doenças
cardíacas (CAMPOS et al., 2014).
Neste sentido, a indústria farmacêutica contribui oferecendo medicamentos
cada vez melhores, com baixos índices de rejeição e poucos efeitos adversos, fruto
de anos de investimentos em ciência e pesquisa. Objetiva basicamente produzir e
distribuir drogas que consigam, de certa forma, auxiliar os obesos a perder peso
corporal, trocarem hábitos doentios e voltar a ter saúde, resultando em melhora na
qualidade de vida (NACCARATO, LAGO, 2014).
Na busca por uma formulação que fosse capaz de reduzir os sintomas da
depressão com pouca ou nenhuma rejeição, a indústria farmacêutica chegou à
Sibutramina no final dos anos 80 do século passado. Entretanto, em seus primeiros
ensaios clínicos, foi verificado que sua formulação era eficaz no controle do apetite
(SOUZA, RAU, 2012).
Quanto à farmacologia, o Cloridrato de Sibutramina Monoidratado
(Sibutramina), é um fármaco sintetizado que inibe a recaptação da noradrenalina e,
em menor proporção, os níveis de serotonina e dopamina no corpo humano, sendo
indicada como medicação auxiliar para tratamentos de redução de peso. Esta
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formulação age no sistema nervoso central (SNC) dos pacientes estimulando a


sensação de saciedade e evitando, desta forma, que este indivíduo reproduza a
memória alimentar exagerada, passando a se alimentar corretamente no decorrer do
tratamento (FORTES, 2006).
A noradrenalina, dopamina e serotonina são de grande importância para
todo o SNC. Estas substâncias são responsáveis por movimentos que refletem na
coordenação motora e no comprometimento cognitivo do indivíduo. A noradrenalina
e serotonina desempenham um importante papel no gerenciamento das emoções
dos indivíduos e estão intimamente relacionadas ao controle da obesidade,
depressão e ansiedade (FEIJÓ et al., 2010).
Os efeitos sobre a saciedade envolvem ações centrais nos adenoreceptores
alfa-1 e beta-1, receptores de serotonina 5-HT2c (MENEZES et al., 2010).
Ademais, a Sibutramina quando ingerida regularmente promete manter
elevados os índices de queima calórica, facilitando a eliminação de gorduras
indesejáveis (BORGES, 2013).
Seu uso para fins de emagrecimento e controle de peso foi iniciado em
1997, com a liberação oficial pelo FDA norte-americano, mas desde meados de
2010 teve sua venda suspensa em diversos países, como na União Europeia,
Canadá e Austrália. Com base em estudos promovidos pela SCOUT, foi divulgado
que a utilização continuada destas drogas aumentou em 16% os casos de acidente
vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio não-fatais, e que, portanto, seu uso
deveria ser controlado para o publico em geral e descontinuado para pacientes com
doenças cardiovasculares preexistentes (JAMES, 2010).
Em razão da divulgação destes estudos, no Brasil a comercialização da
Sibutramina chegou a ficar suspensa por um período de tempo, porém foi
reintroduzida no mercado devido a forte pressão exercida pela classe médica. Estes
profissionais, à época, alegaram que não havia comprovação no longo prazo que os
efeitos danosos causados pela ingestão de Sibutramina fossem superiores aos
efeitos benéficos e que se tratava de uma medicação auxiliar no combate à um mal
maior, ou seja, a obesidade e seus efeitos (NACCARATO, LAGO, 2014).
A terapia com o uso deste fármaco é indicada para pacientes com índice de
massa corporal (IMC) igual ou maior a 30 ou, sob análise, aqueles pacientes com
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índice de massa corporal (IMC) maior que 27 e que sofrem de doenças associadas
ao sobrepeso e não conseguem perder peso através de dietas e atividades físicas
regulares (CAMPOS et al., 2014).
Recente estudo de revisão literária demonstra que o uso da Sibutramina
realmente incide no aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca dos
pacientes. Entretanto, estes mesmos estudos, comprovam que a Sibutramina pode
gerar perdas de peso significativas, melhorando e até mesmo inibindo os riscos
destas mesmas patologias, podendo ser um excelente auxiliar no tratamento da
obesidade quando associada a alimentação adequada e exercícios físicos regulares
(NACCARATO, LAGO, 2014).
Além dos pacientes com quadros de sobrepeso, sabe-se que a Sibutramina
é utilizada por mulheres que, mesmo com índice de massa corporal (IMC) dentro da
normalidade, utilizam em decorrência de distúrbios da auto-imagem. Recente estudo
com usuárias de Sibutramina avaliou que mais de 76% das mulheres são
insatisfeitas com seus corpos, entretanto apenas 36% se consideravam acima do
peso ideal. Foi revelado ainda que, mesmo com a restrição da comercialização,
estas mulheres desconheciam os efeitos colaterais do medicamento e a maioria
utilizava sem orientação profissional (SOARES et al., 2011).
A regulamentação sanitária sobre substâncias e medicamentos sujeitos a
controle especial constitui um dos elementos fundamentais para a efetiva
implementação de ações capazes de prevenir a dependência física ou psíquica e os
agravos decorrentes do abuso de drogas psicoativas. A Portaria Federal Nº 344, de
12 de maio de 1998 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
(SVS/MS), é a principal legislação nacional sobre o comércio de medicamentos
sujeitos a controle especial. Esta portaria estabelece diretrizes para a
implementação do controle nos estabelecimentos, determinando a forma como
devem ser prescritas e dispensadas (CRFCE, 2016).
Para a comercialização da Sibutramina, a ANVISA manteve a decisão que
possibilitava a prescrição e venda sob a retenção de receituário médico controlado.
Entretanto, com a RDC nº 50, de 25 de setembro de 2014, passou a exigir um termo
de responsabilidade assinado pelo paciente e pelo médico, informando os riscos do
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uso da formulação e a importância da utilização da medicação em conjunto com


uma dieta saudável e atividades físicas regulares (BRASIL, 2016).
Neste sentido, a atividade do farmacêutico tem fundamental importância.
Sua formação permite agir na prevenção, melhorando a saúde da população e
baixando os custos com farmacoterapia O paciente pode obter ganhos substanciais
em qualidade de vida se observar os aconselhamentos do profissional farmacêutico
responsável pela dispensação e recolhimento do receituário de controle especial.
Uma excelência no atendimento, alertando para os efeitos, bem como um reforço no
sentido da correta administração do medicamento, pode ser vital para a saúde do
paciente (VIEIRA, 2005; SOUZA, 2008).
O farmacêutico, dentro de suas habilitações, é o profissional mais
capacitado para prestar assistência farmacêutica, de forma preventiva,
“conscientizando o indivíduo/paciente que os medicamentos utilizados corretamente
e sob orientação médica propiciam alívio de males que afetam a sua saúde”
(SOUZA, 2008).
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7. CRONOGRAMA

Período/ FEV MA AB MAI JUN JUL A SET OUT NO DEZ


Atividades 16 R 16 R 16 16 16 16 GO 16 16 V 16 16
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Escolha do Tema

Levantamento
Bibliográfico

Capa, Folha de
Rosto, Introdução.

Objetivo e
Referencial

Metodologia,
Cronograma.

1° versão

Protocolo e Defesa

Projeto

Analise e discurso

Consideração final

Confecção do
artigo

1° versão do artigo

Relatório final

Defesa

Protocolo
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8. ORÇAMENTO

Recursos Humanos e Materias

Recurso Quantidade R$

Papel A4 (resma) 4 55,60


Cartucho Impressora 1 38,70
Encadernação 13 52,00
Fotocópias 115 34,50
Caneta marca-texto 3 8,40
Corretivo 1 4,90
Canetas esferográficas 7 13,30
Cadernos 2 35,60
Digitador 1 50,00
Colocação normas ABNT 1 150,00

Sub-Total - *443,00

*Todas as despesas serão financiadas pelos pesquisadores.


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REFERÊNCIAS

BORGES, Cibele dos S. Efeitos do tratamento com sibutramina sobre a


qualidade espermática de ratos machos Wistar. 2013. 84 f. Tese (doutorado) -
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências de
Botucatu, Botucatu, 2013.

BRASIL. Anvisa regulamenta volta da venda de inibidores de apetite. Rádio Senado


web. Disponível em: <http://www12.senado.leg.br/radio /1/noticia/anvisa-
regulamenta-volta-da-venda-de-inibidores-de-apetite>. Acesso em: 4 maio 2016.

BRASIL. Decreto Legislativo DLG nº 273, de 4 de setembro de 2014. Susta a


Resolução - RDC nº 52, de 6 de outubro de 2011, da Agencia Nacional de Vigilância
Sanitária - ANVISA. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 5 set. 2014. Disponível
em: http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaNormas.action?tipo_norma/publicada/=
DLG000273>. Acesso em: 4 maio 2016.

BRASIL. Nota técnica sobre eficácia e segurança dos medicamentos inibidores de


apetite. Portal Publicações Anvisa. Brasília, DF, 2014. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/3d93250047458ef79812dc3fbc4c6735/
Avalia%C3%A7%C3%A3o+de+efic%C3%A1cia+e+seguran
%C3%A7a+dos+medicamentos+inibidores+do+apetite+Final.pdf?MOD=AJPERES>.
Acesso em: 29 abr. 2016.

BRASIL. Obesidade atinge mais da metade da população brasileira. Portal Brasil.


Brasília, DF, 2013. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2013/08/
obesidade-atinge-mais-da-metade-da-populacao-brasileira>. Acesso em: 3 maio
2016.

BRASIL. Resolução nº 52 de 6 de outubro de 2011. Dispõe sobre a proibição do uso


das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol, seus sais e isômeros.
Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 out. 2011. Disponível em:
<http://www.http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/dd91710048acfddab5b2b7e
2d0c98834/RDC_52_2011_10_de_outubro_de_2011.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso
em: 4 maio 2016.

CAMPOS, Larissa S. et al. Estudo dos efeitos da Sibutramina. Revista UNINGÀ


Rewiew. Maringá. v. 20 n.3, p. 50-53, out./dez. 2014.

CRFCE. Conselho Regional de Farmácia do Estado do Ceará. Orientações para


dispensação de medicamentos controlados. Fortaleza, CE, 2016. Disponível em:
<http://www.crfce.org.br/novo/images/type/Orientacoes-para-Dispensacao-de-
Medicamentos-Controlados-2015_23062015.pdf>. Acesso em: 31 maio 2016.

FARIA, Alessandra N. et al., Efeitos da sibutramina no tratamento da obesidade em


pacientes com hipertensão arterial. Arquivo Brasileiro de Cardiologia. São Paulo.
v.78 n. 2, p. 172-175, 2002.
18

FEIJÓ, F. de M., et al. Serotonina e controle hipotalâmico da fome: uma revisão.


Revista da Associação Medica Brasileira. Porto Alegre, Brasil, v. 1 n. 57, p. 74-77,
Nov. 2010.

FORTES, Renata C. et al. Orlistat e Sibutramina: bons coadjuvantes para perda e


manutenção do peso? Revista Brasileira de Nutrição Clínica, São Paulo. v. 21, n.
3, p. 244-251, jul./set. 2006.

MENEZES, Carlos.A. et al. Efeito da sibutramina na redução de peso e no perfil


metabólico em indivíduos obesos de uma população brasileira. Revista Ciências
Farmacêuticas Básica e Aplicada. v. 31, n. 3, p. 159-164. 2010.

NACCARATO, Monique C.; LAGO, Eloi M. Uso dos anorexígenos anfepramona e


sibutramina: benefício ou prejuízo à saúde?. Revista Saúde-UnG, v. 8, n. 1-2, p. 66-
72, 2014.

SOARES, Verônica C. G. et al. Autoimagem corporal associada ao uso de


sibutramina. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, v. 29, p. 45-51, 2011.

SOUSA, Hudson W.O.; SILVA, Jennyff L.; NETO, Marcelino S. A importância do


profissional farmacêutico no combate à automedicação no Brasil. Revista
Eletrônica de Farmácia, v. 5, n. 1, p. 67-72, jan./abr. 2008.

SOUZA, Felipe J.Z.N.; RAU, Carina. O uso da sibutramina em pacientes obesos


e seu efeito sobre a pressão arterial. Goiás. Dissertação (Mestrado). Pontifícia
Universidade Católica de Goiás. 2012.

VIEIRA, Fabíola S. Possibilidades de contribuição do farmacêutico para a promoção


da saúde. Revista Ciência e Saúde Coletiva. São Paulo. v. 12, n. 1, p. 213-220.
2007.

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