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Imperatriz – MA
2021
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Imperatriz – MA
2021
BANCA EXAMINADORA
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Prof.
Prof.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar à Deus, pelo dom da vida e por me permitir chegar até aqui.
Aos meus pais, que tanto se esforçaram para me educar e mostrar o caminho
do bem.
Aos familiares, pelo apoio e confiança.
Aos amigos e colegas de turma, pelos momentos de alegria e descontração
dentro e fora da instituição.
Aos professores do curso de Farmácia da Faculdade Pitágoras que sempre
estiveram dispostos a me ajudar e contribuir no meu aprendizado.
Enfim, a todos que colaboraram de forma direta e indireta para a conclusão
desta jornada.
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RESUMO
Iniciar...
Palavras-chave:
5
ABSTRACT
Start….
Keywords:
6
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 7
2 RISCOS DE UMA AUTOMEDICAÇÃO ............................................... 9
3 A FUNÇÃO DO FARMACÊUTICO NO COMBATE E/OU
CONTROLE DA AUTOMEDICAÇÃO POR PARTE DO
CONSUMIDOR .................................................................................... 14
4 OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE LEVAM OS INDIVÍDUOS A
RECORRER À AUTOMEDICAÇÃO ....................................................
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................
REFERÊNCIAS ...................................................................................
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1 INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde definiu como idosa pessoa que tem 60 anos ou mais de
idade, porém é importante ressaltar que existe diferença em relação ao processo de
envelhecimento entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento, enquanto nos
primeiros esse processo acontece de forma lenta associada à qualidade de vida, nos
segundos, esse processo ocorre de forma rápida sem que haja tempo para uma
reorganização social e saúde que possa atender as demandas em emergência (BRASIL, 2010).
A população de idosos no Brasil vem crescendo muito rápido. Segundo Organização Mundial
de Saúde (OMS) no ano de 2000, houve um aumento de oito vezes maior da população
brasileira de idosos relacionados ao crescimento da população jovem (RODRIGUES; LARA,
2011). Dados do IBGE mostram que a população de idosos cresce mais do que a de crianças
devido à queda da taxa de fecundação (MENDES et al, 2005).
Schmid, Bernal e Silva (2010) ainda ressaltam que a automedicação racional pode reduzir os
gastos para o indivíduo e para o sistema de saúde, evitando a superlotação nos serviços
ofertados, enquanto isso, a automedicação irresponsável aumenta o risco de efeitos
colaterais e de mascaramento de doenças, o que pode afetar o diagnóstico correto. Não
existe um conceito definido, mas, a automedicação pode ser conceituada como a prática de
seleção e utilização de medicamentos isentos de prescrição, reutilização de medicamentos
anteriormente prescritos sem orientação de um profissional habilitado e uso de
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Assim sendo, o hábito da automedicação é algo que ocorre com frequência significativa em
nosso país, sendo uma prática considerada como um grave problema de saúde pública.
(PEREIRA et al.,2017).
Neste sentido, este estudo teve como objetivo o conhecimento acerca da automedicação e
possíveis intoxicações medicamentosas em uma população de idosos.
De acordo com Palhano (2019, p.02) “Os medicamentos são uma das principais
causas de intoxicação no país. As pessoas precisam ser orientadas que medicamento
usado sem prescrição pode provocar danos à saúde”.
A utilização de grande quantidade e variedade de medicamentos, principalmente
por meio da automedicação, podem causar efeitos adversos (confusão, tontura,
quedas, desequilíbrios hídricos e eletrolíticos), resistência de microrganismos,
intoxicação medicamentosas, sangramento digestivos, reações de hipersensibilidade
e também aumenta o risco de interações (ELIOPOULOS, 2011; SILVA, 2016).
Além disso, devido aos problemas relacionados à visão, a dificuldade de gravar
a hora de administração e à falta de informação, pode haver o armazenamento
inapropriado dos medicamentos, ingestão de doses elevadas por descuido, utilização
pela via incorreta e a identificação confusa, elevando ainda mais o risco de intoxicação
não intencional (SILVA e FONTOURA, 2014; SILVA, 2016).
intoxicação, interação medicamentosa, reação adversa, hipersensibilidade
entre outros. Pois além de refletir na absorção, distribuição, metabolismo e excreção
dos fármacos, através das alterações fisiológicas decorrentes ao envelhecimento, tem
a possibilidade de ocorrer erros na administração por uma série de dificuldades e falta
de cuidado como: problema na visão, lembrar-se de administrar na hora correta e
confusão na identificação. Diante destes fatos, é necessária a adoção de medidas dos
profissionais de saúde visando à conscientização da população, para a promoção do
uso racional de medicamentos.
No entanto, o uso indiscriminado de medicamentos em idosos pode aumentara
chance de possíveis riscos desenvolvidos na prática da automedicação, são eles: A
Agência Nacional de Vigilância Sanitário (Anvisa) alerta para risco de consumo de
medicamentos, pois podem causar graves danos à saúde das pessoas. De acordo com
o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são
seguros para o consumo como alimentos ou contêm substâncias com propriedades
terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico.
Com o envelhecimento da população, são crescentes os gastos de saúde com
doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Nesse contexto, é percebido que os
⁸brasileiros tentam estabelecer uma rotina de atividade física e buscam cada vez mais
o equilíbrio em sua alimentação, visando a prevenção de doenças e à promoção da
saúde. As reações podem variar de uma pessoa para outra, no entanto, a
dependência é sem dúvida é o efeito colateral que merece mais destaque e que
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pode ter consequências como: reações alérgicas, dependência e até morte. Os riscos
de saúde mais comuns para quem está acostumado a se automedicar incluem o risco
de envenenamento e resistência aos medicamentos. Todo medicamento tem efeitos
colaterais (BRASIL, 2012).
Um grande avanço institucional foi a criação dos órgãos reguladores, porém, este
não foi capaz de resolver uma parte da regulação de medicamentos no Brasil, que
ainda está bastante vinculada à legislação da década de 1970. Há necessidade,
agora, de um esforço de atualização do quadro normativo legal que incide sobre o
setor de suplementos alimentares, para que as normas vigentes possam incorporar
os avanços técnicos e científicos verificados nas últimas décadas (SCHOSTACK,
2004).
A assistência farmacêutica vai além, pois abrange além dos medicamentos em todas
as suas fases (desde a pesquisa até a dispensação e orientação do paciente,
passando por produção, manipulação e controle) também os alimentos, os
cosméticos, os domissanitários, as análises clínicas, os produtos de diagnósticos, as
análises toxicológicas, as análises bromatológicas, o controle ambiental, a higiene e
a segurança do trabalho e a saúde como um todo (SCHOSTACK, 2004).
Vale ressaltar que os anti-inflamatórios são remédios perigosos e podem ser muito
prejudiciais se administrados indiscriminadamente, causando contração dos vasos
sanguíneos, retenção de sódio e água, aumento da pressão arterial e danos ao
coração e aos rins. Eles também têm um efeito deletério no fígado, causando
gastrite e danos intestinais, o que torna o indivíduo sujeito a desenvolver úlceras no
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Não há idade apropriada para a automedicação, pois o risco existe para todas as
faixas etários. No entanto, os riscos da automedicação ficaram mais expressivos
diante das alterações na fisiologia do corpo idoso. Nesta faixa etária, há uma
redução do fluxo sanguíneo e das atividades enzimáticas hepáticas, redução na
produção de suco gástrico e na velocidade do esvaziamento gástrico, aumento do
teor de tecido adiposo total, perda do teor de água total e da quantidade de
proteínas plasmáticas, além da diminuição da irrigação renal (GONÇALVES, et al.,
2011).
A grande maioria dos brasileiros não vai aos postos de saúde, mas sim às farmácias
ou drogarias. Portanto, deve existir uma colaboração mais estreita entre médicos e
farmacêuticos, o que sem dúvida trará maiores benefícios para a saúde da
população. Tudo isso inclui também o reconhecimento de que a farmácia pode e
deve ser um espaço de promoção e prevenção da saúde.
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Estudos históricos realizados por Soares (2000) há mais de uma década acerca das
percepções do medicamento mostram visões contraditórias, como substâncias que
podem libertar de um mal-estar ou doença, mas também viciar e tornar o paciente
dependente. Os medicamentos são vistos como mercadorias ou substâncias
químicas, com poder de cura. Podem até melhorar a saúde, porém, representam
uma ameaça e continuação da doença. Um simples diagnóstico errado pode gerar
um problema novo até então desconhecido.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a análise deste estudo, é notável que embora a automedicação seja mais
susceptível aos idosos pelo decorrer de sua vida, o envelhecimento trás malefícios à
saúde e fragilidade ao indivíduo. Nos artigos estudados percebeu-se a alta
prevalência de automedicação por este público, bem como, as mulheres são os
principais alvos nesse contexto. Alguns desses, reconhecem a importância do
farmacêutico na orientação à automedicação, ainda, percebeu-se que o idoso sai
com melhor clareza após a dispensação do medicamento do que após uma consulta
médica, o que se dá devido ação do profissional farmacêutico.
Pode-se perceber que a automedicação deu-se na maioria por medicamentos sob
prescrição médica, e isso decorre muitas vezes da falta de conhecimento e
indicação de terceiros. De acordo com a lei vigente de n°13.021/2014 deixa claro
que a automedicação racional é um marco e um avanço para a saúde da população,
relevante na vida do idoso que é o futuro de todo cidadão (SILVA, LYRA JÚNIOR,
2017).
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REFERÊNCIAS
farmacêutica. 2017.