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Gabriel Henrique de oliveira

Maria Cecilia Almeida Livramento


Pedro Henrique Leite Pereira

A cultura da beleza e os riscos da automedicação


para o emagrecimento

Pindamonhangaba - SP
2022
Gabriel Henrique de oliveira
Maria Cecilia Almeida Livramento
Pedro Henrique Leite Pereira

A cultura da beleza e os riscos da automedicação


para o emagrecimento

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


como parte dos requisitos para obtenção de
título de bacharel de Farmácia da FUNVIC.
Orientador: Prof. Dr. Matheus Diniz Gonçalves Coêlho

Pindamonhangaba – SP
2022
Agradecimentos:

Maria Cecilia Almeida Livramento


Agradeço em primeiro lugar a Deus pela minha vida e a oportunidade de me
graduar em uma instituição renomada, em segundo lugar gostaria de agradecer
meu avô que me vigia a todo momento estando comigo em memoria em um
momento tão importante da minha vida, em terceiro lugar agradeço aos meus
pais que me deram todo o apoio durante os 4 anos em que me dediquei a este
momento, em último lugar eu agradeço ao meu orientador e aos meus colegas
pelo ótimo trabalho em equipe e pelo ótimo resultado deste trabalho de
conclusão de curso.

Pedro Henrique Leite Pereira


Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por me permitir realizar o curso de
Farmácia nesta instituição, onde pude me preparar para realizar este ofício da
melhor maneira possível, também dedico este projeto para meus pais que me
ofereceram a oportunidade e apoio no caminho que desejo seguir em minha
vida. Agradeço também aos meus colegas que tiveram papel fundamental na
realização deste projeto e ao meu orientador por todo auxílio para obter este
resultado satisfatório.

Gabriel Henrique de Oliveira


Quero agradecer primeiramente aos orixás pela benção da vida onde me guiam,
me sustentam e me dão todas as oportunidades e bons caminhos, gostaria de
agradecer a minha mãe por todo apoio e incentivos durante toda minha vida
acadêmica, gratidão também pelo orientador que teve toda paciência ao realizar
este trabalho conosco e aos demais colegas pelo empenho para que esse trabalho
se realizasse.

3
Epígrafe

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação
produz a paciência, e a paciência a experiencia, e a experiencia a esperança.

Romanos 5.4

O presente Trabalho de Conclusão de Curso foi escrito para ser submetido a World Journal of
Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, cujas normas seguem no anexo 1.
5
A cultura da beleza e os riscos da automedicação para o emagrecimento

Matheus Diniz Gonçalves Coêlho*


Gabriel Henrique de Olivreira
Maria Cecilia Almeida Livramento
Centro Universitário FUNVIC – UniFUNVIC
Avenida Radialista Percy Lacerda. 1000
Pinhão do Borba, Pindamonhangaba – SP, Brasil

*(12)55981254353
profmatheuscoelho@gmail.

Resumo
No século atual, com a constante evolução tecnológica e as interações sociais facilitadas, a
busca pelo corpo utópico se intensificou, resultando na modificação da autoimagem e
influenciando a saúde mental da população afetada por esses preceitos, com relação as
características sócio-demográficas, observou-se que de um total de 52 entrevistados, a
maioria significativa equivaleu a participantes do sexo feminino (73,07%/ (p<0,0001),
solteiros (78,84%/ (p<0,0001) com predominância nas faixas etárias de 18 a 24 anos (44,2%)
e 25 a 31 anos 40,4%), entre os entrevistados 42,3% já utilizaram medicamentos isentos de
prescrição médica a fim de buscar o emagrecimento sendo a maioria deles chás com efeitos
adversos relatados de dores abdominais e diarréia. Percebeu-se que 17,3% já utilizaram
medicamentos com retenção de receita dentre eles sibutramina (fármaco utilizado no
tratamento da obesidade) tendo efeitos adversos relatados de mudança de humor, boca seca
náuseas e tonturas. E 66,7% conseguiram o medicamento mediante a apresentação da receita
e 33,3% conseguiram com amigo, uma parcela de 63,6% conseguiram os medicamentos
mediante a apresentação de receita e 18,2% conseguiram mediante a farmacêutico ou
balconista sem precisar da receita. Os resultados apresentados permitiram identificar que
grande parte da população sofre pela influência midiática, sendo assim utilizam
medicamentos não ideais para essa função, os profissionais farmacêuticos apresentam parcial
responsabilidade pelos resultados apresentados por infligirem a A Portaria nº 344/98,
principalmente afim de lucros sem pensar na saúde do paciente acarretando em efeitos
adversos indesejáveis.

Palavras-chave: Automedicação, Emagrecimento, Beleza.

Grau acadêmico: Graduação

Área: Saúde

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Introdução
O padrão de beleza é um conceito que reflete os costumes sociais, culturais e
religiosos de um conglomerado. Durante o decorrer da vida constantes mudanças e interações
sociais podem influenciar a autoimagem, que criam um padrão de beleza idealizado. No
século atual, com a constante evolução tecnológica e as interações sociais facilitadas, a busca
pelo corpo utópico se intensificou, resultando na modificação da autoimagem e influenciando
a saúde mental da população afetada por esses preceitos.[1]
As mídias sociais como Instagram, Facebook, YouTube, TikTok e outros podem
influenciar seus usuários a mudar práticas do cotidiano, como a nutrição, exercícios físicos e
o que vestir. A forma de abordagem do conteúdo publicado online nos meios de
comunicação, quando executado de forma incorreta induz o usuário a adotar práticas não
saudáveis com seu corpo, o que pode levar a comparação e competição por idealizações
como corpo, roupas e estilo de vida. [2]
O uso indevido de medicamentos de forma autônoma pode trazer vários riscos para a
saúde, como intoxicações, cirrose hepática e atingir órgãos como rim, pâncreas, estômago e
outros2. A administração incorreta, dosagem inadequada e uso prolongado pode levar a danos
permanentes e fatais como o óbito. O impacto do uso inadequado não afeta apenas a saúde,
mas também financeiramente devido a gastos gerados para reverter as reações adversas que o
medicamento pode ocasionar. [3]
Alguns medicamentos como inibidores de apetites, são comumente usados para obter
perda de peso. Os efeitos do uso de medicação podem refletir na saúde mental resultando em
doenças, como a anorexia. Além disso, o consumo destes fármacos pode estar associado a
obesidade, tendo a doença como gatilho inicial para a prática da automedicação no
emagrecimento. A obesidade é uma doença metabólica com consequência em altas taxas de
morbilidade e mortalidade mais prevalente no mundo. A obesidade é mais prevalente em
países desenvolvidos, essa doença é causadora de grandes taxas de morbidades e fatalidades.
O aumento do risco de mortalidade com a obesidade tem causa, em partes, coligada ao
conjunto de fatores e alterações chamado síndrome metabólica que se caracteriza por um
conjunto de fatores de risco onde podem agravar o quadro da obesidade como a hipertensão,
resistência a insulina, diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, entre outros. [4]
A automedicação no Brasil é uma realidade comum no cotidiano, segundo os dados da
pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) de uma amostra composta por
2.311 brasileiros entrevistados a partir de 16 anos ou mais, 77% se automedicaram nos
últimos 6 meses no ano de 2019, sendo 47% consumiram medicamentos por conta própria
pelo menos uma vez por mês e 25% uma vez por dia ou por semana. O estudo estimou ainda
que 57% dos entrevistados, especialmente homens (60%), fizeram o consumo de
medicamentos com prescrição médica, porém alterando as dosagens. [2]
Um estudo foi realizado com moradores de Ibiá, interior de Minas Gerais, e foi
contatado que dos 285 domicílios visitados entre julho e setembro de 2004, 97% das famílias
visitadas tiveram ao menos 1 medicamento estocado, onde a quantidade desses medicamentos
poderia variar de 1 até 89 itens unitários. Desses medicamentos estocados, foi contatado
também que ao menos 55% foram adquiridos sem prescrição médica, 25% desses
medicamentos já estariam vencidos, porém ¼ desses estariam ainda sendo utilizados. [5]
A investigação do uso de medicamentos para emagrecer por parte da comunidade
acadêmica pode expor resultados impactantes que, por sua vez, podem fomentar esforços
para melhor orientação a cerca dos riscos inerentes a esta prática, colaborando dessa forma
para a diminuição de problemas relacionados ao uso de medicamentos emagrecedores.

Sendo assim, no presente trabalho pretende-se analisar os riscos da automedicação na


busca por perda de peso, bem como os eventos adversos relacionados a tal prática, por parte
de estudantes de ensino superior de uma Fundação Universitária no Vale do Paraíba.

Materiais e métodos
O presente estudo trata-se de uma pesquisa de campo de caráter quali-quantitativo,
que será realizado junto a alunos do ensino superior de uma instituição de ensino superior no
Vale do Paraíba, SP - Brasil.
Os estudantes serão convidados a participar da pesquisa e, mediante concordância e
assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido (anexo 1), responderão um
questionário (anexo 2) constando questões abertas e semiabertas acerca da prática do
consumo de medicamentos emagrecedores, o qual será disponibilizado para o participante da
pesquisa, mediante envio via whatsapp ou outra mídia social, a exemplo do facebook, sendo
o que o formulário será elaborado na plataforma google forms.
A participação se dará mediante preenchimento de um questionário com questões
versando sobre a adesão (ou não) a prática do consumo de medicamentos para emagrecer e a
forma como essa prática se dá.
Serão incluídos na pesquisa todos os estudantes que forem maiores de idade, não
sendo excluídos aqueles com idade inferior a 18 anos.

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Os riscos em participar da pesquisa são mínimos, estando relacionados com um
provável constrangimento em responder ao questionário, que será minimizado pelo fato do
participante poder responder no momento e no ambiente que melhor lhe convier.
Os benefícios estão relacionados com o fato de que através dessa pesquisa serão
levantados dados úteis para dar base a estratégias de prevenção de problemas relacionados ao
uso inadequado de medicamentos para o emagrecimento, podendo-se colaborar, dessa forma,
para a saúde pública.
Os resultados obtidos serão avaliados estatisticamente pelo método do qui-quadrado,
usando o software bioestat 5.2 como ferramenta de apoio.

Resultados e discussão

Com relação as características sócio-demográficas, observou-se que de um total de 52


entrevistados, a maioria significativa, correspondeu a participantes do sexo feminino
(73,07%/ (p<0,0001), solteiros (78,84%/ (p<0,0001) com predominância nas faixas etárias de
18 a 24 anos (44,2%) e 25 a 31 anos (40,4%), e com renda familiar inferior ou igual a
3212,00 reais (67,3%/ p<0,01).
Ao serem questionados a respeito do bem estar ou aceitação com seu corpo, a maioria
significativa (p<0,0001), equivalente a 96% dos participantes, informou que frequentemente
ou muitas vezes se sente incomodado com a sua aparência corporal. Os resultados diferem
parcialmente dos obtidos por Bandeira et al. [6], porém tais pesquisadores evidenciaram que,
apesar dos participantes por eles abordados terem manifestado uma preocupação apenas
“leve” com a imagem corporal, os mesmos apresentaram o desejo de serem mais magros e
mais altos. Cabe destacar que na pesquisa de Bandeira et al. [6] o grupo amostral foi restrito
apenas a estudantes de graduação em Nutrição, o que pode explicar a discrepância parcial em
relação aos resultados aqui expostos, já que na presente pesquisa, o grupo amostral foi
composto por alunos de diversos cursos da área da saúde e não apenas do curso de Nutrição.
A elevada predominância de participantes da pesquisa que relataram insatisfação
corporal pode estar atrelada principalmente com o excesso de culto ao padrão perfeito de
beleza corporal que se observa nos dias de hoje. De acordo com Pardo de Alexandre et al.
(2013), na sociedade contemporânea predomina-se a preocupação com as medidas corporais
na busca pelo modelo de corpo dito ideal, levando a uma elevada adesão a dietas milagrosas,
comportamentos não saudáveis de controle de peso e até mesmo a compulsões alimentares.
De fato, o excesso de culto ao padrão perfeito de beleza predomina no cotidiano e
pode ser em grande parte decorrente de influência das mídias sociais. No presente trabalho
observou-se que a maioria dos participantes da pesquisa (78%/ p<0,0001) informou se sentir
frequentemente (44,2%) ou com certa frequência (34,6%) influenciado a ter algum tipo de
corpo preconizado pelas mídias sociais, conforme exposto na figura 1, cabendo destacar que
essa busca pelo corpo ideal pode influenciar na decisão pelo aquisição e consumo de
medicamentos voltados a indução de emagrecimento.

Figura 1. Susceptibilidade dos participantes da pesquisa a influência das mídias


sociais, para o alcance de padrões corporais

Segundo Kovacs e Brito. [7] a automedicação caracteriza-se pela compra e uso de


medicamentos sem a orientação médica, farmacêutica, odontológica ou de profissional de
saúde qualificado, onde o próprio paciente julga e decide qual medicamento, dosagem,
posologia, forma farmacêutica e via que será administrada. Está incluído nessa designação
também, a prescrição, indicação ou dispensação de medicamentos por amigos, vizinhos,
familiares e mesmo balconistas de farmácia, inclusive de medicamentos que seriam
adquiridos apenas mediante prescrição de profissional médico, fato que se caracteriza como
exercício ilegal da medicina.
Em uma pesquisa realizada por Silva; Souza e Santos Neto. [4] foi observado que o
Brasil é o quinto maior país do mundo no consumo de medicamentos, estando na primeira
posição da América Latina. Tais informações podem estar ligadas intimamente com a
automedicação, que nessa mesma pesquisa foi apontada como fator que pode ter importante
relação com as 24 mil mortes por intoxicação medicamentosa por estes relatadas.
Os riscos da automedicação são vários, podendo levar o indivíduo a desenvolver
intoxicações e efeitos adversos graves, além de potencializar problemas decorrentes de

11
interação medicamentosa, e de erros durante o uso, na dosagem, posologia e até mesmo na
via de administração, erros estes que podem mascarar uma doença mais grave ou
potencializar riscos de dependência e abuso. [12]
Com relação ao consumo de medicamentos para emagrecer, na pesquisa realizada
neste trabalho, foi observado que ao menos 42,3% do publico pesquisado já utilizou
medicamentos isentos de prescrição médica, como shakes e fitoterápicos, a exemplo de
medicamentos a base de Hibiscos sabdariffa, que foi apontado como estratégia utilizada para
emagrecer por diversos participantes da presente pesquisa. Segundo Uyeda et al. [7], H.
sabdariffa [11] possui ativos capazes de reduzir a adipogênese, processo no qual ocorre a
maturação de células pré-adipócitas que se convertem em adipócitos maduros, além de
possuir propriedades diuréticas.
O consumo demasiado deste chá pode causar perda excessiva de eritrócitos e líquidos
pela urina, desta forma contribuindo para o surgimento de quadros hipotensivos, podendo
evoluir para tonturas, vertigens, náuseas, vômitos e até desmaios causados pela queda da
pressão arterial.
Outro fitoterapico citado pelos participantes foi o chá verde (Camellia sinensis var
assamica), que apresenta cafeína como princípio ativo majoritário. Segundo Westerterp-
Plantenga, Lejeune e Kovacs. [8] a cafeína estimula a termogênese e a oxidação da gordura
corporal. Além de cafeína, o chá verde possui epigalocatequina galato que é capaz de reduzir
a ingestão alimentar, a absorção lipídica, colesterol e triglicerídeos sanguíneos, e por isso
pode contribuir para uma perda de peso e uma melhora no perfil lipídico. Por outro lado, a
cafeína ingerida em excesso pode trazer diversos efeitos adversos para o paciente, como
alterações no sistema nervoso central, no sistema cardiovascular, na pressão arterial, na
homeostase de cálcio, na qualidade do sono e no controle motor, causando também
irritabilidade. Smith. [9]
Um dado relevante desta pesquisa foi a utilização de um medicamento controlado pela
Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, que só poderia ser dispensado mediante a
apresentação e retenção da notificação de receita B2, chamado de Cloridrato de Sibutramina
(9% dos participantes da pesquisa), um inibidor da captação de Serotonina, Noradrenalina e
Dopamina, que é usado como um supressor do apetite no tratamento da obesidade, porém
tendo sido dispensado sem receita De acordo com a portaria 344 [10]. Este medicamento
possui diversos efeitos colaterais consideráveis, tais como: taquicardia, palpitações, aumento
da pressão arterial/hipertensão, vasodilatação (ondas de calor), náuseas, delírios/tonturas,
parestesia, cefaleia, ansiedade, sudorese e alterações do paladar. Sibutramina também é
contraindicado em pacientes com histórico de diabetes mellitus tipo II, hipertensão controlada
por medicamentos ou prática atual do tabagismo.
A venda de medicamentos anorexígenos sem apresentação de prescrição caracteriza
em falta ética e civil grave, podendo caracterizar como crime de tráfico de entorpecentes,
conforme disposto na portaria 344 [10], podendo culminar não só com a perda do registro no
Conselho Regional de Farmácia, como também até a própria prisão do profissional infrator e
traz a tona a problemática do exercício ilegal da profissão farmacêutica.
No Brasil, o descumprimento de determinações do código de ética da profissão
farmacêutica já é rotineiro em muitos estabelecimentos de dispensação de medicamentos. Ao
avaliar a atuação do profissional farmacêutico à luz da deontologia neste país, Ribeiro et al.
[xx] identificaram que 70,7% dos profissionais que foram por estes entrevistados, permitem a
venda de medicamentos de venda sob prescrição médica sem solicitar a apresentação de
receita. Segundo tais autores, tal postura é “tradicional” no Brasil, mas que, em conjunto com
outras atitudes rotineiras, acaba destacando a necessidade de uma reciclagem dos princípios
que regem o exercício ético da profissão, como forma de redirecionar a atuação do
profissional farmacêutico, de maneira a minimizar os riscos relacionados ao uso não racional
de medicamentos e a atuação meramente comercial das farmácias de dispensação.
Os resultados aqui apresentados não só reforçam essa necessidade, como também
destacam a importância da reciclagem da atuação do profissional, que deve ser pautada não
com vistas ao lucro como meta principal, mas sim como decorrência do exercício ético e
voltado para promoção da saúde pública, o que acaba por garantir o uso seguro de
medicamentos, acima inclusive da necessidade de se identificar com padrões de beleza
ditados por doutrinas meramente de cunho midiático.

Conclusão
Tendo como base os resultados obtidos, pode-se concluir que o culto a beleza muitas
vezes imposto pelas mídias sociais pode ter uma influência negativa na população tendo em
vista 78%/ (p<0,0001) dos participantes presentes nesta pesquisa concordam com a afirmação
acima, utilizando da automedicação com shakes e fitoterápicos 42,3% em demasiado excesso
causando dores abdominais, 9% dos participantes da pesquisa utilizaram medicamento
controlado pela portaria 344, obtendo efeitos colaterais já impostos pelo medicamento, os
participantes da pesquisa utilizaram esta medicação com a venda sem retenção da receita
medica, sendo possível associar o profissional farmacêutico como um contribuinte a

13
automedicação da população brasileira colocando em risco a saúde populacional uma vez que
efeitos adversos indesejáveis podem ocorrer sendo muitas vezes fatais e levando a óbito

Referências

1.ANJOS, L. A.; FERREIRA, Z. A. B. Saúde Estética: Impactos Emocionais c causados pelo


padrão de beleza imposto pela sociedade. Revista Multidisciplinar de Psicologia. v. 15. n.
55. p. 595-604. ISSN 1981-1179. 2021. Disponível em:
<https://doi.org/10.14295/idonline.v13i47.2089%3E>. Acesso em: 22 out. 2021.

2. CFF. Conselho Federal de Farmácia. Uso de medicamento e automedicação. Conselho


Federal de Farmácia, 2019. Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/file/Uso%20de
%20Medicamentos%20-%20Relatório%20_final.pdf%3E>. Acesso em: 22 out. 2021.

3. MATOS, F. J.; PENA, D. A. C.; PARREIRA, M. P.; SANTOS, T. C.; COURA-VITAL,


W. Prevalência, perfil e fatores associados à automedicação em adolescentes e servidores de
uma escola pública profissionalizante. Cad. Saúde Colet. Rio de Janeiro, 2018. 26 (1): 76-
83. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1414-462X201800010351>. Acesso em: 22 out.
2021.

4. SANTOS, K. P.; SILVA, G. E.; MODESTO, K. R. Perigo dos medicamentos para


emagrecer. Rev Inic Cient Ext, 2019. 2(1): 37-45. Disponível em:
<https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-cientifica/article/view/140>.
Acesso em: 22 out. 2021.

5.FERNANDES, L.C. Caracterização e análise da farmácia caseira ou estoque domiciliar


de medicamentos. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: Faculdade de Farmácia, UFRGS,
2000.

6. BANDEIRA, Y. E. R.; MENDES ALRF, CAVALCANT ACM, ARRUDA SPM. Avaliação da


imagem corporal de estudantes do curso de nutrição de um centro universitário particular de
Fortaleza. Jornal brasileiro de psiquiatria. 65(2):168-73.2016.

7. UYEDA, Mari. Hibisco e o processo de emagrecimento: uma revisão da literatura. 2015.


Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2018.

8. WESTERTERP-PLANTENGA, M. S.; LEJEUNE, M. P.; KOVACS, E. M. Body


weight loss and weight maintenance in relation to habitual caffeine intake and
green tea supplementation. Obesity Research, United States, v. 13, n. 7, p. 1195-
1204, 2005.
9. SMITH, A. Effects of caffeine on human behaviou. Food and Chemical Toxicology,
England, v. 40, n. 9, p. 1243-1255, 2002.

10. Ministério da saúde. portaria 344. Disponível em:


https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html

11. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23333908/

12. http://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/313

15
ANEXO 2
Disponível em: https://forms.gle/W5dGqvifHgYCQ6xi9
Nós, Gabriel Henrique de Oliveira, Maria Cecilia Almeida Livramento, Pedro Henrique Leite Pereira, estamos
desenvolvendo pesquisa sob a orientação do(a) Prof Matheus Diniz Gonçalves Coêlho, cujo título é: “A cultura
da beleza e os riscos da automedicação para o emagrecimento”. O objetivo geral desta pesquisa é analisar os
riscos da automedicação na busca por perda de peso, bem como as reações adversas que podem ocorrer como
consequência de tal prática.
A sua participação se dará mediante o preenchimento de um questionário relacionado com o uso de
medicamentos para controle de peso, de forma a sabermos se você utiliza algum e a forma como se dá o uso
deste. Salientamos que esta pesquisa seguirá todos os preceitos éticos estabelecidos, diretrizes e normas por
envolver seres humanos em pesquisas, de acordo com a Resolução 466/12 de 12/12/2012 do Conselho Nacional
da Saúde.
Será garantida a sua privacidade e sigilo, de forma que nenhuma informação que permita sua
identificação será divulgada em hipótese alguma. Você tem a liberdade de desistir a qualquer momento de
participar da pesquisa sem que haja qualquer tipo de prejuízo para você.
Os riscos em participar da pesquisa são mínimos, estando relacionados com um possível
constrangimento em responder as questões, mas para minimizá-lo, disponibilizaremos um ambiente isolado e
você também poderá optar por responder o questionário eletronicamente. Os benefícios em participar da
pesquisa estão relacionados com o fato de que você poderá colaborar para uma melhor compreensão da forma
como os medicamentos para emagrecimento estão sendo utilizados, fomentando assim, estratégias para
promoção do uso racional.
Uma cópia desse termo de consentimento ficará a sua disposição, e caso tenhas alguma dúvida em
relação a pesquisa, póderás entrar em contato com nosso pesquisador responsável, inclusive por whatsapp, e/ou
por ligações telefônicas, inclusive a cobrar.
Pesquisador responsável: Matheus Diniz Gonçalves Coêlho. – RG: 59.643.197-1/ CRF-SP: 26.658
Telefone (inclusive ligações a cobrar)/ whatsapp: (12)98125.4353
Após leitura do presente termo de consentimento, você concorda em participar dessa pesquisa?
 Sim  Não

Obs: O avanço para as demais questões só será possível mediante concordância com o termo de consentimento
livre e esclarecido.
ANEXO 2

QUESTIONÁRIO

1) Qual a sua idade?


 18 a 24 anos
 25 a 31 anos
 32 a 38 anos
 39 a 45 anos
 53 anos ou mais

2) Qual é o seu gênero?


 Feminino
 Masculino
 Outro

3) Qual o seu estado civil?


 solteiro
 casado
 União estável
 viúvo
 Divorciado
 Outro

4) Qual sua renda mensal?


 Até R$1.212,00
 De R$1.212,01 até R$R$2.212,00
 De R$2.212,01 até R$3.212,00
 De R$3.212,01 até R$4.212,00
 R$4.212,01 ou mais
 prefiro não responder

Email (pedimos o seu email para que você receba o resultado da pesquisa):
____________________________________

5) Você se sente incomodado com seu corpo?


 Nunca
 Frequentemente
 Sempre

6) Com as mídias sociais atuais, você se sente influenciado a ter algum tipo de corpo?
 Nunca
 Frequentemente
 Sempre

7) Você já utilizou de laxantes (estimulantes intestinais) a fim de perder peso?

17
 Sim
 Não

8) Se a sua resposta para a questão anterior foi "sim", qual(is) foi(ram) esse(s) medicamento(s)?
__________________________________________________________

9) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?


__________________________________________________________

10) Você já utilizou de diuréticos (medicamentos que aumentam o fluxo urinário) a fim de perder peso?
 Sim
 Não

11) Se a sua resposta para a questão anterior foi "sim", qual(is) foi(ram) esse(s) medicamento(s)?
__________________________________________________________

12) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?
__________________________________________________________

13) Você já usou algum medicamento que se dizia milagroso para perder peso?
 Sim
 Não

14) Se a sua resposta para a questão anterior foi "sim", qual(is) foi(ram) esse(s) medicamento(s)?
_______________________________________

15) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?
__________________________________________________________

16) Você já utilizou medicamentos para emagrecer isentos de prescrição médica (shakes, chás, etc)?
 Sim
 Não

17) Se a sua resposta para a questão anterior foi "sim", qual(is) foi(ram) esse(s) medicamento(s)?
_______________________________________

18) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?
__________________________________________________________

19) Você já utilizou medicamentos para emagrecimento de venda só com retenção de receita (controlados)
sem a prescrição médica?
 Sim
 Não

20) Você ja utilizou medicamentos para emagrecer isentos de prescrição médica? Se a resposta for sim,
houve efeito adverso? ______________________________________________________

21) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?
_________________________________________________________________

22) Se você já fez ou faz uso de medicamento controlado para emagrecer, de que forma você os adquiriu?
 Mediante prescrição médica, com a a presentação da receita no momento da venda
 Mediante Farmacêutico ou balconista, sem precisar da receita
 Mediante amigo ou conhecido que conseguiu o medicamento para mim
 Mediante compartilhamento com um amigo que já usa
 Via compra em site ou fornecedores da internet
23) Você já utilizou algum medicamento que é usado para tratar doenças (diabetes, colesterol alto, pressão
alta) acreditando que este poderia te fazer emagrecer?
 sim
 Não

24) Você ja utilizou medicamentos para emagrecer isentos de prescrição médica? Se a resposta for sim,
houve efeito adverso? ______________________________________________________

25) Houve alguma reação adversa? Se sim, poderia relatar qual(is) foi(ram)?
_________________________________________________________________

26) Se você já fez ou faz uso de medicamento para tratar doenças (diabetes, colesterol, hipertensão, etc)
com o intuito de emagrecer, de que forma você os adquiriu?
 Mediante prescrição médica, com a a presentação da receita no momento da venda
 Mediante Farmacêutico ou balconista, sem precisar da receita
 Mediante amigo ou conhecido que conseguiu o medicamento para mim
 Mediante compartilhamento com um amigo que já usa
 Via compra em site ou fornecedores da internet

ANEXO 1 – Normas para publicação

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GUIDELINES FOR AUTHOR

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MANUSCRIPT STRUCTURE
RESEARCH ARTICLE FORMAT

The preferred format of all manuscripts are in MS office (2003 or above). Manuscript should be concisely
typewritten in 1.5 spaces in A4 sized sheets. The pages shall be numbers consequently. Only on one side, with a
1 inch margin on all sides. The manuscript shall be prepared in Times New Roman using a font size of 12 and
title shall be font size of 14, bold space capitals. All section titles in the manuscript shall be in font size 12, bold
face capitals and subtitles in each section shall be in font size 12, bold face lower case. Illustrations (Figures &
Tables) must be inserted at appropriate place in the article. Standard International Units should be used
throughout the text. Pages should be numbered properly. There shall not be decorative borders anywhere in the

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text including the title page. The manuscript should be starting with the title page and the text should be
arranged in the following order :

Title Page
Abstract
Keywords
Introduction
Materials and Methods
Results and Discussion
Conclusion
Acknowledgements
References

Title Page

The title should be as short as possible on the first page and provide precise information about the contents. The
title should be followed by full names of author (s), affiliations of author (s) and institutional addresses.
Authors and Co-Authors Details and Their Affiliations

Each author must provide their full name including their forenames and surname. The Corresponding Author of
the manuscript must be marked with an asterisk*, and should be listed first. In addition the corresponding author
must include Telephone and E-mail address at the bottom left corner of the title page. If any of the co-authors
are from different organizations, their addresses too should be mentioned and indicated using numbers after
their names. Maximum 6 authors should be allowed.
Abstract

Provide on a separate page an abstract of not more than150-250 words. A concise and factual abstract is
required. The Abstract should be informative and completely self-explanatory, briefly present the topic, state the
scope of the experiments, indicate significant data, and point out major findings and conclusions. An abstract is
often presented separately from the article, so it must be able to stand alone. For this reason, standard
nomenclature should be used and abbreviations and references should be avoided.
Keywords

Provide three to six appropriate keywords after the abstract.


Materials and Methods

It should be complete enough to allow experiments to be reproduced. All the procedures should be described in
detail, previously published procedures should be cited, and important modifications of published procedures
should be mentioned briefly. Capitalize trade names and include the manufacturer's name and address.
Subheadings should be used. Methods in general use need not be described in detail.
Results

Results and their significance should be presented clearly and concisely, preferably in the form of graphs and
tables which should be self explanatory.
Discussion

It should contain a critical review of the results in the light of relevant literature. Results and Discussion may be
combined.
Conclusions

This should state clearly the main conclusions of the research and give a clear explanation of their importance
and relevance. Summary illustrations may be included.
Acknowledgement

Acknowledgements should be placed in a separate section after the conclusion. If external funding has been
obtained for the study, then that should be mentioned under a separate header "Funding", after the
acknowledgements.
References
The authors are responsible for the accuracy of the bibliographic information. It must be numbered
consecutively in the order that they are cited in the text and designated by superscript with square brackets after
the punctuation marks. ([X]) A list should be included on separate 1.5spaced pages at the end of the text. For the
proper abbreviations of the journal titles, refer to "Chemical Abstracts". The style and punctuation of the
references should confirm to the following examples:
Journal references

Cantarelli MA, Pellerano RG, Marchevsky EJ, Camina JM. (Title of article). Anal Sci, 2011; 27(1): 73-8.
Sather BC, Forbes JJ, Starck DJ, Rovers JP. (Title of article). J Am Pharm Assoc, 2007; 47(1): 82-5.

Books

Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogelstein B and
Kinzler KW (eds.). The Genetic Basis of Human Cancer, New York; McGraw-Hill: 2002, pp. 93-113.
Bard AJ, Faulkner LR. Electrochemical Methods: Fundamentals and Applications. 2nd ed., New York; John
Wiley and Sons: 2001.

Patents

Aviv H, Friedman D, Bar-Ilan A, Vered M. US Patent, US 5496811, 1996.

Websites

Database of Natural Matrix Reference Materials, Compilation prepared by International Atomic Energy
Agency (IAEA), http://www.iaea.org/programmes/nahunet/e4/nmrm/browse.htm/. For other types of citation,
please see "Uniform Requirement for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals: Sample References" at
www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html

Tables

These should be numbered with Arabic numerals. Each table should be typed using a table format (i.e., each
variable must be typed into a separate cell in the table) with only horizontal lines above and below the table
column headers and at the bottom of the table. No vertical lines should be included in any table. The title should
be typed at the top of the table in the sentence case format, i.e., only the first name should be in capital letters; as
appropriate. Any footnote should be typed at the bottom of the table in italic.
Illustrations and Figures

Figures must be numbered independently of tables, multimedia, and 3D models and cited as the relevant point in
the manuscript text, e.g. "Fig. 1", "Fig. 2", etc. All figures including photographs should be numbered
consecutively in Arabic numerals in the order of their appearance in the text and bear a brief title in lower case
bold face letters below the figure. Do not duplicate data by presenting it both in the text and in a figure. For any
figure directly extracted from previously published materials, you must have written permission from the
publisher of that figure for reprint use. A copy of that permission release must be submitted with your article.
REVIEW ARTICLES

Review articles should not be more than 25 pages and contain comprehensive coverage of relevant literature.
Review articles should preferably be written by scientists who have in-depth knowledge of the topic. All format
requirements are similar to those applicable to Research papers. Review articles need not to be divided into
sections such as Materials and methods, and Results and discussion, but should definitely have an abstract and
introduction.
SHORT COMMUNICATIONS

The research and technical communications section of this journal (maximum 3,000 words) is open to
interesting results worthy of publication without requiring extensive introduction and discussion. This section
should be organized as follows: Abstract, Introduction, Materials and methods, Results and discussion
(combined). Not more than 10 references should be provided. Tables, figures and references are to be arranged
in the same way as for research papers. Brevity of presentation is essential for this section.

Note: Figures and tables should be included at appropriate place in the manuscript

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Chemical Terminology: The chemical nomenclature used must be in accordance with that used in the Chemical
Abstracts

Biological Nomenclature: Names of plants, animals and bacteria should be in italics.

Enzyme Nomenclature: The trivial names recommended by the IUPAC-IUB Commission should be used. When
the enzyme is the main subject of a paper, its code number and systematic name should be stated in its first
citation in the paper.

Symbols and Abbreviations: Use only standard abbreviations. The use of non-standard abbreviations can be
extremely confusing to readers. Avoid abbreviations in the title. The full term for which an abbreviation stands
should precede its first use in the text unless it is a standard unit of measurement.
ETHICAL MATTERS

Authors involving in the usage of experimental animals and human subjects in their research work should seek
approval from the appropriate Institutional Animal Ethics Committee in accordance with "Principles of
Laboratory Animal Care". The material and methods section of the manuscript should include a statement to
prove that the investigation was approved and that informed consent was obtained.
PUBLICATION MALPRACTICE

The WJPPS Journal is committed to upholding the highest standards of publication ethics and takes all possible
measures against any publication malpractices. All authors submitting their works to the WJPPS journal for
publication as original articles attest that the submitted works represent their authors’ contributions and have not
been copied or plagiarized in whole or in part from other works. The authors acknowledge that they have
disclosed all and any actual or potential conflicts of interest with their work or partial benefits associated with it.
In the same manner, the WJPPS journal is committed to objective and fair double-blind peer-review of the
submitted for publication works and to prevent any actual or potential conflict of interests between the editorial
and review personnel and the reviewed material. Any departures from the above-defined rules should be
reported directly to the Editors-in-Chief, who is unequivocally committed to providing swift resolutions to any
of such a type of problems.
AUTHORSHIP

A manuscript will be considered for the publication based on the below understanding:

All named authors should agree to its submission


It is not currently being considered for the publication by another journal
If the paper is accepted, it will not be subsequently published in the same or similar form in any language
without the consent of publishers Any changes to the author list after submission, viz., a change in the order of
the authors, deletion or addition of the authors needs to be approved by a signed letter from each author.

COPYRIGHT

Submission of the manuscript represents that the manuscript has not been published previously and is not
considered for publication elsewhere. Authors would be required to sign a Copy Right Transfer Agreement
Form once the manuscript is accepted.
GALLEY PROofS

Unless indicated otherwise, galley proofs are sent to the address given for correspondence. It is the
responsibility of the corresponding author to ensure that the galley proofs are returned without delay.
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