Você está na página 1de 14

FACULDADE ZACARIAS DE GÓES – FAZAG

MYLA CRISTINE OLIVEIRA COSTA

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO USO DE ANTICONCEPCIONAIS


NAS FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS

VALENÇA-BA
2022
MYLA CRISTINE OLIVEIRA COSTA

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NO USO DE ANTICONCEPCIONAIS


NAS FARMÁCIAS COMUNITÁRIAS

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Graduação


em administração, na área de concentração
XXXXXXXXXXX, como requisito de pré-qualificação de
Projeto na Disciplina Trabalho de conclusão de Curso I.

Orientadora da Pesquisa: Profª Ma. Daiana da Silva da


Paixão

(Fonte 11, Times ou Arial)

VALENÇA-BA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 6

1.1 OBJETIVOS.................................................................................................................................... 6

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA.......................................................................................................... 7

1.1.1. HIPOTESES................................................................................................................................ 7

1.3 JUSTIFICATIVA................................................................................................................................... 8

2. REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................................................. 8

3. METODOLOGIA................................................................................................................................. 9

3.1. ORCAMENTO............................................................................................................................... 10

3.2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.............................................................................................. 10

REFERÊNCIAS......................................................................................................................................... 12

ANEXOS............................................................................................................................................................13
6

1. INTRODUÇÃO

Dentre os métodos contraceptivos, a contracepção hormonal é a mais


prevalente, sendo usada por mais de 200 milhões de mulheres em todo o mundo
desde a sua introdução (ARAÚJO ABR,et al., 2016). Ocorre que esse uso em
excesso tem promovido riscos à saúde da população feminina mundial
(OLIVEIRAMI,et al, 2016). Infelizmente, as mulheres não tem conhecimento
acerca desse risco promovido pelos anticoncepcionais e isso deve ser
informado pelos profissionais de saúde (BRANDT GP, et al,.2016)
Os anticoncepcionais orais combinados podem gerar benefícios em casos de
dismenorreia, mastodinia, tensão pré-menstrual, hiperplasia e neoplasia do
endométrio, endometriose, cistos funcionais e câncer de ovário, doenças
benignas da mama, doenças inflamatórias pélvicas, gravidez ectópica, acne e
hirsutismo. Sem dúvida alguma, a contracepção é a maior causa de
prescrição de anticoncepcionais orais na prática clínica atual (ALMEIDA APF e
ASSIS MM,2017).
Tais condições são bem preocupantes e podem levar à morte. Cabe ressaltar
aos pacientes o risco ao se tomar tal medicamento e buscar novas alternativas que
não aumente o risco ao aparecimento de doenças. Além de que, o uso de
anticoncepcional hormonal oral (ACO) não protege contra doenças sexualmente
transmissíveis e AIDS (BRASIL, 2013).
Os resultados dessa pesquisa podem fornecer informações importantes para
profissionais de saúde e mulheres em idade reprodutiva, auxiliando na tomada de
decisões informadas sobre o uso de anticoncepcionais e na avaliação dos riscos
envolvidos. É fundamental d
estacar que a decisão sobre o uso de anticoncepcionais deve ser feita em
consulta com um profissional de saúde, considerando as características individuais
de cada mulher e os potenciais benefícios e riscos associados a esses
medicamentos.

1.1 OBJETIVOS
7

O trabalho objetiva informar e alertar as inúmeras que fazem o uso do método


anticoncepcional, sobre a sua forma de uso e seus riscos, e salientar a importância
da assistência farmacêutica, seja ela em farmácia comunitária ou clínica particular.

Objetivo geral: Analisar a importância da assistência farmacêutica na


farmácia comunitária na orientação do uso de métodos anticoncepcionais, evitando
o uso indiscriminado e a automedicação.

Objetivos específicos:

- Identificar o papel do farmacêutico na dispensação do medicamento

- Analisar os riscos que eles trazem para as mulheres

- Avaliar os casos em que a paciente já apresenta alguma doença que


possa se agravar com o uso do método

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA

A procura pelos métodos anticoncepcionais de qualquer via de


administração, inicia-se na maior parte das vezes pelo primeiro contato sexual ou
menarca. Embora a idade da adolescência não represente um fator específico para
contra-indicações, ela pode trazer dúvidas sobre qual o melhor forma de prevenir a
paciente tanto de uma gestação indesejada, quais os riscos futuros que o uso
precoce e prolongado pode trazer para o bom funcionamento do organismo feminino
como um todo?

1.1.1. Hipóteses

A assistência farmacêutica é essencial para que os métodos


anticoncepcionais sejam utilizados de forma adequada, pois permite que o
farmacêutico preste orientação sobre os benefícios e riscos de cada método
8

selecionado. Além disso, o farmacêutico pode prestar informações sobre o uso


correto do método, possíveis efeitos colaterais e a melhor forma de usar o método
para maximizar a eficácia. A assistência farmacêutica também pode ajudar a
identificar e tratar problemas relacionados ao método anticoncepcional,
proporcionando maior segurança e conforto ao usuário.

1.3 JUSTIFICATIVA

A assistência farmacêutica oferece serviços que incluem informação sobre a


eficácia, segurança e uso correto dos métodos anticoncepcionais; avaliação de
riscos; aconselhamento em relação ao planejamento familiar; e o monitoramento do
uso de contraceptivos. Esta assistência pode ser prestada em consultórios médicos,
clínicas, farmácias, consultórios farmacêuticos e outros estabelecimentos de saúde.
A assistência farmacêutica também pode ajudar a melhorar os resultados do uso de
métodos anticoncepcionais, pois os farmacêuticos estão capacitados para detectar,
avaliar e gerenciar problemas relacionados ao uso de contraceptivos.
Como acadêmica em farmácia, e balconista de farmácia comunitária, essa
pesquisa irá agregar mais conhecimento para que eu possa contribuir com a
promoção da saúde e exercer corretamente a orientação à inúmeras mulheres e
adolescentes que chegam a procura do método contraceptivo sem saber o seu uso
correto e os riscos que ele pode trazer para si própria. Contudo , o projeto contribuirá
para minha formação como farmacêutica, para a ciência, na comprovação de
informações científicas, e para a sociedade com o público feminino de 15 à 60 anos,
trazendo conhecimentos gerais na forma de prevenção através de medicamentos.
Os dados obtidos através dessa pesquisa comprovará o papel essencial
que a assistência farmacêutica tem, promovendo a adesão ao tratamento por meio
da orientação correta na farmácia comunitária, aumentando assim a eficácia dos
métodos anticoncepcionais. Esta assistência pode ser fornecida aos usuários por
meio de informações e aconselhamento, além de monitoramento e avaliação de
riscos, o que resulta em maiores chances de sucesso no uso do contraceptivo.
9

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A anticoncepção medicamentosa iniciou a mais de dois mil anos, e os


primeiros remédios eram compostos por arsênico, estricnina e mercúrio, gerando
complicações tóxicas, e acidentalmente fatais (DHONT, 2010). A possibilidade de
existência da contracepção hormonal foi primeiramente postulada pelo fisiologista
Ludwig Haberlandt, da cidade de Innsbruck, em 1919, tendo sido o primeiro nome
associado a este método de contracepção. Embora este conceito de contracepção
com hormônios sexuais ainda não estivesse totalmente esclarecido, o seu
mecanismo de ação já estava bem avançado (GOLDZIEHER, 1993).
John Rock, Gregory Pincus e Celso-Ramon Garcia, em 1963, iniciaram um
estudo sobre o uso de agentes progestagênio em mulheres que não conseguiam ser
fertilizadas. A contribuição fundamental desse estudo foi comprovar que a ovulação
podia ser suprimida à vontade, durante o tempo desejado e com grande
regularidade. Essas observações clínicas serviram como início para outros estudos
que resultaram no emprego de hormônios para o controle da fertilidade humana. Por
ter realizado a maioria dos estudos com os primeiros anticoncepcionais orais,
Gregory Pincus ficou conhecido como o médico “pai da pílula” (SOUZA et al., 2005 A
noretisterona (hormônio sintético semelhante à progesterona) foi sintetizada por
Djerassi, em 1950, a partir de uma planta derivada da batata-doce mexicana
(Ipomoea batatas) (LEITE et al., 2007).
Dez anos mais tarde, foi lançada nos Estados Unidos no dia 18 de agosto de
1960, o primeiro contraceptivo oral, o Enovid® , uma combinação de 9,85 mg
noretinodrel e 150 µcg de mestranol (HARTL, 2016). Este anticoncepcional que teve
aprovação para comercialização três anos antes, com indicação de uso no
tratamento de distúrbios da menstruação, trazia o alerta de provocar infertilidade.
Procurado por cerca de 500 mil mulheres pelo seu efeito colateral, passou a ser
indicado pelo Food and Drug Adminitration (FDA), órgão norte-americano
responsável pela regulamentação de fármacos, para uso como contraceptivo (LAGE,
2015). No Brasil sua comercialização iniciou dois anos mais tarde (HARTL, 2016).
Baseando-se com um estudo realizado por Silva, Sá e Toledo (2019), o início
da utilização de anticoncepcionais ocorre entre jovens de 15 anos, com a pretenção
10

de prevenir uma gravidez e o tratamento de ovário policístico. Assim, notou-se que a


idade mais atingida pelos casos de trombose, ocasionada pelo uso contínuo do
fármaco, na família foi entre 18 e 25 anos, tendo sido observado neste estudo um
total de 16% dos respondentes que relataram terem tido um evento tromboembólico.
O uso contínuo de anticoncepcionais durante um longo período pode levar a
diversas manifestações de enfermidades, sendo a mais preocupante o aparecimento
de trombos. Os trombos podem aparecer em qualquer momento da vida de um ser
humano, porém, o uso de alguns medicamentos, como os anticoncepcionais orais,
favorece o surgimento deste, devido aos distúrbios na coagulação que o fármaco
promove. Deste modo, este método deve ser utilizado apenas com o
acompanhamento da equipe de saúde (JUSTE, 2020)

3. METODOLOGIA

É um estudo de natureza exploratória, descritiva e qualitativa, com ênfase em


revisão bibliográfica. As fontes de dados da internet utilizadas foram: Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico e Scientific Eletronic Library Online
(Scielo).A busca foi realizada a partir dos seguintes descritores:
anticoncepcionais hormonais, riscos, benefícios, orientação farmacêutica.
Os critérios de escolha que foram utilizados abrangeram
publicações na língua portuguesa e inglesa, disponíveis na íntegra,
com acesso livre e atendendo o intervalo de tempo de 10 anos de
publicação (2013 a 2023). Os critérios de exclusão partiram de artigos
que não atendiam aoscritériosde inclusão e artigos que abordavam
contraceptivos não hormonais, e/ounão contemplavama temática
proposta. Foram utilizados 18 artigos.

3.1. ORCAMENTO

Nele são indicados todos os materiais ou equipamentos necessários para o


desenvolvimento da pesquisa, tais como: despesas de custeio (remuneração de
11

serviços pessoais, materiais de consumo, outros serviços de terceiros e encargos),


despesa de capital (equipamentos e material permanente).

Exemplo:

Relação de Material de Permanente

Tabela 1: ORÇAMENTO

Material de Permanente Und Qtde V. Unitário V. Total


Computador Notebook (descrição - 1 1.280,00 1.280,00
técnica detalhado)
Impressora Multifuncional (descrição - 1 385,00 385,00
técnica detalhado)
Aparelho de Bioquímica Bioplus - - 14.850,00 14.850,00
(descrição técnica detalhado)
SUBTOTAL TOTAL 16.515,00
Fonte: Próprio autor (2022).

3.2. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

(EM QUANTO TEMPO FAZER?)

A elaboração do cronograma responde à pergunta quando? A pesquisa deve


ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de
uma fase a outra. Não esquecer que há determinadas partes que podem ser
executadas simultaneamente enquanto outras dependem das fases anteriores.
Distribuir o tempo total disponível para a realização da pesquisa, incluindo nesta
divisão a sua apresentação gráfica.

MES/ETAPAS Mês/ano Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês

Escolha do tema X
Levantamento X X X
bibliográfico
Elaboração do X
anteprojeto
Apresentação do X
projeto
Coleta de dados X X X X
12

Análise dos X X X
dados
Organização do X
roteiro/partes
Redação do X X
trabalho
Revisão e X
redação final
Entrega da artigo X
Defesa do artigo X

REFERÊNCIAS
(QUAL O MATERIAL BIBLIOGRÁFICO UTILIZADO?)

 A bibliografia utilizada no desenvolvimento do projeto de pesquisa (pode


incluir aqueles que ainda serão consultados para sua pesquisa).
 A bibliografia básica (todo material coletado sobre o tema: livros, artigos,
monografias, material da internet, etc.)
 As referências bibliográficas deverão ser feitas de acordo com as regras da
ABNT NBR 6023/2018. Atenção para a ordem alfabética.
13

 Na bibliografia final listar em ordem alfabética todas as fontes consultadas,


independente de serem de tipos diferentes. Apenas a título de exemplo, a
seguir, veja como citar alguns dos tipos de fontes mais comuns:

Livros:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 2. ed. SP: Atlas, 1991.

LAKATOS, Eva e Marconi, Marina. Metodologia do Trabalho Científico. SP : Atlas,

1992.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed. SP:
Atlas, 1996.

Artigos de revistas:

AS 500 maiores empresas do Brasil. Conjuntura Econômica. Rio de Janeiro. v.38,


n. 9, set.1984. Edição Especial.

TOURINHO NETO, F. C. Dano ambiental. Consulex. Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 18-


23, fev. 1997.

Material da Internet
SÃO PAULO. (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações
ambientais em matéria de meio ambiente. In: Entendendo o meio ambiente. São
Paulo,1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm> . Acesso em : 8
mar.1999.

SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. NET, Rio de Janeiro, nov.1998.Seção Ponto de
Vista. Disponível em <http://www.brasilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm> Acesso em: 28
nov.1998.
3cm.
3cm. 10

ANEXOS
2cm

Você pode anexar qualquer tipo de material ilustrativo, tais como tabelas, lista
de abreviações, documentos ou parte de documentos, resultados de pesquisas, etc.
14

Apenas como exemplo, aqui serão dadas algumas indicações para


apresentação gráfica de seu projeto.
 Utilizar papel branco, A4.
 Fonte ARIAL, estilo normal, tamanho 12.
 Citações com mais de três linhas, fonte tamanho 10, espaçamento simples e
recuo de 4cm da margem esquerda.
 Notas de rodapé, fonte tamanho 10.
 Todas as letras dos títulos dos capítulos devem ser escritas no canto esquerdo
de cada página, em negrito e maiúsculas.
 Cada capítulo deve começar em folha nova.
 O espaçamento entre linhas deve ser 1,5.
 O início de cada parágrafo deve ser recuado de 1,25 cm da margem esquerda.
 As margens das páginas devem ser: superior e esquerda de 3cm; inferior e
direita de 2cm.
 O número da página deve aparecer na borda superior direita, em algarismos
arábicos, inclusive das Referências e Anexos, somente a partir da Introdução,
embora todas sejam contadas a partir da folha de rosto. Não contar a capa para
efeito de numeração.

2cm

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

IV - CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO - Resolução 196/96 CONEP

 O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se processe após
consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou grupos que por si e/ou
por seus representantes legais manifestem a sua anuência à participação na
pesquisa.
15

 IV.1 - Exige-se que o esclarecimento dos sujeitos se faça em linguagem acessível e


que inclua necessariamente os seguintes aspectos:

a) a justificativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa;


b) os desconfortos e riscos possíveis e os benefícios esperados;
c) os métodos alternativos existentes;
d) a forma de acompanhamento e assistência, assim como seus responsáveis;
e) a garantia de esclarecimento, antes e durante o curso da pesquisa, sobre a
metodologia, informando a possibilidade de inclusão em grupo controle ou placebo;
f) a liberdade do sujeito se recusar a participar ou retirar seu consentimento, em
qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu cuidado;

g) a garantia do sigilo que assegure a privacidade dos sujeitos quanto aos dados
confidenciais envolvidos na pesquisa;
h) as formas de ressarcimento das despesas decorrentes da participação na
pesquisa; e
i) as formas de indenização diante de eventuais danos decorrentes da pesquisa.

IV.2 - O termo de consentimento livre e esclarecido obedecerá aos seguintes


requisitos:
a) ser elaborado pelo pesquisador responsável, expressando o cumprimento de
cada uma das exigências acima;
b) ser aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa que referenda a investigação;
c) ser assinado ou identificado por impressão dactiloscópica, por todos e cada um
dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e
d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou por seu
representante legal e uma arquivada pelo pesquisador.

IV.3 - Nos casos em que haja qualquer restrição à liberdade ou ao esclarecimento


necessários para o adequado consentimento, deve-se ainda observar:
a) em pesquisas envolvendo crianças e adolescentes, portadores de perturbação ou
doença mental e sujeitos em situação de substancial diminuição em suas
capacidades de consentimento, deverá haver justificação clara da escolha dos
sujeitos da pesquisa, especificada no protocolo, aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa, e cumprir as exigências do consentimento livre e esclarecido, através dos
16

representantes legais dos referidos sujeitos, sem suspensão do direito de


informação do indivíduo, no limite de sua capacidade;
b) a liberdade do consentimento deverá ser particularmente garantida para aqueles
sujeitos que, embora adultos e capazes, estejam expostos a condicionamentos
específicos ou à influência de autoridade, especialmente estudantes, militares,
empregados, presidiários, internos em centros de readaptação, casas-abrigo, asilos,
associações religiosas e semelhantes, assegurando-lhes a inteira liberdade de
participar ou não da pesquisa, sem quaisquer represálias;
c) nos casos em que seja impossível registrar o consentimento livre e esclarecido,
tal fato deve ser devidamente documentado com explicação das causas da
impossibilidade e parecer do Comitê de Ética em Pesquisa;
d) as pesquisas em pessoas com o diagnóstico de morte encefálica só podem ser
realizadas desde que estejam preenchidas as seguintes condições:
- documento comprobatório da morte encefálica (atestado de óbito);
- consentimento explícito dos familiares e/ou do responsável legal, ou manifestação
prévia da vontade da pessoa;
- respeito total à dignidade do ser humano sem mutilação ou violação do corpo;
- sem ônus econômico financeiro adicional à família;
- sem prejuízo para outros pacientes aguardando internação ou tratamento;
- possibilidade de obter conhecimento científico relevante, novo e que não possa ser
obtido de outra maneira;
e) em comunidades culturalmente diferenciadas, inclusive indígenas, deve-se contar
com a anuência antecipada da comunidade através dos seus próprios líderes, não
se dispensando, porém, esforços no sentido de obtenção do consentimento
individual;
f) quando o mérito da pesquisa depender de alguma restrição de informações aos
sujeitos, tal fato deve ser devidamente explicitado e justificado pelo pesquisador e
submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa. Os dados obtidos a partir dos sujeitos
da pesquisa não poderão ser usados para outros fins que os não previstos no
protocolo e/ou no consentimento.

Você também pode gostar