Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNIG
2022
Farmacovigilância 2
Sumário
Resumo .......................................................................................................................... 3
Introdução ...................................................................................................................... 4
Propósito da FV ............................................................................................................. 9
Conclusão..................................................................................................................... 15
Referências ................................................................................................................... 16
Farmacovigilância 3
Resumo
reações adversas ou qualquer outro problema relacionado ao uso de medicamentos que já estão
Farmacovigilância, bem como, uma revisão de literatura com foco nas competências e ações
problema relacionado ao uso de medicamentos que já estão no mercado, bem como, garantir o
uso racional dos medicamentos, o que pode ser considerado como um importante instrumento
Introdução
detectar problemas relacionados com seu uso e comunicar quaisquer achados de maneira
oportuna; fomentar seu uso seguro, racional e eficaz e promover a compreensão, educação e
grande impacto, ao fornecer dados sobre RAM e Uso Racional de Medicamentos (URM), com
instrumento importante na mudança dos padrões de utilização dos medicamentos, pois permite
conhecer o perfil de RAM mais freqüentes, que constituem indicadores de risco, possibilitando
História do desenvolvimento da FV
de medicamentos tornaram-se cada vez mais importantes na saúde pública e prática clínica. A
da prática clínica efetiva. A disciplina precisa se desenvolver ainda mais para atender às
comércio internacional.
como resultado da exposição, ainda no útero, a um medicamento inseguro indicado para uso
em mulheres grávidas.
A partir de 1962, a agência reguladora norte americana (Food and Drug Administration
– FDA) passou a exigir estudos não clínicos e clínicos mais rigorosos dos fabricantes de
em 1968. Seu propósito era desenvolver um sistema aplicável na esfera internacional, para
Em seguida, a OMS produziu um relatório técnico com base na reunião consultiva realizada
em 1971.
base central de dados desempenharia a importante função de contribuir para o trabalho das
Diante disso, esperava-se que o tempo necessário para reconhecer que um medicamento
produz uma reação adversa poderia ser reduzido, e a importância da reação, mais prontamente
sistemática das populações, a revisão das estatísticas da saúde e dos dados sobre consumo ou
uso de medicamentos e a análise efetiva de dados das notificações eram elementos necessários
para que os objetivos da farmacovigilância fossem alcançados. Atenção especial precisaria ser
dada aos medicamentos novos. Centros de referência especializados seriam requisitados para
Farmacovigilância 7
fornecer dados adicionais aos centros nacionais e para investigar problemas específicos de
segurança de medicamentos.
sistemas de conexão de registros entre diferentes bases de dados (record linkage systems) nos
América.
vigora até hoje, destacando-se a Lei Federal nº 6360/76, de 23 de setembro de 1976, que
do Ceará (CEFACE). Em 1998, foi implantado, no Estado de São Paulo, o Programa Estadual
No início dos anos 80, em colaboração intensa com a OMS, o Conselho para Organizações
Internacionais das Ciências Médicas (the Council for International Organizations of Medical
representam risco à saúde pública, fato que viabilizou a implantação de um programa nacional
Em 2001, o CNMM foi aceito como 62º membro efetivo do Programa Internacional da OMS.
farmacovigilância deveria ser estendido além dos limites rígidos da identificação de novos
comunicação entre fronteiras e o uso crescente da Internet resultaram numa mudança do acesso
a todos os medicamentos e às informações sobre eles. Essas mudanças fizeram surgir novos
tipos de questões relativas à segurança, como, por exemplo: venda ilegal de medicamentos e
plantas medicinais com outros medicamentos com potencial para interações medicamentosas
adversas.
Farmacovigilância 9
Propósito da FV
relacionados a medicamentos. Recentemente, seu campo de atuação foi ampliado para incluir:
para indicações não aprovadas e para as quais não há base científica adequada (off lable use);
contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e riscos dos medicamentos,
incentivando sua utilização de forma segura, racional e mais efetiva (inclui-se o uso custo-
necessidades especiais, pautando-se nos pontos fortes específicos dos membros do Programa
da OMS e indo além deles. Tal influência ativa precisa ser encorajada e nutrida; é uma fonte
de vigor e originalidade que tem contribuído muito para a prática e os padrões internacionais.
Farmacovigilância 10
medicamentos, sendo o farmacêutico figura essencial nesse processo, visto ser o profissional
De acordo com normas sanitárias, o detentor do registro deverá cumprir com o disposto
registro de medicamentos de uso humano e Portaria CVS/SP 05/10 que dispõe da atualização
competentes, bem como o laboratório industrial, dos efeitos colaterais; reações adversas;
Assim, realizar as notificações de reações adversas e queixas técnicas junto aos órgãos
profissional que não mantém vínculo com nenhuma instituição/empresa de saúde, a notificação
de notificação online.
recomendações sobre seu uso e cuidados. Além disso é possível promover ações de proteção à
Nem toda notificação gera uma medida sanitária imediata, seja ela regulatória ou não.
Muitas vezes é necessário um conjunto de notificações para que as informações geradas sejam
consistentes a ponto de desencadear ações por parte do SNVS. Por isso é importante notificar
como a Lei Federal nº 6360/76, a Lei Federal n º 9782/99, a Resolução do Conselho Nacional
de Saúde nº 3/89 e a Portaria do Ministério da Saúde 3916/98. Além disso, diversas legislações
do registro.
(RDC) nº 04, de 10 de fevereiro de 2009. No mesmo ano, foram publicados – por meio da
farmacêuticas, além do cumprimento de outras exigências legais. Ademais, foi exigido o envio
Anvisa de forma periódica. Nos casos de problemas específicos relacionados à segurança dos
a Anvisa tem incluído cada vez mais ações de vigilância pós-comercialização de medicamentos.
Têm-se, como exemplos dessas ações, a publicação de normas que estabelecem a notificação,
A Anvisa também publicou a RDC 36/2013, que institui ações para a segurança do
Além das legislações já citadas, várias outras leis, portarias e resoluções federais dão
suporte legal às ações de farmacovigilância no Brasil. Essas legislações estão citadas no abaixo:
do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como parte integrante do Sistema Único de Saúde
- SUS.
autoridades sanitárias.
Determina que a Anvisa pode exigir alterações nos textos de bulas, sempre que julgar
renovação do registro, devem ser apresentados dados de farmacovigilância. Esses dados podem
Conclusão
levadas em conta quando decisões terapêuticas são tomadas. Alcançar isso é servir à saúde
pública e alimentar o senso de confiança em pacientes nos medicamentos que utilizam, que se
como disciplina clínica e científica dinâmica. Tem sido essencial para se enfrentarem os
desafios da crescente gama e potência dos medicamentos (vacinas inclusive), que carregam
consigo um inevitável e, às vezes, imprevisível potencial para dano. Porém o risco de danos é
menor quando os medicamentos são usados por profissionais da saúde informados e por
muito mais é necessário para a integração da disciplina com a prática clínica e a políticas
públicas.
Farmacovigilância 16
Referências
https://upis.br/blog/farmacovigilancia/
Acesso em 07/112022
http://www.crfsp.org.br/
Acesso em 07/11/2022
http://antigo.anvisa.gov.br/en/farmacovigilancia/saiba-mais
Acesso em 07/11/2022
dos medicamentos).