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1963: Talidomida
Milhares de casos de focomélia em
bebés.
Criação de estruturas de vigilância
[1963.16ª Assembleia Geral da OMS
– Nascimento da
Farmacovigilância
O REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
FARMACOVIGILÂNCIA
Definição de farmacovigilância
Principais alterações:
• A nova legislação de farmacovigilância veio consolidar a EMA
no seu papel centralizador e coordenador das atividades de
Farmacovigilância, assim como suporte técnico, regulamentar e
científico dos Estados Membros e da Industria Farmacêutica.
A imputação de causalidade:
•Relação temporal;
•Características clínicas e patológicas do efeito;
•Plausibilidade farmacológica;
•Medicação concomitante;
•Patologias concomitantes e de base;
•Resposta à descontinuação ou redução da dose do fármaco;
•Características do doente e história clínica;
•Resposta à reintrodução ou aumento da dose do fármaco
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
Definitiva:
Um acontecimento clínico ou alteração laboratorial que ocorre
com uma relação temporal plausível e que não pode ser
explicado por doenças concomitantes ou outros fármacos.
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
Definitiva:
•Um acontecimento clínico ou alteração laboratorial que ocorre
com uma relação temporal plausível e que não pode ser
explicado por doenças concomitantes ou outros fármacos.
resposta à suspensão do fármaco deve ser plausível clinicamente.
Provável :
• Um acontecimento clínico ou alteração laboratorial que ocorre
com uma relação temporal aceitável e em que o nexo de
causalidade com doenças concomitantes ou outros fármacos é
pouco provável.
• A evolução após a suspensão do fármaco é aceitável, do ponto
de vista clínico. A informação sobre o resultado da reexposição
não é necessário para a atribuição deste grau de probabilidade
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
Possível :
• Um acontecimento clínico ou alteração laboratorial que ocorre
com uma relação temporal aceitável mas que pode também ser
explicada por doenças concomitantes ou outros fármacos
Improvável :
• Um acontecimento clínico ou alteração laboratorial com uma
relação temporal que torna improvável o nexo de causalidade
com o fármaco e em que a associação com outros fármacos ou
doenças concomitantes constitui uma explicação plausível
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
Não classificável :
• Uma notificação que sugere uma reação adversa mas em que
não é possível fazer uma avaliação de causalidade porque a
informação é insuficiente ou contraditória e não pode ser
complementada ou confirmada
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
1. Introspeção global
2. Algoritmos e árvores decisionais
3. Outros: Modelos Bayesianos e Sistemas
de inteligência artificial
IMPUTAÇÃO DE CAUSALIDADE
Avaliação de Causalidade
Resumo e Conclusões
• Processo complexo
• Fundamental para avaliação do perfil de segurança
• Fundamental para a tomada de decisão
• Não existe modelo ideal
• Preferir métodos estruturados (validados)
• Preferir instrumentos específicos de órgão
• Indispensável informação de qualidade
BOAS PRÁTICAS DE ANÁLISE E GESTÃO DE RISCOS
Objectivo:
• A identificação de sinais de alerta ou segurança: analisa,
identifica, quantifica e avalia os riscos.
•A análise de risco é dirigida pelos dados,
- o medicamento é prejudicial
- o medicamento tem falta de efeito terapêutico;
- a relação risco - benefício do medicamento não é favorável;
- a composição qualitativa e quantitativa do medicamento não é
a declarada;
- foram identificados problemas com o fabrico ou inspeção.
DETEÇÃO DE SINAL, SUA DEFINIÇÃO, METODOLOGIAS E
IMPORTÂNCIA
Figura 4 - Resultado da
avaliação dos sinais detetados
pelo PRAC, entre Setembro de
2012 e Dezembro de 2014.
Estrutura:
a) O serviço responsável pelas atividades de farmacovigilância
do INFARMED, I.P.;
b) As unidades de farmacovigilância;
c) Os profissionais de saúde;
d) Os serviços de saúde;
e) Os titulares de autorização de introdução no mercado de
medicamentos;
f) Os doentes
DETEÇÃO DE SINAL, SUA DEFINIÇÃO, METODOLOGIAS E
IMPORTÂNCIA
Objetivos:
a) Recolha sistemática de informações sobre os riscos dos
medicamentos para os doentes ou para a saúde pública,
principalmente no que respeita a reações adversas:
Objetivos:
• Tipo A
- mais frequentes e geralmente as menos graves…
Tipo B
- Menos frequentes que as do tipo A mas mais que as
outras. Geralmente são mais graves
PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS
• População específica.
• Curta duração
- Normalmente o ensaio clínico apenas dura algumas semanas e
não existe seguimentos dos indivíduos por um período longo.
Assim, é muito difícil detetar RAM tardias.
PRINCIPAIS REAÇÕES ADVERSAS
• Ambiente controlado
- Uma das condições de qualquer ensaio clínico é controlo do
ambiente em que o ensaio clínico é realizado, não sendo por isso
possível identificar de forma correta erros de medicação, uso
off-label ou abuso que o medicamento está sujeito na prática
clínica habitual.
Em Portugal…
Em Portugal…
Em Portugal…
2012 – Nova definição de RAM :
Uma reação adversa é uma resposta nociva e não intencional a
um medicamento. Inclui as situações de:
• Uso do medicamento de acordo com a sua autorização de
introdução no mercado (AIM)
• Uso do medicamento em situações não abrangidas pela
respetiva AIM, incluindo overdose, mau uso do medicamento,
abuso e erros de medicação
• Exposição ocupacional
PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS/EFEITOS INDESEJÁVEIS DE EDICAMENTOS
Em Portugal…
PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS/EFEITOS INDESEJÁVEIS DE EDICAMENTOS
Na Europa
PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS/EFEITOS INDESEJÁVEIS DE MEDICAMENTOS
1. Um doente identificável
2. Notificador identificável
3. Suspeita de reação adversa
4. Um ou mais medicamento(s) suspeito(s
PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS/EFEITOS INDESEJÁVEIS DE MEDICAMENTOS
Classificação da gravidade
•Causam a morte;
•Colocam a vida em risco;
•Motivam ou prolongam a hospitalização;
•Resultam em incapacidade persistente ou significativa;
•Anomalia congénita ou malformação;
• Clinicamente relevantes.
PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO DE REAÇÕES
ADVERSAS/EFEITOS INDESEJÁVEIS DE MEDICAMENTOS
Figura 10 - Notificações de RAM recebidas no SNF, por origem: médicos, farmacêuticos, enfermeiros, utentes e indústria
Fonte: http://www.infarmed.pt. Consultado em 16 de agosto de 2016.
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Objetivo:
a. planeamento de qualidade
b. controlo de qualidade
c. garantia de qualidade
d. melhoria de qualidade
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Qualidade :
- Grau de conformidade em que um conjunto de características
atende aos requisitos
Gestão de qualidade
- Atividades coordenadas para direcionar e controlar uma
organização em relação à qualidade
Sistema de Gestão
- Sistema que estabelece a política para atingir os objetivos
pretendidos
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Planeamento de Qualidade
- Parte da gestão de qualidade que está focada nos objetivos de
qualidade e que especifica os processos e recursos necessários
para preencher estes requisitos
Controlo de qualidade
- Parte responsável por assegurar que os requisitos de qualidade
são cumpridos
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Garantia de qualidade
- Responsável por providenciar a confiança de que os requisitos
de qualidade serão cumpridos
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Melhoria de Qualidade
- Responsável por aumentar a habilidade de cumprir os requisitos
de qualidade
Eficácia
- Permite perceber até que ponto as atividades planeadas
são realizadas e os resultados esperados alcançados
Eficiência
- Relação entre os resultados obtidos e os recursos utilizados
SISTEMA DE QUALIDADE DA FARMACOVIGILÂNCIA
Profissionais de saúde
Profissionais de saúde