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UFCD

10145 –
Enquadramento do setor farmacêu:co

Disciplina: Boas Prá:cas em Farmácia

Professora Paula Rodrigues


Curso Profissional de Técnico Auxiliar de Farmácia
Ano le:vo 2022/2023
O Setor farmacêu:co
Dados da ANF – Associação Nacional das Farmácias:

hPps://www.youtube.com/watch?v=e9w5WX11SjA
hPps://www.youtube.com/watch?v=OYNCntzO8y0

Um caso par:cular – Farmácia de Vale da Amoreira:

hPps://www.youtube.com/watch?v=W0uwFIg5UIY
hPps://www.youtube.com/watch?v=WGn94hCZIbk


O Setor farmacêu:co em Portugal

EVOLUÇÃO DOS FARMACÊUTICOS ATIVOS EM EXERCÍCIO


O Setor farmacêu:co em Portugal
DISTRIBUIÇÃO POR SECÇÃO REGIONAL
O Setor farmacêu:co em Portugal
DISTRIBUIÇÃO POR GÉNERO no SETOR FARMACÊUTICO
O Setor farmacêu:co em Portugal
FARMACÊUTICOS ESPECIALISTAS (ATIVOS EM
EXERCÍCIO, EM 2020)
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca
A farmácia em Portugal
Hoje, o espectro de a:vidades exercido pelo farmacêu:co
comunitário é amplo, podendo variar de país para país.
Portugal é frequentemente referido nos meios polí:cos e
cienrficos como um dos países na Europa em que um maior
leque de serviços é disponibilizado à população. Na realidade,
pela ampla cobertura geográfica que as farmácias têm no
território nacional e pela elevada competência técnico-
cienrfica dos seus recursos humanos, estas estruturas
tornaram-se aliados essenciais para a garan:a dos pilares
preconizados no Serviço Nacional da Saúde (SNS): a
acessibilidade ao medicamento e a equidade na prestação de
cuidados de saúde de qualidade a todos os cidadãos,
independentemente da sua localização geográfica.
O Setor farmacêu:co em Portugal
e na Europa
Os farmacêu:cos e as farmácias comunitárias são encarados como
elementos chave na prestação de cuidados de saúde quer pelos
governos, quer por vários organismos, incluindo a OMS
(Organização Mundial de Saúde), quer ainda por estudos nacionais
e internacionais.
A a:vidade farmacêu:ca na Europa tem sido fortemente
regulamentada:
•  Prevendo regras de instalação geográfica e demográfica ajustadas,
para salvaguardar uma cobertura homogénea do território;
•  Conferindo à profissão de farmacêu:co o negócio da farmácia,
apoiado em argumento de manter a independência profissional.
O Setor farmacêu:co em Portugal,
na Europa e a sua evolução
O Setor farmacêu:co em Portugal,
na Europa e a sua evolução
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal e Europa

hPps://hamaisvida.pt/evolucao-historica-da-farmacia-a-lenta-introducao-do-
sistema-quimico-em-portugal/
História da farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da
Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A História da Farmácia
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A evolução da a:vidade
farmacêu:ca em Portugal
A farmácia atual
Hoje, o espectro de a:vidades exercido pelo farmacêu:co
comunitário é amplo, podendo variar de país para país. Portugal é
frequentemente referido nos meios polí:cos e cienrficos como um
dos países na Europa em que um maior leque de serviços é
disponibilizado à população. Na realidade, pela ampla cobertura
geográfica que as farmácias têm no território nacional e pela
elevada competência técnico-cienrfica dos seus recursos humanos,
estas estruturas tornaram-se aliados essenciais para a garan:a dos
pilares preconizados no Serviço Nacional da Saúde (SNS): a
acessibilidade ao medicamento e a equidade/ igualdade na
prestação de cuidados de saúde de qualidade a todos os cidadãos,
independentemente da sua localização geográfica.
A farmácia atual
O papel do farmacêu:co na área da Saúde Pública tem vindo a revelar-
se determinante nas úl:mas duas décadas. O farmacêu:co
comunitário tem uma posição privilegiada para poder contribuir em
áreas como a gestão da terapêu:ca, administração de medicamentos,
determinação de parâmetros, iden:ficação de pessoas em risco,
deteção precoce de diversas doenças e promoção de es:los de vida
mais saudáveis.

Para além destes e mais serviços centrados no cidadão, a a:vidade
central do farmacêu:co, e aquela na qual a sua preparação académica
lhe aporta certamente uma maior diferenciação face aos restantes
profissionais de saúde, sempre foi, con:nua a ser e será a área do
medicamento. O farmacêu:co é altamente competente em
farmacoterapia, sendo assim determinante o seu papel na promoção
do uso responsável do medicamento, em ar:culação com os restantes
profissionais de saúde.
A legislação farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação
farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A legislação farmacêu:ca
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Pela ampla cobertura geográfica que as farmácias têm no


território nacional e pela elevada competência técnico-
cienrfica dos seus recursos humanos, estas estruturas
tornaram-se aliados essenciais para a garan:a dos pilares
preconizados no Serviço Nacional da Saúde (SNS): a
acessibilidade ao medicamento e a equidade na prestação
de cuidados de saúde de qualidade a todos os cidadãos,
independentemente da sua localização geográfica.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde
Em muitas zonas do território nacional, as farmácias são a
única estrutura de saúde disponível capaz de prestar
cuidados de proximidade, sendo nestes locais o
farmacêu:co o único profissional capaz de evitar
deslocações desnecessárias a outros serviços de saúde
perante transtornos de saúde menores, através da dispensa
e aconselhamento sobre o uso correto de medicamentos
não sujeitos a receita médica e medicamentos de venda
exclusiva em farmácia. Tem, também, um papel
determinante na promoção da literacia em saúde e na
promoção da correta navegação do cidadão dentro do
sistema de saúde, favorecendo o bom uso dos escassos
recursos disponíveis.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde
O papel do farmacêu:co na área da Saúde Pública tem
vindo a revelar-se determinante nas úl:mas duas
décadas. O farmacêu:co comunitário tem uma posição
privilegiada para poder contribuir em áreas como a
g e s t ã o d a t e r a p ê u : c a , a d m i n i s t r a ç ã o d e
medicamentos, determinação de parâmetros,
iden:ficação de pessoas em risco, deteção precoce de
diversas doenças e promoção de es:los de vida mais
saudáveis.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Revista Saúda, nº242



A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Video ANF :
hPps://youtu.be/nNKv9P96ugE

A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Cuidados de Saúde
•  Conjunto organizado de a/vidades
médicas e paramédicas, gerais e de
especialidades, prestadas à
população de forma coordenada,
com o obje/vo de assegurar a cada
indivíduo o melhor nível de saúde,
através da promoção da saúde, da
prevenção da doença, bem como
da cura dos doentes e recuperação
dos diminuídos.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Tipos de Cuidados de Saúde

•  Cuidados primários ou cuidados de base


•  Cuidados secundários ou cuidados
hospitalares
•  Cuidados terciários
•  Cuidados con:nuados
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Intervenções médicas,
paramédicas e médico-
sociais, abrangendo a
promoção da saúde e
Cuidados primários ou prevenção da doença,
cuidados de base
diagnós:co e tratamento
elementar ou a triagem ou
encaminhamento para
ins:tuições especializadas.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Intervenções visando o
Cuidados secundários diagnós:co ou tratamento
ou cuidados através de recursos mais
hospitalares diferenciados e
habitualmente em meio
hospitalar.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Conjunto de a:vidades
médicas e médico-sociais
visando a limitação das
Cuidados terciários sequelas e a reabilitação
~sica, psíquica e social dos
diminuídos
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde

Intervenções sequenciais de
saúde e/ou apoio social,
decorrente da avaliação
conjunta, centradas na
recuperação global das
pessoas com perda de
Cuidados con4nuados funcionalidade, ou em
situação de dependência, em
qualquer idade e que
necessitem de cuidados
complementares e
interdisciplinares de saúde
de longa duração.
A farmácia como unidade do
Sistema Nacional de Prestação de
Cuidados de Saúde
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Princípios é:cos no exercício da
a:vidade na área farmacêu:ca
Direitos e deveres do utente

Lei de Bases
da Saúde

Define as linhas mestras da polí:cas porque se


deve reger por uma legislação na área em
questão, nomeadamente, na Saúde.

Carece de legislação governamental.


Direitos e deveres do utente

Lei de Bases
da Saúde

Deu
Origem Direitos e Deveres
do Utente
Nos Cuidados de
Saúde
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

Ser tratado com respeito pela dignidade e


integridade humana

É um direito humano fundamental, que adquire par:cular


importância em situação de doença.

Deve ser respeitado por todos os profissionais envolvidos no


processo de prestação de cuidados, no que se refere quer
aos aspetos técnicos, quer aos atos de acolhimento,
orientação e encaminhamento dos doentes.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

Ser respeitada nas suas convicções culturais


filosóficas e religiosas
Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais
e religiosas. As ins:tuições e os prestadores de cuidados de
saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a
sua sa:sfação.

O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e


incen:vado. Do mesmo modo, deve ser proporcionado o
apoio espiritual requerido pelo doente ou, se necessário, por
quem legi:mamente o represente, de acordo com as suas
convicções.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

•  Os serviços de saúde devem estar acessíveis


Ter acesso a a todos os cidadãos, de forma a prestar, em
cuidados tempo ú:l, os cuidados técnicos e cienrficos
que assegurem a melhoria da condição do
apropriados ao seu doente e seu restabelecimento, assim como
estado de saúde e o acompanhamento digno e humano em
situação situações terminais.
psicossocial
(promoção da saúde/ •  Em nenhuma circunstância os doentes
podem ser objeto de discriminação.
Prevenção da doença,
tratamento,
reabilitação, cuidados •  Os recursos existentes são integralmente
con9nuados, cuidados postos ao serviço do doente e da
c o m u n i d a d e , a t é a o l i m i t e d a s
em fim de vida) disponibilidades.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

•  A prestação de cuidados de saúde efetua-


se no respeito rigoroso do direito do
doente à privacidade, o que significa que
q u a l q u e r a t o d e d i a g n ó s : c o o u
terapêu:ca só pode ser efetuado na
Ter privacidade presença dos profissionais indispensáveis
na prestação de à sua execução, salvo se o doente
todo e qualquer consen:r ou pedir a presença de outros
elementos.
cuidado ou
serviço •  A vida privada ou familiar do doente não
pode ser objeto de intromissão, a não ser
que se mostre necessária para o
diagnós:co ou tratamento e o doente
expresse o seu consen:mento.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

•  Todas as informações referentes ao


estado de saúde do doente – situação
Ver garan4da a c l í n i c a , d i a g n ó s : c o , p r o g n ó s : c o ,
confidencialidade tratamento e dados de carácter pessoal –
são confidenciais.
de dados
associados ao seu •  Contudo, se o doente der o seu
processo clínico e consen:mento e não houver prejuízos
elementos para terceiros, ou se a lei o determinar,
podem estas informações ser u:lizadas.
iden4fica4vos
que lhe dizem •  Este direito implica a obrigatoriedade do
respeito segredo profissional, a respeitar por todo
o pessoal que desenvolve a sua a:vidade
nos serviços de saúde.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente
•  Esta informação deve ser prestada de
forma clara, devendo ter sempre em
conta a personalidade, o grau de
instrução e as condições clínicas e
psíquicas do doente.
Ter direito à
informação que •  Especificamente, a informação deve
abone a favor de conter elementos rela:vos ao diagnós:co
(:po de doença), ao prognós:co
uma melhor (evolução da doença), tratamentos a
prestação de efetuar, possíveis riscos e eventuais
serviços tratamentos alterna:vos.

•  O doente pode desejar não ser informado


do seu estado de saúde, devendo indicar,
caso o entenda, quem deve receber a
informação em seu lugar.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Direitos do Utente

Poder apresentar sugestões e reclamações

O doente, por si, por quem legi:mamente o subs:tua ou por


organizações representa:vas, pode avaliar a qualidade dos
cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações.

Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete


do utente e o livro de reclamações. O doente terá sempre de
receber resposta ou informação acerca do seguimento dado
às suas sugestões e queixas, em tempo ú:l.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente

O doente tem o dever de


zelar pelo seu estado de
saúde.

Isto significa que deve procurar garan:r o


mais completo restabelecimento e,
também, par:cipar na promoção da
própria saúde e da comunidade em que
vive.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente
O doente tem o
dever de fornecer
aos profissionais de
saúde todas as
informações
necessárias para
obtenção de um
correto diagnós4co
e adequado
tratamento.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente

O doente tem o
dever de respeitar
os direitos dos
outros doentes.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente

O doente tem o dever


de colaborar com os
profissionais de
saúde, respeitando as
indicações que lhe
são recomendadas e,
por si, livremente
aceites.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente

O doente tem o
dever de respeitar
as regras de
funcionamento dos
serviços de saúde.
Direitos e deveres do utente nos
cuidados de saúde
Deveres do Utente

O doente tem o dever de


u4lizar os serviços de saúde
de forma apropriada e de
colaborar a4vamente na
redução de gastos
desnecessários.
Bibliografia

•  Site Ordem dos Farmacêu:cos;


•  Estudo do setor das Farmácias em Portugal – Ordem dos
Farmacêu:cos;
•  hPps://hamaisvida.pt/evolucao-historica-da-farmacia-a-lenta-
introducao-do-sistema-quimico-em-portugal/
•  Revista Saúda – Farmácia Portuguesa - nº242

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