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DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO


2020/2021 Escola Secundária Campos Melo

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE ANO/TURMA 11ºE2

DISCIPLINA: HIGIENE SECURANÇA E CUIDADOS GERAIS (HSCG)

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM UFCD 6563

Nome: Ana Bernardo


Data de nascimento: 18/10/2003
Emil: anamiguel.bernardo08@gmail.com

COVILHÃ , 15/ 01 /2021

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Índice

Índice 2

Nota Introdutória.........................................................................................................................................................

A - ÁREA PESSOAL:...............................................................................................................................................
Informação pessoal________________________________________________________________________________________________

Autorretrato_____________________________________________________________________________________________________

B- AS APRENDIZAGENS QUE ADQUIRI DURANTE A UFCD 6563:..............................................

C- AVALIAÇÃO .......................................................................................................................................................

Relatório de auto- avaliação ________________________________________________________________________________________

Reflexão sobre os impactos da aprendizagem desta UFCD para o teu futuro profissional:_____________________________________

D- Anexos......................................................................................................................................................................

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Nota Introdutória

Este portfólio mostra as atividades / pesquisas realizadas para o desenvolvimento de conteúdos


referentes à UFCD 6563 e que constitui um instrumento de formação, neste caso, para obtenção de
conhecimentos e competências.

Esta componente, realizou-se numa perspetiva de formação de aquisição de conhecimentos, com a


orientação do Professor da disciplina, assim tive a oportunidade, de planear através de pesquisas e
refletir sobre os assuntos abordados no manual da UFCD.

A - ÁREA PESSOAL:
Informação pessoal

O meu nome é Ana Miguel Carvalho Bernardo, no meu primeiro 10ºano fui para o curso Ciências Tecnológicas com
o objetivo de seguir enfermagem, mas como não estava a conseguir os meus objetivos, mudei para o curso Técnico Auxiliar
de Saúde continuando com o mesmo objetivo, seguir enfermagem.

Legenda: Enfermeira a trabalhar no hospital

B- AS APRENDIZAGENS QUE ADQUIRI DURANTE A UFCD 6563:

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1. Conceito associados á lavagem, desinfecção e esterilização

1.1 Lavagem

1.1.1. Lavagem manual e mecânica

Métodos de Limpeza:

Lavagem Manual Lavagem mecânica

Lavar com detergente ou agente enzimático a 45º Limpeza com água

Escova Lavagem

Água com desinfectante Desinfecção

Inspeccionar o material quando seca, caso haja Secar


vestígios proceder novamente á limpeza

1.1.2.

1.1.3. Métodos de lavagem

Podem estabelecer-se vários tipos de limpeza como:

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Limpeza corrente- É aquela realizada enquanto o paciente se encontra nas dependências do hospital.

Limpeza terminal- É realizada após a saída do paciente, seja por alta, óbito ou transferência.

Limpeza de manutenção- Tem como objetivo manter o padrão de limpezas, nos intervalos entre as limpezas
concorrentes ou terminais, repondo materiais de higiene, recolhimento de resíduos e manutenção de superfícies.

1.2. A desinfeção

Tem a finalidade de destrui os microorganismos na forma vegetativa, existentes em superfícies inertes, mediante aplicação de
agentes químicos.

1.2.1 Desinfeção

É o processo de eliminação de formas vegetativas, existentes em superfícies inanimadas, mediante a aplicação de agentes
químicos e/ou físicos.

1.2.2 Tipologia de produtos utilizados na desinfeção

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1.2.3 Métodos de desinfeção

A eficácia do processo depende do nível de desinfeção e cada nível serve para um objetivo específico, devendo respeitar
também a superfície e ambiente a que se destina. Para isso, métodos de desinfeção diferentes são utilizados, podendo ser
físicos ou químicos.

Os fatores que influenciam a escolha do procedimento das superfícies ambientes são:

- Natureza do item a ser desinfetado

- Número de microrganismos presentes

- Resistência inata de microrganismos aos efeitos do germicida

- Quantidade de matéria orgânica presente

1.3 A esterilização

1.3.1 Esterilização e tipo de aplicação

A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que possam contaminar produtos,
materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são eliminados durante a esterilização organismos como vírus, bactérias e
fungos.
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A atividade dos agentes esterilizantes depende do número de fatores:

-Número e localização de microrganismos

-Resistência inata de microrganismos

-Fatores físicos e químicos

-Duração de exposição

-Formação de biofilmes

1.3.2 Métodos de esterilização: Baixa temperatura e alta temperatura

Métodos de Esterilização Térmicos

-Calor seco (estufa)

-Calor húmido (Vapor sob pressão – autoclaves)

-Radiação (Gama – Cobalto 60, Cobalto Ultravioleta)

Métodos de Esterilização Químicos

-Óxido de Etileno (ETO)

-Peróxido de Hidrogênio

-Ácido Per acético

-Formaldeído

-Glutaraldeído

2. Tipologia de produtos, aplicação e recomendações associadas

2.1 Produtos de lavagem

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Detergentes

Produto utilizado para a limpeza, contendo tensioativos destinados a favorecer a eliminação

da sujidade visível através da água.

O detergente não destrói os microrganismos por ação direta. Após a utilização de um detergente as superfícies ficam
visivelmente próprias, mas não desinfetadas

Detergentes e sabões

Os detergentes e sabões são tensioativos que desagregam a sujidade das superfícies mantendo-as em suspensão na solução de
lavagem. Esta ação favorece a redução da concentração de microrganismos juntamente com a eliminação da sujidade. Não
têm ação desinfetante

Critérios gerais de escolha dos detergentes

 Possuir uma eficácia máxima no domínio da limpeza

 Estável ao calor, frio, ar e humidade

 Inofensivo para os utilizadores

 Biodegradável em 90%

 Não ser agressivo para a pele ou material

 Facilmente diluído, se for de diluição

 Adaptado à qualidade da água (dureza)

 Facilidade no enxaguamento

 Embalagem adaptada às necessidades do utilizador

 Boa relação qualidade/ preço

 Não provocar riscos nem deixar resíduos após secagem

2.2 Produtos desinfetantes

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Uma política para os desinfetantes

 Chão: água e detergente na limpeza de rotina

 Superfícies: o mesmo seguido de desinfeção terminal com álcool ou com hipoclorito de sódio em situações
específicas.

 Material crítico: preferir lavagem mecânica seguida de esterilização ou desinfeção de nível elevado.

 Material semicrítico (SC) –lavagem mecânica com desinfeção térmica. (arrastadeira, urinóis, copos)  Material SC
Termo sensível (endoscópios) – Lavagem mecânica com desinfeção química. (OPA, Glutaraldeído, ácido
peracético).

Critérios de escolha dos desinfetantes

 Possuir um espectro de atividade adaptado aos objetivos:

 Bactericida, fungicida, viricida, mico bactericida

 Toxicidade mínima para os profissionais

 Acão prolongada no tempo

 Ser compatível e não danificar o material

 Embalagem adaptada às necessidades ou práticas (ser fácil de dosear)

 Boa relação qualidade/ preço

 Ter uma certa estabilidade

3. Roupas

3.1 O tratamento de roupas tendo em conta os níveis de risco

3.1.1 O equipamento de proteção individual

Equipamento de proteção individual é qualquer meio ou dispositivo destinado a ser utilizados por uma pessoa contra
possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade.

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Luvas: Proteção para as mãos do trabalhador ao tocar em artigos, roupas, superfícies contaminadas;

Máscara cirúrgica e proteção ocular: Indicado sempre que houver possibilidades de mucosas (nariz, boca ou olhos).

Touca ou gorro: Prevenção de infeções, protege o cabelo dos profissionais contra o sangue e outros fluidos.

Avental: Proteção do corpo em situações em que houver risco de contaminação.

Botas: Obrigatório na área suja, devem ser lavadas no final de cada turno.

Barreiras de proteção utilizadas nas etapas de processamento de roupa:

3.1.2. As técnicas de manuseamento da roupa suja e lavada

O processamento da roupa consiste em todos os passos requeridos para a coleta, transporte e separação da roupa suja, bem
como aqueles relacionados ao processo de lavagem, secagem, calandragem, armazenamento e distribuição.

A roupa suja deve ser imediatamente colocada em saco, onde permanecerá até a sua chegada ao serviço de processamento.

3.1.3. A recolha, o transporte, a triagem e o acondicionamento de roupa

3.1.3.1 A recolha de roupa suja: procedimentos e normas associadas


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A contaminação da roupa hospitalar depende basicamente da quantidade de sua sujidade e da proveniência desta sujidade.
Desta forma roupas sujas de fezes, secreções purulentas, urina, sangue, secreções vaginais, uretrais, gástricas e outras
secreções e excreções corporais apresentarão muito maior quantidade de microrganismos do que roupas com sujidade não
proveniente de pacientes, como alimentos, líquidos diversos e poeira.

Quanto maior a quantidade da sujidade, maior será a quantidade de microrganismos presentes na roupa suja. 
A seleção dos diferentes de tipos de roupa suja para escolha do programa de lavagem adequado, não deve ser feita na
lavandaria, mas no acondicionamento nas unidades ou enfermarias.

3.1.3.2. A triagem da roupa: tipo de roupa, tipo de procedimentos associados, identificação, selagem e
rotulagem

A separação é a fase do processamento que oferece maior risco aos trabalhadores.


A separação é ainda liderada pelo grau de sujidade, tipo de tecido e cor;
Há uma necessidade de pesagem após a separação e classificação, para adequar a carga ao processo de lavagem, forma de
lavagem e temperatura. 
O manuseio da roupa suja deve ser o mínimo possível, apenas o necessário para perfeita colocação das roupas na máquina e
para identificação de objetos estranhos colocados erradamente nos sacos;
Seria recomendável o uso de detetor de metais, para evitar o manuseio excessivo, os acidentes perfuro-cortantes representam
um sério risco de aquisição de infeções transmitidas pelo sangue e outros fluidos corporais;
A roupa que não apresenta sujidade aparente pode ser considerada não contaminada ou de sujeira leve.

a) Grau de sujidade

 Sujidade pesada- Roupa com sangue, vezes ou outras sujidades proteicas;

 Sujidade leve- Roupa sem presença de fluidos corpóreos;

b) Coloração da roupa

 Roupa branca e cores claras;

 Roupa de cores firmes;

 Roupas de cores desbotáveis;

As roupas podem ser classificadas como:

Lisas- lençóis, fronhas, colchas

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Tecidos felpudos- toalhas, roupões

Roupas cirúrgicas- campos operatórios, aventais

Uniformes e paramentos-camisas, camisolas, calças

Roupas especiais- cobertores

Absorventes-compressas, fraldas

3.1.4. Os circuitos de transporte de roupa

A separação da roupa limpa e suja deve ser rigorosa;


As unidades devem possuir carros de transporte para roupa suja e limpa (a roupa suja pode ser realizada em carros fechados
ou abertos, sendo que a roupa suja deve de ser transportada em sacos plásticos devidamente identificados.)
A distribuição de roupa limpa pode ser feita em carros de transporte fechados, se a roupa se encontra embalada em sacos
adequados pode ser distribuída num carro aberto; 
A roupa embalada deve ser acondicionada em sacos que devem ser de qualidade e resistência ao peso de modo a não romper
na sua manipulação e de uso exclusivo para este fim.
A maior parte da troca de roupa nos internamentos é realizada no período da manhã.

3.2. O acondicionamento de roupa suja e lavada

Após as etapas de calandragem, prensagem ou passagem, a roupa limpa é dobrada, podendo ser armazenada embalada ou
não;
A embalagem pode ser feita em sacos de plástico ou tecido, sendo estes últimos devem de estar limpos e devem ser mantidos
fechados;
A roupa separada em kits favorece o serviço de enfermagem visto que otimiza o trabalho;

3.3 A substituição de roupa e de produtos de higiene e conforto

3.3.1. Técnicas de substituição de roupas em camas, berços e macas desocupadas

Providenciar os recursos para junto do indivíduo.


Aprontar uma cadeira aos pés da cama com as costas voltadas para quem executa
Lavar as mãos
Trocar as roupas de cama segundo a técnica abaixo descrita:
- Posicionar-se de um dos lados da cama
- Remover a roupa debaixo do colchão de toda a cama, começando pela cabeceira até aos pés (à esquerda) e continuar a
desentalar dos pés para a cabeceira (à direita), ou vice-versa;

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Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a metade
oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e respetivo canto
e por fim a parte lateral.
- Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade oposta para dentro até junto do indivíduo, enrolando-o desse
lado.
-Cobrir o peito do indivíduo com o lençol de cima limpo e dobrado,

3.4 Normas e procedimentos de higiene, segurança e saúde no trabalho

As áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e equipamentos devem ser dimensionados de forma a que os
trabalhadores e os carros de transporte de roupa possam movimentar-se com segurança.

Nos postos de trabalho deve haver dispositivo seguro e com estabilidade, que permita aos trabalhadores alcançar locais altos
sem esforço adicional.

O trabalhador do serviço de reprocessamento de roupa deve ser capacitado a adotar uma mecânica corporal correta de forma a
preservar a sua saúde e integridade física.

ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem odores fétidos deve ser provido de sistema de exaustão ou outro
dispositivo que os minimize.

4. Limpeza e higienização de instalações/superfícies

4.1 Limpeza e higienização de instalações/superfícies da unidade do utente e/ou serviços tendo em conta os níveis
e zonas de risco

4.1.1.O equipamento de proteção individual

Os profissionais devem estar protegidos pelos equipamentos de proteção apresentados na tabela seguinte:

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Salienta-se, que as luvas constituem uma barreira de defesa eficaz no contacto com os produtos de limpeza, como detergentes
com ação corrosiva.

É indispensável a utilização de luvas adequadas sempre que se realizem trabalhos de risco como:

 No manuseamento de produtos contaminados incluindo materiais/equipamentos de limpeza;

 Na limpeza de áreas sujas e contaminadas;

 No manuseamento de materiais perfurantes;

4.1.2 Os produtos de lavagem:

4.1.2.1. Tipo de produtos

Os desinfetantes químicos são utilizados, frequentemente, para matar bactérias.

Contudo, na maioria dos casos, os desinfetantes químicos não são necessários.

Para que este tipo de produto atue corretamente é necessário cumprir as seguintes regras:

 Os desinfetantes não devem ser misturados. 

 As soluções desinfetantes só devem ser preparadas quando necessárias, pois perdem a eficácia se forem guardadas
algum tempo. 

 Primeiro, as superfícies devem ser limpas.

Detergentes sintéticos

Os detergentes sintéticos são feitos pela combinação de diferentes químicos, geralmente derivados do petróleo.

Detergentes neutros – por vezes designados como para todos os usos, são os mais comuns.

Detergentes alcalinos – são também conhecidos como detergentes para superfícies difíceis, ou desengordurantes, e são
utilizados em tarefas mais especializadas e difíceis. Não devem ser usados em objetos em superfícies delicadas.

Detergentes ácidos- Estes poderão ser fracos ou fortes, dependendo do tipo de ácido usado.

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Outros agentes de limpeza

Agentes compostos por solventes - É um líquido que dissolve depósitos de gorduras e óleos, que a água não consegue.

Agentes abrasivos - São também conhecidos por agentes erosivos ou para esfregar, sendo muito usados na limpeza de
acessórios sanitários, em loiças ou superfícies esmaltadas.

Os abrasivos são classificados numa escala de 1 a 10, em que 1 é o talco e 10 é o diamante. Estes agentes são os mais
prejudiciais para as superfícies, sendo que os abrasivos de textura mais fina são usados na remoção de embaciamento e
arranhões em superfícies metálicas, contudo, o seu uso frequente pode remover a cor metálica da superfície.

4.1.2.2. Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada

É importante seguir as instruções das embalagens, prestando especial atenção à diluição e avisos em relação à segurança.

A adição de demasiadas quantidades ou a diluição errada poderá danificar a superfície ou tornar necessária uma segunda
enxaguadela.

4.1.2.3. As precauções a ter em conta

Rotulagem

O Rotulo é o "Bilhete de Identidade" do Produto/Detergente. Deve conter:

 A denominação de venda

 Lista de ingredientes ou compostos

 Quantidade

 Data de validade

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 Condições especiais de conservação

 Identificação do lote

Fichas técnicas – devem conter:

 Identificação da Empresa

 Composição/Informação sobre os Componentes

 Primeiros Socorros

 Medidas de combate a Incêndios, fugas acidentais

 Manuseamento e armazenagem

 Controlo da Exposição

Facilmente inflamável- Arde facilmente, é proibido aproximar das chamas, não se deve ingerir, não se deve expor a altas
temperaturas;

Comburente- Em contacto com outras substâncias da origem a reações que libertam energia, não deve ser ingerido nem nos
devemos aproximar;

Tóxico- Prejudicial ao homem, usar luvas no manuseamento, não ingerir, não inalar;

Nocivo ou irritante- Os vapores não devem ser inalados, não ingerir, usar mascara no nariz e na boca;

Corrosivo- Ataca a matéria viva, não deve entrar em contacto com a pele, deve-se usar luvas e não se pode ingerir;

Radioativo- Substâncias radioativas, doses elevadas podem ser fatais;

4.1.2.4. Aplicação e utilização

Para a desinfeção são sempre preferíveis métodos físicos como o calor. O calor não é seletivo e não é afetado pela presença
de matéria orgânica, assegurando os melhores resultados.

De modo a uniformizar o consumo dos produtos e a utiliza-los de modo eficaz e sem riscos para doentes e profissionais. Esta
utilização baseia-se nos seguintes tópicos:
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O chão e as superfícies que não contactam diretamente com o doente não necessitam de aplicação de desinfetantes sendo
suficiente a sua lavagem com água quente e detergente.
Esta operação deve ser executada com luvas e avental impermeável.

Se o derrame for grande, deve ser removido primeiro com toalhas de papel devendo ser utilizados de acordo com as
indicações do fabricante. Não devem ser aplicados na remoção de urina porque podem libertar vapores tóxicos.
Pode-se, portanto, concluir que só em situações muito específicas está indicado o uso de desinfetantes químicos: endoscópios
flexíveis e remoção de matéria orgânica vertida ou situações de surto de infeção.

4.2 Os métodos e técnicas de lavagem associadas á higienização dos espaços

O risco de infeção está relacionado com a suscetibilidade dos utentes.

Cada área deve ser identificada como, critica, semicrítica ou não critica, de acordo com o quadro seguinte:

A frequência da limpeza, como se pode constatar no Quadro seguinte, é estipulada de acordo com a classificação das áreas.
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Exemplos de limpezas corrente a meio do dia:

Área crítica
UTI, centro cirúrgico, centro obstétrico e de recuperação pós-anestésica, isolamentos, setor de hemodiálise, banco de sangue,
laboratório de análises clínicas, banco de leite, dentre outros.

Área semicrítica
São as áreas ocupadas por pacientes que não necessitam de cuidados intensivos ou de isolamento. Ex.: Enfermarias,
ambulatórios.

Durante a limpeza das superfícies, devem respeitar-se as seguintes orientações:

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 Realizar a limpeza a húmido com água quente e detergente adequado, reforçando este procedimento em zonas com
manchas; 

 Após a limpeza, as superfícies devem ficar o mais secas possível e nunca "encharcadas";

 Dentro de cada área (Ex: sala de tratamentos) o pano deve ser exclusivo para cada tipo de equipamento

Limpeza do pavimento

 Na lavagem do pavimento deve ainda ter-se em conta que:

 A esfregona deve ser agitada dentro de cada balde e bem espremida;

 Devem adotar-se movimentos ondulantes e manter as franjas da esfregona abertas;

 A água deve ser quente e mudada frequentemente. Nas áreas críticas e semicríticas, por exemplo, a
água tem de ser mudada sempre entre salas e, dentro de cada sala, sempre que a água se encontre visivelmente suja,
para evitar a redistribuição de microrganismos;

Sempre que o pavimento possua ralos para escoamento de águas residuais, não se recomenda a utilização do método de duplo
balde. Nestas situações, o procedimento adequado consiste em espalhar uma solução de detergente no pavimento e esfregar,
empurrando de seguida as águas residuais para o ralo.

Método manual seco- A utilização de vassoura só é permitida em áreas não-críticas. Nas restantes áreas, a limpeza a seco
deve ser feita pela utilização de um aspirador, embora este não seja considerado método manual.

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Método mecânico através de máquinas automáticas de lavar e enxugar- Realizam um processo de lavagem através de escovas
ou discos, podendo aspirar simultaneamente a água das superfícies do pavimento.

Método mecânico através de jatos de vapor de água saturada sob pressão- Utilizado em qualquer superfície fixa,
conseguindo-se uma boa limpeza sem utilizar químicos, enxaguamento ou secagem.

4.3. Normas e procedimentos de Higiene, Segurança e Saúde no trabalho

Para realizar a higienização da unidade deveremos:

 Usar EPIS;

 Remover da unidade todo o material clínico, resíduos e roupa contaminada;

 Usar material adequado ao procedimento e á área a higienizar;

Recomendações:

 Lavar antes de desinfetar.

 Nunca juntar detergente e desinfetante.

 Nunca juntar água quente às desinfetantes pastilhas.

4.4. A limpeza e higienização de instalações/superfícies no pós-morte

Higienizar depósito de cadáveres

Recipientes de cadáveres e Pavimento- Lavar com água e detergente, desinfetar com hipoclorito a 2,5%.

4.5. A limpeza e higienização de instalações/ superfícies em unidades/ serviços específicos

HIGIENIZAR SALAS DE TRATAMENTO

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Utensílios:

 Verificar existência de material sujo e encaminha-lo para a central de esterilização.

 Remover o lixo dos recipientes e substituir sacos.

 Repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário e equipamentos:

 Lavar com água e detergente;

 Limpar e desinfetar os teclados dos computadores com álcool;

Pavimentos:

Aspirar a seco; lavar com água e detergente contendo bactericida;

Em caso de derramamento de sangue ou secreções, descontaminar com hipoclorito;

Higienizar gabinetes médicos e salas de enfermagem

Utensílios

Remover lixo dos recipientes e substituir sacos;

Substituir contentores de resíduos perigosos;

Repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário

Limpar com pano húmido;

Limpar e desinfetar os teclados dos computadores;

Equipamento

Limpar com água e detergente;

Pavimentos

Aspirar a seco;

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Lavar com água e detergente;

Higienizar instalações sanitárias

Utensílios

Remover lixo dos recipientes;

Repor toalhetes de papel, papel higiénico e doseadores de sabão líquido;

Lavatórios e Sanitas

Lavar com água e detergente;

Pavimentos e paredes de azulejo

Lavar com água e detergente;

Higienizar áreas comuns

Utensílios

Remover lixo dos recipientes e substituir sacos.

Mobiliário (cadeiras salas de espera)

Lavar com água e detergente;

Mobiliário (atendimento administrativo)

Lavar com água e detergente.

Pavimento

Aspirar a seco;

Lavar com água e detergente;

Higienizar salas de esterilização, lavandaria e rouparia

Equipamentos

Lavar com água e detergente e desinfetar com Álcool a 70º

Pavimentos
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Lavar com água e detergente.

Higienizar armazéns e farmácia

Remover lixo dos recipientes e substituir sacos.

Mobiliário

Lavar com água e detergente.

Pavimentos

Lavar com água e detergente.

Higienizar sala de Rx

Equipamento

Limpar com pano húmido.

Pavimento

Lavar com água e detergente.

5. Materiais
5.1.1 O equipamento de proteção individual

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5.1.2 A tipologia de materiais

Os materiais podem ser veículos da transmissão.

Por este motivo os métodos de descontaminação devem estar bem definidos. O pessoal destacado para a
descontaminação dos materiais deve ter formação nessa.

Na descontaminação do material deve ter-se em conta o nível de risco que ele representa de acordo com utilização que vai ter.
A descontaminação que se mantem atual é:

5.1.3. Os circuitos de entrega e recolha de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico

É da responsabilidade do técnico de saúde o envio do material à esterilização.


Deve ser procedimento comum a todos os utilizadores de material esterilizado, a observação e cumprimento
das normas de manutenção do mesmo, tendo sempre presente o cuidado de utilizar o material cuja data de
esterilização seja mais antiga.

5.1.4. A lavagem e desinfeção de materiais: material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico
5.1.4.1. Lavagem manual

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Sempre que o material seja processado manualmente deve ter-se em atenção os equipamentos de proteção
adequados (luvas grossas, máscara e proteção ocular e bata ou avental).

Quando for necessário escovar o material, este deve estar mergulhado a fim de evitar salpicos e formação de aerossóis.

5.1.4.2. Lavagem mecânica e desinfeção térmica

 Lavagem mecânica:

 Limpeza com água

 Lavagem

 Desinfetante

 Desinfeção

 Secar

Desinfeção Térmica

• Desmontar artigos

• Imergir totalmente os artigos na solução

• Monitorar tempo de imersão

• Identificar os recipientes

• Monitorar a concentração das soluções

• Garantir que os materiais fiquem secos

• Embalar adequadamente

• Utilizar EPI

5.1.4.3. Desinfeção química de material de apoio clínico e de material clínico


A desinfeção química de alto nível pode ser conseguida através de máquinas
ou manualmente com a utilização de desinfetantes de alto nível.

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Os desinfetantes de alto nível que estão disponíveis para utilização, são:


 Orto-ftalaldeído

 Desinfetantes á base de cloro

 Glutaraldeído e ácido paracético

Desinfetantes de nível intermédio:

 Álcool etílico a 70º

 Na DCC na concentração de 1000ppm

Desinfeção de baixo nível através de desinfetantes químicos:

 Álcool etílico

 Na DCC a 150ppm

 Amónio quaternário em toalhetes ou em pulverizador

5.2 Produtos de lavagem

5.2.1. Tipo de produtos

 Detergente desincrustante

 Detergente enzimático

 Detergente desengordurante

 Detergente de uso comum

5.2.2. Aplicação e utilização

Fatores que interferem na ação do desinfetante químico:

Quanto mais lisa, não porosa e simples for a superfície do artigo, mais favorável será ao processo de desinfeção.

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Os microrganismos apresentam diferentes níveis de suscetibilidade aos germicidas químicos, em função das suas
características próprias. Esta diferença determina a classificação dos germicidas em níveis, quanto ao seu espectro de ação.

Quantidade de matéria orgânica presente: sangue, fezes, muco, dentre outros materiais orgânicos presentes no artigo podem
ocasionar a ineficácia do germicida.

A escolha do germicida deve basear-se no nível de desinfeção necessário para uso seguro do artigo.

5.2.3. Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada

Um engano comum para limpeza é achar que misturar produtos aumenta a sua eficácia, o que não é verdade. Essa mistura
pode produzir gases tóxicos.
Nunca misturar produtos, nomeadamente desinfetantes e detergentes, sob pena de
provocar reações químicas.

5.2.4. As precauções a ter em conta

Ter em atenção as recomendações dos fabricantes quanto aos materiais:

O Cloro é corrosivo para a maioria dos metais e plásticos e para as borrachas;

O álcool causa secagem de alguns plásticos e borrachas;

5.3. Armazenamento e conservação de materiais

Só objetos empacotados podem ser descritos como estéreis.

Os materiais de empacotamento incluem:

Papel: previne a contaminação desde que esteja intacto.

Certos plásticos: só o polietileno e o polipropileno são adequados para a esterilização.

Têxteis não-tecidos descartáveis.

Contentores: podem ser utilizados se contiverem, apenas, material para utilização num único procedimento.

Os sistemas de empacotamento para objetos estéreis devem cumprir a legislação.

As condições de acondicionamento são essenciais para manter a integridade dos objetos esterilizados.

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5.4 Registos

O envio do material obriga ao preenchimento de uma requisição de material esterilizado


O envio do material para esterilizar deve ser conferido pelo técnico da Esterilização.
Sempre que exista alguma discrepância entre o que foi requisitado e o que foi fornecido e que não possa ser esclarecida na
altura, deverá ser deixada informação ao técnico do turno da noite, para que no turno da manhã seguinte se possa esclarecer a
situação.

6. Equipamentos

6.1.1. O equipamento de proteção individual

Máscaras

Máscaras de pano, gaze ou papel são ineficazes. Máscaras de papel com material sintético como filtro constituem uma
barreira eficaz contra os microrganismos.

Proteção dos doentes: os profissionais devem usar máscara para trabalhar na sala operatória, para cuidar de doentes imune
comprometidos.

Proteção dos profissionais: os profissionais devem usar máscara quando cuidam de doentes com infeções transmitidas pelo
ar.

Luvas

As luvas são utilizadas para:

Proteção dos doentes: os profissionais devem usar luvas estéreis nas cirurgias.

Proteção dos profissionais: os profissionais devem usar luvas não-estéreis nos cuidados a doentes com infeção
transmitida por contacto.

6.1.2. A tipologia de equipamentos


A limpeza e desinfeção de equipamentos é fundamental para a sua boa manutenção doestado de higiene bem como permite
manter de forma mais eficaz a sua operacionalidade e longevidade.

O equipamento que genericamente se encontra abrangido neste ponto, é o seguinte:


 Cama e unidade do doente
 Utensílios e materiais diversos

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 Material que não vai á esterilização:


- Pinça de Maguill
-Lamina de laringoscópio
-Nebulizador
 Mesas de trabalho
 Carros de higiene
 Bancada central e telefone

6.1.3. Os produtos de lavagem

6.1.3.1. Tipo de produtos

Lista de detergentes e desinfetantes:

 Detergentes em pó;

 Produtos cerosos derrapantes

 Detergentes e desinfetantes pré-diluídos;

 Produtos de limpeza;

6.1.3.2. Aplicação e utilização

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6.1.3.3. Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada

Em qualquer diluição de produtos concentrados, os usuários devem seguir as orientações do fabricante para obter o resultado
esperado. Deve-se estar atento às dosagens recomendadas, uma vez que nas dosagens manuais podem ocorrer erros na
diluição, oque inclusive compromete a eficácia do produto. O recipiente onde o produto é diluído deve estar limpo e ser
lavado entre a diluição de um produto e outro.

6.1.3.4. As precauções a ter em conta

Os detergentes a utilizar devem cumprir alguns requisitos:

Trazer indicações precisas de diluição;

Devem ser fornecidos aos serviços em embalagens pequenas;

Não devem conter desinfetantes;

Não devem conter cheiro irritante;

Não devem ser corrosivos;

As diluições só devem ser preparadas nos serviços;

As embalagens devem manter-se fechadas;

6.1.4. A lavagem e desinfeção de equipamentos

Os procedimentos de desinfeção devem:

 Ter um efeito detergente;

 Atuar independentemente do número de bactérias;

 Cumprir critérios para destruição de microrganismos;

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Nível de desinfeção do equipamento utilizado em doentes em relação ao tipo de cuidado:

6.1.5. Os métodos e técnicas de lavagem e desinfeção

Mapa de orientação para descontaminação de materiais e equipamentos

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6.1.6. Manuais e normas de instruções do fabricante

As fichas técnicas indicam as características técnicas da máquina, bem como os consumos.

O manual de instruções possui ainda todas as recomendações de funcionamento, utilização, manutenção, limpeza
e segurança, os quais devem ser seguidos.

Em caso de avaria, deve ser contactado o serviço de assistência técnica disponibilizado pela marca.

6.1.7. Manutenção preventiva

A limitação de recursos materiais, humanos e financeiros tem restringido o desenvolvimento de programas de manutenção
preventiva de Equipamentos Hospitalares.

Para a implementação da metodologia de priorização de equipamentos as informações necessárias são:

 Identificação do equipamento: nome do equipamento, marca, modelo e idade (se possível);

 Local ou sector a que o equipamento pertence;

 Estado do equipamento: se está em uso ou se está desativado;

6.1.8. Normas e procedimentos de higiene, segurança e saúde no trabalho

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A manutenção da higiene pessoal dos trabalhadores do serviço de limpeza é de extrema importância, a qual inclui
nomeadamente:

 Banho após o trabalho;

 Manutenção das unhas;

 Cabelo curto ou atado;

 Barba e bigode aparado e limpo;

 Proteção das feridas;

 Lavagem frequente das mãos;

É de salientar, que a lavagem das mãos deve ser realizada ao entrar e sair do trabalho, antes e após qualquer
procedimento, após retirar luvas, antes e após utilizar as instalações sanitárias e assoar o nariz, antes das refeições e ainda em
outras situações que se considere necessário. Acrescenta-se ainda que, mesmo durante o trabalho, deve evitar tocar-se, com as
luvas contaminadas, em locais de uso comum.

7. Materiais e equipamentos
7.1. A lavagem e desinfeção dos materiais e equipamentos de lavagem e higienização

7.1.1. O equipamento de proteção individual

Roupa de trabalho-Os profissionais devem usar uma farda pessoal ou roupa de rua coberta por uma bata branca.
Nos cuidados intensivos ou de queimados, tanto os homens como as mulheres devem vestir calças da farda e blusa
de manga curta.

Calçado- Em unidades assépticas e nos blocos operatórios, os profissionais devem usar calçado de utilização
exclusiva nessas áreas e que sejam fáceis de limpar.

Toucas- Em unidades assépticas, blocos operatórios os profissionais devem usar toucas ou barretes que cubram
completamente o cabelo.

7.1.2.A tipologia de materiais e equipamentos de lavagem/higienização

De forma a evitar a redistribuição cruzada de microrganismos nas superfícies de uma área para outra, por exemplo, panos,
esfregonas, rodos e baldes usados nas instalações sanitárias, não podem utilizar-se nas salas de tratamento, nem em copas e
refeitórios, senão estiverem adequadamente lavados e secos.
Por sua vez, quando existe mais do que uma sala de tratamentos, o equipamento e o material devem ser exclusivos de cada
sala. É igualmente fundamental, que o balde seja limpo e a água renovada de sala para sala.
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Registos que se devem obter:

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C-

7.2. Produtos de lavagem

Considera-se inaceitável a utilização de:

 Detergentes em pó

 Produtos cerosos derrapantes

 Detergentes e desinfetantes pré-diluídos

Quando a unidade de saúde considerar que a qualidade dos produtos utilizados não é
aceitável, reserva-se o direito de mandar proceder à análise do produto.

7.3. O tratamento, a lavagem e a desinfeção de materiais de lavagem

Deve existir em todos os serviços um local referenciado e adequado para o tratamento e armazenamento do material usado na
limpeza.

Os panos de limpeza e as cabeças das esfregonas devem ser lavados diariamente em máquina com ciclo de desinfeção pelo
calor e de preferência com ciclo de secagem.

Não é aconselhável o armazenamento prolongado de panos ou outros equipamentos.

7.4. O acondicionamento de produtos, materiais e equipamentos de lavagem e higienização

O material e equipamento usado na limpeza e desinfeção deve estar limpo e ser armazenado em compartimento
próprio e exclusivo, o qual deve ter os seguintes requisitos:

 Porta de entrada com identificação;

 Chão, paredes e teto revestido em material liso, lavável, resistente e imputrescível;

 Ventilação adequada;

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 Lavatório com torneira de comando não manual, dotado de sistema individual de secagem de mãos e doseador de
sabão líquido;

 Pia para despejos;

 Bancada com cuba de lavagem e superfície que permita a colocação de baldes invertidos;

 Suporte que permita a secagem das franjas das esfregonas em posição invertida;

7.5. Registos

8.O tratamento de resíduos

8.1.A receção, a triagem o transporte e o acondicionamento de resíduos: normas e procedimentos associados a cada
tipo de tratamento

8.1.1. Grupo I- resíduo que não apresentam exigências especiais no seu tratamento

Triagem:
 Resíduos de gabinetes, salas de reuniões e de convívio, instalações sanitárias, vestiários, resíduos de serviços de
apoio (bares, cozinhas/refeitórios, oficinas e armazéns);
 Papéis de todos os tipos;
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 Embalagens vazias e invólucros comuns;


 Restos de alimentos, embalagens de aerossóis/sprays;
 Garrafas de água, flores, jornais, revistas, latas e embalagens de sumos/refrigerantes.

Acondicionamento e transporte:

8.1.2. Grupo II- resíduos hospitalares não perigosos

Triagem:

 Fraldas e resguardos de uso único, não contaminados;

 Material de proteção individual que não contenha sangue;

 Embalagens vazias de medicamentos ou de outros produtos de uso clínico comum;

 Frascos de soro não contaminados com sangue ou com produtos do Grupo IV;

 Material ortopédico, não contaminado com sangue.

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Acondicionamento e transporte:

8.1.3. Grupo III- resíduos hospitalares de risco biológico

 Material de pensos que contenham sangue ou outra matéria orgânica;

 Material de proteção individual que contenha sangue ou outra matéria orgânica;

 Sacos de plástico de transporte das roupas contaminadas;

 Espátulas após utilização, DIU, luvas, material contaminado;

 Seringas;

 Restos de alimentos de doentes infetados ou suspeitos;

 Material exteriorizado aos doentes;

 Sistemas de administração de soro;

Acondicionamento e transporte

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8.1.4. Grupos IV- resíduos hospitalares específicos

Triagem:

 Seringas quando acopladas a agulhas;

 Objetos corto-perfurantes;

 Frascos e/ou ampolas contendo pelo menos uma dose;

 Limas de endodontia;

 Brocas;

Acondicionamento e transporte

8.2. O armazenamento de resíduos: normas e procedimentos associados a cada tipo de tratamento

CONDIÇÕES GERAIS

Cada local de produção deve estar equipado com recipientes destinados aos diversos tipos de resíduos hospitalares;

Cada recipiente deve corresponder às características do tipo de resíduo a receber, deve estar devidamente identificado e com a
referência da sala;

Os contentores/suportes de resíduos hospitalares reutilizáveis, devem ser lavados, desinfetados e secos antes da sua colocação
no serviço;

CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DO LOCAL DE ARMAZENAGEM DOS RESÍDUOS DOGRUPO III E IV:


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LOCALIZAÇÃO

O compartimento destinado a armazenamento de resíduos hospitalares deve ficar isolado, numa zona de fácil acesso ao
exterior, de forma a permitir uma adequada remoção final

CAPACIDADE

O compartimento deve ter, como capacidade mínima, a correspondente a tantos contentores quantos os
produzidos diariamente, vezes os dias de intervalos entre recolhas, acrescido do espaço para o armazenamento dos
contentores vazios

VENTILAÇÃO

O compartimento deve dispor de ventilação natural ou forçada, isto é entrada de ar fresco (do exterior do edifício) na parte
inferior do compartimento e saída de ar viciado (para o exterior do edifico).

ILUMINAÇÃO

O compartimento deve dispor de iluminação natural ou artificial.

ENERGIA

O compartimento deve dispor de energia elétrica para a instalação de possíveis sistemas de pesagem eletrónica e refrigeração.

ÁGUAS E ÁGUAS RESIDUAIS

O compartimento deve dispor de ponto de água e de ralo no pavimento com ligação à rede de drenagem de águas residuais.

9.Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde

9.1. Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua supervisão direta

O papel da Enfermagem consiste na implementação de práticas para o controlo desinfeções, nos cuidados ao doente.

 O enfermeiro é responsável por:

 Investigar o tipo de infeção e o microrganismo causal;

 Participar na formação dos profissionais;

 Fazer a VE das infeções hospitalares;

 Participar na investigação de surtos;

 Assegurar o cumprimento dos regulamentos locais e nacionais;

 Fazer a ligação com a saúde pública ou outras instituições, quando apropriado;

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Sob a orientação do enfermeiro, cabe ao técnico auxiliar de saúde:

 Desenvolver políticas para a utilização das técnicas de limpeza adequadas;

 Desenvolver políticas para a recolha, transporte e eliminação dos diferentes tipos de resíduos;

 Assegurar que os distribuidores de sabão líquido e de toalhetes de papel são enchidos regularmente;

 Informar o Serviço de Instalação e Equipamentos sobre qualquer necessidade de reparação;

 Cuidar das flores ou plantas das áreas públicas;

 Controlar as infestações;

 Fornecer formação apropriada a todos os novos funcionários e, periodicamente, a outros profissionais;

 Estabelecer métodos para a limpeza e desinfeção das camas;

 Determinar a frequência, para a lavagem de cortinas das janelas;

 Comunicar aos Responsáveis de Serviço, sempre que identificam a necessidade de renovação;

9.2. Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho/a

 De acordo com o respetivo perfil profissional, cabem ao Técnico/a auxiliar de saúde as seguintes tarefas específicas,
dentro desta temática: 

 Prevenção e controlo da infeção

 Aplicar as técnicas de higienização das mãos;

 Aplicar as técnicas de lavagem e desinfeção aos equipamentos do serviço;

 Desinfeção do material hoteleiro, material de apoio clínico e material clínico;

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 Aplicar as técnicas de lavagem higienização das instalações e mobiliário;

 Aplicar as técnicas de tratamento de resíduos;

 Aplicar as técnicas de tratamento de roupa;

AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

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A avaliação da prática simulada é da responsabilidade do professor, assim, autoavalio-me com 185 valores.

D- Anexos

Estrutura do portefólio:
Poderás utilizar textos, esquemas, etc…

Critérios de avaliação do portefólio:


190 a 200 pontos- Excelente ou muito próximo disso (perfeito), a todos os níveis. Completo (abrangendo todos os pontos do
índice do manual), texto e esquemas sem quaisquer pelágios. Muito boa criatividade. Obedece ao limite de páginas.

180 a 189 pontos- Portefólio muito bem feito, completo ou quase completo, abrangendo os pontos fundamentais do índice do
manual. Sem pelágios. Obedece ao limite de páginas.

170 pontos a 179 pontos- Portefólio bem feito e quase completo, abrangendo os pontos fundamentais do índice do manual.
Com poucos pelágios. Obedece ao limite de páginas.

160 pontos a 169 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz+, abrangendo praticamente todos os pontos do índice do manual.
Apenas se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas.

150 a 159 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo praticamente todos os pontos do índice do manual. Apenas
se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas.

140 a 149 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo a maioria dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas.

130 a 139 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo a maioria dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

120 a 129 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas.

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110 a 119 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

100 a 109 pontos- Portefólio feito de forma Satisfaz Pouco, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual.
Aceita-se apenas, cinco ou seis pelágios.

80 a 99 pontos- Portefólio feito de forma Não Satisfaz, faltando mais de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, sete a dez pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

0 a 79 pontos- Portefólio incompleto a muito incompleto, pouco estruturado e cuidado. Muitos pelágios.

O professor: Pedro Costa

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