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DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO


2020/2021 Escola Secundária Campos Melo

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE ANO/TURMA 11ºE2

DISCIPLINA: HIGIENE SECURANÇA E CUIDADOS GERAIS (HSCG)

PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM UFCD 6563

Nome: Letícia Duarte


Data de nascimento: 06/01/2004
Email: leticiatomasduarte@gmail.com

COVILHÃ , _____/ __________/2021

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Índice

Índice........................................................................................................2

Nota Introdutória....................................................................................3

A - ÁREA PESSOAL:............................................................................4
Informação pessoal_______________________________________________________________________________________________4

Autorretrato____________________________________________________________________________________________________4

B- AS APRENDIZAGENS QUE ADQUIRI DURANTE A UFCD 6563:_6


(atenção: utilizar o manual e fazer sobre todos os pontos do índice de 1 a 9)

C- AVALIAÇÃO ....................................................................................9
(teus argumentos de defesa da avaliação do portefólio)

Relatório de auto- avaliação _______________________________________________________________________________________9

Reflexão sobre os impactos da aprendizagem desta UFCD para o teu futuro profissional:___________________________________10

D- Anexos...............................................................................................12

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Nota Introdutória

Este portfólio mostra as atividades / pesquisas realizadas para o desenvolvimento de conteúdos referentes à
UFCD 6563 e que constitui um instrumento de formação, neste caso, para obtenção de conhecimentos e
competências. ………………………………………………………………………….

Esta componente, realizou-se numa perspetiva de formação de aquisição de conhecimentos, com a orientação
do Professor da disciplina, assim tive a oportunidade, de planear através de pesquisas e refletir sobre os
assuntos abordados no manual da UFCD.

A - ÁREA PESSOAL:

Informação pessoal

O meu nome é Letícia Duarte, tenho 17 anos e estou no 11º ano a tirar o curso de Técnico Auxiliar de
Saúde; como objetivos pessoais pretendo prosseguir estudos de enfermagem veterinária.

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B- As aprendizagens que adquiri durante a UFCD 6563


(atenção: utilizar o manual e fazer sobre todos os pontos do índice de 1 a 9)

UFCD: 6563 – Prevenção e controlo da infeção na higienização de roupas, espaços, materiais e equipamentos

 O ponto 1 deste módulo é “os conceitos associados à lavagem, desinfeção e esterilização”,


onde aprendemos:

A lavagem é o processo de remoção da sujidade a espaços ou objetos e


pode ser feita através de meios químicos, mecânicos ou
térmicos.

Para realizar uma lavagem é necessário o uso de sabão ou detergentes.

O sabão é um produto á base de sais alcalinos de ácidos gordos e é utilizado

O detergente é um produto destinado á limpeza de superfícies e tecidos, na sua composição tem


surfactante.

Há 4 métodos de limpeza:

A desinfeção é o processo de eliminação ou remoção de todos


os microrganismos na forma vegetativa, geralmente não atua nos esporos bacterianos e é feita em superfícies
Este processo é feito após a limpeza de uma superfície que teve contato com matéria orgânica.

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Os fatores que influenciam a escolha do procedimento de desinfeção das superfícies do ambiente são:
 Natureza do item a ser desinfetado,
 Número de microrganismos presentes,
 Resistência inata de microrganismos aos efeitos do germicida,
 Quantidade de matéria orgânica presente,
 Tipo e a concentração do germicida usado,
 Duração e a temperatura do contato com o germicida,
 Especificações e indicações de uso do produto pelo fabricante.

A esterilização é um processo que visa destruir todas as formas de vida microbianas que possam contaminar
produtos, materiais e objetos voltados para a saúde. Portanto, são eliminados durante a esterilização
organismos como vírus, bactérias e fungos.

Os fatores que influenciam a escolha do procedimento de esterilização das superfícies do ambiente são:
 Número e localização de microrganismos,
 Resistência inata dos microrganismos,
 Concentração e potencia do agente germicida,
 Fatores físicos e químicos,
 Presença de matéria orgânica,
 Duração de exposição,
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 Formação de biofilmes.

Métodos de esterilização
Esterilização térmica:
 Esterilização por calor húmido: exposição a vapor saturado com água a 121ºC durante 15 minutos ou
134ºC durante 3 minutos em autoclave;
 Esterilização por calor seco: exposição a160ºC durante 120 minutos ou 170ºC durante60 minutos, este
processo é menos fiável do que o processo por calor húmido.

Esterilização química:
 O óxido de etileno utilizado para a esterilização está a ser retirado em vários países por questões de
segurança e por questões de emissão de gases e efeito de estufa:
 O ácido é largamente usado nos EUA e noutros países, em sistemas automáticos.

 O segundo ponto aborda a tipologia de produtos, aplicação e recomendações associadas.


Produtos de lavagem:
Os detergentes são geralmente utilizados para a limpeza de pavimentos, equipamentos, utensílios e superfícies
de trabalho.
Estes devem cumprir os seguintes requisitos:
 Estar devidamente rotulado e identificado na embalagem de origem,
 Trazer indicações precisas de diluição,
 Ser diluído somente no momento em que vai ser utilizado,
 Ser usado na dose correta e de acordo com as instruções do fabricante,
 Ser biodegradável,
 Ser preferencialmente não iónico,
 Ter pH neutro ou ligeiramente alcalino.
 Manter-se fechado até ao início da sua utilização e sempre que não esteja a ser utilizado.
Produtos desinfetantes:
Não se recomenda o uso de desinfetantes na rotina. Estes devem ser utilizados exclusivamente nas situações
onde aja sague ou outra matéria orgânica.
No que diz respeito à utilização de desinfetantes, devem ser tomas as seguintes medidas:
 Conhecer a composição do produto,
 Respeitar as recomendações do emprego, doses, diluições e incompatibilidades,
 Utilizar sempre EPI’s recomendado para o manuseamento destes produtos,
 Limpar sempre o recipiente em que se diluiu ou utilizou o desinfetante,

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 Respeitar o tempo de conservação da diluição utilizada,


 Manter as embalagens das soluções desinfetantes fechadas quando não estão a ser utilizadas.

 No ponto 3 falamos sobre as roupas:

O EPI:

Os equipamentos de proteção individual devem ser usados sempre que existir risco de contato ou
aspersão de fluidos corpóreos no profissional durante os procedimentos, estes diminuem os riscos de
acidentes e de doença ocupacionais.

Os EPI’s usados na unidade de processamentos de roupa de serviços de saúde são:

Luvas Máscara cirúrgica Óculos de proteção

Touca ou gorro Avental Botas

As técnicas de manuseamento de roupa suja e lavada

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O processo da roupa inicia-se com a retirada da roupa suja das áreas onde foram utilizadas.

A roupa suja deve ser imediatamente colocada em saco, onde permanecerá até a sua chegada ao
serviço de processamento e é recomendado transportar a roupa dobrada ou enrolada a partir da área
de maior sujidade para a de menor sujidade e colocar no centro do saco aquelas que estiverem
molhadas ou mais sujas, evitando o vazamento de líquidos e a contaminação do ambiente, dos
funcionários ou de outros pacientes.

As grandes quantidades de sujidade sólida, como fezes e coágulos, presentes na roupa devem ser
removidos, com as mãos enluvadas e jogadas na sanita.

A recolha de roupa suja: procedimentos e normas associadas

Acondicionamento: colocar a roupa suja num saco de plástico ou de tecido, fechar os sacos
adequadamente de forma a impedir a sua abertura durante o transporte. Na unidade geradora o local
deve ser arejado e higienizado, conforme a rotina pré-estabelecida.

A triagem da roupa

Na sala de recebimento da roupa suja da unidade de processamento, a roupa deve ser classificada e
pesada antes de se iniciar o processo de lavagem.

A passagem da roupa pode ser realizada em duas etapas distintas: no momento do recebimento na
unidade de processamento, para fornecer dados para o controlo de custos, e após a separação e
classificação, para dimensionar a carga do processo de lavagem de acordo com a capacidade da
lavadora, e de acordo com o programa de fórmulas de lavagem.

A separação da roupa suja tem como objetivos:

 Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de acordo com o grau de sujidade e
com as suas características.

 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa.

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Parâmetros para a classificação da roupa suja:

Grau de sujidade:

 Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de acordo com o grau de sujidade e
com as suas características;

 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa.

Colocação da roupa:

 Roupa branca e cores claras,

 Roupa de cores firmes,

 Roupa de cores desbotáveis.

Tipo de fibra têxtil, tecido, formato, tamanho e tipo de peça:

 Lisas: lençóis, fronhas, colchas…

 Tecidos felpudos: toalhas, roupões…

 Roupas cirúrgicas: campos operatórios, aventais…

 Uniformes e paramentos: camisas, camisolas, calças, pijamas…

 Roupas especiais: cobertores…

 Absorventes: compressas cirúrgicas, fraldas…

Os circuitos de transporte de roupa:

Ao transportar a roupa para a unidade de processamento externa ao serviço de saúde é fundamental


que:

 A separação entre a roupa limpa e suja deve ser rigorosa, envolvendo preferencialmente
veículos distintos.

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 O veículo pode ser divido fisicamente em dois ambientes com acessos independentes para
separar a roupa limpa da suja.

 Se a unidade de processamento possuir apenas um veiculo para o transporte de roupa limpa e


suja deve primeiramente distribuir a roupa limpa e depois coletar a roupa suja.

A distribuição de roupa limpa para as unidades é feita pelo pessoal de unidade de processamento
de roupas ou de hotelaria.

O acondicionamento de roupa suja e lavada

Ao embalar a roupa limpa em saco, este deve estar limpo e ser mantido fechado.

Recomenda-se embalar a roupa impa proveniente de unidade de processamento terceirizada para


evitar a sua contaminação durante transporte. A roupa embalada tem as seguintes vantagens:

 Maior segurança ao serviço, que está recebendo roupa limpa,

 Redução de riso de contaminação,

 Maior facilidade do controlo da roupa.

Técnicas de substituição de roupa em camas, berços e macas desocupadas

 Providenciar os recursos para junto do indivíduo.


 Aprontar uma cadeira aos pés da cama com as costas voltadas para quem executa
 Lavar as mãos
 Trocar as roupas de cama segundo a técnica abaixo descrita:
 Posicionar-se de um dos lados da cama
 Remover a roupa debaixo do colchão de toda a cama, começando pela cabeceira até aos pés (à
esquerda) e continuar a desentalar dos pés para a cabeceira (à direita), ou vice-versa;
 Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo, depois dobrar outra vez ao meio, no
sentido da largura e colocar nas costas da cadeira;
 Executar de igual modo para o cobertor;
 Manter a dobra em cima do lençol que cobre o indivíduo, fazer outra em baixo, seguida de duas dobras
laterais, começando pelo lado oposto;
 Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado oposto da cama, ajustando a almofada;
 Remover o resguardo, enrolando-o ou dobrando-o em leque até ao meio da cama, encostando-o bem
ao indivíduo. Executar do mesmo modo ao lençol de baixo.

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 Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar
em leque a metade oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade da cabeceira e fazer o
canto, depois a metade dos pés e respetivo canto e por fim a parte lateral.
 Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a
 metade oposta para dentro até junto do indivíduo, enrolando-o desse lado.
 Virar o indivíduo, ajustando a almofada
 Posicionar-se do lado oposto
 Remover o resguardo e o lençol de baixo descartando-os no saco da roupa suja
 Tapar o colchão desenrolando e entalando o lençol de baixo, fazendo os cantos na extremidade superior
e inferior. Entalar o resguardo desse lado.
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se no meio da cama
 Aprontar o lençol que cobre o indivíduo, desfazendo as dobras laterais
 Posicionar-se de novo no lado oposto onde iniciou a cama.
 Cobrir o peito do indivíduo com o lençol de cima limpo e dobrado, pedindo-lhe para o segurar. Se não
for possível, entalar sob os ombros.
 Reunir a extremidade inferior do lençol limpo e a extremidade superior do que se vai retirar.
 Remover o lençol sujo, cobrindo simultaneamente o indivíduo com o limpo. Executar o canto desse lado.
 Aplicar um cobertor ou edredão sobre o lençol de cima
 Executar o canto do cobertor ou edredão e do lençol em simultâneo, fazendo uma dobra junto aos pés,
depois de entalar a roupa na extremidade inferior da cama
 Aplicar a colcha sobre o cobertor ou edredão e fazer o respetivo canto.
 Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da colcha, de forma a envolver o cobertor ou
edredão e executar a dobra do lençol sobre ambos.
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se.
 Assegurar a recolha do material.
 Lavar as mãos.

 No ponto 4 abordamos a limpeza e higienização de instalações / superfícies

A limpeza e higienização de instalações e superfícies da unidade do utente e/ou serviços tendo em conta
os níveis e zonas de risco

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É indispensável a utilização de luvas adequadas sempre que se realizem trabalhos de risco, nomeadamente:

 No manuseamento de produtos contaminados ou suspeitos de contaminação incluindo


materiais/equipamentos de limpeza,

 Na limpeza de áreas sujas e contaminadas,

 Na limpeza de pavimentos, materiais e equipamentos de medio e alto risco,

 No manuseamento de materiais corto-perfurantes,

 Durante a manipulação de produtos agressivos para a pele.

Tipos de produtos:

Desinfetantes químicos – estes são utilizados frequentemente para matar bactérias.

Detergentes sintéticos – são feitos pela combinação de diferentes químicos, geralmente derivados de
petróleo.

Estes não formam espuma quando adicionados à água e podem ser de 3 tipos:

1. Detergentes neutros – por vezes designado como para todos os usos, são os mais comuns.

2. Detergentes alcalinos – são também conhecidos como detergentes para superfícies difíceis ou
desengordurantes e são utilizadas em tarefas mais especializadas e difíceis.

3. Detergentes ácidos – são usados geralmente para a limpeza de casas e banho, para a remoção de
estuque e cimento de superfícies novas e para a remoção de nodoas causadas por deposito de cal
nas torneiras que pingam.

Outros agentes de limpeza:

Agentes compostos por solventes – em termos de limpeza, um solvente é um líquido que dissolve
depósitos de gorduras e óleos que a água não consegue.

Agentes abrasivos – são conhecidos por agentes erosivos ou para esfregar sendo muito usados na
limpeza de acessórios sanitários em loiças ou superfícies esmaltadas. Estes são classificados de 1 a 10
em que o 1 é o talco e o 10 o diamante, em termos de limpeza os mais usuais são os por volta de 6.

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Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada

Diferentes agentes de limpeza requerem diferentes tipos de diluição, portanto devem ser tomados
cuidados ao adicionar a quantidade certa de água ou outro liquido, à medida do agente de limpeza.

As precauções a ter em conta

 Rotulagem,

 Fichas técnicas,

 Simbologia de segurança:

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Facilmente inflamável Comburente Tóxico Nocivo ou irritante

Corrosivo Radioativo

Aplicação e utilização

Deve ter-se utilização racional com os desinfetantes e saber como usa-los, para isso seguimos os
seguintes pressupostos:

O chão e as superfícies que não contatem diretamente com o doente não necessitam de aplicação de
desinfetante sendo suficiente a sua lavagem com água quente e detergente.

Contudo quando houver sangue ou matéria orgânica deve-se utilizar desinfetante para a sua remoção.

De um modo geral utiliza-se produtos à base de cloro e que tem apresentações diversas: solução,
grânulos, pastilhas.

Pode-se, portanto, concluir que só em situações muito especificas esta indicado o uso de desinfetantes
químicos.

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Na maior parte das situações deve-se recorrer às máquinas de lavagem/desinfeção que


descontaminam e desinfetam o material já seco, pronto para ser empacotado sem necessitar o
manuseamento pelos profissionais d reduzindo assim o isco de contaminação.

Os métodos e técnicas de lavagem associadas à higienização dos espaços

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Normas e procedimentos de higiene, segurança e saúde no trabalho

Iniciar a lavem pelas superfícies altas de cima para baixo e posteriormente os pavimentos da zona mais limpa
para a mais suja, do fundo da sala para a pota. Superfícies altas e pavimentos deveram ser desinfetados em
situações de:

 Derrame de fluidos,

 Derrame de medicamentos,

 Desinfeção periódica/programada,

A limpeza e higienização de instalações/ superfícies no pós-morte

Higienizar deposito de cadáveres

 Lavar o recipiente de cadáveres com água e detergente

 Lavar o pavimento com água e detergente

A limpeza e higienização de instalações/ superfícies em unidades/ serviços específicos

Higienizar salas de tratamento:

Utensílios-

 Verificar existência de material sujo e encaminha-lo devidamente acondicionado para a central de


esterilização.

 Remover o lixo dos e substituir sacos.

 Verificar/repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário e equipamento –

 Lavar com água e detergente e desinfetar adequadamente com o produto em uso na instituição.

 Limpar e desinfetar os teclados dos computadores.


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Pavimentos-

 Aspirar a seco, lavar com água e detergente contendo bactericida.

 Em caso de derramamento de matéria orgânica, descontaminar com hipoclorito. Remover o lixo


grupo III.

Higienizar gabinetes médicos e salas de enfermagem:

Utensílios-

 Remover lixo de recipientes e substituir sacos.

 Substituir contentores de resíduos perigosos.

 Verificar/ repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário-

 Limpar com pano húmido.

 Limpar e desinfetar os teclados dos computadores.

Equipamento-

 Limpar com água e detergente adequadamente com o produto em uso na instituição.

Pavimentos-

 Aspirar a seco, lavar com água e detergente contendo bactericida.

Higienizar instalações sanitárias:

Utensílios-

 Remover lixo de recipientes e substituir sacos.

 Verificar/ repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Lavatórios e sanitas-

 Lavar com água e detergente, desinfetar com hipoclorito.

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Pavimentos e paredes de azulejo-

 Lavas com água e detergente.

Higienizar áreas comuns:

Utensílios-

 Remover lixo de recipientes e substituir sacos.

Mobiliário (cadeiras da sala de espera) -

 Limpar com água e detergente e desinfetar.

Mobiliário (atendimento administrativo) -

 Lavar com água e detergente.

Pavimentos-

 Aspirar a seco, lavar com água e detergente.

Higienizar salas de esterilização, lavandaria e rouparia:

Equipamento (bancadas inox) -

 Limpar com água e detergente e desinfetar.

Pavimentos-

 Lavar com água e detergente.

Lavatório –

 Lavar com água e detergente, desinfetar com hipoclorito.

Balança-

 Limpar com pano húmido, desinfetar com álcool.

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Pavimento-

 Lavar com água e detergente desinfetar com hipoclorito.

Higienizar armazéns e farmácia:

Utensílios-

 Remover o lixo dos recipientes e substituir sacos.

Mobiliário (estantes, armários) –

 Lavar com água e detergente.

Pavimentos-

 Lavar com água e detergente.

Higienizar sala de raio x:

Equipamento-

 Limpar com pano húmido, desinfetar.

Pavimento-

 Lavar com água e detergente.

 No ponto 5 abordamos os materiais.

A lavagem e desinfeção dos materiais:

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Tipologia de materiais:

Os circuitos de entrega e recolha de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico:

É da responsabilidade do técnico de saúde o envio do material à esterilização.

Deve ser procedimento comum a todos os utilizadores de material esterilizado, a observação e cumprimento das
normas de manutenção do mesmo, tendo sempre presente o cuidado de utilizar o material cuja data de
esterilização seja mais antiga.

A lavagem e desinfeção de materiais: material hoteleiro, materiais: material hoteleiro, material clínico e
material de apoio clínico.

Sempre que o material seja processado manualmente deve ter-se em atenção a proteção do operador com os
equipamentos de proteção adequados.
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Lavagem mecânica e desinfeção térmica:

Deve dar-se preferência à lavagem mecânica sempre que possível, porque alem de ser um método que permite
a monitorização e validação, coloca menos riscos para o pessoal.

As tinas ultrassónicas devem ser utilizadas para lavar materiais complexos e de difícil lavagem.

A desinfeção do material pode ser de 2 tipos:

 Química- desinfetantes

 Física- aumento de temperatura.

Existem 3 níveis de desinfeção de acordo com o nível de risco do material e com a contaminação presente:

 Alto nível – destrói todas as bactérias vegetativas, todos os vírus, mas não necessariamente todos os
esporos.

 Nível intermedio- destro todas as bactérias vegetativas, incluindo o vírus da tuberculose, mas não
necessariamente todos os vírus ou esporos.

 Baixo nível- destrói a maior parte das bactérias patogénicas e alguns vírus.

Desinfeção química de material de apoio clínico e de material clínico

A desinfeção química de alto nível pode ser conseguida através de máquinas ou manualmente com a utilização
de desinfetantes de alto nível.

Os desinfetantes de alto nível que estão disponíveis para a utilização, são:

 Orto- ftalaldeíco

 Glutaraldeíco

 Acido paracético

 Os desinfetantes à base de cloro

A desinfeção química de nível intermedio pode ser conseguida através de máquinas em que muitas vezes é
associada à desinfeção térmica, e manualmente com a utilização de desinfetantes.
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Os desinfetantes de nível intermedio que estão disponíveis para a utilização são:

 Álcool etílico a 70ª

 Na DCC na concentração de 1000 ppm.

O desinfetante de baixo nível pode ser conseguido através de utilização de desinfetantes químicos:

 Álcool etílico ou isopropílico

 Na dcc 100 a 150 ppm

 Amónio quaternário em toalhetes ou em pulverizador.

Tipos de produtos:

Os tipos que estão destinados à lavagem de doentes ou das mãos dos profissionais, não são adequados para
lavar material.

Pode utilizar-se:

 Detergente desincrustante,

 Detergente enzimático,

 Detergente desengordurante,

 Detergente de uso comum,

 Detergente/ desinfetante.

Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada:

Nunca misturar produtos, nomeadamente desinfetantes e detergentes, sob pena de provocar reações químicas
toxicas e/ou de anular o efeito de desinfetante.

As precauções a ter em conta:

Ter em atenção as recomendações dos fabricantes quanto às incompatibilidades dos materiais:


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 O cloro é corrosivo para a maioria dos metais e plásticos e para as borrachas, dependendo da
concentração e tempo de contacto.

 O álcool causa secagem de alguns plásticos e borrachas e também de materiais de silicone.

Armazenamento e conservação de materiais:

O objetivo deve ser empacotado para a esterilização. Só objetos empacotados poem ser descritos como estéreis.

Registos:

O envio do material obriga ao preenchimento de uma requisição de material esterilizado.

O envio do material para esterilizar deve ser obrigatoriamente conferindo pelo técnico da esterilização.

 No ponto 6 abordamos os equipamentos

A tipologia de equipamentos

A limpeza e desinfeção de equipamentos é fundamental para a sua boa manutenção do estado de higiene bem
como permite manter de forma mais eficaz a sua operacionalidade e longevidade.

O equipamento que genericamente se encontra abrangido neste ponto, é o seguinte:

 Cama e unidade do doente com todos os seus componentes,

 Utensílios e materiais diversos como jarros, baldes, pentes, escovas…

Material que não vai à esterilização, mas que carece de desinfeção após a sua limpeza com água corrente e
detergente, para retirar restos de matéria orgânica:

 Pinça de Maguill

 Lamina de laringoscópio

 Nebulizador do ventilador

 Mascara de ventilação não invasiva

 Transdutor de pressões do ventilador

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 Mesas de trabalho

 Carros de higiene e de penso

 Cadeiras e cadeirões de napa

 Bancada e telefone

Os produtos de lavagem:

Em termos gerais, considera-se inaceitável a utilização de:

 Detergentes em pó.

 Produtos cerosos derrapantes.

 Detergentes e desinfetantes pré-diluídos ou que estejam fora da embalagem de origem

 Produtos de limpeza ou de desinfeção sem ficha de segurança.

Preparação de produtos: mistura, diluição e dosagem adequada:

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Em qualquer diluição de produtos concentrados, os usuários devem seguir as orientações do fabricante para
obter o resultado esperado. As diluições devem ser feitas com muito cuidado, evitando respingos de produtos
concentrados, tanto no auxiliar de limpeza como no ambiente onde se faz a manipulação.

As precauções a ter em conta:

 Os detergentes devem cumprir alguns requisitos:

 Trazer indicações precisas da diluição.

 Devem ser fornecidos aos serviços em embalagens pequenas, devidamente rotulados e identificados em
embalagem de origem.

 Não devem conter desinfetantes.

 Não devem conter cheiro irritante para as vias respiratórias ou outros alergénios.

 Não devem ser corrosivos.

 As diluições só devem ser preparadas nos serviços por altura da utilização

 As embalagens devem ser mantidas fechadas.

A lavagem e desinfeção de equipamentos:

A desinfeção destrói microrganismos prevenindo a transmissão entre doentes. Os procedimentos de desinfeção


devem:

 Cumprir critérios para destruição de microrganismos,

 Ter um efeito detergente,

 Atuar independentemente do número de bactérias presentes, do grau de dureza da água ou da


presença de sabão e proteínas.

Para que sejam aceitáveis em ambiente hospitalar, deve ser:

 Fáceis de usar,

 Não-voláteis,

 Não nocivos para equipamento, profissionais e doentes,


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 Sem cheiro desagradável,

 Eficazes em curto espaço de tempo.

Nível de desinfeção do equipamento utilizado em doentes em relação ao tipo de cuidado:

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Os métodos e técnicas de lavagem e desinfeção:

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Manutenção preventiva

Embora a manutenção preventiva seja necessária para ampliar a vida útil do equipamento com a
consequente redução dos custos e aumento da sua segurança e desempenho, a limitação de recursos
materiais, humanos e financeiros tem restringido o desenvolvimento de programas de manutenção
preventiva de equipamentos hospitalares.

Para a implementação da metodologia de priorização de equipamentos para o programa de


manutenção preventiva, as informações necessárias são:

 Identificação do equipamento: nome, marca, modelo e idade

 Local ou setor a que o equipamento pertence,

 Estado do equipamento se esta em uso ou se está desativado,

 Grau de utilização do equipamento: a sua importância para o hospital,

 Obsolescência tecnológica: se o equipamento satisfazer as atuais necessidades dos usuários.

Normas e procedimentos de higiene, segurança e saúde no trabalho

A manutenção de higiene pessoal dos trabalhadores do serviço de limpeza é de extrema importância a


qual inclui nomeadamente:

 Banho apos trabalho,

 Manutenção das unhas,

 Cabelo curto ou atado,

 Barba e bigode aparado e limpo,

 Proteção das feridas,

 Lavagem frequente das mãos.

 No ponto 7 abordamos os materiais e equipamentos


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A lavagem e desinfeção dos materiais e equipamentos de lavagem e higienização

Roupa de trabalho:

Os profissionais devem normalmente usar farda pessoal ou roupa de rua coberta por um ata branca.

As fardas de trabalho devem ser feitas de material de fácil lavagem e descontaminação. Se for possível deve-se
mudar de farda todos os dias e sempre após contaminação com sangue ou outros fluidos.

Calçado:

Em unidades assépticas e nos blocos operatórios, os profissionais devem usar calçado de utilização exclusiva
nessas áreas e que sejam fáceis de limpar.

Toucas:

Em unidades assépticas, blocos operatórios ou enquanto se executam procedimentos invasivos selecionados, os


profissionais devem usar toucas ou barretes que cubram completamente o cabelo.

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A tipologia de materiais e equipamentos de lavagem/ desinfeção:

Os produtos de lavagem:

A lista de detergentes e desinfetantes a utilizar deve ser submetida à aprovação da Comissão de Controlo de
Infeção da Região de Saúde.

O tratamento, a lavagem e a desinfeção de materiais de lavagem:

Deve existir em todos os serviços um local referenciado e adequado para o tratamento e armazenamento do
material usado na limpeza.

Os panos de limpeza e as cabeças das esfregonas ou franjinhas devem ser lavados diariamente em máquina com
ciclo de desinfeção pelo calor e de preferência com o ciclo de secagem.

Os baldes devem ser lavados com água quente e detergente após o uso e guardados secos ou invertidos.

As luvas de ménage devem ser lavadas no final do trabalho, da seguinte forma: antes de as retirar, lavar
primeiro como se estivesse a lavar as mãos, depois tirá-las e lavá-las do avesso e pendura-las para escorrer e
secar.

O acondicionamento de produtos, materiais e equipamentos de lavagem e higienização


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O material e equipamento usado na limpeza e desinfeção deve estar limpo e ser armazenado em
compartimentos próprio e exclusivo, o qual deve ter os seguintes requisitos:

 Porta de entrada com identificação;

 Chao paredes e teto revestidos em atrial liso, lavável, resistente e imputrescível;

 Ventilação adequada;

 Lavatório com torneira de comando não manual, dotado de sistema individual de secagem de mãos e
doseador de sabão líquido;

 Pia para despejos;

 Bancada com cuba de lavagem e superfície que permita a colocação de baldes invertidos;

 Suporte que permita a secagem das franjas das esfregonas e posição invertida;

 Recipiente para resíduos acionado por comando não manual;

 Local próprio para guardar detergentes e desinfetantes devidamente sinalizado;

 Local de armazenamento de material limpo e seco;

 Loca para guardar panos e franjas sujos;

 Local para guardar o equipamento;

 Área suficiente para guardar o carro de limpeza.

Registos:

Exemplo de mapa de registo de efetivação da atividade:


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 No ponto 8 abordamos o tratamento de resíduos

Receção, na triagem o transporte e o acondicionamento de resíduos: normas e procedimentos associados a


cada tipo de tratamento:

Grupos I e II

São resíduos não perigosos e equiparados a resíduos sólidos urbanos, não apresentando exigências especiais no
seu tratamento. São resíduos provenientes de serviços gerais e administrativos, embalagens e invólucros
comuns, material ortopédico sem vestígios de sangue, entre outros. 

Devem ser alvo de triagem que permita a sua reciclagem ou reutilização, devendo o excedente ser
acondicionado em sacos de cor preta encaminhado para o mesmo destino final que os resíduos sólidos urbanos. 

Grupo III 

São resíduos de risco biológico, ou seja, resíduos contaminados ou suspeitos de contaminação. São exemplos os
resíduos que resultam da administração de sangue e derivados, material ortopédico com vestígios de sangue,
material que esteve em contacto com produtos contaminados, entre outros. Estes devem ser acondicionados no
local de produção em sacos de plástico de cor branca, com indicação de risco biológico, sendo armazenados
temporariamente em contentor verde específico. 

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Posteriormente são encaminhados para destino final por operadora certificada, após o preenchimento das
GAR’s – guias de acompanhamento de resíduos. 

Grupo IV

Os resíduos hospitalares de grupo IV são resíduos de risco químico e outros específicos, como material cortante
e perfurante (agulhas, bisturis, lamelas, seringas com agulha acoplada), peças anatómicas identificáveis,
produtos químicos e fármacos rejeitados, citostáticos e todo o material utilizado na sua manipulação e
administração, entre outros. Os resíduos líquidos perigosos que entrem em contacto com material biológico são
também classificados neste grupo. 

Estes resíduos devem ser acondicionados em sacos de cor vermelha e colocados em contentores específicos
amarelos, com exceção dos materiais cortantes e perfurantes que devem ser acondicionados em recipientes não
perfuráveis, também amarelos com tampa vermelha. A recolha para destino final será realizada pela operadora
certificada, após o preenchimento das GAR’s – guias de acompanhamento de resíduos.

 No ponto 9 abordamos as tarefas em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do


técnico auxiliar de saúde.

Tarefas que sob orientação de um profissional de saúde tem de executar sob sua supervisão direta

Sob orientação o enfermeiro, cabe ao técnico auxiliar de saúde:

 Classificar as diferentes áreas do hospital segundo as necessidades de limpeza;

 Desenvolver políticas para utilização das técnicas de limpeza adequadas: procedimento, frequência,
produtos a utilizar… para cada tipo de sala, desde a mais contaminada à mais limpa e assegurar o
cumprimento das políticas;

 Desenvolver políticas para a recolha, transporte e eliminação dos diferentes tipos de resíduos;

 Assegurar que os distribuidores de sabão líquido e de toalhetes de papel são enchidos regularmente;

 Informar o SIE sobre qualquer necessidade de reparação: frendas, defeitos no equipamento sanitário ou
elétrico;

 Cuidar das flore ou plantas das áreas publicas;

 Controlar as infestações;

 Fornecer formação apropriada a todos os novos funcionários e periodicamente outros profissionais a


formação especificas sempre que uma nova técnica é introduzida;
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 Estabelecer métodos para a limpeza e desinfeção das camas;

 Determinar a frequência, para a lavagem de cortinas das janelas, da cortina entre camas;

 Comunicar aos responsáveis do serviço sempre que identificam a necessidade de renovação ou


aquisição de mobiliário novo, incluindo camas especiais para os doentes, para determinar a facilidade e
limpeza.

Tarefas que sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho

De acordo com o respetivo perfil profissional cabem ao TAS as seguintes tarefas especificas, dentro desta
temática:

 Prevenção e controlo da infeção: princípios, medidas e recomendações

 Aplicar as técnicas de higienização das mãos de acordo com normas e procedimentos definidos;

 Aplicar as técnicas de lavagem e desinfeção aos equipamentos do serviço;

 Aplicar as técnicas de lavagem e desinfeção a material hoteleiro material de apoio clínico e material
clínico;

 Aplicar as técnicas de lavagem e desinfeção das instalações e mobiliário da unidade do utente/serviço;

 Aplicar as técnicas de tratamento de resíduos: receção, identificação, manipulação, triagem, transporte


e acondicionamento;

 Aplicar as técnicas de tratamento de roupa: recolha, triagem, transporte e acondicionamento;

 Aplicar as técnicas de tratamento, lavagem e desinfeção aos equipamentos e materiais utilizados na


lavagem e higienização das instalações/ superfícies da unidade/ serviço.

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Critérios de avaliação do portefólio:


190 a 200 pontos- Excelente ou muito próximo disso (perfeito), a todos os níveis. Completo (abrangendo todos os pontos do
índice do manual), texto e esquemas sem quaisquer pelágios. Muito boa criatividade. Obedece ao limite de páginas.

180 a 189 pontos- Portefólio muito bem feito, completo ou quase completo, abrangendo os pontos fundamentais do índice do
manual. Sem pelágios. Obedece ao limite de páginas.

170 pontos a 179 pontos- Portefólio bem feito e quase completo, abrangendo os pontos fundamentais do índice do manual.
Com poucos pelágios. Obedece ao limite de páginas.

160 pontos a 169 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz+, abrangendo praticamente todos os pontos do índice do manual.
Apenas se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas.

150 a 159 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo praticamente todos os pontos do índice do manual. Apenas
se tolera alguns pelágios. Obedece ao limite de páginas.

140 a 149 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo a maioria dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas.

130 a 139 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, abrangendo a maioria dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

120 a 129 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Obedece ao limite de páginas.

110 a 119 pontos- Portefólio feito de forma, satisfaz, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, três ou quatro pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

100 a 109 pontos- Portefólio feito de forma Satisfaz Pouco, faltando cerca de metade dos pontos do índice do manual.
Aceita-se apenas, cinco ou seis pelágios.

80 a 99 pontos- Portefólio feito de forma Não Satisfaz, faltando mais de metade dos pontos do índice do manual. Aceita-se
apenas, sete a dez pelágios. Não obedece ao limite de páginas.

0 a 79 pontos- Portefólio incompleto a muito incompleto, pouco estruturado e cuidado. Muitos pelágios.

O professor: Pedro Costa

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