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UNIVERSIDADE FEDERAL DA MANUAL DE

BIOSSEGURANÇA E BOAS
PRÁTICAS DE
Laboratório de Neuroquímica e LABORATÓRIO
Biologia Celular - LabNq

Elaborado por Lucia Fonseca em: MBL-LabNq 01


Aprovado por:
23/06/2020
Silvia Costa e REV. 03
Revisado por: Silvia Lima Costa e
Victor Amaral em:
Victor Silva em: 16/08/2020
16/08/2020
___/__ _/2020

1. SUMÁRIO
1. OBJETIVO ................................................................................................................... 2
2. APLICAÇÂO ................................................................................................................ 2
3. DEFINIÇÔES ............................................................................................................... 2
3.1 Biossegurança ......................................................................................................... 2
3.2 Boas práticas ........................................................................................................... 2
4. RESPONSABILIDADES............................................................................................. 3
5. REGRAS BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA .......................................................... 3
5.1 Individuais .............................................................................................................. 3
5.2 Coletivas ................................................................................................................. 4
6. REGRAS DE BOAS PRÁTICAS ............................................................................... 7
7. MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA À COVID-19 ........................................ 10
7.1 Cuidados pessoais ................................................................................................. 10
7.2 Cuidados coletivos ................................................................................................ 11
8. TIPOS DE RISCOS ................................................................................................... 12
8.1 Riscos de Acidentes .............................................................................................. 12
8.2 Riscos Ergonômicos ............................................................................................. 12
8.3 Riscos Físicos ....................................................................................................... 13
8.4 Riscos Biológicos ................................................................................................. 13
8.5 Riscos Químicos ................................................................................................... 13
9. BARREIRAS PRIMÁRIAS ...................................................................................... 13
9.1 Equipamento de proteção individual (EPI) ........................................................... 13
9.2 Equipamentos de proteção coletiva (EPC) ........................................................... 14
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 15
ANEXOS ............................................................................................................................ 16

UFBA - INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS; DEPARTAMENTO DE BIOFUNÇÃO – LabNq


Endereço: Rua Basílio da Gama, s/n - Vale do Canela. Salvador - BA, 40110-100, 5º andar, sala 519. ICS (71) 3283-7414.
Departamento de Biofunção (71) 3283-8914. Laboratório de Neuroquímica e Biologia Celular – LabNq (71) 3283-8914.
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1. OBJETIVO

Estabelecer regras de Biossegurança e de Boas Práticas para o LabNq.

2. APLICAÇÂO

Este manual destina-se a pesquisadores, professores, técnicos e alunos do


LabNq.

3. DEFINIÇÔES

3.1 Biossegurança

Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e


dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de
pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de
serviços, que podem comprometer à saúde do homem, dos animais, do meio
ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

3.2 Boas práticas

Conjunto de medidas preventivas e corretivas, que visam disciplinar a


organização e o bom funcionamento do laboratório, sob as quais as atividades
são monitoradas, registradas, planejadas e realizadas com cautela e
responsabilidade, minimiza ou elimina erros experimentais, garantindo resultados
de qualidade, reprodutíveis e confiáveis.

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4. RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade de toda equipe do LabNq o cumprimento das normas de


biossegurança e boas práticas descritas neste manual.

5. REGRAS BÁSICAS DE BIOSSEGURANÇA

5.1 Individuais

 Leia as instruções deste Manual, seguindo-as à risca;

 Fazer treinamento de biossegurança antes de iniciar as atividades no


laboratório;

 Estar com vacinação em dias ( contra Hepatite, Tétano e Gripe);

 Não fumar no laboratório;

 Não se alimentar e nem ingerir líquidos na área técnica;

 Não pipetar líquidos diretamente com a boca para isso, usar pipetadores
adequados;

 Não realizar atividades com calçados abertos, por exemplo sandálias ou


chinelos no laboratório;

 Evitar trabalhar sozinho no laboratório;

 Usar corretamente os EPI`s (Equipamentos de Proteção Individual).

 Consultar a lista de telefones de emergência que fica no mural, em caso de


necessidade;

 Manter os cabelos presos ao realizar atividades no laboratório;

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 Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo;

 Comunicar qualquer acidente ou incidente, por menor que seja à


coordenação;

 Abster-se de trabalhar com materiais biológicos quando apresentar corte


recente, com lesão na pele ou com ferida aberta, proteger com curativos e
luvas;

 Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes


químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção,
bem como antes de deixar o laboratório;

 Não usar joias ou outros adornos quando estiver na sala de cultura;

 Localizar o lava-olhos, chuveiro de emergência e extintor de incêndio e


saber como usá-los;

 Não colocar alimentos nos refrigeradores da área técnica.

5.2 Coletivas

 Limitar o acesso à área técnica de pessoas que não fazem parte do LabNq;

 Não manusear reagentes químicos sem antes ler a Ficha de Informação


Sobre Produtos Químicos (FISPQ);

 Não executar reações de caráter corrosivo, volátil ou tóxico (ácidos e bases


fortes, fenóis, etc, sempre consultar a FISPQ) fora da capela de exaustão;

 Avisar aos orientadores e porteiros quando for trabalhar além do horário de


expediente ou nos finais de semana;

 Não utilizar equipamentos e instrumentos com algum defeito ou que estejam


contaminados;

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 Verificar, ao encerrar as atividades, se não foi esquecido equipamentos


ligados (bombas, mantas, chapas, banho maria, balança, capela, etc) e
reagentes ou resíduos em condições de risco;

 Usar corretamente os EPC’s (Equipamentos de Proteção Coletiva);

 Acondicionar materiais perfurocortantes em recipientes rígidos, próprios para


perfurocortantes (agulhas, vidraria quebrada, ver anexo 1);

 Materiais com resíduos biológicos devem ser descontaminados com


hipoclorito de sódio (NaClO) a 1% por dez minutos antes do seu descarte;

 Fazer adequadamente descarte de resíduos biológicos e químicos, sempre


consultar FISPQ para os químicos (Anexo1);

 Materiais ácidos e bases fortes devem ser neutralizados antes de ser


removidos, consultar FISPQ;

 Não jogar resíduo biológico no lixo comum e vice versa (Anexo 1);

 Manter preso em local seguro todos os cilindros de gás;

 Limpar imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos químicos,


ou biológico;

 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos, biológicos,


tóxicos e/ou corrosivos, tomem as seguintes providências: interrompa o
trabalho, advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido; solicite ou efetue
caso tenha sido treinado para tal, a limpeza imediata utilizando os EPI’s
necessários, alerte a coordenação, verifique e corrija a causa do problema,
consulte a FISPQ;

 Não fazer transporte de materiais em áreas externa do laboratório fora de


recipientes adequados (bandejas, cestas, caixas etc.);

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 Não sair do laboratório usando luvas (mesmo que tenha certeza de que não
estão contaminadas);

 Não tocar com as luvas em maçanetas, interruptores, telefone, teclados,


(superfícies e instrumentos de uso coletivo);

 Minimizar as atividades produtoras de aerossóis, tais como operações com


grandes volumes de culturas ou soluções concentradas. Essas atividades
incluem: centrifugação, misturadores tipo Vortex (use tubos com tampa),
homogeneizadores, sonicagem, trituração, recipientes, frascos contendo
culturas, inoculação de animais, culturas de material infeccioso e manejo de
animais;

 Não usar capela de fluxo laminar para experimentos que envolvam produtos
tóxicos ou compostos carcinogênicos. Neste caso utilizam-se capelas de
exaustão;

 Manusear máquina de gelo e amostras acondicionadas no freezer -70° C e


botijão de nitrogênio utilizando luvas térmicas e óculos de proteção;

 Utilizar luvas térmicas ao retirar materiais da autoclave e da estufa;

 Realizar lavagem de vidrarias e outros materiais perenes utilizando avental


plástico, protetor facial e luvas de borracha;

 É proibido deixar chapas de aquecidas, sem aviso “CUIDADO, QUENTE”

 Evitar permanecer na sala de cultura a luz UV ligada;

 Procure conhecer os locais onde se encontra extintores de incêndio no


andar do laboratório e ler instruções de uso, em caso de necessidade só
manusear se sentir seguro, nunca utilizar extintores de água em incêndios
elétricos, sempre buscar ajuda (ligar para administração, portaria, consultar
lista de contato de emergência);

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 Autoclave só deve ser manipulada por pessoal treinado e qualificado;

 Não colocar materiais destampados nas centrífugas;

 Observar a voltagem informada nas tomadas e nos equipamentos antes de


conectar na rede elétrica;

 Observar os símbolos de segurança fixados e substâncias químicas e


equipamentos (Anexo 2)

6. REGRAS DE BOAS PRÁTICAS

 Fazer planejamento das atividades, separar e organizar materiais a serem


utilizados com antecedência;

 Ler os protocolos antes de iniciar os experimentos;

 Ler o datasheet substâncias e kits, em especial os itens de alto custo;

 Comunicar e registrar a necessidade para compra de itens antes do término


(reagentes, kits, anticorpos, qPCR, materiais de limpeza etc.);

 Registrar as atividades desenvolvidas no laboratório;

 Registrar, comunicar e corrigir (quando possível) não conformidades


identificadas;

 Fornecer opinião para melhoria das atividades desenvolvidas;

 Monitorar equipamentos de funcionamento intermitente (freezers, geladeiras,


estufa, ar condicionado, nível do CO2 e do nitrogênio);

 Realizar agendamento do fluxo, obedecendo, tempo e horário de

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programados;

 Não abandonar o experimento, principalmente à noite, sem identificá-lo ou


sem encarregar alguém qualificado pelo seu acompanhamento;

 Solicitar permissão e orientação para deixar um ensaio ocorrendo durante a


noite ou final de semana, sempre deixar alguém ciente quanto presença de
ensaios em andamento fora do horário de expediente;

 Retirar da bancada os materiais, as amostras e os reagentes empregados


após terminar as atividades;

 Registar e comunicar a quebra de algum equipamento ou instrumento de


trabalho;

 Conhecer o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los, solicitar


ajuda sempre que precisar;

 Manter as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao


trabalho (bolsas, agasalhos, etc);

 Manter o laboratório organizado, zelar pela limpeza e manutenção do


laboratório, cumprindo o programa de limpeza e manutenção estabelecido
para cada área, equipamento e superfície;

 Amostras armazenadas devem ser identificadas e registradas de forma que


permita sua rastreabilidade;

 Realizar manutenção e calibração dos equipamentos e instrumentos de


trabalho;

 Realizar verificação da qualidade da água reagente tipo I (Milli-q, verificar


resistividade, e alarmes do equipamento);

 Utilizar sempre que possível controles e calibradores internos e externos

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(controles dos próprios kits, controles comerciais, ou controles


padronizados);

 O preparo de soluções deve sempre seguir as recomendações do fabricante,


caso não seja possível utilizar protocolo internos;

 Rotular todos reagente ou soluções preparadas, com informações básicas


(nome do reagente/solução, concentração, data de preparo, validade,
armazenamento, nome de quem preparou);

 Organizar e identificar materiais a serem autoclavados;

 Conferir validade de kits e reagentes;

 Conferir limpeza de vidrarias, ponteiras, pipetas antes do uso;

 Não retornar sobras de reagentes aos frascos de origem;

 É proibido o uso de jalecos exclusivo da sala de cultura em outras áreas do


laboratório;

 Registrar e comunicar a ocorrência de contaminação de cultura;

 Culturas contaminadas devem ser retiradas da estufa, descontaminadas


com NaClO 1% e descartadas;

 Realizar inspeção e limpeza da estufa mensalmente, ou sempre que houver


contaminação de cultura;

 Seguir a risca as etapas de limpeza e descontaminação da capela de fluxo


lamina;

 Registrar rigorosamente as entradas e saídas de células criopreservadas;

 Registrar todas as atividades realizadas na sala de cultura (ainda que seja

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apenas ligar o computador para outro aluno);

 Realizar adequadamente a distribuição e segregação de materiais perenes


destinados à lavagem;

 A última pessoa a sair do laboratório deve checar os equipamentos de


funcionamento intermitente, e outros que deveriam ter sido desligados,
corrigir, registrar e comunicar alguma não conformidade;

 Não circular em áreas sociais utilizando jaleco;

 Utilizar de forma racional os recursos do laboratório

 Ser ético.

7 MEDIDAS DE PREVENÇÃO CONTRA À COVID-19

7.1 Cuidados pessoais

 Lavar as mãos com água e sabão, por pelo menos 20 segundos, ou usar
álcool a 70% (líquido ou em gel) nas mãos assim que chegar ao laboratório;

 Evitar ficar a menos de dois metros de outro estudante no mesmo ambiente;

 Não compartilhar objetos pessoais (canetas, pilotos, lápis etc.);

 Usar máscara;

 Usar protetor facial do tipo “face shield”.

 Redobrar cuidados com uso dos EPI’s;

 Não ir ao laboratório caso esteja apresentando algum sintoma relacionado à


Covid-19; ou por 15 dias após contato com pessoas que tenham

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apresentado sintomas ou testado positivo para Sars-CoV-2.

 Manter teclados dos computadores envolvidos em plástico filme e limpar


com solução detergente teclados e mouses após o uso;

 Os protetores faciais (face shield) disponibilizados pelo laboratório devem


ser pessoais e descontaminados após o uso com solução detergente, e
antes do uso com álcool a 70%;

 Após utilizar a sala de cultura ligar a luz UV por 15 min para esterilizar o
ambiente.

7.2 Cuidados coletivos

 Reuniões de grupo devem ser realizadas preferencialmente de forma virtual;

 Os orientadores devem elaborar uma escala de atividades de maneira a ter


no máximo seis alunos no laboratório, distribuídos em turnos matutino e
vespertino;

 As escalas por grupo e turno de atividades devem ser elaboradas e


divulgadas semanalmente, para possíveis remanejamentos;

 Comunicar com antecedência mudanças na programação da escala de


atividades;

 Atividades e experimentos que dependam do nascimento de animais terão


prioridade;

 Atividades na área técnica apenas um aluno por bancada;

 Acesso à sala de cultura apenas uma pessoa, devendo obedecer


rigorosamente horários agendados, bem como comunicar com antecedência

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a liberação do horário em caso de cancelamento do experimento;

 Manter ambientes bem ventilados;

 Limpar com álcool a 70% instrumentos e equipamentos utilizados;

 Acesso à copa apenas uma pessoa e permanecer por tempo mínimo;

 Área de estudos, apenas uma pessoa;

 Sala de reuniões, apenas uma pessoa;

 Laboratório anexo (sala 510) apenas uma pessoa por ambiente.

8 TIPOS DE RISCOS

8.1 Riscos de Acidentes

O risco de acidente é qualquer fator que coloque o trabalhador (entende-se aqui


como estudantes, pesquisadores e técnicos) em situação de perigo e possa afetar
sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: as
máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão,
arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, vidrarias quebradas ou
trincadas etc.

8.2 Riscos Ergonômicos

O risco ergonômico refere-se a qualquer fator que possa interferir nas


características psicofisiológicas causando desconforto ou afetando sua saúde.
São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso,
o ritmo excessivo de atividade em frente ao computador, a repetitividade de
movimentos (pipetagem), a postura inadequada de trabalho etc.

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8.3 Riscos Físicos

Riscos físicos é a exposição a diversas formas de energia como: ruído, vibrações,


pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes, ultrassom, materiais cortantes etc.

8.4 Riscos Biológicos

São causados por gentes biológicos como bactérias, fungos, parasitos, vírus,
entre outros. São classificados segundo sua patogenicidade, virulência, modo de
transmissão, disponibilidade de medidas profiláticas e de tratamento eficazes
(Anexo 3).

8.5 Riscos Químicos

Agentes de risco químico são substâncias compostas ou produtos (Anexo 4) que


possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele
ou por ingestão.

NOTA: Mapas de risco do LabNq (Anexo 7 a-e)

9 BARREIRAS PRIMÁRIAS

9.1 Equipamento de proteção individual (EPI)

São empregados para proteção pessoal contra contato com agentes infecciosos,
tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o
equipamento servem também para evitar a contaminação do material em
experimento ou em produção, são exemplos de EPI’s:

 Luvas;
 Jalecos;

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 Óculos de proteção e protetor facial;


 Máscara;
 Gorro;
 Propés.

9.2 Equipamentos de proteção coletiva (EPC)

São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio


ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos:

 Cabines de segurança biológica (evitam fuga de aerossóis para o ambiente,


anexo 5);
 Capela de exaustão (reduz o perigo de inalação e contaminação do
operador e ambiente)
 Chuveiro de emergência;
 Lava olhos;
 Extintor de incêndio (tipos e aplicações, Anexo 6).

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REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com material
biológico. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. 60 p.

_____. Ministério do Trabalho e do Emprego. Portaria n.º 485, de 11 de


novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora n.º 32 – segurança e
saúde no trabalho em estabelecimentos de assistência à saúde. Diário Oficial da
União, Poder Executivo, Brasília, DF, 16 nov. 2005.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Diretrizes gerais para o trabalho em contenção com agentes
biológicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia – 2. ed. – Brasília: Editora do
Ministério da Saúde, 2006. 52 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
APPROVED List of Biological Agents. Cardiff University. Disponível em:<
https://www.cardiff.ac.uk/safety/policy/newbiol/bioagent.html>. Acesso em jun.
2020.

_____, ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Biossegurança. Rev.


Saúde Pública, 2005; 39(6)989-91.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Classifi cation of
etiologic agents on basis of hazard. 5. ed. Atlanta, 2009.

______, Ministério da Saúde (2020). Protocolo de Manejo Clínico para o Novo


COVID-19 (2019-nCoV). Disponível em
https://www.unasus.gov.br/especial/covid19/pdf/21. Acesso em jun. 2020.

OSHA-U.S. Department of Labor Occupational Safety and Health Administration,


OSHA (2020) Guidance on Preparing Workplaces for COVID-19. Disponível em
https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf. Acesso em jun. 2020.

WHO Collaborating Centre on Biosafety Technology and Consultative Services,


Office of Laboratory Security, Health Canada, 100 Colonnade Road, Loc.: 6201A,
Ottawa, Ontario, Canada K1A 0K9 http://www.hc-sc.gc.ca/pphb-dgspsp/ols-bsl .
Acesso em jun. 2020.

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ANEXOS

Anexo 1. Classificação, segregação e acondicionamento de resíduos


laboratoriais

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Anexo 2. Simbolos de segurança

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Anexo 3. Tabela de riscos biológicos

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Anexo 4. Tabela de classes de produtos químicos perigosos

PRODUTOS DEFINIÇÃO EXEMPLO


QUÍMICOS
Inflamáveis Aqueles que entram em ignição quando em Éter, álcool etílico
contato com oxigênio ou outros oxidantes, e acetona.
através de choques mecânicos, aumento de
temperatura e reações químicas.
Corrosivos Aqueles que atacam as superfícies Ácido sulfúrico.
ocasionando a destruição dos materiais em ácido perclórico.
diferentes graus de intensidade. e ácido
fluorídrico.
Explosivos Aqueles que podem decompor-se Nitro-compostos
rapidamente, oxidando-se, quando se orgânicos, sais
processam grandes volumes de gases ou, do ácido.
por calor intenso, provocando expansão do fulmínico e
ar ao redor. acetileno.
Tóxicos Aqueles que, quando absorvidos pelos Gás sulfídrico,
organismos (via ingestão, via inalação ou clorofómio e
via pele e mucosas), causam distúrbios ácido cianídrico.
fisiológicos podendo conduzir até a morte.
Radioativos Aqueles capazes de emitir partículas ou Urânio e carbono
radiações, por características de 14.
instabilidade de seu núcleo atômico.
Oxidantes Aqueles capazes de fornecer oxigênio em Permanganatos e
reação química, predispondo a risco de dicromatos.
incêndio ou explosão, quando em contato
com substâncias em estado químico
reduzido.
Pirofosfóricos Aqueles que reagem violentamente com o Sódio metálico e
oxigênio do ar, ou com a umidade do potássio
mesmo, em condições normais de metálico.
temperatura e pressão, gerando calor,
gases inflamáveis e fogo.
Cancerígenos Aqueles que causam diversos tipos de Piridina,
câncer. tetracloreto de
carbono, toluen,
benzeno,
anilinas, brometo
de etídeo,
acrilamida.
Teratogênicos Aqueles que causam malformação Óxido de etileno,
congênita. Dimetilmercúrio,
cloreto de vinila a
sais de lítio.

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Irritantes Aqueles que causam irritação primária nos Formaldeído


tecidos expostos por contato ou aerossol
sem, entretanto, destruí-los ou levá-los a
mudanças irreversíveis.
Narcóticos Produtos que atuam sobre o sistema Clorofórmio, éter
nervoso central provocando efeitos de petróleo,
comportamentais como perda do controle piridina,
motor e de coordenação até a tetracloreto de
inconsciência. carbono e gás
sulfídrico.

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Anexo 5. Tipos cabine de segurança biológica

Tipo Velocidade Padrões de Radionucleícos Níveis de Proteção


frontal fluxo de Ar Subs. Biossegurança do produto
Químicas
Classe I 75 Frontal atrás e Não 2,3 Não
Com a acima do filtro
frente Hepa
aberta
Classe II 75 70% de ar Não 2,3 Sim
Tipo A recicirculado
através do
Hepa
Tipo B1 100 Nenhum ar Não 2,3 Sim
recirculando
através do
Hepa
Tipo B2 100 30% de ar Sim (nível de 2,3 Sim
recirculando volatividade)
através do
Hepa,
exaustão de ar
via Hepa e
ductos.
Tipo B3 100 Idêntica às Sim 2,3 Sim
cabines II A,
mas o sistema
de ventilação
plena sob
pressão
negativa para
sala e
exaustão de
ductos.
Classe III Não Entradas e Sim 3,4 Sim
aplicável saída do ar
através do
filtro Hepa 2

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Anexo 6. Tipos e aplicações de extintores de incêndio

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Anexo 7. Mapas de risco do LabNq


a) Mapa geral

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b) Mapa de risco área técnica

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c) Mapa de risco sala de cultura

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d) Mapa sala de runiões e grabinetes

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a) Mapa de risco copa, área de esterelização

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