Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Poços de Caldas/MG
2016
2
SUMÁRIO
5. MÉTODOS COPROLÓGICOS
5.1. Método de Lutz, Hoffman, Pons e Janer ....................................................................................15
5.2. Método de Blagg e cols ou MIFc ...........................................................................................16
5.3. Método de Ritchie ou Formol-éter ..............................................................................................16
5.4. Método de Willis .........................................................................................................................17
5.5. Método de Faust e cols ..............................................................................................................17
5.6. Método de Baerman-Moraes .................................................................................................18
5.7. Método de Rugai e cols ..............................................................................................................19
5.8. Método de Grahan ou fita gomada .............................................................................................20
5.9. Método de kato-Katz...................................................................................................................20
5.10. Método de Identificação de proglotes pelo Ácido Acético ..........................................................22
5.11. Método de coloração pela hematoxilina .....................................................................................22
ANEXOS .....................................................................................................................................33
3
MICROSCÓPIO
Partes de um microscópio:
Ajuste grosseiro ou macrométrico: controle que ajusta a posição das objetivas do microscópio;
usado para focar inicialmente o microscópio.
Ajuste fino ou micrométrico: controle que ajusta a posição das objetivas; usado para o foco preciso
do objeto depois de ter sido focado com o micrométrico.
Ocular: lente de aumento que está mais próxima do olho do examinador. O aumento usual é de 10
vezes (10 x).
Objetiva: lente de aumento que está mais próxima do objeto a ser examinado no microscópio. A
objetiva pode ser de pequeno aumento (10 x), objetiva de grande aumento (40,43 ou 45 x) e a
objetiva de imersão a óleo (95, 97 ou 100 x).
Condensador: localizado abaixo da platina do microscópio que direciona a luz para a objetiva se for
baixado ou elevado. Baixando o condensador vai haver um aumento de espécimes não corados.
Diafragma: regula a quantidade de luz que chega ao espécime examinado no microscópio.
4
Distância de trabalho: é a distância entre a objetiva e a lâmina quando o objeto está em foco bem
nítido. Quanto maior o aumento, menor à distância. O macrométrico não deve ser usado quando se
usa o maior aumento, para evitar que a objetiva acidentalmente bata na lâmina e esta seja danificada.
Precauções
GARANTIA DE QUALIDADE: programa em que todas as atividades realizadas pelo laboratório são
diretamente conduzidas no sentido de assegura a qualidade de todo o processo
As boas Práticas de Laboratório (BPL) – normas que disciplinam a organização, funcionamento e as
condições sob as quais os exames são planejados , registrados, liberados e como as amostras são
preservadas e descartadas e os resultados arquivados. esses processos incluem atividades pré-
analíticas, analíticas e pós-analíticas.
ATIVIDADES PRÉ-ANALÍTICAS:
Treinamento do Pessoal Técnico
Preparação do paciente
Coleta da amostra
Qualidade e Volume das amostras
Transporte e Identificação das Amostras
ATIVIDADES ANALÍTICAS:
Procedimentos técnicos: manual com descrição das técnicas
Incluídas expressões de CQ e testes de proficiência – plano de ação corretiva.
5
Programa avançado: constituído pelo programa básico e por outras especialidade que completam
as análises realizadas no Laboratório clínico de maior porte e complexidade. Inclui todas as
amostras-controle disponíveis no PNCQ, nas especialidade e análise respectivamente.
- Pesquisa de Sangue Oculto: amostra de uma mistura representando o material biológico, para
pesquisa direta do sangue
COPROLOGIA
intermitência com intervalos de 2 a 3 dias para 7, 8 ou mais dias. Produção de ovos também
é irregular, gênero Schistosoma, proglotes das Taenia passam por interrupções (2 a 3).
Procedimento aconselhável é coletar em dias separados, uma série de 3 espécimes em não
mais de 10 dias ou uma série de 6 amostra em dias alternados dentro de 14 dias. Fezes
emitidas espontaneamente apresentam uma probabilidade maior de conter cistos, os quais
podem ser identificados com maior confiabilidade do que os trofozoítos.
Alguns autores recomendam a coleta de 3 amostras (2 evacuações normais e a 3ª após um
laxante).Após tratamento deverão ser coletadas 3 amostras; protozoários: 3 a 4 semanas
após o tratamento. Helmintos: 1 a 2 semanas, tênias; 5 a 6 semanas.
6. OUTRAS AMOSTRAS:
*Enteroparasitas – diagnóstico pelo exame das fezes.
*Outras amostras: urina, escarro, secreções urogenitais, raspados anais, aspiradores de abscessos,
conteúdo duodenal – favorecem o diagnóstico de vários parasitas.
9
6.1 Urina: Diagnóstico de infecções por T. vaginalis (urina recente e 1ª micção matinal).
6.2 Escarro: estágios de larvas de A. lumbricoides , S. stercoralis e de Ancilostomideos, protozoários
como E. histolytica e o organismo parasita P. carinii. O escarro é examinado a fresco com solução de
iodo .
6.3. Secreção Urogenital: T. vaginalis – secreção urogenital do homem e da mulher.
6.4. Swab Anal: E. vermiculares – ovos depositados na região perianal – nas fezes: os ovos são
detectados em não mais de 5% dos indivíduos infectados.
6.5. Aspirados de Abscessos:
Abscessos pulmonares: P. carinii, E. histolytica.
Abscessos hepáticos: E. histolytica.
Aspiração do líquido hidático: no momento da cirurgia para a extirpação do cisto (hidátide).
Material de gânglios linfáticos, baço, fígado e LCR: T. cruzi (doenças de chagas).
6.6. Conteúdo Duodenal: Recuperar e diagnosticar larvas de S. stercoralis, protozoários como G.
lamblia.
COR:
Castanha Parda - NORMAL
Esverdeada - VERDURAS / T. I ..
Amarelada - LÁCTEA.
Preto - esverdeada - FERRO.
Negra - BISMUTO / Sg. Digerido.
Descoradas - AUSÊNCIA DE ESTERCOBILINA.
Avermelhadas - SG. NÃO DIGERIDO.
ODOR:
Produto de Ação Bacteriana.
Patológico: - Rançoso ou butírico.
Pútrido.
ASPECTO:
Normais - pastosa, homogênea e fina.
10
CONSISTÊNCIA:
Normais - sólidas = 75% de água. Moles = 80% de água. Líquidas = 90% de água.
VOLUME:
Dieta normal - 100 a 150g / 24hs.
Dieta abundante - 250g / 24hs.
Fermentação intestinal - 800g / 24hs.
Constipação - Volume diminui.
EXAME MACROSCÓPICO.
Elementos Anormais:
Muco: inflamações ou irritações. Pequenas estrias = colites. Filamentos maiores = colite muco-
membranosa.
RESÍDUOS ALIMENTARES:
Tecido Conjuntivo-feixes filamentosos = Insuf. Gástrica. Esvaziamento rápido do estômago.
Fibras Musculares - fragmentos de carne = Insuf. Pancreática. Transito Intestinal acelerado (TIA)
Gorduras - ingestão excessiva de gorduras, T.I.A e sindrome da má digestão.
Areia intestinal - fragmentos de Ca ou fosfato de Mg e Ca associados a células vegetais.
Falsa areia intestinal - frutas = maçã, banana e alguns vegetais
Fragmentos de Pólipos - raro, identificação através de exame histológico.
Corpos estranhos.
EXAME MICROSCÓPICO.
Fibras Musculares - amarelo ou alaranjado.
Mal - digeridas = cilindros alongados de arestas agudas e estrias longitudinais e transversais bem
nítidas.
Pouco digeridas = corpos retangulares de arestas agudas e estrias longitudinais e
transversais.
Bem digeridas =oval ou em faixas amarelas, sem estrias
11
HEMÁCIAS.
LEUCÓCITOS = úlcera , câncer de cólon de cólon, colites ,disenterias amebianas.
T.I.A .
CÉLULAS EPITELIAIS
7. MÉTODOS E TÉCNICAS:
7.1. MÉTODOS: Envolvem procedimentos diretos. Ex: Exame direto a fresco para a pesquisa de
ovos, larvas e cistos nas fezes.
7.2. TÉCNICAS: Incluem condutas, reagentes e instrumentos. Ex: Sedimentação espontânea.
12
TIPOS DE TÉCNICAS:
- FLUTAÇÃO: -FLUTUAÇÃO SIMPLES e CENTRIFUGO – FLUTAÇÃO.
- SEDIMENTAÇÃO: - SEDIMENTAÇÃO SIMPLES e CENTRÍFUGO – SEDIMENTAÇÃO.
- TÉCNICAS DE FLUTUAÇÃO:
- TÉCNICAS DE SEDIMENTAÇÃO:
Princípio: Os organismos são sedimentados pela gravidade ou centrifugação. Apresenta uma
ação inversa à flutuação: os cistos, ovos e larvas são retidos no fundo do tubo, enquanto os
detritos são suspensos para a superfície, não interferindo no diagnóstico.
Objetivos: Aumento do número de ovos operculados, larvas ou cistos, e a separação das
gorduras da maioria dos detritos.
Desvantagens: Grande quantidade de detritos fecais no sedimento – identificação dos parasitas
mais difícil do que pelas técnicas de flutuação.
Técnicas de sedimentação mais usadas: - Lutz (água corrente); -Hoffman, Pons & Janer (HPJ)
(água corrente); -Ritchie (formalina – éter); - Blagg (mertiolato-iodo –formaldeído) (MIF)...
*OBS: Recomenda-se o uso conjunto das técnicas de flutuação e sedimentação na rotina laboratorial
– conduta impraticável para a maioria dos laboratórios.
10. RESULTADO DO E.P.F.: É qualitativo – deve-se usar: “Negativo para Helmintos e Protozoários
na amostra analisada”
*OBS: Resultados quantitativos: depende do diagnóstico e da pesquisa.
Obs: A solução acima permite somente o exame a fresco, não sendo indicada para a preparação de
esfregaços corados para identificação de protozoários intestinais.
O formaldeído comercial apresenta a concentração de 37-405 de solução de HCHO, embora para a
diluição considera-se 100%. Pode-se também fazer a correção.
15
São vários os métodos de exames coprológicos descritos na literatura, os quais podem ser
qualitativos ou quantitativos, apresentando diferentes sensibilidade na detecção de ovos e larvas de
helmintos e cistos de protozoários
TÉCNICA:
1 - Dissolver 2 a 5g de fezes em um frasco com 10ml de água, triturar
bem com um bastão de vidro.
2 - Filtrar a suspensão para um cálice cônico de 100ml de capacidade,
por intermédio de tela metálica ou tecido de “nylon” com cerca de 80
a 100
2,
malhas/cm ou gaze cirúrgica dobrada 4X.
3 - Os detritos contidos na gaze são lavados com mais 20ml de água.
4 - Completar a solução com água.
5 - Deixar sedimentar de 2 a 24hs.
6 - Com uma pipeta fina, obturada pelo dedo indicador, tocar o fundo
cônico do cálice e deixar o sedimento ser parcialmente aspirado
pela pipeta.
7 - Colocar o material em uma lâmina de vidro, adicionar lugol, cobrir com
lamínula.
16
4) MÉTODO DE WILLIS:
FUNDAMENTO: flutuação de ovos de helmintos e cistos de protozoários em uma solução
saturada de NaCl em água a 30%.
INDICAÇÃO: é indicado na pesquisa de ovos de helmintos e cistos de protozoários.
01. colocar num pequeno vidro de 3 cm 1 g de fezes, mais ou menos, mistura-las com uma solução
de NaCl saturada, de maneira que a superfície do líquido atinja a borda superior do recipiente.
02. Colocar uma lâmina sobre a boca do vidro e deixá-la nesta situação por 20 minutos.
03. Levantar a lâmina, invertendo rapidamente sua posição para evitar a queda dos ovos; examinar
sob pequeno aumento todo o material assim obtido.
TÉCNICA:
1. Em um frasco apropriado, efetuar a suspensão de 1 parte de fezes para 10 partes de água.
18
2)
2. Filtrar através de tamis metálico (80 a 100malhas/cm ou de gaze dobrada 4X, em um tubo de
Wassermann.
3. Centrifugar por 1minuto a 2500rpm.
4. Decantar o sobrenadante, adicionar 2 a 3 ml de água ao sedimento, homogeneizar, juntar em
seguida mais água até 1 cm da borda do tubo.
5. Repetir a operação anterior até o sobrenadante se tornar límpido.
6. Depois da última lavagem, despreza-se o sobrenadante, e coloca-se 2 a 3ml de uma solução de
sulfato de zinco a 33% com densidade de 1,180.
7. Centrifugar novamente por 1minuto a 2500rpm.
8. Retirar a película da solução de sulfato de zinco por meio de alça de platina.
9. Corar com lugol. Examinar ao microscópio 10X / 40X.
6)
4. Findo este tempo, colher 5 a 7 ml de líquido em vidro de relógio, abrindo-se a pinça que oblitera o
tubo de borracha colocada na haste do funil.
5. Examinar em lupa, ou coletar em tubo para centrifugação, centrifugar a 100 r.p.m por 1 min, e
examinar o sedimento em microscópio, com ou sem lugol.
TÉCNICA:
1. Tomar 8 a 10g de fezes ou terra.
2. Colocar em uma gaze dobrada em quatro, e fezes - pequena “trouxa”.
3. Colocar o material assim preparado em um cálice de sedimentação, cheio de água quente (44ºC),
até o meio.
4. Deixar 1hora em repouso.
5. Colher no fundo do cálice as larvas existentes, com auxílio de uma pipeta de Pasteur ou canudo.
6. Examinar em lupa ou em microscópio, com ou sem lugol.
Obs: Fezes líquidas não são adequadas para método de Baerman-Moraes e Rugai.
20
- É freqüente o encontro de ovos de Taenia sp., Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e outros.
- Outros métodos com papel de celofane não superam a técnica descrita e são menos higiênicos.
TÉCNICA: QUANTITATIVO
1. Colocar sobre um pedaço de papel absorvente, a amostra de fezes a ser examinada;
2. Comprimir a parte superior com um pedaço de tela metálica- 0,09 mm;
3. Retirar as fezes que passaram para a parte superior da tela e transferi-las, com auxílio da
espátula para um cartão retangular, contendo no seu centro um orifício de 6 mm de diâmetro;
4. Após encher completamente o orifício, retirar o cartão cuidadosamente, deixando as fezes sobre
a lâmina de vidro;
21
5. Cobrir as fezes com lamínula de papel celofane, comprimindo a lâmina, após tê-la invertido,
contra uma folha de papel absorvente;
6. Aguardar 1-2 horas e examinar ao microscópio todos os campos;
7. O n° de ovos, encontrados no esfregaço fecal, multiplicado por 23, corresponderá ao número de
ovos/g de fezes.
QUALITATIVO
Glicerina......................................................100ml
Água destilada ............................................100ml
Verde malaquita a 3% ................................ 1ml
22
01. Colocar a(s) proglote(s) a ser (em) identificada(s) em pequeno recipiente contendo ácido acético
glacial.
02. Decorridos pelo menos 15 minutos, retira-la e comprimi-la entre duas lâminas.
03. Examinar sob iluminação intensa (artificial).
04. Os caracteres do útero e suas ramificações permitirão distinguir se a proglote grávida em exame:
T. solium ou T. saginata.
05. Aconselhável utilizar lâminas largas para comprimir as proglotes, como medida de cautela para
uma eventual contaminação do examinador,
06. O mecanismo de ação do ácido acético está baseado na dissolução de sais, calcários e
carbonato de cálcio que impregnam o corpo do parasita.
♠Taenia saginata: proglotes grávidas: útero com ramificações laterais finas, dicotômicas e numerosas.
♣Taenia solium: proglotes grávidas: útero com ramificações espessas, dendríticas e em pequena
quantidade.
*OBS.: pelo encontro de ovos de taenia nas fezes não podemos dizer se a espécie é solium ou
saginata. RESULTADO: OVOS DE Taenia sp. Somente pelo encontro de proglotes, podemos
determinar a espécie, após executar a técnica diferencial.
FIXAÇÃO E COLORAÇÃO
Dissolver os cristais violeta de sulfato férrico amoniacal (alúmen de ferro III) em água. Essa
solução mordente deve ser preparada fresca imediatamente antes do uso e estocada á
temperatura do refrigerador.
Preparar uma solução com volume final – 300ml
2) Solução Estoque
Solução de sulfato de cobre II-----------------------600ml
Álcool etílico a 95%-----------------------------------300ml
Glicerina-------------------------------------------------15ml
Armazenar até o momento do uso
3) Solução fixadora
Solução estoque ------------------------100ml
Ácido acético glacial----------------------5ml
Adicionar o ácido acético glacial , imediatamente antes do uso.
Técnica:
24
Observação: com a finalidade de garantir a melhor fixação, as lamínulas são colocadas na solução de
Schaudinn com a face do esfregaço virada para baixo. O fixador de Schaudinn ataca o metal, por isso
usam-se pinças de madeira.
EXAME DIRETO: Utilizado para a pesquisa de cistos de protozoários e ovos de helmintos. Método
pouco sensível, apresentando resultados positivos em infecções intensas.
Procedimento: Adicionar solução de lugol ás fezes, preparar a lâmina e observar direto ao
microscópio em aumento de 100X e 400X.
a) Identificar a lâmina com um lápis de cera;
b) Colocar uma gota de salina no centro da metade esquerda da lâmina e uma gota de lugol na
metade direita da lâmina;
c) Com o auxílio de um abaixador de língua ou um palito, peque uma pequena porção da amostra
e misture com a gota de solução salina;
25
pH alcalino:
Predomina a putrefação (liberação de amoníaco)
Em crianças entre 3 e 7 dias, o pH é normalmente elevado.
26
TÉCNICA: encostar um abaixador de língua ou bastão de vidro nas fezes e sujar uma tira de papel
indicador de pH.
PREPARO DO PACIENTE
- Recomenda-se que o paciente consuma uma dieta adequada 4 dias antes da coleta. A dieta
deve incluir, preferencialmente, grande quantidade de fibras. Deve-se evitar frutas e vegetais
que possuam grande quantidade de peroxidase, como nabo, couve-flor, brócolis, rabanete. O
paciente não deve comer cerne vermelha, nem mal passada. Não é recomendada a ingestão
de álcool, aspirina ou vitamina C 2 dias antes do exame.
FUNDAMENTO
27
REAGENTES:
Peróxido de hidrogênio.
Reativo de Meyer-Johannessen: Fenolftaleína 2,0g
Hidróxido de potássio anidro 20,0g
Água destilada q.s.p 100ml
Aquecer até a fervura, acrescentando de 10 a 30g de zinco em pó, para obtenção de descoloração
completa. Filtrar e guardar em frasco âmbar, com m pouco de zinco em pó, no fundo do frasco.
TÉCNICA:
Fazer uma suspensão de fezes próximo a 5%.
Passar 5 ml para um tubo de ensaio.
Juntar 1ml do reativo de Meyer-Johannessen. Inverter várias vezes.
Acrescentar 3 a 4 gotas de água oxigenada.
INTERPRETAÇÃO:
Reação positiva: coloração vermelha – IMEDIATA.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Aumentos da gordura fecal e dos ácidos graxos estão associados à síndrome de mal absorção:
- Doença Celíaca (Espru não-tropical); - Doença de Crohn – colite ulcerativa
28
- Fibrose cística; - Enterite; - Insuficiência pancreática, biliar; - Remoção cirúrgica de uma seção do
intestino
PREPARO DO PACIENTE
O ideal é coletar amostras durante 48 a 72 horas. O paciente deve fazer uma dieta de 60 a
100g de gorduras, 100g de proteínas e 180 g de carboidratos, por 6 dias antes e durante a coleta.
Após a coleta, o paciente deve seguir dieta normal.
PROCEDIMENTO
Fazer uma suspensão de fezes e colocar uma gota sobre a lâmina. Acrescentar uma gota de
álcool a 96% e uma gota de Sudam III a 1%.
As gorduras neutras apresentam-se sob a forma de pequenas gotículas muito refringentes e
fracamente coradas pela bile. Coram-se de laranja pelo Sudam III. Os ácidos graxos apresenta-se
sob a forma de agulhas finas longas e entrecruzadas. Aquecendo-se a lâmina, dissolvem e assumem
o aspecto de glóbulos.
Normalmente, aparecem 2 gotas de gorduras neutras por campo.
PREPARO DO PACIENTE
- O laboratório deve explicar ao paciente o propósito do teste.
- O paciente deve trazer ao laboratório uma amostra aleatória de fezes.
29
- Procedimentos com bário e laxativos devem ser evitados por 1 semana antes do teste.
- A antibioticoterapia deve ser suspensa até a coleta.
METODOLOGIA
- Colocar uma gota de solução de Azul de Metileno de Löefler no centro da lâmina.
- Com o auxílio de um bastão de madeira ou um palito, peque uma pequena porção da amostra de
fezes e misture completa e cuidadosamente com a gota de solução de azul de metileno. Dê
preferência pela porção de fezes que tiver muco.
- Colocar uma lamínula sobre a mistura e deixar em repouso por 3-5 minutos para corar os
núcleos.
- Observar no microscópio em campo de 40X.
- Focalizar 10 campos microscópicos, contando a eventual presença de leucócitos
polimorfonucleares. Quando a soma for igual ou superior a 50 leucócitos em 10 campos, indica
agressão do trato intestinal.
OBS: Pode-se utilizar também a coloração de GRAM.
Métodos de exame:
Direto: a gota é colocada no centro de uma lâmina, coberta com lamínula e examinada
imediatamente. Esse exame direto ou à fresco, permite visualizar os parasitas vivos,
movimentando-se.
Esfregaços: camada delgada e camada espessa..
4. Entre 6 e 36 horas, corar com o Giemsa ( uma gota de solução estoque/ ml de solução tampão).
5. Deixar em repouso por 30 minutos.
6. Lavar e examinar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ª
1. NEVES, D. P. Parasitologia humana, 10 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1999.
2. NEVES, D. P. Parasitologia Dinâmica. 1ª ed. São Paulo: Livraria Atheneu, 2003.
ª
3. REY, L. Parasitologia, 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
4. LEVENTHAL, R. Parasitologia Médica. São Paulo: Editorial Premier, 2000
5. DE CARLI, G.A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de laboratório para
diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu, 2001.
6. www. pncq.org
7. www.dpd.cdc.gov/dpdx/Default.htm : página do Center for disea se control and Prevention com
imagens e textos sobre parasitos de importância em saúde pública.
8.www.farmacia.ufmg.br/ACT/Atlas
32
33
IMAGENS DE PROTOZOÁRIOS
1. Protozoário
Espécie: Cryptosporidium parvum Foto
Estágio: Oocistos
Forma: Redondo
Tamanho: Aproximadamente 10 µm
Material coletado: Fezes
Características: São oocistos vermelhos, O
oocisto constitui a forma infectante da
criptosporidíase, pois é eliminado nas fezes e
possibilita a infecção por via fecal-oral.
2. Protozoário
Espécie: Endolimax nana Foto
Estágio: Cistos
Forma: Redondo
Tamanho: Os cistos são ovais e tem
tamanho aproximado de 6 a 10 µm.
Material coletado: Fezes
Características: Possui quatro núcleos e
geralmente aparecem em grandes
quantidades.
3. Protozoário
Espécie: Entamoeba coli Foto
Estágio: Cisto e trofozoíto
Forma: Redondo
Tamanho: Os cistos medem de 10 a 15 µm.
Material coletado: Fezes
Características: Tanto os cistos quanto os
trofozoítos podem ser encontrados nas fezes,
sendo que os primeiros, conforme o grau de
desenvolvimento, contêm de um a oito núcleos e,
à medida que o número de núcleos aumenta, o
diâmetro nuclear e a quantidade de cromatina do
cisto reduzem, é uma ameba comensal, ou seja,
não pode causar doenças.
34
4. Protozoário
Espécie: Entamoeba histolytica Foto
Estágio: Cisto
Forma: Esférico ou redondos
Tamanho: 10 a 20 µm
Material coletado: fezes
Características: causa amebíase, localização
intestino grosso, transmissão fecal/oral, única
ameba patogênica, 4 núcleos quando maduro.
5. Protozoário
Espécie: Entamoeba histolytica Foto
Estágio: Trofozoíto
Forma: Amebóide
Tamanho: 20 a 60 µm
Material coletado: Fezes
Características: forma móvel, tempo de vida
15 a 30 minutos.
6. Protozoário
Espécie: Giardia lamblia Foto
Estágio: Cisto
Forma: Arredondado
Material coletado: Fezes formadas
Características: O cisto possui oito núcleos,
quatro corpos parabasais, quatro axonemas e
com parede celular grossa, imóveis, mas
resistentes e infecciosos.
7. Protozoário
Espécie: Giardia lamblia Foto
Estágio: Trofozoíto
Forma: Forma de pera
Tamanho: 15 µm
Material coletado: Fezes (diarréia)
Características: são móveis, possuindo oito
flagelos e dois núcleos, dois corpos
parabasais e ainda dois axonemas cada um.
35
8. Protozoário
Espécie: Iodamoeba butchli Foto
Estágio: Trofozoíto
Forma: Redonda
Tamanho: de 10 a 15 m
Material coletado: Fezes
Características: Não apresenta cromatina
periférica; cariossoma grande e central.
9. Protozoário
Espécie: Iodamoeba butschlli Foto
Estágio: Cisto
Forma: Redonda
Tamanho: de 10 a 15 m
Material coletado: Fezes
Características: Não apresenta cromatina
periférica; cariossoma grande e central,
apresenta um só núcleo.
10. Protozoário
Espécie: Isospora belli Foto
Estágio: Oocisto
Forma: Oval
Material coletado: Fezes
Características: Causa isosporíase, possui
dois núcleos mais escuros, o oocisto constitui
a forma infectante da isosporíase, pois é
eliminado nas fezes e possibilita a infecção
por via fecal-oral. São finos murado,
transparente. Eles podem ser demonstrados
nas fezes após formal éter concentração
Oocisto Oocisto corado
onde elas aparecem como translúcido, oval
estruturas medindo 20 a 33 de 10 a 19 m
11. Protozoário
Espécie: Leishmania sp Foto
Estágio: Amastigota
Forma: Redonda
Tamanho: 5 m
Material coletado: Sangue
Características: Possui um núcleo bem
escuro, tem forma arrendondada de cor
vermelha
36
12. Protozoário
Espécie: Leishmania sp Foto
Estágio: Promastigota
Forma: Achatada
Tamanho: 10 m
Material coletado: Sangue
Características: Possui um núcleo mais
escuro, flagelos, semelhante a uma vagem.
13. Protozoário
Espécie: Plasmodium vivax Foto
Estágio: Gametócitos
Forma: Diversas
Tamanho: 1a 2 m de diâmetro (a
hemácia tem cerca de 7 m)
Material coletado: Sangue
Características: São parasitas
esporozoides das células sanguineas.
Têm diversas formas, de acordo com a
fase do ciclo de vida. O seu período de
incubação é de cerca de 15 dias.
É espalhado em seres humanos pela
picada do mosquito Anopheles.
14. Protozoário
Espécie: Plasmodium falciparum Foto
Estágio: Gametócitos
Forma: meia-lua na periferia do glóbulo
Tamanho: 1 a 2 m de diâmetro (a hemácia tem cerca
de 7 m).
Material coletado: Sangue
Características: A incubação é curta, de seis a dez
dias. Invade todos os eritrócitos, imaturos,
envelhecidos ou de meia idade.Microscopicamente, é
visto como meia-lua na periferia do glóbulo. Infecta
mais frequentemente os eritrócitos que se encontram
no fígado ou baço, e muitas vezes não é detectado no
sangue periférico. As hemácias estão com tamanho
aumentado e distorcidas, com grânulos avermelhados
37
15. Protozoário
Espécie: Plasmodium malariae Foto
Estágio: Gametócitos
Forma: pontos vermelhos à roxos
Material coletado: Sangue
Características: só infecta eritrócitos
envelhecidos; Á microscopia os eritrócitos
são de forma normal. Têm pontos vermelhos
vivos, e merozoites em forma de barras.
Sensível à cloroquina.
16. Protozoário
Espécie: Toxoplasma gondii Foto
Estágio: Oocistos
Forma: Taquizoítos: meia lua; bradizoíto: ovais.
Tamanho: Taquizoítos 2 x 7 m; bradizoíto: 10 a 100
m.
Material coletado: Sangue
Características: Toxoplasma gondii é transmitido ao
homem por diversas maneiras: através da ingestão de
carne mal cozida contendo cistos de Toxoplasma; pela Taquizoítos (setas) de Toxoplasma
ingestão de oocistos provenientes de mão gondii
contaminada por fezes ou alimento e água;
transmissão transplacentária; inoculação acidental de
traquizoítos ou pela ingestão de oocistos infectantes na
água ou alimento contaminado com fezes de gato. É
um parasita unicelular.
17. Protozoário
Espécie: Trichomonas vaginails Foto
Estágio: trofozoíto
Forma: não possui a forma cística, apenas a
trofozoítica
Tamanho: aproximadamente 15 m
Material coletado: Secreção vaginal ou
uretral
Características: O parasito tem como
habitat a vagina, bem como a uretra e a
próstata do homem. Possui apenas forma
trofozoítica, é transmitido durante o ato
sexual e através de fômites, já que o
protozoário pode sobreviver durante horas
em uma gota de secreção vaginal ou na
água, irritam a mucosa vaginal.
38
18. Protozoário
Espécie: Trypanosoma cruzi Foto
Estágio: Amastigota, tripomastigota e
epimastigota
Material coletado: Sangue
Características: Possui uma membrana
ondulante, o flagelo acompanha a margem
externa. Tripomastigota de Trypanosoma cruzi. Seta
preta - cinetoplasto; vermelha - núcleo; azul -
membrana ondulante; verde - flagelo.
HELMINTOS
19. HELMINTOS
Espécie: Ancylostoma braziliense Foto
Estágio: Ovo e larva
Tamanho: O adulto mede de 5 a 10 mm de
comprimento
Material coletado: Fezes
Características: Helminto nematódeo
causador de ancilostomose animal e
inflamação cutânea no homem (larva
migrans); é próprio de felídeos e canídeos Ovo Larva rabditóide
domésticos ou silvestres. Apresenta cápsula
bucal que caracteriza-se por apresentar um
par de dentes bem desenvolvidos. Os
machos apresentam bolsa copuladora
20. HELMINTOS
Espécie: Ancylostoma caninum Foto
Estágio: Ovos
Forma: Arredondados ou elipsóides
Tamanho: De 60 x 40 mm
Características: parasita comum do intestino
delgado de cães e gatos, possuindo na
cápsula bucal três pares de dentes subiguais,
bem desenvolvidos Os machos apresentam
bolsa copuladora
21. HELMINTOS
Espécie: Ancylostoma duodenale Foto
Estágio:
Forma:
Tamanho: De 0,8 a 1,3 cm
Material coletado: Fezes
Características: Quando eliminados nas fezes
são avermelhados. Tem bolsa copuladora e
cápsula bucal com dois pares de dentes. Os
ovos são liberados no ambiente e tornam-se
larvados. A larva rabditóide leva por volta de Ancylostoma duodenale - cápsula bucal com dois
uma semana para tornar-se larva filarióide. Essa
penetra a pele do homem e o contamina. A larva pares de dentes.
atinge a circulação linfática ou vasos
sangüíneos, passando pelos pulmões e
retornando até a faringe para a deglutição. O
local preferencial de instalação no intestino é no
final do duodeno, onde torna-se o verme adulto
22. HELMINTOS
Espécie: Necator americanus Foto
Estágio: Ovo e larva
Tamanho: Seu tamanho adulto varia de 0,8 a
1,3 cm
Material coletado: Fezes
Características: Apresenta lâminas na
cápsula bucal e o macho possui bolsa
copuladora na região posterior. Quando
eliminados nas fezes, são avermelhados; Os
ovos são liberados no ambiente e tornam-se
larvados. A larva rabditóide leva por volta de
uma semana para tornar-se filarióide. A
infecção mais comum é por penetração da
larva pela pele humana, mas pode ocorrer Ovo Larva rabditóide
penetração por mucosas (boca). A larva
atinge a circulação linfática ou vasos
sangüíneos, passando pelos pulmões e
retornando até a faringe para a deglutição. O
local preferencial de instalação no intestino é
no final do duodeno, onde torna-se adulto.
Larvas filarióides/detalhe da bolsa copuladora
23. HELMINTOS
Espécie: Strongyloides stercoralis Foto
Estágio: Larvas
Tamanho: 2 a 3 mm, quando parasitando o
intestino humano.
Material coletado: Fezes
Características: Os ovos são eliminados nas
fezes da pessoa contaminada, mas a eclosão
e liberação das larvas é muito rápida,
podendo haver auto-infecção. As larvas
liberadas são rabditóides, podendo tornar-se Larva rabditóide e larva filarióide (notar a
larvas filarióides e fazer a penetração na ausência de bainha)
mucosa intestinal, ainda no intestino do
homem. Só fêmeas podem ser parasitas,
possuem corpo cilíndrico, não segmentado.
Ausência de ventosas. Aparelho digestivo
completo. Adultos dióicos (sexos separados).
41
24. HELMINTOS
Espécie: Ascaris lumbricoides Foto
Estágio: Ovo e verme
Tamanho: Os ovos têm 50 m; a fêmea com
até 40 cm de comprimento bastante maior
que o macho, e com o diâmetro de um lápis.
Material coletado: Fezes
Características: Ascaridíase ou ascaríase é
uma parasitose geralmente benigna causada Ovos fértil e infértil, respectivamente, de
pelo verme nemátode Ascaris lumbricoides, Ascaris lumbricoides
também conhecido popularmente como
lombriga.São vermes nemátodes, ou seja
fusiformes sem segmentação. Os ovos são
ovias, de coloração marrom, com um núcleo
mais escuro.
Fêmea de Ascaris lumbricoides
25. HELMINTOS
Espécie: Enterobius vermicularis Foto
Estágio: Ovo e verme
Forma: O ovo tem forma arredondada
Tamanho: De 0,3 a 1,0 cm
Material coletado: Fezes
Características: Conhecido como oxiúrus.
Morfologicamente, o verme adulto apresenta Enterobius vermicularis – fêmea
um par de asas cefálicas. Após o
acasalamento, o macho é eliminado com as
fezes e a fêmea adulta se dirige até o ânus
para fazer a ovipostura, principalmente à
noite. Com freqüência, não consegue
retornar para a ampola retal, morrendo nesse
Enterobius vermiculares (ovo)
local. Os ovos maturam rapidamente na pele
da região perianal ou no solo, apresentando
larvas infectantes.
26. HELMINTOS
Espécie: Trichuris trichiura Foto
Estágio: Ovo
Forma: Os ovos têm o aspecto típico de barril
ou bola de futebol americano ou a forma de
limões
Tamanho: Os machos tem em torno de 2,5 a
4 cm, as fêmeas em torno de 4 a 5 cm. Os
ovos têm cerca de 45 a 65 de comprimento
por 20 a 25 µm de largura.
Material coletado: Fezes.
Características: Possuem massa mucóide
transparente nas duas extremidades ovos
(opérculos polares).
42
27. HELMINTOS
Espécie: Schistosoma mansoni Foto
Estágio: Ovo e verme
Forma: Os ovos são redondos ou elípticos
Tamanho: O ovo mede 150 m; machos e
fêmeas de 1 a 2 cm de comprimento
Material coletado: Fezes
Características: O macho é espalmado e
mais grosso e tem uma calha longitudinal
(canal ginecóforo) no corpo, onde se encaixa
e se aloja permanentemente a fêmea, Ovos Macho e fêmea
cilíndrica e mais fina e um pouco mais longa.
Os ovos tem um espinho afiado (espículo
lateral), que lesa os tecidos do hospedeiro
quando são expelidos.
28. HELMINTOS
Espécie: Hymenolepis diminuta Foto
Estágio: Ovos
Forma: Arredondada
Tamanho: forma adulta mede de 10 a 60 cm
Material coletado: Fezes
Características: Os ovos se desenvolvem no
intestino de artrópodes (pulgas); os
artrópodes são ingeridos pelos ratos
(acidentalmente pelo homem). A infecção
humana é geralmente assintomática, mas
pode ocorrer diarréia em crianças. As Hymenolepis diminuta - ovos
medidas de prevenção incluem a proteção
dos alimentos contra ratos e insetos e o
cozimento adequado.
29. HELMINTOS
Espécie: Hymenolepis nana Foto
Estágio: Ovos
Forma: Arredondada
Tamanho: Adultos medem de 2 a 4 cm
Material coletado: Fezes
Características: Pode ter como hospedeiros
intermediários alguns insetos (pulgas). Os
ovos são a forma infectante, sendo ingeridas
pelo homem; é comum a transmissão de
homem a homem e auto-infecção. No
Hymenolepis nana - ovos.
intestino, as larvas invadem a mucosa e
assumem a forma de larva cisticercóide;
adultos medem de 2 a 4 cm, formam
proglotes, estes contém ovos, são eliminados
nas fezes.
43
30. HELMINTOS
Espécie: Taenia saginata Foto
Estágio: Ovos e verme adulto
Tamanho: O adulto possui mais de um metro
e meio de comprimento, podendo atingir até
doze metros.
Material coletado: Fezes
Características: Escólex: quadrangular, sem
rostro, sem acúleos, tem quatro ventosas mas
Escólex Ovo em fezes
não tem ganchos. Proglotes: ramificações
uterinas muito numerosas, de tipo dicotômico,
saem ativamente no intervalo das defecações
31. HELMINTOS
Espécie: Taenia solium Foto
Estágio: Verme adulto
Tamanho: O adulto possui mais de um metro
e meio de comprimento, podendo atingir de
cinco a seis metros.
Material coletado: Fezes com ovos
Características: Vive no intestino delgado do
homem e possui o corpo alongado, delgado e
Taenia solium - escólex. Notar coroa de
chato, podendo ser dividido em: cabeça ou
escólex, colo e estróbilos ou proglótides. A acúleos
cabeça é a porção anterior destinada à
fixação do hospedeiro e possui, para esse
efeito, quatro ventosas e uma dupla coroa de
ganchos. O pescoço ou colo é a região em
que são produzidos novos anéis por
estrobilização. O corpo é constituído por uma
série de anéis -proglótides- que são divididos
em imaturos, maduros e, no final, grávidos