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2015
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APRESENTAÇÃO
O estudo da Histologia abrange a observação detalhada das estruturas e funções das células, dos tecidos,
dos órgãos e dos sistemas. Para esta observação, a noção básica da microscopia ótica é importante para o
uso, em aula, do equipamento de observação destas estruturas em laboratório.
Nesta disciplina, inicialmente, vamos estudar as medidas de Biossegurança que se fazem necessárias para
uso dos laboratórios e manuseio dos equipamentos e agentes disponibilizados neste ambiente de forma
segura, prevenindo a ocorrência de acidentes e o risco da manipulação de material biológico. Veremos as
informações importantes para o uso do microscópio ótico disponibilizado no laboratório, que será utilizado
durante as aulas práticas.
1-Parte Geral:
1.1- Tecido Epitelial de Revestimento
Tecido Epitelial Glandular
1.2- Tecido Conjuntivo: Propriamente Dito
Tecido Conjuntivo: Adiposo
Tecido Conjuntivo: Sangue
Tecido Conjuntivo: Cartilaginoso
Tecido Conjuntivo: Ósseo
1.3- Tecido Muscular
1.4- Tecido Nervoso
2-Parte Especial:
2.1- Sistema Digestório
2.2- Sistema Circulatório
2.3- Sistema Tegumentar
2.4- Sistema Urinário
Esperamos que o estudo da Histologia se transforme em momentos de prazer, e que este seja o maior
incentivo de sua dedicação e compromisso.
Juliana Tavares
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NOÇÕES DE BIOSSEGURANÇA
CONCEITO
Transmissão oral: os agentes infecciosos são transmitidos por via oral, principalmente quando
microrganismos patogênicos são isolados em culturas puras e atingem populações elevadas. Esta é uma
das razões pelas quais não se deve, comer, beber, mascar chicletes, levar a mão ou objetos como caneta
ou lápis à boca ou fumar no laboratório.
Transmissão aérea: os microrganismos são transmitidos através da inalação de aerossóis contendo os
agentes infecciosos. Esses microrganismos podem difundir-se no ambiente do laboratório. As práticas
laboratoriais devem ser executadas de modo a minimizar os riscos de formação dos aerossóis.
Transmissão cutânea ou parenteral: Esta transmissão ocorre através da pele, pela injeção acidental de
espécimes ou culturas microbianas com agulhas ou quando ocorrem acidentes com materiais cortantes,
tais como vidro quebrado, lâminas de bisturi e agulhas. Indivíduos com soluções de continuidade na pele
não devem trabalhar no laboratório.
Transmissão ocular: Os organismos podem ser transmitidos através da superfície da mucosa ocular por
gotículas ou respingos de culturas que atinjam os olhos. Usualmente são os mesmos tipos de organismos
que são transmitidos por via parenteral e também algumas toxinas potentes como a do C. botulinum. O
respingo na mucosa pode ocorrer quando há manipulação de culturas líquidas. Também podem
contaminar-se por esta via através do contato dos olhos com lentes de microscópios e outros aparelhos
oculares contaminados.
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NORMAS BÁSICAS – LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
- Os alunos somente poderão assistir ou participar dos experimentos práticos protegidos com bata
comprida, com mangas compridas e botões na frente (uso obrigatório). Deverão usar vestimenta que
cubra todo o corpo.
- Para aqueles alunos que apresentem problemas de saúde, recomendamos consultar um serviço
médico para orientação apropriada.
- Aos alunos que se apresentam gripados é recomendável utilizar máscaras protetoras apropriadas, as
quais podem ser adquiridas em casas que comercializam produtos médicos.
- Os alunos que apresentem soluções de continuidade (ferimentos ou cortes) na pele não devem
participar diretamente da prática.
- Os objetos pessoais, exceto aqueles utilizados em experimento da prática, devem ser colocados nos
armários dos corredores.
- Apesar de não trabalharmos com amostras clínicas ou microrganismos virulentos, convém considerar
que todo material biológico é infeccioso.
- Todo experimento deve ser efetuado com o máximo de cuidado e atenção.
- Não é permitido fumar, beber ou comer no laboratório.
- Manter a bancada arrumada e colocar papéis no lixo.
- Não é permitido assistir aulas de chinelos, shorts ou camisetas.
- Não é permitido aplicar cosméticos no laboratório, nem mastigar lápis, canetas ou roer unhas, nem
colocar os dedos na boca ou narinas.
- Não use telefone dentro do laboratório.
- Caso ocorra algum acidente, comunicar imediatamente ao Professor Responsável que tomará as
providências cabíveis.
- Ao final da aula prática, desligue todos os equipamentos que ligou.
- Ao final da aula prática, lavar as mãos com sabão e enxugar com papel toalha.
- Após o término da aula, o aluno deverá retirar a bata e acondicioná-la apropriadamente. Não é
seguro nem higiênico circular pelas dependências da Faculdade com a bata utilizada na aula prática.
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MICROSCOPIA ÓPTICA
“O Microscópio vem de duas palavras gregas e quer dizer "pequeno" e "observar". Não se sabe
exatamente quem o inventou. Dizem que o microscópio foi inventado por Zacarias Janssen, óptico
holandês; é certo, porém, que ele deu um ao arquiduque da Áustria de presente, em 1590.
Depois deste, muitos outros modelos foram aperfeiçoados para as mais variadas aplicações, que vão desde
a biologia até, mais recentemente, a microeletrônica e a astronomia (em observação minuciosa de fotos
tiradas com telescópios potentes). O avanço da eletrônica e engenharia em si, tem permitido hoje em dia
que se produzam instrumentos ópticos de grande precisão e comodidade para quem os utiliza. Vale citar
como exemplo, um microscópio que faz uso de uma tela de cristal líquido colorido de alta resolução para
visualização das amostras, e cujo sistema óptico fica restrito a uma espécie de caneta óptica ligada por um
cabo óptico (fibra óptica) ao sistema de processamento digital da imagem” (Microscopia Ótica, DSIF,
Unicamp).
“O microscópio é o mais importante instrumento no estudo da biologia celular. A microscopia óptica,
ou de luz, permite que enxerguemos estruturas de observação impossível a olho nu, através da incidência
de luz, e de lentes objetivas que promovem um aumento de até 1000x.
Há duas divisões que podem ser colocadas para o estudo do microscópio óptico. Como o próprio
nome diz, ele é composto por uma parte óptica, formada por três sistemas de lentes (objetivas, ocular e
condensador), pelo diafragma e por uma fonte de incidência de luz. É composto também por uma parte
mecânica, que garante o suporte para a visualização” (Biomedicina em Ação – Microscopia Ótica).
Parte Mecânica
1. Pé ou Base
2. Tubo
3. Mecanismos de movimento: macrométrico (aproxima e afasta a lâmina da objetiva utilizada) e
micrométrico (visa a obtenção do foco)
4. Revólver
5. Platina: suporte para a lâmina em estudo
6. Charriot: dispositivo que prende e movimenta a lâmina, tanto no sentido de lado a lado quanto no
anteroposterior.
7. Sistema de iluminação: condensador, diafragma, filtro e lâmpada.
Parte Óptica
1. Lentes oculares
2. Lentes objetivas: são lentes convergentes, onde podemos ter Objetivas à seco (entre o material
estudado e a lente frontal da objetiva está interposto apenas o ar – objetivas com lente de
aumento entre 2x e 80x) e Objetivas de imersão ou à óleo (entre o material estudado e a lente
frontal da objetiva está interposta uma gotícula de óleo especial, para evitar o atrito da lamínula
com a lente objetiva e não serem causados riscos – objetivas com lente de aumento entre 90x e
100x são as mais comuns).
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4. Olhando pela ocular, girar vagarosamente o parafuso de focalização no sentido inverso até obter
uma imagem nítida da preparação.
5. A seguir, girar o tambor posicionando a objetiva de 10x sobre a preparação e focalizar o material
girando MUITO lentamente o parafuso de focalização, pois o material deverá estar quase em foco.
(Atenção para não aproximar demais a objetiva da lâmina).
6. Para uma ampliação maior (objetiva de 40x), girar o canhão e posicionar a objetiva de 40x sobre a
preparação. Girar o parafuso de focalização (MUITO DEVAGAR) até que o material esteja em foco.
(Atenção para não forçar a objetiva sobre a lâmina, que pode quebrar).
7. Utilizam-se comumente as objetivas em aumento de 10x ou 40x. Caso haja a necessidade de
visualização do tecido em maior aumento, movimentar o revólver, colocando em posição a objetiva
de 100X (aumento grande – lente de imersão, utilize tal lente apenas com orientação do
professor).
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1. Nossos microscópios possuem lentes parafocais. Isto significa que, uma vez obtido o foco com a
objetiva de menor aumento, basta girar o revólver, colocar a objetiva 10X em posição e acertar o foco
apenas com o parafuso micrométrico.
2. Procede-se da mesma forma, ao focalizar a objetiva 40X, desde que a imagem esteja em foco com
a objetiva 10X.
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
ESÔFAGO
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
LÍNGUA
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
TIREÓIDE
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
RIM
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
EPIDÍDIMO
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EPITÉLIO DE REVESTIMENTO
ARTÉRIA ELÁSTICA
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EXERCÍCIOS
Após visualizar ao microscópio, faça um esquema das preparações solicitadas abaixo identificando
sua localização.
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EPITÉLIO GLANDULAR
ADRENAL
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EPITÉLIO GLANDULAR
PÂNCREAS
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EPITÉLIO GLANDULAR
TRAQUÉIA
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EXERCÍCIOS
Após visualizar ao microscópio, faça um esquema das preparações solicitadas abaixo identificando
sua localização.
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TECIDO CONJUNTIVO
PELE (PILOSA)
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TECIDO CONJUNTIVO
CORDÃO UMBILICAL
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TECIDO CONJUNTIVO
SANGUE HUMANO (ESTIRAÇO SANGUÍNEO)
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EXERCÍCIOS
Após visualizar ao microscópio, faça um esquema das preparações solicitadas abaixo identificando
sua localização.
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TECIDO CARTILAGINOSO
TRAQUÉIA (CARTILAGEM HIALINA)
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TECIDO CARTILAGINOSO
PAVILHÃO AURICULAR (CARTILAGEM ELÁSTICA)
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TECIDO ÓSSEO
OSSO POR DESGASTE
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TECIDO ÓSSEO
FÊMUR DESCALCIFICADO
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TECIDO MUSCULAR
CORAÇÃO (FIBRA MUSCULAR CARDÍACA)
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TECIDO NERVOSO
MEDULA ESPINHAL OBJETIVOS PARA IDENTIFICAÇÃO E
CARACTERIZAÇÃO HISTOLÓGICA
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TECIDO NERVOSO
MEDULA ESPINHAL
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TECIDO NERVOSO
CEREBELO
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EXERCÍCIOS
Após visualizar ao microscópio, faça um esquema das preparações solicitadas abaixo identificando
sua localização.
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